Os sintomas do câncer de ovário podem incluir dor abdominal, inchaço no abdômen, sensação de estômago cheio após as refeições, náusea, má digestão, intestino preso, diarreia e gases. Em alguns casos, pode haver ainda aumento da frequência urinária e sangramento vaginal.
O câncer de ovário não costuma causar sinais e sintomas específicos no início da doença. Muitas vezes, quando as manifestações aparecem ou progridem de forma alarmante, é sinal de que o tumor já está em estágio avançado.
Trata-se de um câncer silencioso, que se instala e progride sem provocar sintomas relevantes. Quando surgem, os sinais tendem a ser vagos e inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce do tumor.
Grande parte dos tumores malignos no ovário só são diagnosticados quando estão numa fase avançada, o que reduz muito as chances de cura.
Além da inespecificidade dos sintomas, a localização dos ovários, o crescimento rápido e a disseminação do tumor, bem como a ausência de métodos não invasivos e eficazes para detectar precocemente a doença, fazem do câncer de ovário o mais letal dos cânceres ginecológicos.
Dentre os fatores de risco para desenvolver a doença estão o histórico familiar da doença (mãe, filha, irmã), nunca ter engravidado, terapia de reposição hormonal, tabagismo e uso de DIU.
O tratamento do câncer de ovário é sobretudo cirúrgico. Se o tumor for detectado no início, a cirurgia é o único tratamento necessário. A sobrevida de 5 anos nesses casos pode chegar aos 90%. Dependendo do estágio do tumor, o tratamento cirúrgico pode ser complementado com quimioterapia.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico do câncer de ovário.