Perguntas Frequentes
Com um valor isolado de Gama-GT não é possível estabelecer diagnóstico algum. Esse valor mencionado está acima do valor de referência e, portanto, a sua enzima Gama-GT apresenta-se elevada.
O aumento de valores de Gama-GT pode acontecer em pessoas que ingeriram quantidade elevada de bebida alcoólica ou em quem usa medicamentos como Fenobarbital e Fenitoína.
Esse aumento deve ser correlacionado com o valor das outras enzimas hepáticas e com o quadro clínico do/a paciente para poder estabelecer uma explicação correta.
O que é o Gama-GT?A Gama-GT é uma enzima que está presente no fígado, coração e pâncreas. O exame de Gama-GT é útil para avaliar obstrução biliar e doenças no fígado, especialmente aquelas causadas pelo álcool e por medicações tóxicas ao fígado.
Quais os sintomas do Gama-GT alto?Níveis elevados de Gama-GT não causam sintomas específicos. Os sintomas que podem surgir estão relacionados com a causa do aumento do Gama-GT.
Uma pessoa que tenha uma doença no fígado, por exemplo, pode apresentar Gama-GT alto, mas não irá manifestar sintomas provocados pelo aumento do Gama-GT. Quando presentes, os sintomas são devidos à doença hepática.
Os sinais e sintomas nesses casos podem incluir: fraqueza, fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor ou distensão abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), alteração da cor da urina e das fezes e coceiras.
Gama-GT alto, o que pode ser?As principais causas do Gama-GT alto incluem doenças hepáticas e biliares, infarto, doenças pancreáticas, diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar obstrutiva crônica, uso de medicamentos (Fenitoína, barbitúricos) e alcoolismo.
Todos os exames de sangue e outros solicitados pelo/a médico/a devem ser apresentados na consulta de retorno para que ele/ela explique o real motivo do aumento dos níveis de Gama-GT.
Sim. Pais com Rh positivo podem ter filhos/as Rh negativo.
Pais com Fator Rh positivo possuem de 0 a 25% de chance de terem filhos/as Rh negativo. Isso se deve ao fato do Fator Rh ser um antígeno que é transmitido durante a concepção. Pessoas com Rh positivo apresentam esse antígeno e pessoas com Rh negativo não apresentam.
Pessoas com Rh positivo podem apresentar os genes dominantes ou podem possuir apenas um dos genes recessivos que ao se unir com outro gene recessivo (sem antígeno) dará origem ao fator Rh negativo. Dessa forma, uma mulher Rh positivo e um homem Rh positivo podem ter filhos/as Rh negativo.
A situação mais preocupante e que necessita de cuidados especiais é no caso da mulher ser Rh negativo e o parceiro ser Rh positivo. Quando resulta em um/a filho/a Rh positivo, há possibilidade de causar reação na mulher e, por isso, principalmente antes do parto deve ser tomado os devidos procedimentos para garantir a saúde materna.
O Fator Rh e o Sistema ABO é característico de cada pessoa e determinado no momento da concepção. Para saber qual seu tipo sanguíneo, é necessário realizar um exame de sangue para isso.
Se você está planejando engravidar e não sabe seu tipo sanguíneo, procure uma unidade de saúde para se informar.
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Depende.
- Se vomitou em menos de 30 minutos depois de tomar o remédio, deve tomar o medicamento novamente.
- Se o vômito ocorreu passados mais de 30 minutos após tomar o remédio, não precisa tomar uma nova dose.
Isso vale para qualquer tipo de medicamento, desde pílula anticoncepcional a medicamentos para bebês. No caso de ser um antitérmico, pode-se esperar uma hora para verificar se a temperatura não baixa e tomar novamente, se necessário.
Crianças ou bebês que vomitam persistentemente depois de tomar o medicamento podem estar com alguma intolerância ao remédio. Se isso ocorrer, o/a médico/a pediatra deve ser contactado/a.
Na dúvida se deve ou não tomar o medicamento novamente, leia a bula do medicamento e fale com o/a seu/sua médico/a para evitar uma sobredosagem.
A dor no pé da barriga em homens é comum quando envolve a próstata e os testículos. Também pode ser provocada por problemas do sistema urinário, intestinal ou outros órgãos do sistema reprodutivo.
O tratamento da dor no baixo ventre nos homens é feito de acordo com a sua causa. O médico urologista é o responsável por avaliar as causas e definir o tratamento mais indicado.
A seguir detalhamos um pouco mais as causas frequentes, para ajudar na identificação de sinais e sintomas que possam auxiliar o médico nesse diagnóstico.
1. ProstatiteA prostatite é uma inflamação da próstata, uma glândula que fica logo abaixo da bexiga que é responsável pela produção do sêmen.
Sintomas: É comum que os homens sintam dor no pé da barriga, na parte inferior das costas, no pênis, nos testículos e no períneo (região entre o escroto e o ânus). Além disso, pode ocorrer:
- Vontade de urinar frequentemente e com urgência
- Dor ao urinar
- Dificuldade ou dor com a ereção ou ejaculação
- Dor ao defecar
Quando causada por bactéria, o homem pode ainda apresentar febre, calafrios e sangue na urina.
Como tratar?
O tratamento feito para aliviar os sintomas e tratar a inflamação incluem:
- Massagem periódica da próstata: é feita pelo médico proctologista que coloca o dedo no reto para massagear a próstata,
- Banhos de assento quente: conforme orientação médica,
- Técnicas de relaxamento dos músculos pélvicos para aliviar as dores, de preferência, com acompanhamento de um fisioterapeuta,
- Uso de laxantes, para aliviar a dor ao defecar,
- Uso de analgésicos e anti-inflamatórios para alívio da dor e inflamação e
- Antibióticos, em casos de prostatite bacteriana.
Quando a prostatite não é causada por bactérias, a sua cura é mais difícil e nem sempre acontece.
Em último caso, se mesmo com os tratamentos os sintomas piorarem, pode ser necessária a retirada parcial da próstata. Para escolher o tratamento mais adequado e seguro consulte um proctologista.
2. OrquiteA orquite é uma inflamação nos testículos que geralmente é provocada pelo vírus da caxumba e pode afetar ambos os testículos ou apenas um deles.
Sintomas: dor intensa no testículo afetado que irradia para o baixo ventre do mesmo lado, por exemplo, se o testículo inflamado for o esquerdo a dor é sentida no pé na barriga deste mesmo lado. Além da dor o homem pode sentir inchaço, vermelhidão, calor e sensação de peso nos testículos.
Como tratar?
A orquite é tratada com:
- Repouso no leito,
- Aplicação de bolsas de gelo sobre os testículos,
- Analgésicos para aliviar a dor e antibióticos, quando causada por bactérias.
Devido à dor intensa, a orquite pode ser considerada uma urgência urológica. Nestes casos, procure uma unidade de emergência para alívio da dor e avaliação médica, de preferência, de um urologista.
3. EpididimiteA epididimite é uma inflamação do epidídimo, um órgão que tem forma de “C” que se localiza atrás do testículo. Ele funciona como um ducto que coleta, armazena e transporta os espermatozoides produzidos no testículo até a próstata.
Sintomas: dor forte na região dos testículos que irradia para o pé da barriga acompanhada de:
- Inchaço
- Febre baixa e constante
- Calafrios
- Dor ao urinar e durante o ato sexual
- Ínguas na virilha
- Presença de sangue no sêmen.
Como tratar?
O tratamento da epididimite envolve uso de medicamentos e alguns cuidados simples como:
- Manter o repouso,
- Evitar pegar peso,
- Aplicar compressas de gelo na área dos testículos,
- Anti-inflamatórios e analgésicos para tratar a inflamação e amenizar a dor,
- Antibióticos em caso de infecção bacteriana.
Como pode ser causada por infecções sexualmente transmissíveis, para prevenir a doença, use sempre camisinha nas relações sexuais. A avaliação de um urologista é indispensável ao tratamento da epididimite.
4. VesiculiteA vesiculite (vesiculite aguda seminal) é a inflamação das vesículas seminais, glândulas que produzem o líquido seminal. Geralmente ocorre por infecção bacteriana, ou quando o homem desenvolve uma prostatite e não efetua o tratamento adequado.
Sintomas:
- Dor no baixo ventre, que piora após a ejaculação e irradia para virilha e região do períneo
- Vontade de urinar urgentemente
- Ardor ao urinar
- Dificuldade de esvaziar a bexiga
- Ejaculação prematura
- Presença de sangue no sêmen e na urina
- Febre e calafrios
- Redução do desejo sexual.
Como tratar?
O tratamento da vesiculite envolve:
- Repouso: para manter os movimentos intestinais e evitar a piora do quadro,
- Manter uma dieta equilibrada e saudável sem alimentos condimentados e álcool,
- Evitar relações sexuais durante o tratamento,
- Uso de antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos conforme recomendação médica, a fim de tratar a infecção, inflamação e amenizar a dor.
Nos casos em que os sintomas persistem ou pioram, é necessário tratamento cirúrgico.
5. Estenose uretralA estenose uretral é o estreitamento de uma parte da uretra que pode resultar em redução ou interrupção do fluxo urinário. As causas mais comuns são o trauma ou lesões na uretra e as infecções sexualmente transmissíveis.
Sintomas:
- Diminuição do fluxo de urina
- Dificuldade e ardor ao urinar
- Jato espalhado ou duplo, gotejamento de urina após a micção
- Necessidade de urinar mais vezes ao dia, acordar à noite para urinar e, em alguns casos, incontinência urinária.
Como tratar?
A estenose uretral deve ser tratada em ambiente hospitalar. O procedimento mais simples para o seu tratamento consiste na introdução de uma sonda de plástico na uretra para causar a sua dilatação. Se este procedimento não tiver resultados positivos, pode ser necessária a realização de cirurgia.
Somente a avaliação de um urologista poderá definir a melhor forma de tratamento.
6. Torção testicularA torção testicular ocorre quando o testículo torce sobre o cordão espermático e bloqueia a circulação sanguínea para o testículo. É uma emergência urológica que deve ser tratada em até 12 horas, pois este quadro pode causar lesão grave ou perda do testículo.
Sintomas: dor súbita e intensa em um dos testículos, inchaço do testículo afetado e dor na região do pé da barriga são os principais sintomas. O paciente também pode apresentar náuseas, vômitos, febre e vontade frequente de urinar.
Como tratar?
Por ser uma emergência em que, além da dor intensa, o homem corre o risco de perder o testículo é importante buscar atendimento em uma emergência hospitalar o mais rápido possível. O tratamento é cirúrgico e consiste em destorcer o cordão espermático para recuperar a circulação sanguínea para o testículo.
7. Hiperplasia prostática benignaA hiperplasia prostática é um aumento do tamanho da próstata que não tem relação com câncer e, por este motivo, se diz que é benigna. O homem começa a sentir os sintomas quando a próstata bloqueia a fluxo de urina.
Sintomas:
- Dor no pé da barriga
- Dificuldade de iniciar a micção ou sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga
- Dor no pé da barriga ou na região da pelve
- Necessidade de urinar mais vezes - geralmente, durante a noite (noctúria)
Na medida em que a próstata vai crescendo, os sintomas se tornam mais intensos e o paciente pode apresentar aumento da dor, presença de sangue urina e infecções frequentes.
Como tratar?
Geralmente, quando o homem apresenta poucos sintomas e acordam uma ou duas vezes à noite para urinar, não é necessário tratamento. Entretanto, é preciso acompanhamento com urologista para verificar o crescimento da próstata e realizar exame de PSA periodicamente.
Se houver sangue na urina, dor intensa no pé da barriga e infecção as opções de tratamento são:
- Medicamentos para melhorar o fluxo de urina e para inibir os hormônios masculinos responsáveis pelo aumento do tamanho da próstata e
- Cirurgia: é feita em último caso nos casos em que os medicamentos não tiveram eficácia e consiste na retirada de parte da próstata.
A síndrome da dor pós-vasectomia é uma complicação da cirurgia de vasectomia, um método anticoncepcional definitivo efetuado nos homens que consiste em bloquear ou cortar os ductos que transportam os espermatozoides.
Sintomas: os homens com esta síndrome sentem dor constante ou intermitente (dor que vai e volta) em um ou em ambos os testículos. Esta dor irradia para o baixo ventre e pelve e se torna mais forte durante relação sexual, ereção e ejaculação e esforços físicos intensos. Pode causar disfunção erétil.
Como tratar?
A dor pós-vasectomia tende a diminuir e desaparecer com o tempo e resultado de uma adaptação do corpo à cirurgia. Neste caso, recomenda-se:
- Repouso,
- Evitar esforço físico e
- Evitar relações sexual.
- Se a dor persistir é importante consultar o urologista para avaliar a região da cirurgia.
A hérnia inguinal se caracteriza pela saída de parte do intestino ou outro órgão abdominal através de uma abertura na parede abdominal na virilha. É mais comum em homens e pode se estender pela virilha e entrar no escroto.
Sintomas: as hérnias provocam uma protuberância na virilha ou no escroto que, inicialmente, não causam dor. Entretanto, a dor pode ocorrer de forma moderada no pé da barriga ou escroto na medida em que a pessoa se movimenta ou faz esforço físico.
Como tratar?
O tratamento da hérnia inguinal é feito com cirurgia. É importante que a hérnia seja avaliada o mais rapidamente possível por um cirurgião para evitar complicações com estrangulamento da hérnia e morte de parte do intestino.
10. Síndrome da dor pélvicaA síndrome da dor pélvica só ocorre em homens e é a dor, pressão ou desconforto localizada no baixo ventre, períneo, genitais que apresenta duração de mais de 3 meses. É também chamada de prostatite crônica não bacteriana, devido à longa duração da dor e pelo fato de não ser causada por bactérias.
Sintomas: dor no pé da barriga, pênis, testículos e região do períneo, dor ao urinar e ejacular, disfunção erétil, fluxo urinário lento e aumento da frequência urinária. Alguns pacientes também podem apresentar dores musculares e nas articulações e fadiga sem causa aparente.
Como tratar?
O tratamento da síndrome da dor pélvica é feito com base na avaliação, principalmente, da dor e da disfunção sexual. Além disso é indicado:
- Aplicar compressas mornas na região genital,
- Praticar exercícios de baixo impacto como natação e caminhadas,
- Alimentar-se de forma saudável e equilibrada e
- Usar medicamentos para dor neuropática (antidepressivos, opioides), antibióticos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, de acordo com a indicação médica.
Alguns sintomas são sinais de alerta para que você busque rapidamente um serviço de saúde. Estes sintomas indicam situações que necessitam de intervenção rápida e incluem:
- Dor intensa e de início súbito, principalmente, se afetar um ou ambos os testículos,
- Inchaço (edema) nos testículos e/ou pênis,
- Presença de sangue no sêmen ou urina,
- Dor ao ejacular e
- Dor durante ou depois do ato sexual.
Ao perceber estes sintomas procure uma emergência hospitalar o mais rápido possível. Os profissionais mais indicados para tratar estas doenças são o proctologista, urologista ou cirurgião geral.
Lembre-se que alguns destes problemas são causados por infecções sexualmente transmissíveis e podem ser evitados com o uso de camisinha.
Se você quer saber mais sobre dor no pé da barriga, leia
Dor incômoda no pé na barriga e vontade de urinar: o que pode ser?
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Referências
- Bigan, T.; Wilson, N.; Bindler, R.; Daratha, K. Examining Risk for Persistent Pain among Adults with Overweight Status. Pain Management Nursing, 19(5): 549-556, 2018.
- Federação Brasileira de Urologia
- Kamboj, A.K.; Hoversten, P.; Oxentenko, A.S. Chronic Abdominal Wall Pain: A Common Yet Overlooked Etiology of Chronic Abdominal Pain. Mayo Clinic Proceedings, 94(1): 139-144, 2019.
- Sociedade Brasileira de Proctologia
Dor de cabeça frequente pode ter diversas causas. Entre elas estão cefaleia tensional, enxaqueca e aneurisma cerebral. A dor pode ser ainda sintoma de doenças como sinusite, meningite, anemia, hipotireoidismo, tumor cerebral, entre tantas outras.
Uma dor de cabeça constante e frequente também pode ter como causa fatores emocionais e psicológicos, como ansiedade e estresse.
Dor de cabeça frequente pode ser cefaleia tensional?Sim. A cefaleia tensional é uma dor de cabeça provocada por tensão muscular nos músculos do pescoço e da cabeça (juntos ao crânio).
A cefaleia tensional tem os seguintes sintomas: dor de cabeça do lado direito e esquerdo (a dor é difusa por todo o crânio), com sensação de peso ou aperto, com se houvesse um capacete apertado na cabeça.
A dor de cabeça geralmente é fraca ou moderada, podendo durar apenas meia hora ou se estender por até uma semana. A luz ou o barulho também podem causar incômodo.
Dor de cabeça frequente pode ser enxaqueca?Sim. A enxaqueca, que é um tipo de dor de cabeça, caracteriza-se por sintomas como:
⇒ Dor de cabeça forte, do tipo pulsátil ou latejante, geralmente apenas do lado direito ou esquerdo da cabeça, que piora ao realizar esforços;
⇒ Náuseas e vômitos;
⇒ Visão embaçada, aura visual (pontos ou riscos luminosos na visão);
⇒ Tontura, sensibilidade à luz, ruídos e cheiros;
Os sintomas da enxaqueca podem durar até 3 dias.
Leia também: Enxaqueca e Cefaleia
Uma dor de cabeça frequente pode ter inúmeras causas. O/a médico/a de família, clínico/a geral ou neurologista poderá fazer uma avaliação completa da sua dor de cabeça na tentativa de identificar a causa. Além disso, poderá fazer o correto diagnóstico e indicar o melhor tratamento para o seu caso.
O nível alto de eosinófilos (acima de 450-550 cél/mm³) no exame de sangue pode ser um sinal de:
- Alergias;
- Asma;
- Verminose.
Estas são as três principais condições que cursam com o aumento dos eosinófilos no sangue.
Entretanto, a eosinofilia, que é o aumento do número de eosinófilos, também pode ocorrer em casos de doenças autoimunes, dermatites, leucemia, doença de Crohn, colite ulcerativa, lúpus, entre outras patologias.
É também importante ressaltar que encontrar uma pequena discordância nos valores de referência de eosinófilos isoladamente não significa necessariamente que haja uma doença em curso ou alguma condição grave. Pequenas variações podem ser normais.
O que são eosinófilos?Os eosinófilos são um dos tipos de glóbulos brancos. Essas células atuam na defesa do sistema imunológico e protegem o organismo contra micro-organismos e agentes externos, que podem causar infecções e alergias.
São divididos em 5 categorias: eosinófilos, basófilos, neutrófilos, linfócitos e monócitos, e cada um desempenha um papel diferente no sistema imune.
Além de combater micro-organismos infecciosos e parasitas, principalmente helmintos e outras verminoses, os eosinófilos também têm a função de produzir respostas inflamatórias e imunes no organismo.
Por isso, a avaliação do hemograma deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que irá levar em consideração os valores das outras células do sangue em conjunto com a história clínica e os sintomas do paciente.
Saiba mais em:
- Eosinófilos baixo no exame o que significa?
- Neutrófilos altos no hemograma: O que significa?
- O que é a leucocitose e quais são as causas?
- O que significa monocitose confirmada em hemograma?
Referências bibliográficas:
Eosinophil biology and causes of eosinophilia. Uptodate.
Manchas brancas na pele podem ser sinal de vitiligo, micose, falta de vitaminas ou minerais ou ainda outros problemas dermatológicos. Manchas brancas no rosto ou no braço, tipo sardas, também podem podem ser causadas pelo excesso de exposição solar.
O vitiligo é uma doença cutânea que caracteriza-se pela perda de melanina, substância responsável pela pigmentação da pele. As manchas brancas do vitiligo podem surgir em qualquer parte do corpo e ter formas e tamanhos variados.
As manchas não coçam, nem provocam dor ou irritação no local. Em alguns casos, as manchas brancas podem adquirir uma cor marrom e formar escamas sobre elas.
No caso da micose, as manchas brancas na pele aparecem principalmente nos braços, rosto, couro cabeludo, peito e costas, que são regiões do corpo com mais oleosidade.
A pitiríase versicolor, popularmente chamada de "pano branco", é uma infecção cutânea provocada por fungos, muito comum durante o verão. A micose não é contagiosa e o tratamento é feito com xampus, pomadas e medicamentos antifúngicos.
Manchas brancas no rosto podem ser causadas pelo excesso de exposição solar. Tomar sol sem proteção pode prejudicar o funcionamento dos melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina (pigmento que dá cor à pele).
A ausência de pigmentação deixa a pele mais clara ou sem cor em alguns locais, dando origem às manchas brancas que surgem principalmente na face, na perna e no braço.
As manchas brancas na pele também podem ter como causa a falta de vitaminas ou minerais. A carência de micronutrientes essenciais pode ser decorrente de maus hábitos alimentares ou dietas muito restritivas. Além de manchas na pele e nas unhas, a falta de vitaminas e minerais pode causar diversos problemas à saúde.
A presença de manchas brancas na pele deve ser avaliada pelo/a médico/a dermatologista, médico/a de família ou clínico/a geral, para diagnosticar a causa do problema e prescrever o tratamento adequado.
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A cirurgia de hérnia umbilical pode ser feita através de um corte na região umbilical (método aberto) ou por videolaparoscopia, através de "furinhos" no abdômen.
Cirurgia aberta de hérnia umbilicalO método aberto pode ser realizado com anestesia peridural. A cirurgia começa com uma incisão na região umbilical para localizar a hérnia. O corte geralmente é pequeno, mas varia conforme o tamanho da hérnia. Pessoas obesas podem precisar de uma incisão maior do que as magras.
Após a incisão, o médico empurra a hérnia umbilical para dentro do abdômen. A abertura da parede abdominal por onde saiu a hérnia é fechada com pontos. Em alguns casos, pode ser necessário reforçar o local com uma tela para diminuir as chances da hérnia umbilical voltar a aparecer.
Cirurgia de hérnia umbilical por videolaparoscopiaJá a cirurgia por videolaparoscopia geralmente é realizada com anestesia geral, embora também possa ser feita com epidural. A cirurgia por videolaparoscopia é considerado um procedimento pouco invasivo.
No início, injeta-se gás carbônico no abdômen do paciente para aumentar o espaço e facilitar o procedimento.
Depois, são feitos três furos com cerca de 1 cm no abdômen e uma pequena câmera é introduzida na parede abdominal através de um desses orifícios. A câmera permite ao cirurgião visualizar a hérnia umbilical em um monitor de vídeo.
Os outros furinhos no abdômen servem para o médico realizar o procedimento com os instrumentos cirúrgicos necessários. A hérnia umbilical é então empurrada para dentro da barriga e a abertura na parede abdominal que permitiu o extravasamento da hérnia é fechado com uma tela.
Qual é o tempo de recuperação da cirurgia de hérnia umbilical?O tempo de recuperação da cirurgia de hérnia umbilical é relativamente rápido e depende da técnica utilizada. O tempo de internação é de 12 a 24 horas.
Geralmente, em cerca de 3 a 5 dias, a pessoa já pode voltar às atividades do seu dia a dia. Já o retorno às atividades profissionais pode acontecer após 1 a 2 semanas, desde que não tenha que levantar peso, o que deve ser evitado por 10 dias.
As possíveis complicações e reações da cirurgia de hérnia umbilical incluem dor, lesão de algum nervo, infecção e, em alguns casos raros, o reaparecimento da hérnia.
A cirurgia é a única forma de curar definitivamente a hérnia umbilical. Todos os outros tratamentos têm como objetivo apenas aliviar os sintomas. A escolha do tipo de tratamento cirúrgico para a hérnia umbilical depende da idade, do tamanho da hérnia, da presença de outras doenças ou obesidade, além da preferência do próprio paciente.
A ausência de menstruação durante pelo menos 3 meses consecutivos é chamada de amenorreia, que pode ter diversas causas. A maioria delas não é grave, sendo que a mais comum é a gravidez.
Outras situações que podem fazer com que a mulher fique sem menstruar durante meses seguidos incluem:
- Amamentação;
- Aproximação da menopausa;
- Estresse físico ou emocional;
- Rápida perda de peso;
- Exercícios físicos muito intensos;
- Anticoncepcionais hormonais;
- Síndrome do ovário policístico;
- Produção anormal de determinados hormônios (testosterona, hormônio da tireoide, cortisona),
- Tumores da hipófise;
- Quimioterapia.
Para saber a causa da amenorreia, é necessário verificar a dosagem de alguns hormônios, como prolactina, FSH e LH, TSH e T4 Livre.
O tratamento da amenorreia será realizado após a identificação da sua causa específica. Esse tratamento pode incluir desde mudanças no estilo de vida, uso de hormônios ou outras medicações, até psicoterapia ou procedimentos cirúrgicos.
Consulte o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para obter um diagnóstico para a sua ausência de menstruação e receber o tratamento adequado.
Saiba mais em:
As principais causas de dor nas pernas são a má circulação e os problemas osteomusculares, sobretudo a dor miofascial. Outras causas de dor nas pernas podem incluir cisto de Baker, traumas, lesões esportivas, excesso de esforço físico, compressão de nervo, entre outras. Os principais sinais e sintomas de má circulação incluem inchaço nos tornozelos e pés, varizes, dor nas pernas ao caminhar ou em repouso, sensação de dormência, formigamento ou queimação, coceira, alterações na temperatura, presença de feridas e manchas nas pernas. A má circulação também é a maior responsável pela dor nas pernas durante a gravidez. Isso ocorre porque o aumento do útero provoca uma compressão das veias da pelve, o que dificulta o retorno do sangue para o coração. O resultado é a insuficiência venosa, que além de causar dor nas pernas, aumenta o risco de trombose venosa.
Dor nas pernas pode ser sintoma de insuficiência venosa?Sim, a insuficiência venosa dificulta o retorno do sangue, que fica acumulado em pernas e pés. Nesses casos, a dor nas pernas ocorre mais ao final do dia, podendo surgir em repouso. A pessoa sente as pernas cansadas e pesadas, os pés e os tornozelos ficam inchados e geralmente são observadas varizes. Também pode haver coceira, sensação de queimação e formigamento, feridas e manchas nas pernas. A insuficiência venosa afeta principalmente mulheres. O problema está relacionado com a idade, gravidez, posturas (passar muitas horas em pé ou sentada), falta de atividade física, excesso de peso, fatores hormonais e genéticos.
Dor nas pernas é sintoma de insuficiência arterial?Sim, quando a má circulação afeta as artérias, temos um quadro de insuficiência arterial. A irrigação sanguínea diminui, causando dor nas pernas ao caminhar, diminuição da sensibilidade e da temperatura nas pernas e nos pés, além de feridas que demoram para cicatrizar. Esse tipo de má circulação afeta sobretudo indivíduos sedentários, fumantes, com pressão alta, diabetes, colesterol alto e história de problemas de circulação na família.
O que é a dor miofascial?A dor miofascial é um distúrbio local de origem nervosa e muscular. A síndrome dolorosa miofascial, como é chamada a doença, caracteriza-se pela dor muscular em áreas endurecidas do músculo. A dor normalmente surge e se agrava com esforços físicos, com tendência a aliviar com o repouso. Essa dor miofascial é decorrente de tensão e contraturas em um músculo. As áreas afetadas apresentam tensão palpável na musculatura, que pode ser sentida pela presença de nódulos dolorosos. Um sintoma muito característico da síndrome dolorosa miofascial é a presença de pontos que podem desencadear uma forte dor se forem pressionados.
Esses pontos estão presentes em lugares bem definidos, cujas áreas são pequenas e apresentam muita sensibilidade à dor. Quando pressionados, despoletam uma dor local que pode inclusive irradiar para outra parte do corpo, mais distante do seu local de origem. A síndrome dolorosa miofascial afeta não só os músculos, mas também ligamentos, tendões, bursas (bolsas que recobrem as articulações), fáscias (tecido que recobre o músculo) e ainda tecidos ao redor da articulação. A dor miofascial pode ter como causa traumatismos, mau condicionamento físico, diabetes, alterações na tireoide, doenças reumatológicas, estresse, má postura, distúrbios no metabolismo, movimentos repetitivos, processos degenerativos, inflamações, infecções, câncer, entre outras. Contudo, a sua causa mais comum é o esforço muscular intenso.
Se a dor nas pernas não passar ou vier acompanhada de algum dos sintomas mencionados no artigo, procure um médico clínico geral, médico de família ou um cirurgião vascular.
Veja também: É comum ter dores na panturrilha durante a gravidez?
Sim, pode-se fazer luzes durante a amamentação desde que para fazê-las não se utilize tinturas que contenham chumbo. As tinturas que contém amônia também devem ser evitadas porque ainda não existem estudos sobre a segurança do seu uso durante a amamentação. Já a água oxigenada utilizada no clareamento dos cabelos não tem qualquer contra-indicação.
Alguns produtos podem ser passados da mãe para a criança pelo leite, durante a amamentação, como é o caso do chumbo, presente em algumas tinturas, que pode causar problemas no desenvolvimento da criança e em muitos dos seus órgãos.
O médico obstetra e o pediatra são os profissionais responsáveis pelas orientações no período da amamentação.
Sim, quem tem pressão alta pode consumir gengibre. O uso de gengibre na alimentação é inclusive indicado para quem tem hipertensão arterial para ajudar a diminuir a necessidade de sal no preparo dos alimentos.
Temperar os alimentos com gengibre e outros temperos naturais como salsinha, tomilho, grãos de mostarda, manjericão, cebolinha, coentro, orégano, alho, cebola, hortelã, alecrim, entre outros, realça o sabor natural dos alimentos e ajuda a reduzir o sal da dieta de quem tem pressão alta.
Apesar de ser um alimento termogênico, ou seja, que faz o corpo queimar mais calorias durante a sua digestão ("acelera o metabolismo"), o gengibre não aumenta a pressão arterial.
Para maiores informações sobre o que pode ou não comer em caso de hipertensão arterial, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um cardiologista.
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