As fases folicular, ovulatória e luteínica são as fases do ciclo menstrual feminino.
Fase Folicular
A fase folicular caracteriza-se pelo desenvolvimento de um folículo ovariano com um óvulo dentro, bem como a preparação do útero para receber o óvulo fecundado.
Tem duração variável e estende-se do primeiro dia de menstruação até o momento que antecede o aumento do hormônio luteinizante, que leva à liberação do óvulo (ovulação). Recebe este nome por causa do desenvolvimento característico dos folículos ovarianos.
Na primeira metade da fase folicular, a hipófise aumenta a produção de hormônio foliculoestimulante e, como consequência, estimula o crescimento de 3 a 30 folículos, sendo que cada um dele contém um óvulo.
Porém, apenas um desses folículos continua a crescer, enquanto que os outros degeneram. A fase folicular tende a ficar mais curta, à medida que a menopausa se aproxima.
Fase Ovulatória
A fase ovulatória começa com o aumento do hormônio luteinizante. O óvulo é libertado de 16 a 32 horas após o aumento hormonal. Cresce então um único folículo, que sobressai da superfície do ovário, arrebenta e libera o óvulo.
Durante a ovulação, algumas mulheres sentem uma pequena dor num dos lados da parte inferior do abdômen, que pode durar alguns minutos ou horas. A dor pode vir antes ou depois da rotura do folículo e não ocorre em todos os ciclos. A causa precisa da dor, no entanto, é desconhecida.
Fase Luteínica
A fase luteínica tem início após a ovulação e dura 14 dias, terminando exatamente antes do período.
Depois de libertar o óvulo, o folículo fecha-se e forma um corpo lúteo (amarelo) que produz uma quantidade cada vez maior de progesterona.
A progesterona provoca um pequeno aumento da temperatura corpórea durante a fase luteínica e permanece alta até o início do período menstrual.
Depois de 14 dias, se não houve fecundação do óvulo, o corpo lúteo degenera-se e começa um novo ciclo menstrual.
Caso o óvulo seja fecundado, o corpo lúteo começa a produzir gonadotropina coriônica humana (HCG), um hormônio que irá manter o corpo lúteo, produtor de progesterona, até que o feto comece a produzir os seus próprios hormônios.
Os testes de gravidez utilizam o aumento nos níveis de gonadotropina coriônica humana para detectar a gestação.