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Perguntas Frequentes

O que devo fazer se estiver com Dor no Peito?

Em caso de dor no peito, a primeira coisa a fazer é observar as características dessa dor. A intensidade, localização, duração, verificar se piora ou melhora com o movimento e se existem outros sintomas associados à dor.

Com esses dados consegue considerar alguns dos motivos mais comuns para dor no peito e buscar a emergência nos casos mais graves.

Deve procurar uma emergência imediatamente quando...

Nos casos de dor no peito com algumas dessas características abaixo, você deve procurar uma emergência imediatamente, as características são:

  1. Dor que não melhora ou piora com nada;
  2. Tipo aperto ou queimação;
  3. Com irradiação para o braço esquerdo, mandíbula, face ou para as costas;
  4. Com duração de mais de 10 minutos;
  5. Associado a suor frio, mal-estar e/ou tonturas.
Quais são as principais causas de dor no peito? 1. Infarto

Dor no peito, seja qual for a intensidade, que irradia para braço esquerdo, pescoço e queixo, e que não melhora ou piora com o movimento, pode ser sintoma de infarto.

Se a causa da dor no peito for infarto agudo do miocárdio, outros sintomas podem estar presentes, como falta de ar, respiração ofegante, pulsação fraca ou irregular, suor frio, tonteira, mal-estar e dor no estômago.

O que fazer se a dor no peito for sugestiva de infarto?
  • Dirigir-se imediatamente a um serviço de urgência mais próximo ou chamar uma ambulância pelo nº 192;
  • Desapertar a roupa, principalmente no pescoço, peito e cintura;
  • Evitar fazer esforços;
  • Permanecer em local arejado;
  • Respirar profundamente.

Se a pessoa sofrer uma parada cardíaca, o que pode ser verificado pela ausência de pulsação ou respiração, deve ser iniciado imediatamente o que chamamos de reanimação cardiopulmonar, ou a massagem cardíaca.

A realização de massagem cardíaca reduz de forma considerável o risco de morte da pessoa, portanto entenda como realizar uma massagem cardíaca em casos de urgência.

Como fazer massagem cardíaca

1. Deite a pessoa no chão, em local seguro;

2. Fique de joelhos ao lado da vítima;

3. Inicie a massagem com 30 compressões fortes e ritmadas no osso localizado bem no centro do tórax (esterno), afundando o peito pelo menos 5 cm;

Massagem cardíaca

4. Reavalie o paciente, se responde ao chamado ou se já encontra batimentos no pescoço ou no pulso;

Repetir os procedimentos até que chegue auxílio ou a vítima retorne a consciência.

É muito importante pedir ajuda, e sempre que possível revezar com outra pessoa a realização das massagens, para que seja o mais eficaz possível, visto que demanda muito esforço de quem está massageando.

Não pare as compressões até a chegada de ajuda; pois isso possibilitará a manutenção do fluxo de sangue no corpo da vítima, reduzindo a chance de óbito e ou complicações.

2. Angina

Quando a dor no peito aparece após esforço físico intenso, exposição a baixas temperaturas e emoções fortes, a causa provável é a angina, dor causada pela má circulação nas artérias que irrigam o coração. Nesses casos, outros sintomas podem estar associados, como sensação de aperto ou peso no peito, queimação e medo.

O que fazer se a dor no peito for angina?
  • Sentar ou deitar;
  • Descansar (a dor geralmente passa em 10 a 15 minutos);
  • Respirar calmamente;
  • Fazer uso do medicamento vasodilatador, caso tenha sido prescrito pelo médico assistente;
  • No caso de permanência da dor procure um atendimento de urgência imediatamente.

Saiba mais sobre o assunto em: O que é angina e quais os sintomas?

3. Gases

Dor no peito localizada abaixo das costelas pode ser causada por gases. Outros sintomas que costumam estar associados: dor abdominal, barriga dura e inchada, flatulência, cólicas intestinais e piora da dor com o movimento ou respiração profunda.

O que fazer se a dor no peito for gases?
  • Tomar medicamentos para eliminar os gases, como a Dimeticona;
  • Fazer uma massagem na barriga, com movimentos circulares e profundos no sentido dos ponteiros do relógio;
  • Deitar e abraçar os joelhos com as pernas dobradas, puxando contra a barriga.

Além do infarto, da angina e dos gases, a dor no peito pode ter ainda muitas outras causas, como pericardite, pneumonia, câncer no pulmão, embolia pulmonar, herpes-zoster, gastrite, úlcera, lesão em músculos ou costelas, ansiedade, síndrome do pânico, depressão, entre outras.

Nos casos de dor no peito, que sugira problema cardíaco procure imediatamente serviço de emergência; caso contrário, agende uma consulta com Clínico/a Geral, médico/a da família ou Cardiologista.

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Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa e o que posso fazer?

Pequenas alterações no ciclo menstrual como, por exemplo, a menstruação vir por um dia somente e parar, são consideradas normais. Geralmente, ocorrem devido ao início da menstruação, ao uso de anticoncepcionais e outros medicamentos, estresse, ovulação, gravidez.

As mesmas causas também podem explicar o fato de a menstruação descer por 2 ou 3 dias e parar. Entretanto, quando estas alterações ocorrem frequentemente podem ser provocadas por problemas na tireoide, pólipo uterino e Síndrome do Ovário Policístico (SOP).

Vejamos mais sobre as causas de a sua menstruação vir por 1, dois ou três dias somente:

Começo do ciclo menstrual

No início do ciclo menstrual é comum que você perceba pequenos sangramentos, geralmente, descritos por algumas mulheres como “pouca menstruação” ou “menstruação fraca”.

Nos casos em que o endométrio descama lentamente, é normal que a menstruação ocorra por apenas um dia antes de a menstruação ocorrer em seu fluxo habitual.

O que posso fazer: Nestas situações apenas observe a sua menstruarão, pois, o fluxo menstrual se regulariza espontaneamente sem a necessidade de intervenção.

Uso de anticoncepcionais e outros medicamentos

Quando a mulher está começando o tratamento com pílulas anticoncepcionais ou quando há a interrupção abrupta do uso do anticoncepcional pode ocorrer sangramento menstrual em pouca quantidade e este sangramento pode ser confundido com a menstruação.

Este sangramento pode ser confundido com o início da menstruação que ocorre durante apenas um dia e é semelhante à borra de café. Além das pílulas anticoncepcionais, os antibióticos também podem causar alterações no ciclo menstrual.

O que posso fazer: Retome o uso regular da pílula anticoncepcional diariamente e em um mesmo horário, se você esqueceu de tomar ou suspendeu seu uso por conta própria. Se pretende deixar de usar a pílula é importante consultar o médico de família ou ginecologista. No caso de alterações do ciclo devido ao uso de antibióticos, busque orientações com o médico que prescreveu a medicação.

Estresse emocional

Nas situações em que o estresse emocional é muito intenso, podem ocorrer alterações na produção de hormônios como estrogênio e progesterona. As variações hormonais podem levar a mulher a menstruar somente por um dia.

O que posso fazer: Busque formas de reduzir o estresse como a prática de atividade física, adote de hábitos que tragam sensação de satisfação e felicidade, medite, crie momentos de lazer na sua rotina. Tente não se preocupar excessivamente com seu ciclo menstrual, pois esta atitude agrava o estresse e pode prolongar as alterações no seu ciclo.

Ovulação

No período em que ocorre a liberação do óvulo durante a ovulação, em torno do 14o dia do ciclo menstrual, o rompimento do folículo pode provocar um sangramento breve. Este sangramento não indica nenhuma gravidade, dura somente um dia e pode ser confundido com a menstruação.

O que posso fazer: Estes pequenos sangramentos da ovulação são esporádicos e não precisam de intervenção, pois cessam de forma espontânea.

Gravidez

Durante a gravidez a menstruação não ocorre. Entretanto, no início da gestação algumas mulheres apresentam um pequeno sangramento chamado nidação. O sangramento de nidação dura de 1 a 3 dias, apresenta uma coloração rosada e é considerado normal.

O que posso fazer: Apenas observe o sangramento. Se ele se tornar intenso e/ou demorar mais de 3 dias, busque o médico de família ou obstetra para avaliar o seu estado de saúde e o do seu bebê.

Menopausa

No período da menopausa, pode ocorrer a redução do ciclo menstrual e a menstruação pode se tornar irregular provocando sangramento de apenas um, dois ou três dias. Isto acontece devido à redução dos níveis de estrogênio do corpo.

O que posso fazer: Por ser uma situação normal que surge com a idade da mulher, não é necessário preocupar-se. Entretanto, se os sintomas da menopausa como presença de ansiedade e depressão, secura vaginal, insônia e fogachos causarem muito incômodo ou comprometerem o desenvolvimento das suas atividade diárias, procure um médico de família ou ginecologista.

Hipertireoidismo e Hipotireoidismo

O hipertireoidismo é caracterizado pelo aumento da atividade da glândula tireoide que provoca o aumento exagerado da produção de hormônios e, por este motivo, a aceleração de funções vitais do organismo. Já o hipotireoidismo é a redução da atividade da tireoide que, por sua vez, causa a diminuição da produção hormonal.

Entre as alterações causadas pelo hipertireoidismo e pelo hipotireoidismo está a irregularidade menstrual que pode se manifestar com sangramentos que podem durar um, dois ou 3 dias.

O que posso fazer: Nos casos de suspeita de hiper ou hipotireoidismo é preciso procurar o médico de família ou endocrinologista para a realização de exame de sangue e ultrassonografia da tireoide para definir o tratamento adequado.

Pólipo uterino

O pólipo uterino é o crescimento anormal de células na parede interna do útero (endométrio). Este crescimento forma nódulos dentro do útero e são comuns durante a menopausa. Estes pólipos podem causar menstruação que dura apenas um dia.

O que posso fazer: É necessária a avaliação do ginecologista para definir tratamento que pode ser feito com anticoncepcionais em mulheres que apresentam sintomas como, por exemplo, sangramentos intensos ou apenas acompanhamento de 6 em 6 meses para acompanhar se o pólipo cresce ou não.

Síndrome do Ovário Policístico (SOP)

A Síndrome do Ovário Policístico é caracterizada pela presença de vários cistos nos ovários e desequilíbrio dos níveis de hormônios no sangue. Isto pode provocar irregularidade menstrual com menstruações que duram apenas um dia, acne, crescimento de pelos em excesso no corpo, facilidade para ganhar peso, acne e queda de cabelo.

O que posso fazer: Uma avaliação médica com a realização de exames de sangue e ultrassom é a melhor forma de definir o tratamento mais adequado.

Quando devo me preocupar?

A menstruação em pouca quantidade e que dura um dia ou mesmo dois ou três dias não é, por si, um motivo de preocupação. Entretanto, vice deve estar atenta se surgirem os seguintes sintomas:

  • Menstruação que não ocorre por tempo superior a 3 meses,
  • Dor intensa durante as menstruações,
  • Sangramentos frequentes entre as menstruações,
  • Aumento da quantidade do sangramento,
  • Tonturas,
  • Desmaios.

Na presença destes sintomas, procure a avaliação de um médico de família ou ginecologista. Em caso de sangramento intenso e sensação de desmaios ou tonturas, se dirija à uma emergência hospitalar.

Para saber mais sobre menstruação, você pode ler:

Dúvidas sobre menstruação, sangramentos e escapes

Durante a pausa desse mês a menstruação veio diferente?

Minha menstruação veio duas vezes este mês, é normal?

Minha menstruação está irregular. O que pode ser?

Referências

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.

Cocô verde em crianças ou adultos, o que pode ser?

A mudança de cor das fezes pode ter diversas causas como a mudança de hábitos de alimentação, uso de medicamentos ou doenças infecciosas gastrointestinais.

Nem sempre a mudança da cor das fezes significa a presença de alguma doença. Caso não seja acompanhada por outros sintomas pode ser algo normal.

O que pode causar fezes verdes no adulto?

A presença de fezes verdes no adulto pode ser decorrente de diferentes condições, entre as principais destacam-se:

  • As infecções gastrointestinais
  • O trânsito intestinal acelerado
  • Uso de antibióticos
  • Uso de sulfato ferroso
  • Aumento da ingestão de alimentos de cor verde.
Infecções gastrointestinais

Uma das principais causas de coloração esverdeada das fezes é a presença de infecções gastrointestinais (gastroenterites), principalmente aquelas de origem bacteriana, decorrente de bactérias como Salmonela ou Giardia.

Nos casos de gastroenterites bacterianas, a presença de diarreia com fezes esverdeadas, com sangue ou muco é muito comum.

A gastroenterite além de causar mudança de coloração das fezes e diarreia também provoca outros sintomas, como:

  • Dor abdominal;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Febre.
Diarreia e trânsito intestinal acelerado

O trânsito intestinal mais acelerado, como ocorre em quadros de diarreia, alergias e intolerâncias alimentares ou doenças inflamatórias intestinais, pode deixar as fezes verdes.

Isto ocorre porque os sais biliares, presentes na bile, têm coloração esverdeada. Eles não passam por um processo de metabolização que os deixam marrom, quando o trânsito intestinal está muito rápido. Por isso, as fezes ficam verde-claras ou verde-escuras.

Medicamentos

O uso de medicamentos antibióticos também frequentemente podem mudar a cor das fezes, deixando-as esverdeadas.

O sulfato ferroso, usado no tratamento de anemias, também pode mudar a cor das fezes. Geralmente deixa-as mais escuras, enegrecidas. Em algumas pessoas pode-se notar também a mudança para a cor verde.

Alimentação

Embora menos frequente, a alimentação também contribui para que as fezes se tornem verdes. Uma dieta muito rica em alimentos verde-escuro, principalmente vegetais e legumes pode também deixar as fezes esverdeadas.

Fezes verdes em bebês e crianças Bebês e crianças menores que 2 anos

É comum bebês lactentes apresentarem fezes em tons esverdeados, que podem ir do verde-claro ao verde-escuro. Geralmente essa coloração não representa nenhum problema de saúde.

Em crianças nessa faixa etária, que se alimentam basicamente de leite materno, é perfeitamente normal.

Tons amarelos também são muito comuns em lactente e não representam nenhum perigo à saúde.

Portanto, tons de verde e amarelo em crianças até por volta de 1 ano costumam ser normais, caso a criança não apresente nenhum outro sintoma como:

  • Diarreia
  • Vômitos
  • Dor abdominal
  • Febre

A medida que a criança cresce e passa a se alimentar com a dieta dos adultos, as fezes modificam-se e passam a ter a cor amarronzada mais comum.

Crianças maiores que 2 anos

Crianças com mais de 2 anos também podem apresentar fezes esverdeadas quando apresentam diarreia, infecções gastrointestinais, usam antibiótico ou sulfato ferroso, ou tem uma dieta com muitos alimentos verde-escuros, semelhantemente ao que ocorre com adultos.

Deve-se sempre ficar atento a outros sinais e sintomas que podem acompanhar as fezes verdes como:

  • Fezes com sangue ou muco;
  • Diarreia;
  • Vômitos;
  • Dor abdominal;
  • Febre.

Na presença de algum desses sintomas um pediatra ou médico de família deve ser consultado.

Fezes verdes na gravidez é normal?

Gestantes que usam sulfato ferroso durante a gestação podem apresentar as fezes esverdeadas ou enegrecidas por conta do uso desse medicamento. Nessa situação é normal as fezes mudarem de cor.

O sulfato ferroso é comumente prescrito na gravidez como tratamento de quadros anêmicos e profilaxia de anemia. Por isso, essa mudança na cor das fezes na gravidez é algo comum.

Fezes verdes: pode ser câncer?

As fezes verdes não costumam ser indicativo de tumores ou câncer. Geralmente nessas doenças as fezes adquirem uma coloração mais escura, negra ou avermelhada decorrente da perda sanguínea que os tumores provocam.

Portanto, alguém com câncer até pode apresentar esse tipo de coloração nas fezes, mas a cor verde não seria devido ao câncer, provavelmente seria por outros motivos, como os já mencionados.

O que fazer na presença de fezes verdes?

Caso apresente fezes verdes, mas esteja em uso de antibióticos ou sulfato ferroso, ou essa mudança se deva a alimentação, não precisa se preocupar.

Com a cessação do uso do medicamento ou retorno à dieta normal, a cor das fezes também tende a normalizar.

Contudo, é importante consultar um médico para uma avaliação, caso apresente os seguintes sintomas:

  • Fezes esverdeadas sem motivo aparente;
  • Diarreia;
  • Perda de sangue ou muco nas fezes;
  • Dor abdominal;
  • Mal-estar;
  • Vômitos;
  • Febre.

Para mais informações consulte o seu clínico geral ou médico de família.

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O que é cervicite crônica?

Cervicite crônica é uma inflamação prolongada da mucosa interna do colo do útero (endocérvix) é muito comum, principalmente em mulheres jovens com vida sexual ativa. Pode ocorrer com a presença de corrimento com aspecto amarelo-esverdeado (mucopurulento) ou sangramento, mas na maioria das vezes não apresenta sintomas e por isso não é diagnosticada e tratada, podendo tornar-se crônica.

Sua causa pode estar relacionada à uma reação alérgica ou irritativa provocada pelo uso de produtos vaginais, como desodorantes e espermicidas, ou devido à traumas, como no caso de duchas e tampões vaginais.

Já a cervicite infecciosa é causada, principalmente, por bactérias como na gonorreia (Neisseria gonorrhoeae) e na infecção por clamídia (Chlamydia trachomatis), mas também por outros micro-organismos como os vírus da herpes (Herpes simplex) e do HPV (Papiloma vírus humano).

Como geralmente não é tratada até aparecerem os sintomas, as doenças causadoras da cervicite continuam a desenvolver-se podendo tornar-se graves e causar infertilidade ou complicações durante a gestação.

Para diagnosticar e tratar as cervicites é importante consultar um ginecologista anualmente, mesmo na ausência de sintomas.

Hérnia hiatal tem cura? Qual o tratamento?

Sim, a hérnia hiatal tem cura. O tratamento varia de acordo com os sintomas e tamanho da hérnia. Podem ser indicados:

  • Mudanças nos hábitos de vida,
  • Medicamentos e ou
  • Cirurgia corretiva.

Nos casos mais leves de hérnia hiatal, em que a pessoa apresenta poucos sintomas, podem ser prescritos apenas mudanças nos hábitos de vida e orientações alimentares. Nos casos de hérnias volumosas ou que não respondem ao tratamento inicial será preciso a cirurgia corretiva.

Mudanças no estilo de vida

Não é fácil mudar os hábitos de vida, mas essas mudanças devem ser encaradas como um plano de tratamento sério, simples e a principal alternativa para que não seja preciso passar por uma cirurgia.

Por isso siga todas as recomendações médicas, com cuidado e perseverança.

  1. Evitar alimentos gordurosos, condimentados e frituras.
  2. Evitar doces e pão branco. Bebidas alcoólicas, café, cítricos e bebidas com gás também devem ser evitados.
  3. Não fumar!
  4. A dieta deve contemplar alimentos como frutas, verduras, vegetais e fibras.
  5. Evitar líquidos durante as refeições.
  6. Evitar comer em excesso próximo da hora de dormir e fazer a última refeição pelo menos duas horas antes de se deitar.
  7. Realizar refeições menores, mais leves e mais vezes durante o dia.
  8. Praticar exercícios físicos, pelo menos 40 minutos, 5 vezes por semana.
  9. Perder peso é outra medida importante, procurando manter o índice de massa corporal (IMC) igual ou menor que 25.
  10. Para dormir, prefira travesseiro mais alto, e mantenha a cabeceira da cama elevada cerca de 30º.
Tratamento medicamentoso da hérnia hiatal

Os medicamentos usados para tratar a hérnia hiatal são indicados quando a pessoa não apresenta melhora dos sintomas apenas com as mudanças nos hábitos.

Nesses casos o uso de antiácidos ou inibidores da bomba de prótons, colaboram no tratamento, porque reduzem a acidez gástrica. O tempo mínimo de uso, para alcançar o efeito desejado, são oito semanas.

Cirurgia para hérnia hiatal

O tratamento cirúrgico pode ser feito por vídeo, através da videolaparoscopia. A cirurgia é indicada para casos de hérnias de hiato volumosas ou quando não respondem ao tratamento inicial, como mudanças dos hábitos e tratamento clínico medicamentoso.

A cirurgia pode ser uma opção para pacientes que por outras razões, entendem que não são capazes de manter, seja por ordem pessoal, econômica ou intolerância aos medicamentos.

Casos de esofagite grave, estenose de esôfago ou esôfago de Barrett, também podem necessitar de cirurgia. O esôfago de Barret se caracteriza pela transformação das células do esôfago, devido às constantes lesões e agressões na mucosa, por refluxos.

O que é hérnia de hiato?

A hérnia do hiato é a passagem de uma parte do estômago pelo músculo diafragma, levando à formação de uma protuberância na cavidade torácica. O diafragma separa o abdômen do tórax. Por ele passa o esôfago, antes de se ligar ao estômago, através de uma abertura chamada hiato diafragmático.

Assim, o estômago está localizado abaixo do diafragma, na cavidade abdominal, enquanto o esôfago está acima do diafragma, no tórax.

O posicionamento do tubo digestivo em relação ao diafragma pode variar um pouco, conforme a posição do corpo, a pressão no abdômen e a respiração.

A hérnia hiatal ocorre quando uma parte do estômago sobe, ultrapassando o orifício por onde passa o esôfago, em direção a caixa torácica.

Quais as causas da hérnia de hiato?

A hérnia de hiato pode ser um defeito presente desde o nascimento, com a característica de um diafragma mais fraco, podendo levar à formação de um orifício mais largo do que o habitual, que permite a passagem de parte do estômago por ele.

Decorrentes de traumatismos no tórax ou no abdômen. Outros são causados por esôfago mais curto que o normal, ou mesmo pelo aumento da pressão abdominal, como na obesidade ou na gestação, por exemplo.

O esforço para vomitar pode levar à formação temporária de uma hérnia de hiato, assim como tosse intensa, espirros prolongados, esforço para evacuar e levantamento de peso. Todas essas situações aumentam a pressão no interior do abdômen, que empurra o estômago para cima, para o tórax.

Portanto, existem as hérnias de hiato que estão presentes desde o nascimento (congênitas), ou causadas por situações que aumentam a pressão dentro do abdomen, sendo mais comum em adultos com mais de 60 anos de idade e obesos.

Quais são os sintomas da hérnia de hiato?

Na maioria dos casos de hérnia de hiato não existem sintomas, ou quando estão presentes, costumam ser inespecíficos, por isso pouco relevantes.

Isso acontece porque para que ocorra a regurgitação é necessário que haja também um defeito no funcionamento do músculo localizado no final do esôfago (o esfíncter esofagiano inferior) que desempenha a função de impedir o retorno desse conteúdo.

Contudo, quando a hérnia é grande ou existe uma deficiência nesse esfíncter, encontramos como sintomas mais comuns a azia, mau hálito, dor no peito, a regurgitação (passagem de conteúdo do estômago para a garganta). Se a hérnia for grande, pode dificultar inclusive a passagem dos alimentos, causando dificuldade em engolir (disfagia).

A dor no peito às vezes é tão intensa que se assemelha à dor de um infarto agudo do miocárdio.

O refluxo do material ácido do estômago para o esôfago pode lesionar a parede do órgão, já que a parede do esôfago não está preparada para aquela acidez.

No entanto, se houver estrangulamento da hérnia, ou seja, se parte do estômago ficar encarcerada ou comprimida pelo diafragma, pode haver uma diminuição da irrigação sanguínea e consequente necrose da parede do órgão, que causa dor abdominal intensa e incapacitante. Trata-se de uma complicação grave, que provoca dor intensa e necessita de intervenção cirúrgica com urgência, podendo levar ao óbito se não tratada a tempo.

Raramente acontece quadros de lesão com hemorragia na parede da hérnia.

Em caso de suspeita de hérnia de hiato, um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou um gastroenterologista deverá ser consultado para avaliação, diagnóstico e tratamento correto.

Leia também:

Hérnia de hiato pode causar boca amarga?

O que é hérnia hiatal e quais os sintomas?

Referência:

FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Existem medicamentos que atrasam a menstruação?

Sim. Existem medicamentos que podem atrasar a menstruação, principalmente alguns medicamentos psiquiátricos e neurológicos, que podem aumentar o hormônio prolactina e interferir no ciclo menstrual. Entre esses remédios estão:

  • Neurolépticos (Risperidona, Haldol, Melleril, Equilid): Normalmente atrasam a menstruação quando usados em doses elevadas, com exceção da Risperidona e do Equilid, que podem provocar atrasos mesmo em doses baixas;
  • Tranquilizantes Benzodiazepínicos: Em geral, só atrasam a menstruação em doses muito altas e depois de período prolongado de uso;
  • Antidepressivos: Podem atrasar a menstruação, mas não é comum.

Outros medicamentos que podem interferir no ciclo menstrual e atrasar a menstruação: 

  • Antipsicóticos;
  • Corticoides;
  • Quimioterapia;
  • Imunossupressores;
  • Pílula do dia seguinte;
  • Anti-hipertensivos.

Leia também: Pomada vaginal pode atrasar a menstruação?

Os antibióticos geralmente não provocam atraso da menstruação, mas a infecção para a qual o remédio foi prescrito pode atrasar o ciclo.

Para maiores informações sobre o atraso menstrual causado por medicamentos, fale com o médico que receitou a medicação ou com o seu médico ginecologista.

Saiba mais em:

Infecção urinária (cistite) pode atrasar a menstruação?

Inflamação no útero pode atrasar a menstruação?

Meu filho tem 10 anos e seu pênis é muito pequeno...

O especialista para maiores esclarecimentos nessa área é o Pediatra ou urologista pediátrico.

Entretanto, segundo seu relato, seu filho apresenta um desenvolvimento do pênis considerado normal para idade.

Como é o desenvolvimento normal do pênis da criança?

O desenvolvimento normal do pênis de criança é se manter nas mesmas proporções durante toda a infância, e iniciar seu crescimento apenas quando a puberdade se inicia, devido à ação da testosterona, o que acontece em média aos 12 anos de idade.

Esse crescimento se dá por etapas, e pode durar até os 18 anos de idade ou mais. As primeiras estruturas a crescer e se desenvolver são os testículos e a bolsa escrotal, por vezes parece bastante desproporcional, dando a impressão de um pênis ainda menor.

Em seguida, por volta dos 14 ou 15 anos, o pênis começa a ganhar comprimento. Só ao final da puberdade que acontece o aumento na largura (espessura), ganhando a forma final do órgão, que permanece durante toda fase de vida adulta.

O que é pênis recolhido?

O pênis pode se encontrar recolhido, por exemplo em caso de exposição maior ao frio, em situações de medo e ansiedade.

Pode ser considerado pênis recolhido ou pênis "embutido", aqueles que parecem um tipo de pênis muito pequeno, ou menor do que o esperado, mas na verdade é resultado da presença de grande quantidade de gordura abdominal. Comum em meninos com sobrepeso ou obesidade.

Outras situações, que devem ser investigadas pelo especialista, essas sim são alterações que precisam de acompanhamento e tratamento, são o micro pênis, pênis pequeno, pênis sepultado e fusão peno escrotal. Porém, são situações raras que o pediatra é capaz de diagnosticar precocemente.

Para mais esclarecimentos, consulte um médico pediatra ou urologista pediátrico.

Veja também: com quantos anos o pênis começa a crescer?

Menstruação atrasada na adolescência é normal?

Sim, menstruação atrasada na adolescência é normal.

Os primeiros anos que se seguem a primeira menstruação são caracterizados por irregularidade menstrual. Os ciclos menstruais podem ser longos, durando mais de 40 dias entre uma menstruação e outra.

Ciclos menstruais irregulares e atrasos na menstruação são comuns na adolescentes nessa fase. Isso acontece porque muitos ciclos nesse período não têm ovulação devido à imaturidade do organismo da adolescente.

A regularidade dos ciclos pode vir após os 5 a 7 anos após a primeira menstruação.

Outras possíveis causas para o atraso menstrual na adolescência são alterações do aparelho genital, doenças generalizadas ou alterações sanguíneas, sendo as mais frequentes as alterações do aparelho genital.

Leia mais sobre o assunto em: Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?; A pílula do dia seguinte pode atrasar minha menstruação?

Se você teve a sua primeira menstruação há pouco tempo, não se preocupe pois é normal que os seus ciclos estejam irregulares.

Caso o atraso menstrual dure mais de 2 meses ou você apresentar outros sintomas você pode consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou  clínico/a geral para uma avaliação.

Saiba mais em: Menarca é a primeira menstruação?

Para que serve o exame CEA (Antígeno Carcinoembrionário) e como é feito?

O exame CEA é um exame de sangue feito para identificar a presença do Antígeno Carcinoembrionário (CEA em inglês). Esse antígeno é uma proteína presente no tecido fetal ou embrionário e que normalmente desaparece após o nascimento, mas alguma quantidade pode estar presente no cólon.

Por isso o exame CEA geralmente serve para monitorar o tratamento do câncer, especialmente o câncer de cólon ou colorretal.

Por ser pedido juntamente com outros exames, é recomendado um jejum de 8 horas antes de realizar o exame CEA.

Contudo, o CEA é um marcador tumoral que pode estar elevado em outros tipos de câncer, como o de mama, ovário, tireoide, pâncreas e pulmão e em outras situações, como inflamações, pancreatite, infecções pulmonares, cirrose hepática, pessoas que fumam, entre outras doenças e condições.

Uma vez que o hábito de fumar pode elevar os níveis de CEA, o resultado do exame pode dar "falsos positivos", ou seja, valores altos de CEA podem não indicar necessariamente a presença de câncer ou outras doenças.

Portanto, o exame CEA é utilizado para monitorar o tratamento e o reaparecimento do câncer de cólon, estômago, pâncreas, mama, entre outros citados anteriormente, após o tratamento ou a cirurgia para retirada do tumor.

Resultados e valores de referência

Os valores de referência do CEA não devem ultrapassar os 9 ng/mL. Em grande parte das pessoas que não fumam, os valores variam entre 0 e 3 ng/mL, mas podem chegar aos 10 ng/mL, em casos mais raros.

Se os valores de CEA não voltarem ao normal após o tratamento cirúrgico, pode indicar que ainda existem células cancerígenas no corpo, localizadas no local do tumor ou disseminadas pelo corpo ou em outros órgãos (metástase).

Quando o exame CEA apresenta valores extremamente altos, pode ser um sinal de metástase nos ossos ou no fígado. No entanto, há ainda outras doenças e condições que podem elevar os níveis de CEA, como pancreatite, doença pulmonar crônica, insuficiência renal, entre outras citadas anteriormente.

Por ser um exame com uma baixa especificidade, já que os valores podem ficar altos devido a outros fatores, o CEA não pode ser usado como único teste para diagnosticar o câncer, sendo necessário para isso outros exames.

Leia mais em:

Entendendo os valores do CEA

Posso engravidar na primeira cartela do anticoncepcional?

Sim. A mulher pode engravidar na primeira cartela do anticoncepcional.  

Os primeiros três meses do uso da pílula anticoncepcional são de adaptação hormonal à nova medicação bem como a adequação da mulher aos horários da tomada. Sendo assim, pode haver alguma falha nesse processo, resultando em gravidez indesejada. É indicado o uso de outro método anticoncepcional nesse período de adaptação como, por exemplo, o preservativo feminino ou masculino. 

Outro caso possível é o início do uso da pílula anticoncepcional ter sido realizado sem descartar a possibilidade de gravidez ou sem aguardar a menstruação. Nesse caso, a mulher já estava grávida antes de ter começado a tomar a medicação. 

Vale a pena ressaltar que a pílula anticoncepcional não previne doenças sexualmente transmissíveis que podem ser evitadas com o uso do preservativo. 

A pílula anticoncepcional deve ser tomada 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário. 

Para iniciar o uso da pílula anticoncepcional, siga as recomendações do/a profissional de saúde que prescreveu a medicação para evitar intervalos desnecessários e não prorrogar o momento de iniciar a pílula.

Qual é o tratamento para cisto no rim?

O tratamento para cisto no rim depende dos sinais e sintomas que a pessoa apresenta. Em geral, cistos renais simples que não causam sintomas não precisam de tratamento, apenas acompanhamento. Cistos grandes ou que causam dor podem ser drenados através de cirurgia ou punção. Já os cistos renais complexos malignos precisam ser retirados cirurgicamente com urgência.

A maioria dos casos de cisto renal simples (Bosniak I e II) precisa apenas de um acompanhamento regular com exames de imagem. O tratamento só é indicado se houver sintomas ou surgir alguma complicação, como sangue na urina, cálculo renal ou infecção.

O tratamento pode ser feito através da drenagem do conteúdo do cisto por meio de uma agulha (punção), introduzida através da pele. Em alguns casos, o esvaziamento do cisto precisa ser feito através de cirurgia, geralmente por videolaparoscopia.

Se o cisto estiver infeccionado devido a bactérias, é necessário realizar um tratamento com antibióticos antes de fazer a drenagem cirúrgica do mesmo.

Cistos renais complexos do tipo Bosniak IIF devem ser investigados minuciosamente. Na maioria dos casos é feito um acompanhamento regular com exames de imagem. Contudo, em algumas situações, pode ser necessário remover o cisto cirurgicamente.

Já os cistos complexos dos tipos Bosniak III e IV normalmente precisam de tratamento cirúrgico. Nesses casos, é feita a remoção completa do cisto renal com uma margem de segurança, já que esses cistos podem apresentar células cancerígenas.

O especialista responsável pelo tratamento do cisto no rim é o médico nefrologista.

Saiba mais em:

Cisto no rim pode virar câncer?

Cisto no rim: O que é e quais são os sintomas?

O que é o exame TSH ultra sensível?

O TSH ultra sensível é o nome do exame de sangue utilizado para detectar alterações nos níveis do hormônio estimulante da tireoide (TSH) que atua estimulando a produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) pela tireoide, que é uma glândula localizada na região anterior do pescoço.

Esse exame é utilizado para auxiliar no diagnóstico de alterações no funcionamento da tireoide como o hipotireoidismo primário e o hipertireoidismo.

A produção do TSH pela hipófise, importante glândula localizada no cérebro, é regulada por um mecanismo compensatório da tireoide. Assim sendo, se a produção T3 e T4 pela tiroide estiver elevada, a secreção de TSH pela hipófise será reduzida, para que a tireoide seja menos estimulada e reduza sua produção de T3 e T4.

Caso a produção de hormônios tireoidianos esteja baixa, a hipófise aumentará a produção do TSH, mantendo um equilíbrio.

Dessa forma, resultados elevados do TSH podem significar que está ocorrendo uma baixa produção de T3 e T4 pela tireoide, o que indicaria um hipotireoidismo. Se ao contrário, os níveis de TSH no sangue estiverem diminuídos, pode significar uma alta produção de T3 e T4 pela tireoide, o que levaria ao diagnóstico de hipertireoidismo.

O endocrinologista é o especialista indicado para realizar o diagnóstico e tratamento dos problemas da tiroide.