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Perguntas Frequentes

Unhas amareladas podem ser sinal de doença?

Sim, unhas amareladas pode ser sinal de algumas doenças. Dentre elas, podemos destacar:

- Doenças do fígado, como hepatites e cirrose;

- Doenças autoimunes, como a diabetes, artrite reumatoide e tireoidites;

- Doenças do sistema sanguíneo, como as talassemia;

- Doenças pulmonares como a bronquite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e

- Doença fúngica, a onicomicose (micose na unha) é causada por fungos que consomem a proteína que forma a unha, deixando-a mais grossa, fraca e quebradiça ou rígida. É uma das causas principais de unha amarelada.

Contudo, ter as unhas mais amarelas nem sempre indica sinal de doença. Por exemplo, os idosos podem apresentar unhas amareladas sem ser um sinal de anormalidade. São exemplos de causas passageiras e não perigosas:

- O uso prolongado de medicamentos, como os antibióticos;

- O contato frequente com água e produtos de limpeza;

- A ingestão excessiva de alimentos com caroteno, como a cenoura, abobora e batata-doce, chamada carotenemia, podem levar a coloração amarelada tanto nas unhas quanto na pele e

- Unhas compridas. Pessoas que têm as unhas dos pés muito compridas também podem ficar com as unhas amareladas. Nesse caso, a alteração da cor é causada pelo descolamento da unha que, por estar muito comprida, pode gerar uma alavanca e se descolar do seu leito.

As unhas saudáveis possuem uma aparência brilhante, não costumam lascar ou apresentar sinais de falta de hidratação. Unhas que mudam de coloração, descamam, escurecem, apresentam ranhuras ou manchas podem indicar diversos problemas de saúde.

Para avaliar se o amarelado da unha é ou não sinal de alguma doença, consulte um médico dermatologista.

Saiba mais em:

SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Como saber se tenho meningite?

Os principais sinais e sintomas da meningite, seja viral, bacteriana ou fúngica, incluem:

  • Febre alta;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas, vômitos;
  • Dor no pescoço, rigidez de nuca (dificuldade de encostar o queixo no peito);
  • Mal-estar;
  • Sensibilidade à luz (fotofobia);
  • Manchas roxas na pele (fase mais grave, geralmente na meningite meningocócica).

Os sintomas mais comuns e que costumam aparecer na fase inicial da doença são a dor de cabeça intensa, febre, náuseas e rigidez de nuca, embora nem sempre estão presentes ao mesmo tempo, o que dificulta um diagnóstico rápido.

As manchas arroxeadas surgem nas fases mais avançadas da meningite bacteriana e indicam que as bactérias estão circulando pelo corpo, e a sua disseminação pode levar ao processo grave de infecção generalizada (sepse).

Outros sintomas menos específicos, mas que podem estar presentes em casos de meningite são: dor de estômago, diarreia, fadiga, calafrios (especialmente em recém-nascidos e crianças), alterações do estado mental, agitação, fontanelas abauladas (bebês), dificuldade para se alimentar ou irritabilidade (crianças), respiração ofegante, cabeça e pescoço arqueados para trás.

Meningite é a inflamação ou infecção da meninge (em azul na imagem)

É importante lembrar que os sintomas dos 3 tipos de meningite são semelhantes. O que os diferencia é a intensidade e a rapidez com que o quadro evolui. Os tipos mais comuns são as meningites virais e as bacterianas.

As meningites virais manifestam sintomas mais brandos, parecidos com os de uma gripe. Esse tipo de meningite costuma apresentar melhora dos sintomas de forma espontânea, dentro de 2 semanas, sem sequelas ou complicações.

Já as meningites bacterianas são mais graves, devido à rápida e intensa evolução do quadro, podendo até levar à morte ou deixar sequelas se não forem tratadas a tempo. Daí a importância em procurar um médico logo que suspeite da doença. O diagnóstico e o tratamento precoce da meningite bacteriana são essenciais para evitar danos neurológicos permanentes.

O que é meningite?

A meningite é uma infecção das meninges, que são membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal.

Saiba mais em: O que é meningite?

O que causa meningite?

As causas mais comuns de meningite são as infecções virais. Essas infecções geralmente melhoram sem tratamento. Contudo, a meningite bacteriana é muito grave, podendo resultar em morte ou danos cerebrais, mesmo com tratamento.

Existem muitos tipos de vírus que podem causar meningite. Dentre eles estão:

  • Enterovírus: também podem causar doenças intestinais;
  • Vírus do herpes: são os mesmos vírus que podem causar herpes labial e herpes genital. No entanto, pessoas com esses tipos de herpes não têm mais chances de desenvolver meningite;
  • Vírus da caxumba;
  • HIV;
  • Vírus do Nilo Ocidental: vírus transmitido por picadas de mosquito.

A meningite também pode ser causada por irritação química, alergias a medicamentos, fungos, parasitas e tumores.

Como diagnosticar a meningite?

O diagnóstico da meningite é feito inicialmente pela história do paciente e exame clínico, sendo confirmado através da coleta de amostras de sangue e do líquido cefalorraquidiano, que é coletado através de uma punção na coluna lombar.

Esses exames permitem identificar o agente causador da meningite (vírus, bactéria, fungo) e direcionar o tratamento para aquele tipo específico de meningite.

Qual é o tratamento para meningite?

O tratamento da meningite bacteriana é feito com antibióticos, de acordo com o tipo de bactéria e à sensibilidade ao tratamento. Essas informações são obtidas pelos exames, algumas horas depois da realização dos mesmos. Porém, o tratamento nunca deve ser adiado pelos riscos ao paciente e pode ser alterado após os resultados dos exames.

As meningites virais não necessitam de antibióticos, apenas medicamentos analgésicos e antitérmicos para alívio dos sintomas. Na meningite causada por herpes, podem ser usados medicamentos antivirais.

O tratamento da meningite também pode incluir: administração de soro através da veia e medicamentos para controlar sintomas como inchaço cerebral, choque e convulsões.

Sem tratamento imediato, a meningite pode causar dano cerebral irreversível, perda de audição, hidrocefalia, isquemia distal, com necessidade de amputações de extremidades de membros, convulsões e morte.

Existe prevenção para meningite?

Sim. A prevenção de alguns tipos de meningite bacteriana pode ser feita com vacinas. Algumas já fazem parte do calendário vacinal, outras devem ser prescritas pelo médico assistente.

A vacina contra Haemophilus é administrada em crianças. As vacinas pneumocócica e meningocócica são administradas tanto em crianças quanto em adultos.

Entretanto, na suspeita de meningite, apenas o médico, através dos exames clínico e laboratoriais, poderá identificar o tipo de meningite e prescrever o tratamento mais adequado para o caso.

Em caso de suspeita de meningite, não se automedique e procure atendimento médico o mais rápido possível. "Tempo é cérebro".

Saiba mais em: Quais são os tipos de meningite?

Neutrófilos baixos, o que pode ser?

Neutrófilos baixos pode ser consequência de infecção, doenças do sangue, alcoolismo, uso de alguns medicamentos, quimioterapia, estresse, entre outras causas. O nível de neutrófilos no sangue fica baixo quando há uma rápida utilização ou destruição dessas células ou uma produção insuficiente das mesmas.

Dentre as doenças que afetam o sangue e podem baixar o número de neutrófilos estão a anemia aplásica, neutropenia idiopática crônica, neutropenia cíclica, mielodisplasia, neutropenia associada à disgamaglobulinemia, hemoglobinúria paroxística noturna, neutropenia congênita grave (síndrome de Kostmann). Essas doenças provocam distúrbios nas células mieloides, que dão origem aos neutrófilos.

Os neutrófilos baixos também podem ser decorrentes de síndromes, como síndrome de Shwachman-Diamond.

Existem ainda diversos fatores que podem provocar uma diminuição do número de neutrófilos, tais como estresse, uso de medicamentos corticoides, antibióticos, antitérmicos e de tratamento para AIDS, infecções virais, quimioterapia, substituição da medula óssea, quimioterapia, deficiência de vitamina B12, infecções, entre outros.

Saiba mais em: O que pode causar neutropenia?

Bebês com menos de 3 meses de idade possuem uma reserva muito baixa de neutrófilos, o que pode causar uma diminuição do número dessas células durante infecções graves e não um aumento, como normalmente ocorre em adultos.

Veja também: O que é neutrofilia?

Níveis baixos de neutrófilos aumentam o risco de infecções bacterianas e fúngicas, uma vez que a função dessas células é justamente defender o corpo contra esses agentes infecciosos.

É importante lembrar que o resultado do hemograma deve ser interpretado de acordo com os seus sintomas e sinais clínicos. Por isso, é importante levar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou fazer a correlação adequada e tomar as medidas apropriadas em cada caso.

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Na ultrassom transvaginal se estiver grávida aparece?

Se a mulher estiver grávida com mais de 5 semanas de gestação, a gravidez aparece no ultrassom transvaginal.

O ultrassom transvaginal é capaz de detectar a presença de gestação a partir da 5º semana. Nessa fase, é possível detectar o saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Exames realizados antes desse período pode não revelar a gestação inicial.

O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.

No resultado do ultrassom transvaginal, pode haver a seguinte frase: Fundo de Saco posterior livre ou Fundo de Saco de Douglas livre. Isso não significa que você está grávida. O fundo de saco de Douglas livre significa que não há estruturas ou massas ocupando o saco e, portanto, ele está livre. Esse é o espaço anatômico localizado entre o útero e o reto. A sua avaliação pode facilitar o diagnóstico de patologias como cisto de ovário, doenças inflamatórias pélvicas, peritonite ou gravidez ectópica.

Além disso, em alguns casos, os ovários ou algum deles podem não ser visualizados durante o exame de ultrassom transvaginal. Não se preocupe com isso, pois pode ser devido à presença de estruturas que não permitiram a visualização do ovário durante o exame. A não visualização do ovário também não é indicativo de gravidez.

Quais são os sintomas de gravidez?

Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.

Caso você apresente atraso menstrual maior de 15 dias, procure um serviço de saúde para uma avaliação e/ou realização de teste de gravidez.

Além disso, leia também:

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Depois de fazer sexo pela primeira vez irá doer?

Depois de fazer sexo pela primeira vez, pode haver ardência nos órgãos genitais, tanto na vagina quanto no pênis.

Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, é normal arder nos primeiros dias. Essa ardência, em geral, deixa de existir após passar esses primeiros dias e nas próximas relações.

O ato sexual pode provocar esse ardor principalmente quando não há tanta lubrificação dos órgãos genitais. Para isso, é importante estar com o desejo sexual preservado e se sentir à vontade com a pessoa. Nos momentos iniciais da relação, as pessoas podem fazer carícias e outras ações que estimulam a lubrificação e garantem uma comodidade maior no momento da penetração.

Com relação à dor, isso é algo relativo, pois cada pessoa tem uma percepção diferente da dor. Porém, a relação sexual não deve ser dolorosa nem causar dor nos primeiros dias.

A pessoa deve observar a ardência e a dor. Caso elas fiquem incomodando e causando desconforto, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação.

Estou com secreção no ânus tipo pus, sem dor, o que é?

O mais provável é que você tenha um a fístula anal, precisa procurar um médico chamado Proctologista, que irá fazer o correto diagnóstico e o tratamento que em alguns caso necessita de cirurgia.

Qual é o nível normal de ferritina no exame de sangue?

O valor de referência da ferritina é entre 40 a 200 ng/mL (mcg/L). Esse valor pode variar de acordo com o gênero e com a idade da pessoa.

ferritina é uma proteína responsável pelo armazenamento do ferro dentro das células do nosso organismo. Quando seu valor está alterado, ela indica que há um desequilíbrio no estoque do ferro disponível.

Ela pode ser medida a partir do exame de sangue específico chamado Dosagem de Ferritina. Com esse exame é possível saber o estoque de ferro disponível e diagnosticar possíveis deficiências de ferro no organismo.

O exame de Dosagem da Ferritina não é um exame de rotina. Geralmente ele é feito durante a investigação das causas de anemia e da deficiência de ferro.

Todo exame solicitado por profissionais de saúde deve ser levado na consulta de retorno para uma leitura pormenorizada e para correlacionar com o quadro clínico do/a paciente.

Leia também:

Ferritina alta ou baixa: Quais os sintomas, consequências e tratamentos?

O que é ferritina?

Por que tenho uma gripe que nunca sara?

Uma gripe que nunca sara já não é gripe ou pode nunca ter sido uma. Casos de gripes ou resfriados que "nunca passam" podem ser sinusite, rinite, pneumonia e até leucemia, por isso precisam ser investigados com atenção.

Os sintomas da gripe duram em média uma a duas semanas, embora a tosse possa persistir por até 3 semanas. Após esse período, é preciso procurar um atendimento médico para avaliação.

Tive gripe e continuo com tosse seca e nariz escorrendo. O que pode ser?

Tosse seca e nariz escorrendo que persistem por mais de duas semanas depois de uma gripe ou resfriado, podem ser sinais de sinusite.

Neste caso, os sintomas persistentes são:

  • Coriza, normalmente esverdeada e espessa;
  • Congestão nasal;
  • Tosse geralmente seca, que piora à noite.

Geralmente, nos casos de gripe apenas, o apetite e o estado geral da pessoa não são afetados.

Febre e mal-estar que não passam depois da gripe. O que pode ser?

Febre persistente depois de estar gripado pode ser pneumonia. Na gripe, a febre só costuma durar cerca de 3 dias. As pneumonias causam:

  • Febre;
  • Tosse (com ou sem catarro);
  • Dificuldade para respirar;
  • Dor no peito.

A pneumonia é uma infecção pulmonar que pode ser causada por vírus ou bactérias. No caso da gripe, o próprio vírus da gripe pode levar à pneumonia.

Tive gripe e voltei a espirrar e o meu nariz voltou a ficar entupido. O que pode ser?

Neste caso, pode ser uma rinite alérgica, que é uma inflamação do nariz e das estruturas ao redor, provocadas por alérgenos.

A rinite caracteriza-se pelos seguintes sinais e sintomas, que podem ser persistentes ou desaparecer e voltar a surgir:

  • Coriza;
  • Espirros;
  • Coceira no nariz, olhos e céu da boca;
  • Congestão nasal.
Que outras doenças podem ser confundidas com uma gripe?

Há várias doenças que, numa fase inicial, podem ser confundidas com a gripe. Algumas delas são graves, como:

  • Leucemia (câncer no sangue);
  • Doença de Lyme (doença causada por bactérias e transmitida por carrapatos);
  • Linfoma (câncer do sistema linfático).

Todas essas doenças podem ter sintomas muito semelhantes no início: febre, fadiga, emagrecimento, calafrios, mal-estar geral e dores de cabeça.

Por isso é recomendado consultar um médico clínico geral ou médico de família se os sintomas da gripe (ou não) persistirem por mais de 5 dias.

Conheça mais sobre esse tema nos seguintes artigos:

É normal sangrar depois da segunda relação sexual?

Sim, é normal sangrar depois da segunda relação sexual, desde que você não tenha sangrado na primeira vez. Isso porque nem todas as mulheres sangram na primeira relação e, quando isso não ocorre, elas podem sangrar na segunda, na terceira ou só depois de muitas relações. Há inclusive mulheres que nunca sangram.

Quando ocorre, esse sangramento é causado pelo rompimento do hímen, que é uma pequena membrana localizada na entrada da vagina. Geralmente essa película se rompe na primeira relação sexual da mulher, mas isso não é uma regra.

A razão por que o sangramento pode ocorrer na segunda, terceira ou posteriores relações está nas variações que o hímen pode apresentar na:

  • Forma: Há himens que têm um "buraco" no meio, enquanto outros são parecidos com uma rede. Uns são mais espessos e podem causar dor quando se rompem, enquanto outros são tão finos que a mulher nem sente que ele se rompeu;
  • Elasticidade: Os himens pouco elásticos normalmente se rompem logo na primeira relação sexual. Já os himens com mais elasticidade, conhecidos como "complacentes”, podem se romper só depois de várias relações.

O médico ginecologista pode verificar o formato do hímen durante o exame ginecológico, embora não seja possível avaliar a sua elasticidade.

É importante lembrar que o sangramento decorrente do rompimento do hímen é pequeno e pode durar no máximo algumas horas. Sangramentos intensos, volumosos e ou persistentes devem ser avaliados por um médico ginecologista.

Leia também: Quanto tempo dura o sangramento depois de perder a virgindade?

Azia constante: qual é o tratamento?

A azia não é uma doença propriamente dita, mas sim um sintoma que pode aparecer isoladamente e com muita frequência quando abusamos de alguns tipos de bebidas ou alimentos. Contudo, quando a azia é constante, ela pode ser sintoma de algumas doenças do aparelho digestivo.

A regra geral para o tratamento da azia é não ingerir aquilo que faz mal. A maioria das pessoas consegue identificar facilmente os alimentos e bebidas que causam azia, embora esses alimentos variem muito de pessoa para pessoa.

Outras recomendações importantes são: evite ficar muitas horas sem comer e, quando comer, evite quantidades muito grandes de alimentos na mesma refeição. Portanto, o ideal é comer várias vezes por dia e um pouco de cada vez, além de evitar deitar logo após as refeições.

Para tratar a azia, também é importante evitar: cigarro, bebidas alcoólicas, café, açúcar, alimentos ricos em açúcar, chimarrão, alimentos gordurosos, alimentos condimentados, frutas cítricas, tomate e derivados.

O tratamento da azia também pode incluir o uso de medicamentos, como inibidores de bombas de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc), entre outros. O objetivo da medicação é diminuir a secreção de ácido estomacal e neutralizá-lo. Nos casos mais graves de azia, pode ser necessário realizar cirurgia para tratar a origem do refluxo.

O que é a azia?

A azia é um sintoma proveniente do esôfago e em alguns casos do estômago. A azia é sentida como uma queimação ou ardência que ocorre desde a região denominada epigástrio (“boca do estômago”), passando pelo região retroesternal (osso no meio do peito), região anterior do pescoço até a garganta.

Como surge a azia?

Para entendermos porque a azia ocorre, precisamos entender que o nosso estômago é recoberto por um tipo especial de mucosa capaz de suportar o pH baixo (muito ácido) que é normal para o estômago.

Só o estômago possui esse tipo de mucosa. O esôfago e as outras partes do aparelho digestivo não têm esse tipo de tecido e, portanto, não estão protegidos da acidez estomacal.

A principal causa da azia é o refluxo de material ácido proveniente do estômago para o esôfago e garganta. Em algumas situações, quando a acidez é muito grande ou a proteção estomacal é destruída, a azia é sentida no estômago.

A azia geralmente está associada aos quadros de refluxo gastroesofágico, gastrite e esofagite. Em casos menos frequentes, pode estar associada a casos de úlcera péptica e câncer de estômago ou esôfago.

Azia constante, o que fazer?

A azia constante é um sintoma bastante incômodo e que leva um grande número de pessoas a procurar ajuda médica. Consulte o médico para uma avaliação dos sintomas, em muitos casos é necessário seguir orientações dietéticas e fazer uso de medicamento por algum tempo.

Em casos em que os sintomas não melhoram com o tratamento convencional ou que apresentam sinais de alerta como sangramento, vômitos, perda de peso, está indicada a realização da endoscopia digestiva alta.

Procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial caso apresente frequentemente azia. Em alguns casos pode ser necessário o acompanhamento também por um médico gastroenterologista.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:

Um copo de água ou leite alivia a azia?

Soluço constante, o que pode ser?

Soluços constantes geralmente são causados por distúrbios que levam à irritação dos nervos frênico e vago, que inervam o diafragma. O diafragma é um músculo que separa o tórax do abdômen e participa dos movimentos respiratórios. Distúrbios que irritam os nervos frênico e vago podem provocar movimentos irregulares no diafragma, causando os soluços.

Embora os soluços possam estar relacionados com doenças, algumas delas graves, a maioria deles surgem em situações comuns como após comer muito, ingestão de bebidas alcoólicas e refrigerantes, rir muito, mudanças repentinas de temperatura e ingestão de líquidos quentes ou frios. Nesses casos, ele é benigno e tende a desaparecer após algum tempo.

Algumas possíveis causas para o aparecimento de soluço constante:

  • Esofagite de refluxo;
  • Comer rápido ou comer muito;
  • Ansiedade;
  • Estresse;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Inchaço do estômago (distensão gástrica);
  • Distúrbios neurológicos ou metabólicos;
  • Realização de procedimentos cirúrgicos;
  • Anestesia;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Doença ou distúrbio que irrita os nervos que controlam o diafragma, incluindo pleurisia, pneumonia ou doenças do abdômen superior;
  • Alimentos ou líquidos quentes ou condimentados;
  • Derrame ou tumor cerebral.

Já o soluço constante pode resultar de problemas estruturais ou funcionais, distúrbios da medula espinhal ou de nervos dos músculos respiratórios. Pode ainda ser consequência de distúrbios endócrinos, uso de medicamentos e drogas, infecções do sistema nervoso central (encefalite, meningite, sífilis, encefalopatia por HIV).

Os soluços causados por distúrbios neurológicos indicam envolvimento da região da medula responsável pela respiração. Sua ocorrência pode antecipar o desenvolvimento de irregularidades do ritmo respiratório, culminando em parada respiratória.

Distúrbios do esôfago e de outras partes do trato gastrointestinal estão ocasionalmente relacionados a soluços prolongados, devido à estimulação do nervo vago. Dentre eles estão refluxo gastroesofágico, distúrbio da motilidade do esôfago, distensão gástrica, obstrução do esôfago ou do intestino delgado e doença pancreática ou biliar.

Outras causas de soluço constante podem incluir ainda:

  • Presença de corpo estranho no ouvido externo;
  • Tumores no tórax;
  • Aneurisma da aorta torácica;
  • Irritação do diafragma causada por doença hepática, derrame pleural ou pericárdico e infarto do miocárdio;
  • Distúrbios sistêmicos, incluindo diabetes, níveis elevados de ureia (uremia), pouca concentração de cálcio e sódio no sangue e doença de Addison.
O que é o soluço?

Os soluços são contrações musculares involuntárias (espasmos) do diafragma, músculo responsável pela inspiração. O resultado são breves explosões de intensa atividade inspiratória, envolvendo o diafragma e os músculos inspiratórios localizados entre as costelas.

O fechamento da glote ocorre quase imediatamente após o início da contração diafragmática, gerando o som característico e o desconforto do soluço.

Muitas vezes os soluços começam sem um motivo aparente e desaparecem após alguns minutos. São comuns em recém-nascidos e bebês. Contudo, em casos raros, os soluços podem durar dias, semanas ou meses.

O soluços estão frequentemente associados a distensão gástrica, mudanças repentinas de temperatura, emoção ou ingestão de álcool.

Em geral, os soluços se resolvem-se espontaneamente ou com medidas simples. Soluços que duram mais de 24 horas são raros e podem indicar doença subjacente grave.

O que fazer em caso de soluço constante?

A primeira coisa a fazer em caso de soluço constante é reverter ou tratar qualquer causa subjacente, incluindo alívio da obstrução do esôfago ou da distensão gástrica.

A estimulação da faringe pode inibir os soluços de forma considerável, embora o efeito possa ser apenas temporário. Essa estimulação pode ser obtida bebendo água gelada, fazendo gargarejo ou comendo açúcar granulado, por exemplo.

Respirar repetidamente em um saco de plástico e prender a respiração também pode ajudar a acabar com o soluço em algumas situações.

A introdução de um tubo no estômago através do nariz também pode funcionar. Contudo, esse é um procedimento médico e só pode ser feito por profissionais de saúde habilitados.

Muitos medicamentos têm sido usados para tratar soluços constantes, como a clorpromazina® e o haloperidol®. Outros remédios, incluindo metoclopramida®, clonazepam® e anticonvulsivantes (carbamazepina® e fenitoína®) podem ser úteis, principalmente em soluços causados por distúrbios neurológicos.

A interrupção de casos de soluços constantes também pode ser conseguida com a amitriptilina®, nifedipina®, amantadina® e baclofeno®.

Se os medicamentos ou outros métodos não funcionarem, pode ser indicado o bloqueio cirúrgico do nervo frênico, o nervo que controla o diafragma.

Os soluços que duram até 48 horas são considerados agudos. Se durarem mais de 48 horas, são considerados persistentes. Em qualquer dessas situações, o médico clínico geral ou médico de família deve ser procurado para a identificação da sua causa e indicar o tratamento.

Vontade de urinar a toda hora e não conseguir: o que pode ser?

Vontade de urinar toda hora e não conseguir pode ser uma emergência urológica e deve ser avaliada com rapidez caso isso se instale de forma aguda. A maioria desses casos ocorre em homens acima dos 60 anos, resultante do aumento da próstata (Hiperplasia Benigna Prostática).

Nas mulheres, a vontade de urinar e não conseguir pode ser associada ao inchaço após o parto, obstrução da bexiga ou uretra, infecção urinária e tumores na vagina, uretra ou pelve. Na infecção urinária, a mulher sente vontade de urinar associada ao aumento da frequência urinária e dor durante a saída da urina.

Outras causas que podem explicar essa vontade de urinar e não conseguir, incluem obstipação intestinal, uso de medicamentos, câncer de próstata, cálculo renal, pós-operatório e desordens neurológicas.

Geralmente esse sintoma vêm associado com desconforto abdominal inferior e às vezes dor. Nas situações crônicas, a dor pode não estar presente.

Se a pessoa está com vontade de urinar e não consegue, é importante procurar um serviço de urgência para realização do alívio da urina e, após, seguir com a investigação clínica.

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