Perguntas Frequentes
Os principais efeitos colaterais da losartana podem ser:
- Diarreia;
- Dor no peito;
- Tosse;
- Hipoglicemia;
- Anemia;
- Fadiga e cansaço;
- Queda da pressão;
- Tontura.
Outros efeitos colaterais podem aparecer, mas são menos comuns:
- Náusea;
- Dor abdominal;
- Congestão nasal;
- Ganho de peso;
- Infecções;
- Gastrite.
Na presença de algum efeito colateral, a pessoa deve comunicar ao/à médico/a. Esses efeitos colaterais podem ser provisórios a depender de cada caso. É importante relatar a presença desses efeitos para que o/a médico/a possa avaliar uma possível troca de medicação ou mudança na dosagem.
Use medicações apenas com a receita médica e na dosagem devidamente indicada.
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Os valores de referência do exame T3 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
- Até 3 dias de idade: 100 a 740 ng/dL
- 1 a 11 meses de idade: 105 a 245 ng/dL
- 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL
- 6 a 10 anos: 94 a 241 ng/dL
- 11 a 15 anos: 82 a 213 ng/dL
- 16 a 20 anos: 80 a 210 ng/dL
- 20 a 50 anos: 70 a 204 ng/dL
- 50 a 90 anos: 40 a 181 ng/dL
O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tri-iodotironina. A avaliação dos níveis séricos de T3 está recomendade para pessoas com TSH diminuído e T4 total ou livre dentro dos valores de referência. Assim, este teste é importante na avaliação do hipertireoidismo, mais concretamente da tireotoxicose.
Um nível mais alto de T3 pode indicar hipertireoidismo, doença de Graves ou possivelmente câncer na tireoide. T3 baixo pode ser sinal de doenças crônicas não tireoidianas e seus níveis séricos são influenciados pelo estado nutricional. Também podem ocorrer no hipotireoidismo ou de doença de Hashimoto.
Além disso, a gravidez e alguns problemas no fígado podem fazer subir os níveis de T3 de forma artificial. Variações na concentração da globulina ligadora de tiroxina (TBG) e outras proteínas podem afetar os níveis de T3.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Para reduzir o fluxo menstrual existem orientações alimentares, tratamentos medicamentosos e procedimentos ginecológicos com ótimos resultados. No entanto, é importante entender a causa desse problema.
O aumento do fluxo menstrual pode indicar algum problema de saúde, e sendo diagnosticado rapidamente, possibilita o tratamento precoce e eficaz.
O médico especialista na saúde da mulher é o ginecologista.
Tratamentos para diminuir a menstruação 1. Orientação alimentarA orientação alimentar, consiste em reduzir alimentos com alta concentração de vitamina K, como espinafre, brócolis e couve-flor, por exemplo. Porém, são alimentos de grande importância para o funcionamento do organismo, então é fundamental que essa medida seja definida e acompanhada por um profissional da área, um nutricionista.
2. AnticoncepcionaisO uso de anticoncepcionais, seja oral, injetável, ou na forma do DIU (dispositivo intrauterino) de hormônio, reduz consideravelmente a proliferação celular da camada do útero, o endométrio. Essa camada descama na ausência da gravidez, dando origem a menstruação. Como está reduzida, o sangramento será menor.
3. Anti-inflamatórios não esteroidais (AINE)Os AINE reduzem os níveis de prostaglandina, substância em grande quantidade na circulação sanguínea de mulheres com fluxo menstrual aumentado. Essa redução causa uma diminuição do sangramento, além de reduzir também as cólicas menstruais. Os AINE mais utilizados são o ibuprofeno (Alivium®) e o ácido mefenâmico (Ponstan®).
4. Ácido Tranexâmico®Os antifibrinolíticos como o ácido tranexâmico®, são utilizados para diminuir o sangramento uterino, de casos que não respondem aos tratamentos iniciais ou que tem maior risco como mulheres com anemia importante.
5. ProcedimentosAlguns procedimentos como a curetagem uterina, tamponamento, histerectomia e ablação do endométrio, são medidas mais invasivas, com maior risco de complicações, por isso devem ser indicadas para casos que não respondem ou que oferecem riscos de vida à mulher.
Causas de fluxo menstrual aumentadoO fluxo menstrual intenso (menorragia) pode ser causado por distúrbios como o sangramento uterino disfuncional, endometriose, presença de pólipos, miomas e tumores. Nesses casos, a redução do fluxo menstrual só será possível, com a ressecção do problema.
O que é uma menstruação normal?A menstruação considerada normal, é um sangramento que ocorre a cada 25 a 35 dias, com duração de 2 a 7 dias e uma perda total de 20ml a 80ml de sangue, ao final do ciclo.
Os fluxos menstruais que não correspondem a essas características são considerados anormais.
O ginecologista ou o endocrinologista podem ser consultados para diagnosticar e tratar os problemas relacionados ao ciclo menstrual.
Saiba mais em: O que fazer para aumentar ou diminuir o fluxo menstrual?
Se o Beta-HCG é negativo então (a princípio) não está grávida. Se a dúvida continua consulte um ginecologista e faça um ultrassom transvaginal.
O HPV (Papiloma Vírus Humano) é um vírus capaz de causar infecções na pele e mucosas. Entre elas, as verrugas de pele, verrugas genitais, a papilomatose respiratória e o diferentes tipos de câncer relacionados ao HPV, o principal deles é o câncer de colo de útero, outros também relacionados são o câncer de garganta e de ânus.
Existem centenas de tipos de HPV, e cada grupo deles é responsável por um tipo diferente de manifestação. Cada pessoa pode ser contaminada por diferentes tipos ao longo da vida.
Vale lembrar que as verrugas, que caracterizam o HPV, não são causadas pelos tipos de HPV que provocam câncer, já que existem mais de 150 formas desse vírus. Desses, cerca de 40 tipos costumam causar herpes genital, enquanto outros 12 estão mais relacionados ao desenvolvimento de câncer no local da infecção, ou seja, boca, garganta, colo do útero, vagina, pênis e ânus.
Como ocorre a transmissão do HPV? Relações sexuaisO HPV é transmitido sobretudo pelo contato direto com a pele ou as mucosas de pessoas infectadas pelo vírus. Por isso, sua principal via de transmissão é através de relações sexuais desprotegidas (sem preservativo), seja qual for a forma de contato sexual (oral, genital ou anal).
Até mesmo o contato manual com o local afetado pelo HPV parece ter relação com a transmissão do vírus. Isso significa que não é necessário haver penetração, mesmo com camisinha, para que o HPV seja transmitido.
O HPV é altamente contagioso, por isso entra no corpo através de feridas, mesmo que pequenas, as quais nem sempre são visíveis a olho nu.
GravidezMães portadoras de HPV também podem transmitir o vírus ao bebê no momento do parto.
Uma vez que o HPV não circula na corrente sanguínea, como o HIV, por exemplo, a infecção da mãe para o filho ocorre no momento do parto, nos casos em que esteja com feridas ativas no canal do parto, e não enquanto o bebê ainda está no útero. Portanto, nesses casos está indicada inclusive o parto via cesariana.
Leia também: HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?
AutoinfecçãoOutra forma de contágio é a autoinfecção, que ocorre quando a pessoa tem ferimentos pequenos na pele ou mucosas, que atuam como porta de entrada para o vírus em outras partes do corpo.
Objetos contaminadosApesar de mais raro, parece que a transmissão do HPV pode ocorrer por objetos contaminados, como vaso sanitário, toalhas, ou até mesmo pelo uso de piscinas, já que o vírus sobrevive por mais tempo em ambientes externos com secreções.
Quais os sintomas e tratamento para o HPV?Quando transmitido pela via sexual, o HPV normalmente provoca o aparecimento de verrugas na glande (cabeça do pênis), vagina, ânus, colo do útero, boca e garganta.
O tratamento da infecção pelo HPV varia conforme a doença e as respectivas manifestações. No caso das verrugas, o tratamento inclui medicamentos específicos e cauterização das lesões. Já o câncer é tratado com cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Veja mais sinais e sintomas do HPV nos artigos Quais são os sintomas do HPV? e
HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar?
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente a vacina contra o HPV para meninas dos 9 aos 14 anos, meninos dos 11 aos 15 anos incompletos, bem como para pessoas entre 9 e 26 anos que foram transplantadas, estão em tratamento para o câncer com quimioterapia e radioterapia ou têm AIDS/HIV.
Sabendo que a previsão do Ministério da Saúde é de ampliar a vacinação nos meninos, tal como nas meninas, a partir dos 9 anos, em breve.
Conheça mais sobre a vacina contra o HPV em:
Quem deve tomar a vacina contra HPV?
A vacina HPV tem efeitos secundários?
A vacinação tem como objetivo prevenir câncer de pênis, boca e garganta, verrugas genitais, lesões pré-cancerosas nas regiões anal e genital, além de reduzir a ocorrência de câncer de colo de útero e vulva.
Na suspeita de infecção por HOV você deve procurar o quanto antes um médico/a ginecologista ou infectologista para avaliação e conduta adequadas.
Saiba mais sobre o assunto em:
Quais são os tratamentos para HPV?
Não. Sangramento de escape é diferente do sangramento menstrual e não é considerado menstruação.
Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual. Esse sangramento não é prolongado, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente. Geralmente é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino).
As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.
A maioria das mulheres apresenta resolução espontânea do problema, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para orientações.
Hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino através de uma anomalia (orifício) na parede abdominal, na virilha. Ocorre geralmente quando o indivíduo se submete a elevadas pressões abdominais ao longo dos anos, o que leva a um aumento gradativo da fragilidade da musculatura abdominal, até que ocorre a herniação, normalmente através de "pontos fracos" nessa parede muscular, localizados no umbigo (hérnia umbilical) ou nas virilhas (hérnia inguinal).
Não é só a pressão provocada pelos exercícios que contraem a musculatura do abdômen. Também ocorre este aumento de pressão durante o esforço da evacuação, na hora do parto, para expulsar o feto do interior do útero, durante a gravidez, em casos de tosse crônica, ao levantar pesos, entre outras situações.
Hérnia inguinalNo homem, o local de fraqueza da parede abdominal costuma ser o canal inguinal, ocupado pelo cordão espermático proveniente do testículo. Na mulher, no mesmo canal está um ligamento que sustenta o útero na sua posição. Nesses casos, a hérnia pode surgir no local em que o útero se fixa no osso da bacia.
As hérnias inguinais diretas (herniação devido à fraqueza em pontos da parede abdominal) correspondem a 75% de todas as hérnias e são 25 vezes mais comuns em homens do que em mulheres.
A hérnia inguinal indireta é mais frequente em crianças e adultos jovens, e origina-se de um defeito anatômico, congênito, em que o canal inguinal não se fechou como deveria, e é através deste canal que ocorre a herniação das alças intestinais.
Apesar da hérnia inguinal não ser propriamente perigosa, trata-se de uma lesão que não regride espontaneamente. A cirurgia é indicada na maioria dos casos devido ao risco de complicações graves.
Quais são os sintomas da hérnia inguinal?Os sinais e sintomas da hérnia inguinal incluem abaulamento local, desconforto leve até dores intensas, associadas a náuseas, vômitos e mal-estar generalizado. Porém, a hérnia inguinal pode não manifestar sintomas. No entanto, pode-se notar uma saliência no local da hérnia, principalmente ao tossir, ficar em pé ou realizar esforço físico.
Também pode haver sensação de ardência, peso, dor, desconforto ou fraqueza na virilha. Esses sintomas pioram ao tossir, levantar pesos ou inclinar o corpo para frente.
Os sintomas decorrem da constante entrada e saída do conteúdo abdominal através do defeito da parede abdominal. A dor pode piorar com o esforço na região pela tosse, evacuação, exercício ou levantamento de peso.
No caso do intestino descer para o saco escrotal, pode haver aumento da sensibilidade e inchaço nos testículos.
Os casos mais complicados são causados por encarceramento e estrangulamento. O encarceramento ocorre quando o conteúdo do abdômen é mantido no defeito da parede, fora da cavidade abdominal, sendo que não se verifica o regresso desse conteúdo para o local certo.
Frequentemente isso causa dor intensa e contínua, estufamento, distensão da barriga, paragem do funcionamento do intestino, perda de apetite, febre, enjoos, vômitos, além de alterar a aparência da hérnia, que fica mais vermelha ou escura.
No caso do estrangulamento, além do encarceramento, o intestino é prejudicado devido à falta de circulação do sangue.
O encarceramento é um caso urgente e uma cirurgia deve ser feita rapidamente para evitar graves consequências no intestino.
Para empurrar a hérnia para dentro do abdômen, o que é possível na maioria dos casos, a pessoa deve estar deitada de barriga para cima e empurrar a hérnia com movimentos suaves. A aplicação local de gelo ajuda a diminuir o inchaço e auxilia o movimento.
Se não for possível empurrar a hérnia para a cavidade abdominal, é um sinal de que a hérnia pode estar encarcerada. Nesses casos, a alça intestinal sofre um estrangulamento e a irrigação sanguínea é interrompida. Trata-se de uma complicação muito grave, que requer intervenção cirúrgica urgente.
Qual é o tratamento para hérnia inguinal?Se a hérnia inguinal for pequena e não causar sintomas, o tratamento pode consistir apenas de um acompanhamento regular. No caso da hérnia inguinal ser grande e provocar sintomas, a cirurgia é o tratamento indicado. O procedimento cirúrgico pode ser feito por laparoscopia ou pelo método clássico.
A forma clássica da cirurgia é realizada por meio de um pequeno corte na virilha, através do qual a alça intestinal é colocada de volta no interior da cavidade abdominal. Depois, a musculatura é fechada e a porção frágil recebe um reforço com um material sintético.
O tempo de recuperação da cirurgia de hérnia inguinal é de aproximadamente 6 semanas. As atividades diárias vão sendo retomadas progressivamente.
Já a laparoscopia é feita através de pequenos cortes no abdômen, por meio dos quais a hérnia é corrigida e a parede muscular é reforçada. O tempo de recuperação da cirurgia por laparoscopia é menor e o pós-cirúrgico é mais confortável.
Em caso de suspeita de hérnia inguinal, um médico, preferencialmente um cirurgião geral ou um cirurgião especialista em trato digestivo, deverá ser consultado. Ele poderá dar o diagnóstico correto, após anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, orientar e prescrever o tratamento mais adequado, caso a caso.
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Tosse seca representa um sintoma muito frequentemente encontrado em reações alérgicas, crises de asma, rinite, sinusite, o uso crônico de cigarro e estresse. Entretanto outras doenças também devem ser investigadas.
A ânsia de vômito pode ocorrer em qualquer um dos casos de tosse seca persistente, secundário ao aumento da pressão intra-abdominal e estímulo do nervo vago, responsável pelo reflexo da tosse, controle de vômito e deglutição.
Causas de tosse secaAs causas mais comuns de tosse seca são:
- Asma, bronquite, sinusite, rinite
- Alergia
- Virose, resfriado
- Infecção pulmonar (pneumonia)
- Tuberculose
- Coqueluche
- DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)
- Doença do refluxo gastro esofagiano
- Câncer de pulmão
- Estresse, ansiedade.
A asma, assim como a bronquite, são doenças inflamatórias crônicas do aparelho respiratório, que causam edema das vias respiratórias, dificultando a passagem do ar, por isso desenvolve a tosse seca. Por vezes a tosse seca vem acompanhada de "chiado" e aperto no peito.
A alergia, a pólen, poeira, pelo de animais ou substâncias químicas, pode causar tosse seca associada a irritação na garganta, coriza e lacrimejamento. Os sintomas são bem semelhantes a tosse causada por virose ou resfriados.
No caso de pneumonia, a infecção no parênquima pulmonar, a tosse costuma ser produtiva, com catarro, associada a febre, dor no peito, falta de apetite e cansaço. Mas no início da doença pode sim se manifestar apenas com tosse seca.
A tuberculose é uma doença altamente contagiosa, ainda bastante comum na nossa população, causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Os sintomas iniciais mais comuns são febre baixa, suores noturnos, tosse seca, falta de apetite e mal-estar.
Saiba mais em: Tuberculose tem cura? Qual o tratamento?
Uma doença infecciosa aguda, transmissível e de distribuição universal, hoje menos falada mais ainda prevalente é a coqueluche. Causada pelo bacilo Bordetella pertussis, tem como principal característica a tosse seca, seguida por episódios de vômitos.
Pacientes tabagistas desenvolvem com o uso crônico do cigarro, uma doença crônica, pulmonar obstrutiva, conhecida por DPOC, ou ainda, enfisema pulmonar. O sinal típico da DPOC é a tosse seca, voz rouca e fadiga crônica.
Outra situação a ser investigada, é a doença do refluxo gatroesofagiano, doença em que existe uma incompetência da válvula distal do esôfago, permitindo que parte do conteúdo gástrico retorne ao órgão. O suco gástrico na parede do esôfago, causa uma irritabilidade, resultando na tosse seca, principalmente quando se deita após alimentação. O diagnóstico pode ser feito através de uma endoscopia digestiva alta.
Um diagnóstico menos comum nos casos de tosse seca é o câncer de pulmão, mas que deve sempre ser investigado devido ao alto risco de óbito se não tratado precocemente. Pode se apresentar com tosse seca, emagrecimento e/ou febre baixa. Nessas situações é fundamental um exame de imagem para descartar a doença.
Por fim, não devemos esquecer que situações de estresse, emoções fortes e ansiedade, devido a descarga de neurotransmissores, pode causar episódios prolongados de tosse seca, ainda, tremores e sudorese.
No caso de tosse seca persistente, procure um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a da família para avaliação e orientações.
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O corrimento vaginal é considerado normal quando apresenta coloração clara ou esbranquiçada, parecida com clara de ovo, não possui cheiro forte, não provoca coceira ou ardência. Neste caso, trata-se de uma secreção vaginal normal. Essas secreções podem ficar com uma cor esbranquiçada ou amarelada quando expostas ao ar.
No entanto, corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável tipo peixe podre ou azedo, pode ser algum tipo de infecção ou inflamação vaginal que precisa ser avaliada e tratada adequadamente. Nesses casos, o corrimento vaginal pode vir acompanhado de coceira e irritação na vagina e na vulva.
As alterações que podem indicar a presença de uma infecção incluem:
- Mudança repentina na quantidade, cor, cheiro ou consistência do corrimento vaginal;
- Coceira, vermelhidão e inchaço na área genital;
- Sintomas que pioram ou duram mais de uma semana;
- Bolhas ou outras lesões na vagina ou na vulva;
- Ardência para urinar ou outros sintomas urinários.
Existem diferentes tipos de infecções que podem causar corrimento vaginal anormal, tais como:
- Infecções sexualmente transmissíveis (clamídia, gonorreia, tricomoníase);
- Candidíase (infecção vaginal causada por fungo);
- Vaginose bacteriana: ocorre quando as bactérias que habitam naturalmente a vagina se multiplicam de maneira exagerada, causando corrimento vaginal cinza, com cheiro de peixe.
O corrimento vaginal na gravidez também é bastante comum e muitas vezes está relacionado com as alterações fisiológicas que ocorrem nesse período.
Porém, a grávida deve estar atenta a corrimentos vaginais com pus, mau cheiro e que causem prurido (coceira) ou dor abdominal. Estes devem ser sempre investigados e tratados para prevenir complicações para a mãe e para o bebê.
Qual a causa ou origem do corrimento vaginal normal?A vagina da mulher e o colo do útero são recobertos por um tipo especial de "pele" chamada mucosa. Em geral, todas as mucosas são úmidas e possuem pequenas glândulas produtoras de muco, que é um tipo de secreção viscosa.
Isso significa que a vagina pode ter uma secreção natural ou normal, que é um líquido espesso transparente ou levemente esbranquiçado, sem cheiro e com sabor levemente salgado.
Durante o ciclo menstrual, algumas mulheres podem apresentar alterações hormonais e um aumento da secreção vaginal normal. A excitação sexual também provoca o aumento das secreções normais.
Outros fatores que podem aumentar a quantidade de corrimento vaginal normal incluem ovulação e gravidez.
Como prevenir o corrimento vaginal anormal?- Mantenha a área genital limpa e seca, sobretudo se tiver vaginite;
- Evite usar sabonete e use apenas água para fazer higiene íntima;
- Faça banhos de imersão em água morna e seque bem a seguir;
- Em vez de usar uma toalha para se secar, utilize o secador, pois produz menos irritação do que a toalha;
- Evite duchas vaginais: muitas mulheres se sentem mais limpas se usarem ducha, mas isso piora os sintomas porque elimina as bactérias saudáveis que habitam a vagina e ajudam a proteger contra infecções;
- Evite usar aerossóis, fragrâncias ou produtos de higiene feminina na área genital;
- Não use absorventes internos enquanto estiver com uma infecção vaginal;
- Se tiver diabetes, mantenha um bom controle dos níveis de açúcar no sangue;
- Use roupas largas e sem meia-calça;
- Use calcinhas de algodão;
- Não usar calcinha quando possível;
- Limpe-se sempre da frente para trás e lave-se bem após usar o banheiro;
- Use camisinha para evitar infecções sexualmente transmissíveis.
A presença de corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável, deve ser avaliada por um médico ginecologista.
Sim. A mulher virgem pode fazer o exame preventivo pois há possibilidade de coletar o material vaginal sem romper o hímen.
Neste caso, antes do exame, é preciso informar a virgindade ao profissional de saúde para que este realize técnicas adequadas de coleta.
O exame preventivo é oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pode ser realizado pelos profissionais de saúde da Medicina e da Enfermagem.
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Sim. A pílula do dia seguinte pode adiantar e reduzir a menstruação.
A pílula do dia seguinte contém hormônios que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir depois do esperado ou antes.
Principalmente no ciclo posterior à tomada da pílula do dia seguinte, pode haver alteração na característica do sangramento menstrual. A mulher pode apresentar um sangramento reduzido e antes do período esperado para vir a menstruação.
Isso ocorre por causa da desregulação provocada pela medicação. Depois desse ciclo desregulado, a menstruação da mulher voltará ao padrão anterior.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
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Sim, a grávida pode tomar Dramin, porém com orientação médica.
O Dramin é indicado para o tratamento de enjoos e vômitos na gravidez, mas só deve ser utilizado com a autorização e orientação do médico que acompanha o pré-natal.
O médico obstetra deve ser consultado sempre que houver necessidade do uso de medicamentos durante a gravidez.