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Perguntas Frequentes

Metformina é um bom tratamento para quem tem ovários policísticos?

Sim, o uso de metformina pode ser um bom tratamento para síndrome dos ovários policísticos, sobretudo para mulheres resistentes à insulina (hormônio que transporta o açúcar para dentro das células).

Pessoas com resistência à insulina possuem níveis elevados desse hormônio no sangue e o excesso de insulina circulante pode agravar as manifestações da síndrome dos ovários policísticos.

O principal benefício da metformina no tratamento dos ovários policísticos é a normalização da irregularidade menstrual e o restabelecimento dos ciclos ovulatórios.

Porém, o tratamento da síndrome dos ovários policísticos deve ser particularizado para cada mulher a depender dos sintomas apresentados e do objetivo a ser atingido com o tratamento.

Ovários policísticos Para que serve a metformina?

O cloridrato de metformina é um medicamento oral utilizado no tratamento do diabetes para normalizar os níveis elevados de açúcar no sangue. Ao diminuir os níveis de açúcar, o efeito resultante da resistência à insulina reduz.

Como a maioria das mulheres com síndrome dos ovários policísticos são resistentes à insulina, a metformina constitui uma boa opção de tratamento em alguns casos.

Além da metformina, o tratamento pode incluir também exercícios físicos, pílula anticoncepcional e alimentação adequada.

Como tomar metformina?

Se a dose diária for de 1 comprimido por dia, a ingestão deve ser feita no café da manhã. Se forem 2 doses diárias, os comprimidos devem ser tomados no café da manhã e no jantar. No caso de 3 doses diárias, a pessoa deve tomar os comprimidos no café da manhã, no almoço e no jantar.

Os comprimidos de metformina devem ser tomados durante ou depois de uma refeição, juntamente com 1 copo de água. O início do tratamento é feito com doses pequenas, que são aumentadas gradualmente. Esse aumento gradual das doses reduz os efeitos colaterais do medicamento.

Quais são os efeitos colaterais da metformina? Efeitos colaterais muito comuns

Essas reações ocorrem em 10% das pessoas que tomam metformina e incluem: náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal e perda de apetite. Esses efeitos colaterais são mais comuns no início do tratamento.

Para diminuir esses efeitos secundários, recomenda-se distribuir as doses ao longo do dia ou tomar os comprimidos durante ou logo após as refeições.

Efeitos colaterais comuns

Os efeitos colaterais adversos da metformina considerados comuns são aqueles que ocorrem entre 1% e 10% das pessoas que tomam a medicação. Essas reações incluem sobretudo alterações do paladar.

Efeitos colaterais muito raros

Essas reações foram observadas em menos de 0,01% dos casos. Dentre elas estão: acidose lática, vermelhidão na pele, coceira, urticária, diminuição dos níveis de vitamina B12, hepatite e perda de apetite.

O tratamento da síndrome dos ovários policísticos com o uso da metformina, quando indicado, deve ser realizado de maneira contínua e com avaliações periódicas do/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral.

Teste de farmácia de gravidez é confiável?

Sim, o teste de gravidez de farmácia é confiável. Quando realizado corretamente, o teste de farmácia pode ter uma eficácia de 95% a 99%. Se a menstruação estiver atrasada e o teste for positivo, há grandes chances de ser mesmo gravidez. Resultados falso positivos são raros nos testes de gravidez de farmácia.

Contudo, se o teste for negativo, ainda assim ficará a dúvida se você pode estar grávida, uma vez que os testes de farmácia podem dar resultados negativos falsos. Por isso, para confirmar a gravidez é necessário fazer um exame de sangue.

Só a partir do 8º dia de gravidez, ou seja, 8 dias depois do momento da implantação do óvulo fecundado (embrião) no útero, é que os níveis de beta-hCG no organismo começam a aumentar.

Esse hormônio só é produzido pelo organismo quando a mulher está grávida e são necessários pelo menos 8 dias para que os níveis de beta-hCG estejam suficientemente altos para serem detectados na urina.

Portanto, as alterações hormonais têm início no momento exato em que ovo, formado pela união do espermatozoide com o óvulo, é implantado no útero.

Assim, qualquer teste de gravidez realizado antes dessa fase pode dar resultado falso negativo, já que ainda não houve tempo dos níveis de hormônio no sangue subirem o bastante ao ponto de serem detectados no sangue ou na urina.

Quando fazer o teste de gravidez de farmácia?

O teste de gravidez de farmácia deve ser feito quando a menstruação está atrasada por pelo menos uma semana. Esse tempo de espera para realizar o teste é necessário, pois só a partir da 2ª semana de gestação é que o hormônio HCG pode ser detectado na urina.

No caso da mulher não saber a data que deveria vir o período menstrual, recomenda-se que o teste seja feito 3 semanas depois da última relação desprotegida.

O ideal é que o teste de gravidez de farmácia seja feito com a primeira urina do dia, logo que a mulher acordar.

Já o exame de sangue pode detectar a gravidez a partir do 12º dia de gestação. Esse é o teste considerado pelos médicos para identificar a gravidez, já que é mais preciso que o teste de urina.

O que significa resultado falso negativo no teste de gravidez de farmácia?

O resultado falso negativo no teste de gravidez de farmácia significa que a mulher está grávida, mas o resultado do teste deu “negativo”. Esses resultados são mais frequentes nas primeiras semanas de gestação, quando o corpo ainda não produziu quantidades suficientes de hormônio beta-hCG para ser detectado na urina.

Em geral, os resultados falso negativos são mais frequentes quando a mulher faz o teste antes do atraso da menstruação.

O teste de gravidez de farmácia também pode dar falsos resultados se não for feito corretamente, como não esperar pelo tempo certo para fazer a leitura, usar recipientes sujos ou mal lavados, entre outros erros que podem ocorrem no teste feito em casa.

Por isso, nesses casos, recomenda-se esperar uma semana e repetir o teste de farmácia ou então realizar o exame Beta-hCG de sangue ou de urina, feito em laboratório.

Teste de gravidez de farmácia pode dar resultado falso positivo?

O resultado falso positivo pode ocorrer se a mulher estiver tomando medicamentos com hCG (normalmente usados para tratar infertilidade), tiver passado por parto ou aborto há menos de 8 semanas.

Há ainda doenças raras que podem produzir hCG, sendo a principal delas a mola hidatiforme, um tumor formado no tecido placentário de uma gravidez que não resultou.

Tratam-se de situações pouco comuns. Por isso, se a menstruação estiver atrasada e o resultado for positivo, a probabilidade da mulher estar grávida é bastante elevada.

O uso de medicamento pode alterar o resultado do teste de gravidez de farmácia?

Depende. O uso de medicamentos antibióticos, anti-inflamatórios e anticoncepcionais não altera o resultado do teste de gravidez de farmácia. Mesmo o consumo de álcool, não interfere no resultado do exame.

Porém, o uso de medicamentos hormonais para tratar a infertilidade, além de medicamentos usados no tratamento de alergias e diuréticos e Mal de Parkinson podem interferir no resultado do teste de farmácia.

Para maiores esclarecimentos sobre o teste de gravidez de farmácia, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.

Para saber mais sobre teste de gravidez, você pode ler:

O teste de gravidez de farmácia pode dar falso negativo?

Beber muita água pode alterar o teste de gravidez de farmácia?

Referência

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Tenho diarreia constante. O que pode ser?

Diarreia constante, que dura 4 semanas ou mais, pode ser sintoma de diversas doenças sistêmicas e/ou distúrbios no aparelho digestivo.

A diarreia crônica pode ser causada por câncer, infecções por vírus (como, por exemplo, HIV/AIDS), bactérias e parasitas, má absorção (doença celíaca, intolerância à lactose), síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais como doença de Crohn, retocolite ulcerativa, colite microscópica, entre outras.

A remoção cirúrgica da vesícula biliar também pode provocar diarreia constante devido ao aumento da quantidade de ácidos biliares no intestino após a cirurgia. Pacientes com imunidade baixa são frequentemente acometidos por infecções crônicas que também causam diarreia.

Para diagnosticar a origem do desarranjo intestinal, o/a médico/a irá levar em consideração a consistência, a cor, o cheiro e a quantidade das fezes, bem como a presença de sangue e gordura nas mesmas.

Também é importante observar o tempo de duração da diarreia, se há urgência na evacuação, se o/a paciente consegue controlar ou não, se há perda de peso, febre, feridas no corpo, dor articular, entre outros sintomas.

O diagnóstico pode ser confirmado através de exames, como hemograma, testes sorológicos, testes de tolerância à lactose e ao glúten, exame de fezes, biópsia, endoscopia, colonoscopia, entre outros.

O que é diarreia?

A diarreia caracteriza-se pelo aumento do número de evacuações, com fezes líquidas ou semi-pastosas. Dependendo da causa da diarreia, pode haver também vômitos. 

Outros sinais e sintomas que frequentemente podem acompanhar os quadros de diarreia incluem febre, dor abdominal e presença de sangue e/ou muco nas fezes.

Como tratar diarreia?

O tratamento da diarreia é feito de acordo com o diagnóstico e a causa da diarreia. Isso pode incluir hidratação, uso de medicamentos e cuidados com a alimentação. A hidratação pode ser por via oral ou através de soro, dependendo de cada caso. O tratamento da diarreia também pode incluir o uso de antibióticos.

Além disso, é importante ter alguns cuidados quando se está com diarreia, tais como:

  • Beber de 2 a 3 litros de água por dia;
  • Dar preferências a alimentos como arroz, canja, banana, maçã e torradas;
  • Evitar comer frutas, salada, alimentos fritos, embutidos e carnes gordurosas;
  • Evitar bebidas como leite, café, sucos de frutas e bebidas alcoólicas.
Existe algum remédio caseiro para diarreia?

O soro caseiro é uma forma de hidratar e repor os sais perdidos com a diarreia. Para isso, recomenda-se tomar um copo (250 ml) de soro caseiro sempre após cada evacuação.

Como fazer soro caseiro para diarreia

Para preparar o soro caseiro, adicione 2 colheres (sopa) de açúcar e uma colher (café) de sal em 1 litro de água.

Uma vez que a diarreia constante pode ser um sintoma de doenças graves, é muito importante procurar ajuda o quanto antes. Se a diarreia durar mais de 4 semanas, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para avaliação e tratamento.

Dor ao evacuar: o que pode ser?

Dor ao evacuar pode ser o indício de fissura anal, hemorroida ou outras doenças.

No caso da fissura anal, a dor ocorre logo após e durante a evacuação e pode durar alguns minutos ou até horas. A sensação é de que o ânus foi "cortado" e a pessoa sente desconforto no orifício anal. Existe também um pouco de sangramento vivo, que pode ser observado no papel higiênico, no vaso sanitário ou nas fezes. 

Leia mais em:

Tive um sangramento anal o que pode ser?

Já nas hemorroidas, a pessoa pode sentir dor ao evacuar se houver trombose venosa ou inflamação. Também é comum haver um sangramento ocasional observado ao redor das fezes além do desconforto ao sentar.

Saiba mais sobre hemorroidas em:

Como tratar hemorroida?

Outros problemas intestinais podem explicar a dor ao evacuar como:

  • Infecção intestinal;
  • Fezes endurecidas;
  • Verminose;
  • Câncer;
  • Prolapso retal;
  • Doenças inflamatórias do intestino.

É importante lembrar que muitas vezes a dor ao evacuar é relacionada com uma dieta pobre em fibras e água e com uma reorientação alimentar adequada a pessoa poderá deixar de sentir essa dor. De qualquer forma, a pessoa que sente dor ao evacuar deve procurar o/a clínico/a geral, médico/a de família ou proctologista para uma investigação pormenorizada.

Tomar Viagra faz mal? Quais os efeitos colaterais?

Tomar Viagra® pode fazer mal em algumas situações, pois há pessoas alérgicas aos componentes da fórmula ou com patologias que podem se agravar com o uso associado do Viagra®.

O Viagra® (citrato de sildenafila), inicialmente indicado para tratar hipertensão pulmonar, apresentou maior popularidade com o tratamento da disfunção erétil. Ele apresenta interação medicamentosa com outros remédios e não pode ser usado junto com medicamentos à base de nitrato, indicados para tratar doenças cardíacas.

O uso de Viagra® é contraindicado para pessoas que fazem tratamento com medicamentos que tenham óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos. O medicamento também não deve ser usado se a pessoa for alérgica ao citrato de sildenafila ou a qualquer ou componente da fórmula do Viagra®.

Como funciona o Viagra®?

O Viagra® favorece o relaxamento da musculatura dos corpos cavernosos do pênis e a dilatação das artérias. Isso facilita a entrada de sangue no pênis e assim favorece a ereção.

Dessa forma, o Viagra® aumenta o fluxo sanguíneo do pênis e, junto com a atividade sexual, pode aumentar a sobrecarga do coração. Por isso, as pessoas que possuem problemas cardíacos devem ser avaliadas antes de começar a tomar a medicação.

Contudo, vale ressaltar que para que o medicamento atue de forma eficaz, é necessário que haja estímulo sexual.

Quais são os efeitos colaterais do Viagra®?

Os efeitos colaterais do Viagra® dependem da dosagem usada e de cada pessoa, podendo incluir: dor de cabeça, tontura, hipotensão, rubor ou coceira na pele, visão embaraçada, palpitação, dor no peito, dor no estômago, vômito, sangramento no nariz e zumbido.

Efeitos colaterais muito comuns do Viagra®

Os efeitos colaterais do Viagra® considerados muito comuns ocorrem em mais de 10% dos homens. O principal deles é a dor de cabeça.

Efeitos colaterais comuns do Viagra®

Os efeitos colaterais comuns do Viagra® ocorrem em 1 a 10% dos casos e podem incluir tontura, distúrbios visuais, cianopsia (ver tudo na cor azul), ondas de calor, vermelhidão no corpo, congestão nasal, má digestão e náuseas.

Efeitos colaterais raros do Viagra®

Os efeitos colaterais raros do Viagra® incluem convulsões, desmaios, inchaço no olho, secura nos olhos, vista cansada, visão de aro brilhante ao redor de luzes, xantopsia (ver a cor amarela em tudo), eritropsia (ver a cor vermelha em tudo), vermelhidão e irritação dos olhos, inchaço da pálpebra, fechamento da garganta, nariz seco, ereção persistente e dolorosa do pênis, irritabilidade, entre outras reações.

Por fim, vale ressaltar que não deve ser usado mais de 1 comprimido de Viagra® em 24 horas.

Em todo caso, o remédio deve ser usado apenas com indicação médica ou após uma consulta com o/a médico/a que possa lhe indicar as possíveis interações medicamentosas e com outras condições de saúde.

Exame AST: Para que serve e como entender os resultados?

O exame AST serve detectar lesões no fígado, na bile e no pâncreas. O AST (aspartato aminotransferase) também conhecido como TGO, é uma enzima presente no corpo todo, mas é encontrada em maiores quantidades no fígado. Leões hepáticas levam ao extravasamento dessa enzima na circulação sanguínea, deixando os seus níveis altos.

Geralmente o exame AST é solicitado quando há suspeita de doenças que afetam sobretudo o fígado. Os valores de referência do aspartato aminotransferase (AST) variam de laboratório para laboratório, mas geralmente ficam entre 5 e 40 U/L.

Quando os valores de aspartato aminotransferase estão muito altos (10 vezes acima do normal), normalmente é sinal de hepatite aguda causada por vírus. Nesses casos, os níveis de AST podem demorar de 3 a 6 meses para voltar ao normal.

Há ainda outras condições que podem elevar os níveis de aspartato aminotransferase, como exposição a produtos tóxicos para o fígado e redução da circulação sanguínea para o fígado.

Pessoas com hepatite crônica, cirrose, câncer de fígado, doenças biliares ou que tiveram infarto ou danos musculares, também podem apresentar resultados ligeiramente altos para o AST. Até mesmo exercícios físicos intensos podem elevar um pouco os níveis de aspartato aminotransferase.

Os níveis de AST normalmente são analisados em conjunto com a alanina aminotransferase (ALT), outra enzima encontrada no fígado, bem como com outros exames hepáticos (fosfatase alcalina, albumina, bilirrubinas...).

Os sinais e sintomas que podem indicar uma doença hepática e levar o médico a solicitar o exame AST são:

  • Dores na parte superior do abdômen;
  • Icterícia (pele e olhos amarelados);
  • Escurecimento da urina;
  • Coceira pelo corpo.

O exame AST também pode ser realizado quando o risco de desenvolver alguma doença hepática é maior, como em casos de hepatite, abuso de álcool, uso de certos medicamentos, entre outras situações.

A interpretação do exame AST deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que irá levar em consideração o exame clínico, a história e os resultados de outros exames.

Saiba mais em:

O que é TGO e TGP?

Para que servem os exames de TGO e TGP?

O que pode significar nível alto ou baixo de TGO e TGP?

O exame de TGP da minha filha está 73, o que isto significa?

Apareceu um caroço no meu seio esquerdo...

Pela sua descrição parece um nódulo causado por algum tipo de infecção ou inflamação, pode ser até uma coleção de pus (abcesso), mas só há um jeito de ter certeza do que é, você precisa ser examinada por um médico, procure ajuda.

Muitas dúvidas sobre a primeira cartela do anticoncepcional

Em teoria a primeira cartela já regula a menstruação e ela deve menstruar durante a pausa do anticoncepcional. A primeira cartela deve ser iniciada no primeiro dia da menstruação e a segunda cartela deve ser iniciada conforme as orientações do médico (varia dependendo do anticoncepcional, entre 4 a 7 dias é a pausa das pílulas, algumas não tem pausa). Durante o uso da primeira cartela deve-se ter cuidado, a mulher somente está totalmente protegida de gravidez a partir da segunda cartela.

Posso tomar nimesulida de 100mg amamentando?

Não. A nimesulida® é um anti-inflamatório, que não está indicado para uso em mulheres amamentando. Uma opção de anti-inflamatório indicado pela Academia Americana de Pediatria para a mulher durante a amamentação, por ser considerado de baixo risco, é o ibuprofeno®.

Entretanto recomendamos que qualquer uso de medicamentos nessa fase da vida da mulher, deva ser discutida com seu médico ginecologista ou pediatra.

Quais medicamentos posso tomar durante a amamentação?

Essa é uma questão muito comum nessa etapa da vida da mulher, e não é fácil responder visto que o volume de medicamentos que existem hoje no mercado é muito extenso, e cada situação precisa de uma avaliação criteriosa.

O Ministério da Saúde do Brasil esclarece que a maioria das medicações passam sim pelo leite materno, mas em pequenas quantidades, por isso nem sempre são absorvidos pelo organismo do bebê, de qualquer forma, sempre deve ser informado e discutido com o médico assistente o uso de medicamentos.

Contudo, sugere como medicamentos fortemente contraindicados: o antibiótico Linezolida®, anticoncepcional hormonal combinado e cosméticos com formol na sua composição.

Além desses, outros podem ser prejudiciais, porém devem ser avaliados riscos e benefícios pela equipe médica e paciente.

Contraindicações de nimesulida®

Quanto a nimesulida®, as contraindicações formais pelo fabricante, são:

  • Pacientes que tenham alergia à nimesulida® ou a qualquer outro componente do medicamento;
  • Histórico de reações de hipersensibilidade (por exemplo.: broncoespasmo, rinite, urticária e angioedema) ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais;
  • Histórico de reações hepáticas ao produto;
  • Pacientes com úlcera péptica ou doença gástrica em atividade;
  • Ulcerações recorrentes ou com hemorragia no trato gastrintestinal;
  • Pacientes com distúrbios de coagulação graves;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca grave;
  • Pacientes com insuficiência renal e/ou hepática;
  • Pacientes menores de 12 anos.

Embora não seja uma contraindicação absoluta, durante o uso de nimesulida® e outros anti-inflamatórios, é preferível evitar o uso de analgésicos, para não mascarar possíveis reações adversas e sinais iniciais de infecção.

O uso concomitante de outros anti-inflamatórios não esteroidais também é uma contraindicação relativa, pelo aumento do risco de lesão gástrica. Assim como a administração concomitante com drogas hepatotóxicas conhecidas e abuso de álcool, uma vez que podem aumentar o risco de reações hepáticas.

Para maiores esclarecimentos fale com seu/sua médico/a ginecologista.

Pode lhe interessar também: Posso tomar antidepressivo durante a amamentação?

Dor e sangramento no umbigo: o que pode ser e o que fazer?

Dor e sangramento no umbigo pode ser sinal de endometriose umbilical. A endometriose é a presença de endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora da cavidade uterina. No caso da endometriose umbilical, o endométrio se desenvolve na região do umbigo, causando dor e sangramento durante o período menstrual.

O sangramento é percebido durante a menstruação porque o endométrio é o tecido uterino que descama e sangra na fase menstrual. Portanto, o mesmo estímulo que o endométrio sofre no útero durante a menstruação, também ocorre nas regiões afetadas pela endometriose.

A endometriose é mais comum na cavidade pélvica, afetando muitas vezes os ovários, o intestino e os ligamentos uterinos. Contudo, ela também pode surgir fora da pelve em cerca de 12% dos casos, desenvolvendo-se na região umbilical, pele e tecido subcutâneo, períneo (região entre ânus e vagina), pleura (membrana que reveste o pulmão) e parede de hérnias.

A endometriose umbilical é bastante rara e representa, em média, apenas 0,7% dos casos de endometriose. O seu principal sintoma é a presença de um nódulo no umbigo, de coloração acastanhada, avermelhada ou arroxeada, que incha, sangra e dói durante a menstruação.

Porém, há casos em que os sintomas não se manifestam ou surgem também fora do período menstrual. Cerca de 25% das mulheres com endometriose umbilical também têm endometriose na cavidade pélvica simultaneamente.

Leia também: O que é endometriose?

O diagnóstico pode ser feito através de exame ginecológico, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento é cirúrgico, com remoção da lesão nodular. Nódulos menores podem ser tratados com medicamentos hormonais. A terapia hormonal também pode ser indicada para reduzir o tamanho dos nódulos maiores antes da cirurgia.

É importante lembrar que a dor e o sangramento no umbigo podem ter várias causas, além da endometriose, como por exemplo:

  • Prisão de ventre;
  • Apendicite;
  • Hérnia umbilical;
  • Inflamação do umbigo;
  • Diverticulite;
  • Gastroenterite;
  • Pancreatite;
  • Úlcera gástrica;
  • Colecistite;
  • Síndrome do Intestino Irritável;
  • Doença Inflamatória Intestinal;
  • Isquemia Intestinal.

Por isso, o mais indicado é consultar um médico clínico geral ou médico de família, que poderá diagnosticar e tratar o problema ou encaminhar para um outro especialista.

Saiba mais em:

Seios doloridos e sinto algo mexendo na barriga, posso estar grávida?

A probabilidade de estar grávida sempre deve ser pensada em mulheres na idade fértil e com vida sexual ativa.

Em geral, o início da gravidez é marcado pelo atraso menstrual associado a outros sintomas como náusea, vômitos, aumento de sensibilidade nas mamas, etc.

Leia também:

Sintomas de gravidez?

Seios doloridos pode ser um dos sintomas de gravidez, mas, normalmente, o início da gravidez vem acompanhado do atraso menstrual.

O dolorimento nas mamas pode ter outras razões como aproximação da menstruação (TPM), alterações hormonais e o uso de anticoncepcionais hormonais.

Quanto a sentir algo mexendo na barriga, pode ser gases intestinais decorrentes da movimentação habitual do trato digestivo. A movimentação fetal é percebida a partir do ou 5º mês de gestação.

Se a sua menstruação é regular e continua vindo todos os meses, observe melhor quando acontece esse dolorimento dos seios, se é ou não próximo ao período menstrual e se está relacionado com uso de anticoncepcionais hormonais. Caso esse não seja seu caso, você pode procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.

Leia também:

Seios inchados fora do período menstrual: o que pode ser?

Sinto minha barriga mexer: o que pode ser?

Vacina da gripe: quais as possíveis reações ou efeitos colaterais?

As possíveis reações adversas ou efeitos colaterais da vacina da gripe são:

Dor, vermelhidão e endurecimento no local injeção: Ocorrem em 15% a 20% das pessoas que tomam a vacina da gripe e geralmente desaparecem espontaneamente em 48 horas.

Abscessos: Normalmente estão associados a uma infecção secundária ou a erros técnicos de aplicação da vacina.

Febre, mal estar e dor muscular: Ocorrem em menos de 1% das pessoas vacinadas. Podem surgir de 6 a 12 horas após a aplicação e persistir durante 1 ou 2 dias. São mais frequentes em indivíduos que não tiveram um contato anterior com os antígenos da vacina da gripe.

Os antígenos são as substâncias responsáveis pela formação de anticorpos específicos no organismo. No caso da vacina da gripe, os antígenos são vírus mortos.

Reações anafiláticas (hipersensibilidade): São extremamente raras e podem ser causadas por qualquer componente da vacina. Atualmente já sabe-se que as pessoas com alergia ao ovo podem tomar a vacina da gripe, visto que o risco de reações alérgicas graves é muito pequeno.

Como aliviar os efeitos colaterais da vacina da gripe?

A aplicação de compressas frias ajudam a aliviar a reação no local da aplicação. Se a dor for muito intensa, podem ser indicados medicamentos analgésicos.

Qualquer reação ou efeito secundário observado após tomar a vacina contra a gripe deve ser notificado ao serviço que realizou a aplicação.

Caso os efeitos colaterais se prolonguem por mais de 3 dias, deve-se investigar a origem dos sintomas, que nesses casos provavelmente têm outras causas.

Vacina da gripe pode causar gripe?

Não. É importante lembrar que a vacina da gripe não provoca gripe. Nem mesmo uma "gripezinha". Os vírus utilizados na vacina estão mortos e não são capazes de causar qualquer infecção.

A vacina da gripe é segura e bem tolerada pela grande maioria das pessoas. No entanto, deve-se ter algumas precauções em determinadas situações.

Em caso doença febril moderada ou grave, recomenda-se adiar a vacinação até a cura completa do quadro, para que as manifestações da doença não sejam atribuídas à vacina.

Em relação a aplicação da vacina em pessoas alérgicas ao ovo já sabe-se que o risco para essas pessoas é muito pequeno, portanto recomendações antigas de observação após a vacina não são mais necessárias.

Quem pode tomar a vacina da gripe?

Qualquer pessoa com mais de 6 meses de idade pode tomar a vacina contra a gripe. No entanto, quem já teve reação alérgica grave (anafilaxia) ao ovo ou a alguma dose anterior da vacina da gripe, devem evitar a vacinação. Nesses casos, recomenda-se consultar um médico para avaliar o risco benefício de tomar ou não a vacina.

Salvo nesses casos excepcionais, praticamente todas as pessoas podem tomar a vacina da gripe. Contudo, devido ao maior risco de ficarem doentes e apresentarem complicações, o Ministério da Saúde dá prioridade a certos grupos de risco durante as campanhas de vacinação.

Esse grupo de risco é composto por: crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, grávidas, puérperas (mulheres que ainda estão nos 45 dias de pós-parto), trabalhadores da área da saúde, professores, povos indígenas, pessoas com 60 anos ou mais, pessoas com doenças crônicas, indivíduos entre 12 e 21 anos de idade que não estão em liberdade devido a medidas socioeducativas, pessoas que estão presas e funcionários das prisões.

Como tomar a vacina da gripe?

Pessoas que não fazem parte do grupo de risco podem recorrer à rede privada. Já aquelas que fazem parte do grupo de risco podem ser vacinados na rede pública.

Para crianças dos 6 meses aos 9 anos de idade, são administradas duas doses, com intervalo de 1 mês entre elas. Depois, a vacinação deve ser repetida anualmente.

Depois dos 9 anos de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos recebem uma única dose anual.

O médico de família ou um clínico geral podem esclarecer eventuais dúvidas sobre a vacina da gripe e alertar sobre os seus possíveis efeitos colaterais.