Sarcoma de Kaposi raramente pode ter cura, na maioria das vezes o tratamento melhora as lesões, porém podem retornar. A escolha do tratamento específico, depende de alguns fatores, como as características da lesão, localização e extensão das lesões, rapidez de evolução da doença, grau de imunidade da pessoa, efeitos colaterais dos medicamentos e gravidade do caso.
O tratamento pode incluir:
- Medicamentos antirretrovirais;
- Quimioterapia;
- Radioterapia;
- Tratamento local (crioterapia ou eletrocoagulação) e
- Cirurgia.
Todo paciente portador de HIV deve ser iniciado o tratamento com antirretrovirais, com o objetivo de tratar a doença e ao mesmo tempo a AIDs.
Nas lesões superficiais pode ser feito ainda, uma remoção cirúrgica, crioterapia ou eletrocoagulação. Quando o sarcoma de Kaposi se manifesta com lesões múltiplas ou atinge os gânglios linfáticos, a opção terapêutica normalmente é indicar radioterapia local.
Já o tratamento do sarcoma de Kaposi, mais comum em pacientes que receberam transplante de órgãos ou utilizam medicamentos imunossupressores, consiste na diminuição da imunossupressão, por exemplo, reduzir a dose de corticoide ou imunossupressor que esteja em uso, para melhorar a resposta imunológica, mesmo que temporariamente.
Contudo, o tratamento do câncer está a cada dia mais avançado, assim como o tratamento dos portadores de HIV, e, portanto, alcançando melhores resultados na expectativa de vida dos pacientes com sarcoma de kaposi, se devidamente tratados e acompanhados.
Cabe aos médicos infectologista e oncologista escolherem o melhor método e combinação de tratamento, de acordo com cada caso.
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