O alprazolam serve para tratar transtornos de ansiedade e seus sintomas, como tensão, boca seca, medo, angústia, dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia, aumento da frequência cardíaca (taquicardia), sensação de sufocamento, "bolo na garganta", suor nas mãos, mãos frias, tontura, náuseas, diarreia, calafrios, entre outras manifestações físicas e psíquicas.
O alprazolam também está indicado no tratamento da ansiedade decorrente da abstinência de bebidas alcoólicas e síndrome do pânico, que se caracteriza por crises repentinas de ansiedade, medo extremo e sensação de terror.
Como o alprazolam funciona?O alprazolam pertence ao grupo de medicamentos benzodiazepínicos, que exercem um efeito depressor no sistema nervoso central. Dependendo da dose e do tempo de uso, o medicamento pode causar a melhora da angústia e do quadro de ansiedade esperado, mas também comprometimento no desempenho de tarefas simples, até mesmo quadros de sonolência, esquecimentos, fala arrastada e dependência da medicação.
Depois de ingerir a medicação, o alprazolam é logo absorvido, portanto proporciona um alívio rápido dos sintomas. A concentração máxima de alprazolam no organismo ocorre após 1 a 2 horas de sua tomada.
Como tomar alprazolam?Para os casos de transtornos de ansiedade, a dose inicial recomendada de alprazolam varia entre 0,25 mg e 0,5 mg, divididos em 3 a 4 doses por dia. A dose diária máxima não deve ultrapassar os 4,0 mg, sempre administrados em doses divididas, 3 a 4 vezes ao dia.
Para o transtorno do pânico, as doses iniciais de alprazolam variam entre 0,5 mg e 1,0 mg, tomados em dose única, ou 0,5 mg, 3 vezes ao dia.
O tempo de duração do tratamento com alprazolam para o transtorno de ansiedade é de pelo menos 6 meses, podendo ser estendido de acordo com a resposta ao tratamento. No caso do transtorno do pânico, a duração mínima sugerida é de 8 meses.
No caso de pessoas idosas ou com condições debilitantes de saúde, a dose de alprazolam normalmente é de 0,25 mg, 2 ou 3 vezes ao dia., não devendo ultrapassar 0,75 mg por dia
Quando necessário e bem tolerado pela pessoa, as doses podem ser aumentadas gradualmente, assim como, quando houver melhora, deverão ser reduzidas lentamente.
As doses de alprazolam devem ser estabelecidas pelo médico, conforme a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. O aumento das doses deve ser feito com cautela para evitar efeitos colaterais.
Como parar de tomar alprazolam?Para interromper o uso de alprazolam, recomenda-se inicialmente reduzir a dose, de maneira lenta e gradativa, conforme orientação médica. A sugestão de redução da dose é de 0,25 a 0,5 mg a cada 3 dias. Há casos em que pode ser necessário a redução de forma ainda mais lenta.
Quais as contraindicações do alprazolam?O alprazolam é contraindicado para pessoas que já tiveram reação alérgica ao medicamento, a algum dos componentes da fórmula ou a outros benzodiazepínicos.
O medicamento também é contraindicado para pessoas com miastenia gravis (doença neurológica que interfere na força muscular), glaucoma (aumento da pressão intraocular) e em menores de 18 anos de idade.
Quais são os efeitos colaterais do alprazolam?Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em 10% dos casos ou mais)- Sedação;
- Sonolência.
- Perda de apetite, confusão, depressão;
- Desorientação, diminuição da libido, alteração da coordenação motora;
- Alterações no equilíbrio, falta de memória, alteração da fala;
- Dificuldade de concentração, aumento do sono, letargia;
- Tontura, dor de cabeça, visão turva;
- Prisão de ventre, boca seca, náuseas;
- Cansaço, irritabilidade.
- Ansiedade, insônia;
- Nervosismo, perdas de memória;
- Tremores, fraqueza muscular;
- Alteração de peso.
O uso de alprazolam só deve ser feito com prescrição médica. Na presença de algum efeito colateral, o médico que receitou o medicamento deverá ser informado.
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Caso o problema tenha começado após o uso do medicamento, pode sim ser a causa, apesar da ansiedade, por si só, ser uma das causas mais comuns de impotência sexual atualmente.
A impotência sexual é definida como a dificuldade em conseguir ou manter uma ereção adequada para se ter uma relação sexual satisfatória.
As causas mais comuns de impotência são:
- Distúrbios de humor, como ansiedade e depressão;
- Estresse;
- Idade;
- Doenças físicas, como hipertensão e diabetes mal controladas, entre outras;
- Cirurgias;
- Tabagismo;
- Abuso de álcool;
- Uso de medicamentos.
Sabendo que a maioria dos casos de impotência tem origem em fatores orgânicos e psicológicos associados.
Os principais fatores de risco relacionados com a impotência sexual incluem diabetes, hipertensão arterial, arritmia cardíaca, aterosclerose, doenças coronárias, renais e neurológicas, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obesidade, doenças da próstata, depressão e idade.
Há ainda outras condições que podem causar dificuldade de ereção, como a doença de Peyronie (pênis curvado), diminuição dos níveis de testosterona, hiperplasia benigna da próstata e tratamento do câncer de próstata.
Cerca de 50% dos homens com diabetes e aproximadamente 40% daqueles que têm doenças cardiovasculares apresentam algum grau de impotência.
A idade é outro importante fator para a impotência sexual. Cerca de metade dos homens com mais de 40 anos podem ter algum grau de dificuldade de ereção.
Entre os homens mais jovens, a impotência sexual tem como principal causa fatores psicológicos.
Se o problema da impotência persistir, não pare o uso do medicamento por conta própria! Volte ao médico que o prescreveu para uma reavaliação, esclarecimentos e ajuste do tratamento.
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A ansiedade é uma possibilidade sim, devido aos efeitos secundários do distúrbio, no entanto, esse é um diagnóstico de exclusão, ou seja, todas as outras causas possíveis para esses sintomas devem ser devidamente excluídas para poder confirmá-lo.
O médico responsável por confirmar o diagnóstico de transtorno de ansiedade é o psiquiatra, mas pode procurar também um clínico geral ou médico da família para descartar outras causas que não o transtorno de ansiedade.
Quais são as causas de falta de ar e dor de cabeça constantes?Causas comuns de falta de ar são: Bronquite; asma; infecção pulmonar (pneumonia); doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), comum nos tabagistas de longa data; doença do refluxo gastroesofágico; problemas cardiológicos (infarto, pericardite, angina); viroses e problemas psicológicos (ansiedade e estresse).
A própria falta de ar, quando leva a um distúrbio respiratório, com dificuldade na troca gasosa pulmonar, gera uma retenção maior de gás carbônico e consequentemente uma menor absorção de oxigênio. Com isso, menor oxigenação cerebral, justifica o quadro de dores de cabeça.
O que é a ansiedade?A ansiedade e o medo, são sentimentos normais experimentados por todas as pessoas, como resposta adaptativa do corpo, a alguma situação de estresse ou de risco. Essa resposta é mediada pelo sistema nervoso autônomo e eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que liberam neurotransmissores estimuladores, durante sua reação.
A liberação desses neurotransmissores, são responsáveis pelos sintomas de agitação, taquicardia, suor frio, tremores, espasmo esofagiano (levando a sensação de "bolo na garganta"), por vezes aumento da pressão arterial, confusão mental e esquecimentos.
Essa sensação se torna um problema, ou um "transtorno", quando a resposta passa a ser exagerada, ou sem motivos aparentes, causando uma sensação de ansiedade constante, desagradável e prejudicial à vida da pessoa. Quadro que definimos como Transtorno de ansiedade generalizada.
Portanto, recomendamos que, tendo sido avaliada quanto a essas queixas por diversos médicos e a suspeita foi de transtorno de ansiedade, deve agora procurar um médico psiquiatra, para avaliação e definição dessa possibilidade, ainda, dar início ao tratamento mais adequado.
O transtorno de ansiedade pode sim ter cura, por isso seu tratamento não deve ser postergado.A pressão 14x8 pode estar sendo causada pela ansiedade, pois é comum que crises de ansiedade levem a pressão arterial a subir.
Além do aumento da pressão, a ansiedade pode ser percebida por outros sinais como:
- Aumento da frequência cardíaca;
- Respiração rápida;
- Transpiração excessiva;
- Tensão muscular;
- Náusea, sensação de vazio ou frio no estômago;
- Tontura;
- Apreensão;
- Inquietude;
- Alterações no sono, como dificuldade para dormir.
A ansiedade frequente ou altos níveis de ansiedade podem aumentar o risco de desenvolver hipertensão arterial. Por isso, é importante cuidar para que ela não seja um problema constante. Exercícios aeróbicos como caminhar, correr, nadar, pedalar e dançar ajudam a controlar a ansiedade.
Se sentir que a ansiedade atrapalha a sua vida, o ideal é que consulte um médico de família, psicólogo ou psiquiatra para entender qual a melhor forma de tratamento. Há casos em que é indicado fazer terapia. Nos casos mais graves, a terapia é associada ao uso de medicamentos.
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Referência:
Fonseca FCA , Coelho RZ , Nicolato R , Malloy-Diniz LF , Silva Filho. HC. A influência de fatores emocionais sobre a hipertensão arterial. J Bras Psiquiatr. 2009; 58(2): 128-34.
Araújo SRC, Mello MT, Leite JR. Transtornos de ansiedade e exercício físico. Braz. J. Psychiatry. 2007; 29(2): 164-71
Nó na garganta pode ter outras causas, mas está normalmente associado à ansiedade. Não é à toa que o termo aparece em muitas músicas e poemas, associado a outras manifestações, como o aperto no peito.
Além do nó na garganta e do aperto no peito, outros sintomas comuns de ansiedade são:
- O coração bate muito rápido;
- Tremores;
- Medo intenso;
- Suor intenso.
Ela também pode causar falta de ar, enjoo, frio na barriga e dor de estômago.
Algumas manifestações da ansiedade são mais leves, outras mais graves.
Sentir ansiedade em alguns momentos é normal. Se está iniciando uma nova atividade, um novo emprego, um novo relacionamento, vai senti-la como uma excitação, associada à alegria.
Também é normal sentir alguma ansiedade em situações que causam desconforto, como foi o caso da pandemia.
Ela passa a ser um problema quando for frequente, por um período prolongado e / ou se for muito intensa. Isto pode fazer com que apareçam sintomas como o nó ou bolo na garganta, falta de ar, dor de estômago e insônia, entre outros.
O que você pode fazer quando o nó na garganta aparece?Muitas pessoas conseguem resolver o problema e viver sem grandes prejuízos sociais e profissionais apenas usando essas dicas para controlar a ansiedade:
Respire profundamenteRespirar calmamente é uma técnica infalível para controlar uma crise de ansiedade que está começando. Você só respira calma e profundamente quando está calmo e quando faz isso o seu cérebro acredita que esteja tudo bem. A respiração pode ser feita da seguinte maneira: inspire lentamente contando até 3; conte até 3 e retenha o ar; expire lentamente, contando até 6. Você deve manter essa respiração por pelo menos 2 minutos. Feche os olhos durante a prática, se puder.
Morda a línguaHá outra forma de controlar uma crise de ansiedade: morda levemente a ponta da língua. É uma técnica baseada nos conhecimentos da acupuntura e do do-in. Funciona!
Mude o focoA ansiedade vem como um mecanismo natural do ser humano de tentar evitar a dor. Tente mudar o foco. Busque o que pode lhe dar prazer. Inclua em sua rotina caminhar, entrar em contato com a natureza, ler um bom livro, ouvir boa música, escrever, desenhar, pintar, fazer exercícios físicos ou artesanato, estar com pessoas queridas ou com seus animais de estimação.
Meditação e iogaAs práticas de meditação e de ioga requerem disciplina, pois leva algum tempo para sentir seus resultados.
A meditação ajuda no controle dos sintomas da ansiedade tanto quanto um tratamento com medicamentos. Há vídeos e aplicativos que ajudam a começar.
A prática de ioga traz benefícios para além do exercício físico. Técnicas de respiração, relaxamento, meditação e foco no agora são os pontos que ajudam a controlar a ansiedade e são trabalhados nas aulas.
O que pode causar a ansiedade?É muito difícil especificar quando o transtorno de ansiedade tem início. Por isso, você pode ter dificuldade para perceber como ele começou e se há uma ou mais causas para isso.
A ocorrência de vários eventos negativos na vida aumenta muito a chance da ansiedade se tornar um problema. Doenças graves como câncer e problemas cardíacos também podem ser responsáveis pelo aumento da ansiedade.
O problema muitas vezes começa na infância e persiste na vida adulta. A ansiedade é um problema de saúde mental comum para crianças e adolescentes.
Manifestações mais graves da ansiedadeAlgumas manifestações de ansiedade podem ser disfuncionais, ou seja, atrapalhar seu rendimento nas atividades e sua vida. Neste caso, são problemas de saúde mental que podem causar doenças como a depressão, hipertensão e problemas cardíacos quando persistem por muito tempo. Se você se identificou com o problema, precisa descobrir o que fazer para aliviar os sintomas psicológicos e físicos que ele causa.
São manifestações graves da ansiedade:
Transtornos de ansiedade generalizadaVocê pode identificar que está sofrendo um transtorno de ansiedade generalizada se sentir com frequência e por um período prolongado:
- Apreensão: preocupação excessiva com o futuro; medo do desconhecido; sentir-se “no limite”;
- Tensão muscular: inquietação, tremores ou dificuldade para relaxar. Pode sentir dores no corpo como consequência;
- Tontura; sensação de nó ou bolo na garganta; dor ou frio no estômago;
- Taquicardia, suor excessivo ou respiração ofegante (sem ter feito exercício físico).
Uma crise de pânico se caracteriza por uma ansiedade muito intensa em um dado momento. Ela manifesta-se como medo intenso, palpitação, sudorese, dor no peito, tremedeira, enjoo, frio na barriga e medo de morrer. O mal-estar é tão intenso que a pessoa sente necessidade de procurar um médico.
FobiaÉ o medo persistente que não tem sentido e que “trava” você em certas situações. São fobias comuns o medo de multidões ou de estar só fora de casa; de sangue; lugares altos, abertos ou fechados; viagens de trem, carro ou avião. Quem tem uma fobia faz de tudo para evitar a situação que causa o medo.
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)A pessoa com transtorno de obsessão tem pensamentos indesejáveis. Podem ser dúvidas, pensamentos negativos, sobre contaminação, sexo ou religião, entre outros. Eles causam sofrimento e perda de tempo, atrapalhando a vida da pessoa.
A pessoa com transtorno compulsivo tem comportamentos que não consegue controlar. São as manias de contar, verificar, repetir, tocar em objetos e fazer movimentos. Comer, comprar e beber em excesso também são compulsões. Isto acontece devido à ansiedade. A falta de controle gera ainda mais ansiedade e sentimento de culpa.
No transtorno obsessivo-compulsivo, a pessoa age para aliviar os pensamentos obsessivos. Um exemplo de TOC é lavar as mãos o tempo todo, sem necessidade.
Estresse pós-traumáticoAlgo muito grave acontece (física ou psicologicamente) como “gatilho” para essa manifestação da ansiedade. A pessoa tem recordações perturbadoras do que aconteceu, pesadelos e até alucinações. Isso causa grande estresse físico e psicológico. As consequências são reações assustadas e irritabilidade, dificuldades de concentração e para se relacionar, falta de motivação e problemas para dormir.
O que fazer quando a ansiedade vai além do nó na garganta?Se você percebe que a ansiedade atrapalha muito no seu trabalho, na sua vida familiar ou social, é necessário recorrer à avaliação de um médico de família, psicólogo ou psiquiatra para ter certeza do diagnóstico e estabelecer o tratamento mais adequado. As alternativas para tratar os transtornos de ansiedade são:
PsicoterapiaA psicoterapia é usada como tratamento não farmacológico (sem medicamentos). Normalmente é por onde se começa. Ela é considerada fundamental mesmo para quem precisa usar medicamentos.
Há muitas opções. Entre elas, a terapia cognitivo-comportamental se destaca. É muito efetiva, principalmente para os pacientes com ansiedade crônica. São necessárias pelo menos de 8 a 10 sessões. O trabalho consiste em modificar pensamentos e crenças negativas que a pessoa tem e desencadeiam os sintomas físicos.
FarmacoterapiaAlguns dos medicamentos que podem ser indicados são antidepressivos e ansiolíticos. Os antiarrítmicos podem ser indicados para o tratamento de alguns sintomas.
Os ansiolíticos e antidepressivos devem ser receitados por um psiquiatra. Em muitos casos, o tratamento com antidepressivos dura de 6 a 12 meses, mas pode ser mais longo.
O tratamento farmacológico deve estar aliado a tratamento psicológico e psicossocial.
Intervenção psicossocialAs intervenções psicossociais consistem na tentativa de agir sobre fatores sociais e psicológicos externos que podem causar ou acentuar a ansiedade. Problemas familiares, econômicos, de saúde e escolares são os alvos das intervenções.
Envolver as pessoas que convivem com o paciente para que auxiliem na melhora é fundamental para trabalhar estas questões e diminuir a ansiedade que causam.
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Referências:
Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.
Narmandakh A, Roest AM, de Jonge P, Oldehinkel AJ. Psychosocial and biological risk factors of anxiety disorders in adolescents: a TRAILS report. Eur Child Adolesc Psychiatry. 2021; 30(12): 1969–1982.
Aktar E, Bögels SM. Exposure to Parents’ Negative Emotions as a Developmental Pathway to the Family Aggregation of Depression and Anxiety in the First Year of
Life. Clin Child Fam Psychol Rev. 2017; 20(4): 369–390.
Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube
Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube
O enjoo é um sintoma comum para diferentes doenças e situações, sendo a gastrite uma das causas mais comuns.
A melhor maneira de aliviar os sintomas, é tratando a causa do problema, no seu caso, parece estar associada a situações de estresse e ansiedade.
O trato gastrointestinal é um sistema bastante sensível à situações de estresse. Há casos de gastrite, diarreia, vômitos, até formação de úlcera gástrica (ferida na parede do estômago), secundários a situações de estresse prolongado, sem o devido tratamento.
Qual o melhor tratamento para gastrite?A melhor opção de tratamento para gastrite e com isso melhora dos sintomas de enjoo, é a associação de orientações dietéticas, alimentação balanceada, controle da causa base da doença e medicamentos, quando necessário.
As orientações dietéticas recomendadas são principalmente:
- Respeitar o horário das alimentações, e não "pular" refeições;
- Evitando jejum prolongado;
- Preferir pequenas refeições, mais vezes durante o dia;
- Mastigar bem os alimentos;
- Dar preferência a frutas, verduras, carnes magras;
- Evitar frituras, refrigerantes, bebidas gaseificadas ou com cafeína;
- Não fumar;
- Evitar bebidas alcoólicas;
- Evitar o uso de anti-inflamatórios sem prescrição médica.
As causas de gastrite podem incluir: problemas psicológicos como ansiedade e estresse, ou, infecção pela bactéria H. pylori, uso prolongado do ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios (AINEs), gastrite autoimune (quando o organismo produz anticorpos contra a própria mucosa gástrica), tabagismo, obesidade, além de ingestão abusiva e prolongada de bebidas alcoólicas.
Na ausência de infecção, pode ser necessário tratamento com medicamentos, como inibidores de bomba protônica, como omeprazol® e/ou antagonista de receptor H2, como a ranitidina®.
No caso de infecção pela bactéria, é necessário ainda associação à antibioticoterapia, para sua erradicação.
O médico responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento de casos de enjoo e gastrite, é o gastroenterologista.
O nervosismo e a irritabilidade podem ser sintomas de um quadro de transtorno de humor, como transtorno de ansiedade generalizada ou depressão. Porém, devem ser investigadas outras causas como por exemplo, tensão pré-menstrual, menopausa, hipertireoidismo, entre outros.
Os transtornos de humor são caracterizados por sinais e sintomas físicos e psíquicos incontroláveis, que perduram por mais de 6 meses e interferem nos hábitos de vida diários sociais e profissionais, causando grande sofrimento para a pessoa. Junto com a irritabilidade, podem acontecer taquicardia, falta de ar, sudorese, "angústia no peito", "bolo na garganta", até aumento da pressão arterial, aumento ou perda de apetite e descontrole da glicemia.
O diagnóstico será definido através de uma avaliação médica detalhada, com exame físico e exames complementares, quando indicados, para exclusão de outras doenças. Após esse rastreio pode-se indicar o melhor tratamento.
Na suspeita de transtorno de ansiedade agende uma consulta com médico clínico geral ou psiquiatra para avaliação inicial e orientações quanto ao tratamento.
Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo:
Pode, mas com moderação e de preferência descafeinado, isto porque em algumas pessoas que sofrem de ansiedade o café pode piorar os sintomas ansiosos, ou causar sintomas semelhantes aos da ansiedade, como agitação, taquicardia e nervosismo. Além disso, também pode prejudicar a qualidade do sono, a depende da quantidade do consumo e da hora que for tomado.
Para evitar esses sintomas é importante reduzir ao mínimo a quantidade de café tomada ao dia, como por exemplo, tomar apenas uma xícara de café durante a manhã, ou ainda, preferir as versões descafeinadas, já que a cafeína é uma das principais causas dos sintomas ansiosos.
O café em pequenas doses pode inclusive ser benéfico, no sentido de aumentar a atenção e atividade cognitiva.
Café causa ansiedade?O café pode causar sintomas ansiosos ou piorar os sintomas de ansiedade em quem já tem transtorno de ansiedade, principalmente em pessoas que apresentam Transtorno de Pânico ou Transtorno de ansiedade generalizada. Também sabe-se que os homens são mais sensíveis ao efeito da cafeína do que as mulheres.
No entanto, não é o café em si que causa os transtornos de ansiedade, já que esse tipo de transtorno é multifatorial, ou seja, tem origem em diferentes causas. O café pode apenas piorar ou desencadear sintomas em pessoas mais susceptíveis.
Além disso, os sintomas decorrentes do uso de cafeína são semelhantes aos sintomas de uma crise de ansiedade como tremores, taquicardia, agitação, sudorese, distúrbios gastrointestinais e a própria sensação de ansiedade, o que pode contribuir para confundir o quadro e inclusive piorar ainda mais a ansiedade em quem já tem esse distúrbios ansiosos.
Caso perceba que o café está induzindo sintomas ansiosos e deseje reduzir a quantidade de café ingerida converse com o seu médico, visto que muitas pessoas tem dificuldade em diminuir o consumo de café e apresentam efeitos adversos decorrentes da falta de cafeína.
Estresse pós-traumático pode ter cura, embora o tratamento seja difícil e uma parte dos pacientes possam permanecer com sintomas por muitos anos, necessitando manter acompanhamento por tempo indeterminado.
Trata-se de um transtorno psicológico crônico, que ocorre após a exposição de eventos traumáticos graves, como participação em guerras; sofrer ou presenciar abusos e violências, seja sexual ou física; uma grande perda, como o falecimento de um familiar, entre outros.
Qual é o tratamento do estresse pós-traumático?O tratamento deve ser realizado com:
- Psicoterapia e
- Medicamentos. Os Antidepressivos são os medicamentos de primeira escolha nesse caso, embora existam outras opções a serem associadas em casos mais graves.
Após 3 meses de tratamento, os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático tendem a se estabilizar. Porém, a doença poderá retornar se houver novamente uma situação traumática ou que seja semelhante àquela que originou o estresse.
Em geral, a psicoterapia, através da terapia cognitivo-comportamental, é a primeira opção de tratamento para o estresse pós-traumático. Contudo, a medicação tem papel importante, principalmente no início do tratamento, minimizando os sintomas e auxiliando na adesão ao tratamento psicológico.
A escolha do tipo de medicamento depende de vários fatores, como a condição de saúde do paciente, presença de outros transtornos psiquiátricos ou doenças, efeitos colaterais da medicação, entre outros.
Atualmente os medicamentos mais indicados nesses casos são os antidepressivos: Fluoxetina, Sertralina, Paroxetina e a Venlafaxina.
Muitas vezes é necessário incluir mais de um tipo de medicamento, especialmente quando não há resposta à terapia com antidepressivos ou em casos muito graves. Nesses casos está indicado a associação de antipsicóticos em doses baixas. Esses medicamentos coadjuvantes também atuam no tratamento dos transtornos do sono (insônia, pesadelos, terror noturno),da ansiedade, agitação e sintomas de agressividade.
Nos casos mais graves, os antipsicóticos devem ser iniciados de imediato, devido aos riscos e prejuízos à saúde física e mental do paciente.
Os benzodiazepínicos (ansiolíticos) não são recomendados para tratar o transtorno. Além de não terem eficácia comprovada nesse tipo de situação, podem causar ansiedade e insônia pelo efeito rebote. Quando prescritos, deve-se dar preferência aos de meia-vida longa para evitar o efeito rebote e não prolongar o uso por mais de 4 semanas.
Mesmo com a remissão completa dos sintomas, deve-se manter o tratamento do estresse pós-traumático por algum tempo. Lembrando que a manifestação dos sintomas é cíclica e pode piorar se a pessoa ficar exposta a situações que lembrem o trauma.
Não há um tempo definido de tratamento. Cabe ao médico psiquiatra e ao psicoterapeuta avaliarem o caso, de maneira que os medicamentos sejam retirados gradualmente e o tratamento não seja interrompido abruptamente nem se prolongue por tempo demasiado, quando o paciente já não apresenta sintomas.
Sim, a valeriana é uma planta com propriedades calmante e sedativa, sendo indicada para casos leves de ansiedade, estresse, irritabilidade, agitação nervosa e insônia. A Valeriana officinalis, nome científico da planta, possui em sua composição diversas substâncias que atuam juntas para produzir todos esses efeitos, com benefícios comprovados na melhora da qualidade do sono e bem estar.
A Valeriana officinalis pode ser consumida sob a forma de extrato, cápsulas ou chá. O seu principal efeito é diminuir o tempo de indução do sono, ou seja, a pessoa adormece mais rápido. Trata-se de um “sonífero” natural. Por isso, a planta serve para auxiliar o tratamento de insônia associada à ansiedade leve.
Valeriana officinalisPara usufruir dos benefícios sedativos e melhorar a qualidade do sono, recomenda-se tomar o extrato, a cápsula ou o chá da planta 30 minutos a 2 horas antes de se deitar.
A valeriana também tem ação antiespasmódica, significa que a planta previne e alivia os espasmos musculares de músculos lisos presentes em órgãos como intestino, estômago, útero e bexiga, sendo também indicada para alívio de cólicas. E ainda, é muito utilizada na substituição de ansiolíticos alopáticos, como os benzodiazepínicos (diazepam e lorazepam), por não causar dependência química.
Como a valeriana funciona?As propriedades medicinais da valeriana vêm da ação conjunta de 3 princípios ativos que atuam no funcionamento das células cerebrais:
- Valepotriatos: estabilizam as respostas emocionais e induzem à sedação;
- Sesquiterpenos: aumentam os níveis de GABA, um neurotransmissor que desacelera a atividade cerebral;
- Lignanas: têm ação sedativa.
Os mecanismos de ação da valeriana, responsáveis pela sua propriedade sedativa, não estão totalmente esclarecidos. Contudo, acredita-se que a sua capacidade de induzir o sono esteja relacionada com o aumento da produção ou com a diminuição da degradação do neurotransmissor GABA.
O GABA é uma substância que atua na modulação da transmissão dos sinais entre as células nervosas. Trata-se de um inibidor do sistema nervoso central, ou seja, diminui a atividade cerebral, causando sonolência e relaxamento.
Quais os efeitos colaterais da valeriana?Desde que usada nas doses indicadas, a valeriana não produz efeitos colaterais. Porém, em excesso, pode causar cansaço, diminuição dos batimentos cardíacos (bradicardia), arritmia, prisão de ventre, sonolência, cólicas abdominais, tontura, tremores e dilatação das pupilas. Porém, esses efeitos colaterais desaparecem em até 24 horas depois de suspender o seu uso.
O uso de Valeriana officinalis por tempo prolongado pode causar dor de cabeça, cansaço, insônia, dilatação das pupilas e distúrbios cardíacos.
Deve-se ter cuidado quando optar por suspender a valeriana após uso de altas doses e por períodos prolongadas, devido ao risco de síndrome de abstinência.
Quando utilizada junto a outros medicamentos sedativos ou tranquilizantes, a valeriana pode potencializar o efeito dos mesmos. Da mesma forma, o álcool aumenta o efeito sedativo da valeriana. Por essa razão, não se deve misturar bebidas alcoólicas com Valeriana officinalis.
Mulheres grávidas ou que estão amamentando só devem utilizar valeriana com orientação médica.
Como tomar valeriana?As doses de Valeriana officinalis variam conforme a forma de consumo da planta, os efeitos pretendidos e a sensibilidade de cada pessoa. Em geral, recomenda-se tomar valeriana da seguinte forma:
- Chá: 1,5 g de valeriana para cada 150 ml de água - tomar até 3 xícaras por dia;
- Extrato líquido: 30 a 50 gotas, uma a três vezes ao dia;
- Extrato seco (cápsulas): 100 mg a 400 mg ao dia.
No caso do chá, recomenda-se esmagar a planta e utilizar água fria, deixando depois em repouso durante várias horas (todo o dia ou toda a noite) antes de beber.
Para maiores informações sobre as indicações da valeriana, consulte um médico clínico geral, médico de família ou homeopata.
Primeiro deve realmente parar de fumar e segundo deve procurar ajuda ou de um médico para te receitar medicamentos ou um psicólogo para fazer psicoterapia e tentar "organizar" essas suas ansiedades. dieta rica em fibras e exercícios físicos regulares vão fazer seu intestino funcionar bem depois que resolver o restante.
A crise de ansiedade é uma situação incontrolável de medo, sensação de morte e falta de ar, que começa subitamente, após um forte aborrecimento ou estresse. Podem haver ainda mais sintomas como palpitação, "bolo na garganta", dormências, entre outros.
Quais são os principais sintomas de crise de ansiedade?Os principais sintomas encontrados na crise de ansiedade, podem se dividir em sintomas mentais e sintomas físicos. Os sintomas mentais não podem ser vistos, por isso são menos valorizados, porém causam tanto ou mais mal-estar para a pessoa.
Sintomas mentaisOs sintomas mentais ou psicológicos de uma crise de ansiedade incluem sensação de sufocamento ou falta de ar; dificuldade em engolir ("sensação de bolo na garganta"); formigamento no corpo, principalmente nas mãos; dormência no rosto, braços, e pernas); desmaio ou sensação de desmaio; tontura; dor no estômago; náuseas; medos e sensação de morte.
Sintomas físicosDurante uma crise de ansiedade podem ocorrer sintomas físicos como tremores; tensão muscular; pele fria e pálida; suor frio; boca seca; palpitação, "coração disparado"; aumento da pressão arterial; diarreia e aumento da frequência urinária.
Como saber se o que tenho é uma crise de ansiedade?Nem sempre é fácil diagnosticar uma crise de ansiedade. Contudo, podemos dizer que as caraterísticas típicas da crise são:
- Sintomas típicos: medo incontrolável, dor no peito, falta de ar, tontura, suor frio, dormência, tensão muscular e sensação de morte iminente;
- Dura em média 10 a 15 minutos, com melhora dos sintomas após esse período;
- Costuma ter história de aborrecimento e estresse forte antes do início da crise.
É preciso pedir ajuda e tentar controlar a sua respiração. Respirar fundo e buscar pensamentos bons, ouvir música agradável e se movimentar, caminhar ou falar com pessoas também favorece a melhora dos sintomas desagradáveis.
A meditação, yoga, para quem já pratica é outra maneira eficaz de aliviar mais rapidamente a crise.
Pessoas que já têm diagnóstico de ansiedade ou pânico não devem temer os sintomas, pois a crise tem um tempo limitado de duração e não causa maiores danos.
Contudo, se a pessoa ainda não tem diagnóstico de ansiedade, será preciso descartar outras doenças e situações de saúde, como os problemas cardíacos, doenças na tireoide ou carência de vitaminas.
O que fazer para ajudar uma pessoa durante uma crise de ansiedade? 1. Conheça um pouco sobre crise de ansiedadeÉ importante que você que está perto de uma pessoa em crise de ansiedade saiba que a crise chega ao seu pico em 10 minutos e que não dura mais do que 30 minutos. Além disso, os primeiros minutos da crise são os piores momentos, pois os sintomas se apresentam com maior intensidade. A medida em que o tempo vai passando os sintomas reduzem até que passam completamente.
2. Mantenha a calmaMantenha-se calmo para ajudar a pessoa em crise. A calma transmite segurança para o paciente e a certeza de que a crise passará. Não tente resolver a crise rapidamente, pois não há meios para tal. Ao contrário, tentar fazer com que a crise passe rápido aumenta a ansiedade da pessoa em crise.
3. Evite perguntar sobre os sintomasEvite perguntar o que a pessoa está sentindo, uma vez que toda a atenção do paciente está nos sintomas e percebe que não consegue controlar. Insistir nas perguntas pode prolongar a crise.
4. Ajude a redirecionar a atenção para a respiraçãoAjude a redirecionar lentamente a atenção da pessoa em crise para a própria respiração. Você pode respirar de forma lenta junto com ela, contando 2 tempos em cada inspiração e 2 tempos a cada expiração. O foco na respiração é a medida mais eficaz para aliviar a ansiedade durante a crise.
5. Evite justificativas racionais no momento da criseEvite buscar motivos racionais durante a crise para que a pessoa não se sinta ainda mais ansiosa. Não faça afirmações como “você está seguro” ou “você não tem motivos para estar ansioso”. As crises de ansiedade e os seus sintomas são incontroláveis.
6. Tratamento das crises de ansiedadeNão existe tratamento para as crises de ansiedade. É preciso, quando ocorrer a primeira crise, buscar um médico para realizar uma avaliação do estado mental e um exame físico e laboratoriais para diagnosticar possíveis distúrbios cardíacos, de tireoide ou alterações nos níveis de algumas vitaminas.
Quando o diagnóstico do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) ou Síndrome do Pânico for definido, os tratamentos específicos para cada caso serão estabelecidos pelo médico.
Crise de ansiedade tem cura?Sim, a crise tem cura. A crise acaba por se resolver espontaneamente após os 10 ou 15 minutos.Para evitar novas crises, será preciso confirmar o diagnóstico de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), para dar início ao seu tratamento específico.
Se você segue os tratamentos corretamente e conhece os fatores que disparam as crises, estas se tornam menos frequentes.
Em caso de angústia e transtorno mental, procure ajuda em um serviço de saúde mental especializado como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) ou diretamente com um/a psiquiatra e psicólogo.
Entenda mais um pouco sobre o Transtorno de ansiedade generalizada no artigo: Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?
Referências
González,M.G.;Martín,P.F. Protocol diagnosis and treatment of anxiety disorder. Medicine: Programa de Formación Médica Continuada Acreditado,v.12 ,n.84, p. 4957-4961,2019.
Marrero,R.R.; DelRivero,E.P.F. Transtornos de ansiedad. Medicine: Programa de Formación Médica Continuada Acreditado,v.12 ,n.84, p. 4911-491,2019.