Os sintomas de descolamento prematuro de placenta mais comuns são a dor abdominal súbita e o sangramento vaginal (80% dos casos). Em 20% dos casos a dor abdominal não vem acompanhada por sangramento vaginal (hemorragia oculta).
A dor provocada pelo descolamento de placenta vai desde um leve desconforto até uma dor intensa, associada a um aumento do tônus uterino (a barriga fica dura). Nos casos em que a placenta apresenta inserção posterior, a dor é na região da coluna lombar.
O quadro clínico do descolamento prematuro de placenta caracteriza-se por:
- Dor abdominal;
- Sangramento genital de quantidade variável;
- Contração uterina;
- Hipotensão, palidez cutânea.
O descolamento de placenta é mais frequente no segundo trimestre de gravidez, embora possa ocorrer desde o início da gestação. O diagnóstico é feito por exame clínico e ultrassonografia.
Os principais fatores de risco para um descolamento prematuro de placenta são:
- Traumas (acidentes automobilísticos, trauma abdominal direto);
- Hipertensão arterial (gestacional ou pré-existente);
- Uso cocaína e outras drogas;
- Condições que provocam uma maior distensão uterina, como a gestação de gêmeos;
- Descolamento de placenta em gestações anteriores;
- Tabagismo;
- Idade materna avançada;
- Ruptura prematura das membranas (amniocentese, cordocentese).
O descolamento prematuro de placenta consiste na separação parcial ou total da placenta da parede uterina. De acordo com os achados clínicos e laboratoriais, o descolamento é classificado em 3 graus.
O descolamento de placenta ocorre em 1% a 2% das gestações, sendo uma das piores complicações obstétricas para a mulher e a principal causa de óbito perinatal.
É da responsabilidade do/a médico/a obstetra o diagnóstico e o tratamento do descolamento prematuro de placenta.
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