O tratamento para insuficiência hepática varia de acordo com a gravidade da doença e maior risco de morte.
Nos casos avaliados com menor risco de óbito, após uma avaliação muito criteriosa por equipe de especialistas nessa área, o tratamento deve ser de suporte e estabilização do quadro em centro de tratamento intensivo (CTI), com o objetivo de prevenção das complicações e correção das alterações já existentes.
Esse tratamento se baseia principalmente em:
- Internação em centro de tratamento intensivo (CTI)
- Monitorar sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura) e Glicemia
- Monitorar pressão intracraniana
- Suporte nutricional
- Corrigir alterações ou complicações precocemente
- Iniciar antibióticos ao primeiro sinal de infecção.
As complicações mais comuns e mais temidas na insuficiência hepática aguda são o edema cerebral, distúrbios de coagulação e predisposição à infecções, portanto essas situações devem ser rigorosamente vigiadas, para tratamento precoce, caso seja necessário, aumentando as chances de cura do paciente.
Nos pacientes avaliados com alto risco de ir a óbito, o tratamento deve ser o Transplante de fígado precoce.
Transplante de fígado
O transplante de fígado é a única forma de salvar a vida de pessoas com insuficiência hepática com risco iminente de ir a óbito. Quando a falência hepática não é causada pelo uso de acetaminofeno (paracetamol), os critérios para decidir o momento do transplante hepático são discutidos constantemente e de difícil avaliação.
Nas doenças metabólicas e na doença de Wilson, o transplante de fígado é capaz de curar definitivamente a insuficiência hepática.
O transplante de fígado é contraindicado em casos de infecções que estejam ativas e sem controle, edema cerebral sem chances de ser revertido, tromboses venosas que impeçam a cirurgia, falência múltipla de órgãos e idade muito avançada.
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