O anticoncepcional, especialmente a pílula, são bastante utilizados e, além de evitar a gravidez, também são indicados para diminuir os sintomas de TPM. As pílulas mais novas, que contém o progestágeno drospirenona, foram lançadas com a promessa de acabar com os sintomas da TPM, por proporcionar a estabilidade da flutuação hormonal feminina.
Com o uso da pílula, um grande número de mulheres relatou melhora de: cólicas menstruais, acne e excesso de oleosidade na pele, excesso de peso e inchaço provocados pela retenção de líquido, irritabilidade e depressão.
Além de diminuir os sintomas da TPM, a pílula ainda protege a massa óssea e os cabelos e previne endometriose, anemia, câncer e cistos no ovário.
A pílula anticoncepcional pode começar a ser usada em média dois anos após o inicio do ciclo menstrual. Há contraindicações ao seu uso, como: doenças do fígado que alteram fatores de coagulação, tabagismo, antecedente ou fator de risco para trombose venosa e embolia pulmonar, antecedente pessoal e familiar de câncer de mama ou de ovário.
A escolha do método contraceptivo ou a prescrição do anticoncepcional para amenizar os sintomas da TPM deverá ser feita junto com seu médico ginecologista.
A pílula anticoncepcional, também chamada de contraceptivo oral, pode ter diversos efeitos colaterais, como todos os outros medicamentos.
Efeitos colaterais mais importantes:- "Spotting" (sangramentos de escape): É o efeito colateral mais comum nos ACOs. Não indica falha da eficácia da pílula, nem menstruação fora do período certo. Com a maior fragilidade do endométrio (parede interna do útero), que costuma tornar-se atrofiado com o uso de anticoncepcionais, ocorrem pequenos sangramentos, geralmente nos primeiros ciclos após iniciar o uso da pílula. Os ACOs com menor dosagem de estrogênio provocam este sintoma com maior intensidade, entretanto ele tende a diminuir ao longo dos meses.
- Amenorreia secundária (ausência de menstruação): No caso do uso da pílula sem interrupção, é um efeito colateral intencional e esperado. Entretanto, pode acontecer nas mulheres que fazem uso dos ACOs clássicos, com pausas de 4 a 7 dias ao término de cada cartela. Nestes casos, geralmente está associada com o uso de pílulas com baixa dose de estrogênio (20 mcg de etinilestradiol). A troca por doses mais elevadas (30 ou 35 mcg) costuma resolver o problema. É preciso destacar que este sintoma não indica falha da ação da pílula em evitar a gravidez. Ao parar de usar a pílula, é normal ficar sem menstruar por um a dois meses, especialmente quando o medicamento foi utilizado por muito tempo.
- Ganho de peso: No momento, os estudos disponíveis nunca conseguiram confirmar este efeito colateral, entretanto é possível que ocorra pela retenção de líquidos causada por ACOs que contém progesterona em sua composição. Em alguns casos, pode haver aumento de apetite, o que causaria o ganho de peso.
Veja também: Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?
Outros efeitos possíveis, descritos em bulas de diversos ACOs, mas sem relação de causalidade totalmente estabelecida, são: náuseas, dor abdominal, vômitos, diarreia, aumento (ou diminuição) de peso corpóreo, cefaléia, enxaqueca, estados depressivos, alterações de humor, hipersensibilidade, dor ou hipertrofia (aumento) das mamas, retenção de líquidos, diminuição ou aumento da libido, lesões de pele, urticária, intolerância a lentes de contato, hipersensibilidade (sistema imunológico), secreção vaginal ou secreção nas mamas.
- Outras complicações: trombose venosa (principalmente em obesas, mulheres com mais de 39 anos de idade, tabagistas, antecedente pessoal ou familiar de distúrbios de coagulação, etc) ou complicações cardiovasculares em casos raros (0,02%).
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A pílula anticoncepcional é um método muito confiável para evitar a gravidez, com uma taxa de efetividade próxima a 99%, aumentando em alguns décimos percentuais quando é usada conjuntamente com um método de barreira como a camisinha. Além de diminuir consideravelmente a chance de engravidar a gravidez, os anticoncepcionais orais (ACOs) também são indicados em muitas outras situações, como no tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), da dismenorreia (cólicas menstruais), da menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual) e da tensão pré-menstrual.
Leia também: 10 Motivos para Mudar de Anticoncepcional
O médico ginecologista deve sempre ser consultado para acompanhamento correto do uso do anticoncepcional que lhe foi prescrito por ele, idealmente mesmo na ausência de quaisquer efeitos colaterais.
Não é recomendado fazer uso do anticoncepcional de alta dosagem se não houver uma indicação absoluta, como sangramento de grande volume, sinais de anemia, hipotensão arterial, entre outras complicações.
O uso de quantidades altas de hormônios podem causar danos sérios a mulher, muitas vezes irreparáveis, como trombose, isquemia e desenvolvimento tumoral.
O sangramento causado pelo uso do contraceptivo hormonal, é um efeito colateral comum, conhecido por sangramento de "escape" ou spotting, especialmente nos anticoncepcionais injetáveis. Geralmente acontece apenas nos primeiros meses de uso devidos ao processo de adaptação do organismo ao medicamento.
O spotting é um sangramento de pequeno volume, com coloração mais escura, que desaparece espontaneamente dentro de alguns dias. Porem a duração pode variar bastante entre as mulheres.
Entretanto, caso esse efeito seja intolerável, e cada mulher possui o seu limite de tolerabilidade, o qual deve sempre ser respeitado, o mais indicado é que faça a troca da medicação, por algum outro método contraceptivo que não tenho o sangramento como efeito colateral.
Portanto sugerimos que siga as orientações da sua médica, e caso o sangramento se mantenha, retorne a consulta e solicite outras opções.
Leia também: É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional?
Se você já estiver tomando a pílula regularmente, há algum tempo, ela irá ser eficaz e proteger de uma gravidez após uma relação sexual sem proteção.
Contudo, se você ainda não toma nenhuma pílula, só adianta se o anticoncepcional for a pílula do dia seguinte, ou seja, um contraceptivo de emergência.
Portanto, se você teve uma relação sexual desprotegida e não está tomando regularmente nenhum anticoncepcional, não adianta iniciar a pílula depois da relação, pois ela só começará a fazer efeito após alguns dias.
A maioria das pílulas disponíveis só garantem eficácia na prevenção da gravidez após 1 semana de uso regular e sem esquecimentos, ou outros fatores que possam interferir na eficácia, como uso de medicamentos ou vômitos.
O que você deve fazer se tiver uma relação sexual desprotegida:
Na situação em que se tem uma relação sexual sem proteção e não se usa nenhum método anticoncepcional, o recomendado é tomar a pílula do dia seguinte. Geralmente, a pílula do dia seguinte consiste em 1 ou 2 comprimidos, que são tomados em um ou dois dias, o mais rapidamente possível após a relação sexual.
O limite máximo de tempo para se tomar a pílula do dia seguinte é de até 5 dias após a relação sexual desprotegida, sendo que quanto mais se demora para tomar, maior o risco de gravidez.
Após o uso da pílula seguinte se recomenda iniciar um método contraceptivo definitivo como as pílulas hormonais, que são mais seguras na prevenção de uma gravidez.
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O anticoncepcional Elani 28® é um contraceptivo de uso contínuo, ou seja, não existe a necessidade de pausa, a não ser que seja solicitado pelo seu médico.
Este anticoncepcional é produzido e programado para manter um efeito hormonal de contracepção, quando utilizado de maneira contínua. A pausa pode prejudicar a ação e reduzir a eficácia da medicação, aumentando o risco de gravidez.
Para fazer a pausa de 7 dias, o mais adequado é que converse com seu médico para trocar o anticoncepcional.
Como utilizar o Elani 28®Assim como os demais anticoncepcionais, deve ser feito uso de 01 comprimido diariamente, no mesmo horário, com um pouco de água, sem interrupção. A não ser que seja orientado pelo seu médico assistente.
No caso de esquecer a medicação por menos de 12h, a eficácia é mantida, basta tomar o comprimido assim que se lembrar, e os demais conforme o horário normal.
No caso de esquecimento por mais de 12h, tome assim que lembrar, depois como de habitual, entretanto o risco de gravidez será maior, por isso o recomendado é que faça uso de outro contraceptivo, como uso de camisinha, pelos próximos 7 dias.
Contra indicações de Elani 28®As contraindicações principais são:
- História atual ou anterior de problemas circulatórios, principalmente história de tromboses, com a paciente ou na família;
- História prévia de doenças cardíacas, como angina ou infarto do coração;
- História de enxaqueca associada a fraqueza ou dormência em algum membro, ou ainda enxaqueca associada a problemas visuais;
- Diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos;
- História atual ou anterior de inflamação do pâncreas;
- História de doenças graves no fígado;
- História atual ou anterior de câncer que pode se desenvolver por causa de hormônios sexuais (por exemplo, câncer de mama ou do endométrio);
- Insuficiência renal aguda ou crônica em estágios avançados;
- Presença de sangramento vaginal sem causa definida;
- Ocorrência ou suspeita de gravidez;
- Reação alérgica à algum dos componentes da fórmula.
Para mais esclarecimentos, entre em contato com seu médico ginecologista.
Leia também: Tomar anticoncepcional durante muito tempo faz mal?
Gengibre não corta o efeito do anticoncepcional.
Não há contraindicações quanto ao uso do gengibre por mulheres que tomam anticoncepcional, seja ele pílula, adesivo ou injetável.
O que pode cortar o efeito do anticoncepcional são alguns medicamentos antibióticos, anticonvulsivantes e anti retrovirais.
Veja aqui o que pode cortar o efeito do anticoncepcional.
O gengibre pode ser utilizado pelas mulheres em uso de anticoncepcional. Se você usa alguma dessas medicações citadas, converse com seu/sua médico/a para tirar as dúvidas sobre os possíveis efeitos de alimentos e remédios nos anticoncepcionais.
Se fazer tudo certinho conforme orientação médica não há nenhum risco de engravidar na troca do anticoncepcional.
Geralmente, o ideal ao trocar o anticoncepcional oral por outro tipo de anticoncepcional oral é iniciar a nova cartela de comprimidos no dia em que iria tomar o anterior. Ou seja, logo após a pausa entre uma cartela e outra recomeçar com o novo comprimido, ao invés do anterior.
É ainda possível começar a tomar o anticoncepcional antes do dia programado para iniciar a nova cartela, o que não é recomendado fazer é começar a tomar o novo anticoncepcional com atraso. Quanto maior o atraso, maior é o risco de gravidez.
Nessa última situação é importante usar um método contraceptivo de barreira, como a camisinha, como método de apoio complementar, ao menos durante a primeira cartela do novo anticoncepcional.
Como fazer a troca de anticoncepcional oral para injetável?Caso a mulher deseje trocar de um anticoncepcional em comprimidos para um anticoncepcional injetável, ela deve fazer terminar a última cartela de comprimidos, fazer a pausa e quando a menstruação vier ela toma a injeção, ela pode aplicar o injetável de preferência até 3 dias do inicio da menstruação.
Caso ultrapasse esse período está indicado uso de preservativo durante o primeiro mês de uso da injeção. Assim, ela garante a proteção contra a gravidez.
Portanto, o risco de gravidez se a transição de anticoncepcional for feito de forma correta é mínimo. Consulte o seu médico de família ou ginecologista caso deseje trocar o anticoncepcional, para assim receber a orientação mais adequada ao seu caso.
A escolha do melhor anticoncepcional irá depender especialmente do estilo de vida de cada mulher, os possíveis efeitos colaterais e o planejamento familiar.
As pílulas são o método mais conhecido para evitar a gravidez, porém com a evolução dos medicamentos e diversidade, as mulheres podem procurar o que mais se adapte às suas necessidades e preferências.
As condições de saúde e condições financeiras, também devem ser consideradas.
1. Considerar o seu estilo de vidaO estilo de vida e o motivo pelo qual pretende usar métodos contraceptivos são muito importantes para essa escolha. Por exemplo, para mulheres ativas que possuem uma vida agitada e esquecem com frequência de tomar medicamentos, a pílula de uso contínuo, que precisa usar diariamente, pode não ser o melhor método.
O fato de esquecer de tomar a pílula compromete a sua eficácia. Deste modo, é recomendado um método mais prático e duradouro como o anel vaginal ou anticoncepcional injetável, que devem ser aplicados uma vez ao mês ou a cada 3 meses.
O implante subdérmico ou DIU também podem ser uma boa opção, se não houver contraindicações de saúde.
2. Conhecer os efeitos colaterais dos anticoncepcionaisConhecer os possíveis efeitos colaterais de cada um dos métodos anticoncepcionais é a primeira dica. Isso porque além de ajudar na escolha, evita um desconforto e trocas constantes de contraceptivos.
Os efeitos colaterais são a principal causa de desistência das medicações entre as mulheres, especialmente aqueles que apresentam aumento de peso (bastante raro), tontura ou sangramento de escape (episódios de sangramento no meio do ciclo) com o seu uso.
Embora a maioria dos efeitos colaterais tenham uma duração curta, de 1 a 3 meses do início do tratamento, dependendo do caso e condições de saúde, mesmo esse período curto pode ser prejudicial para a mulher ou intolerável.
3. Informar se teve bebê recentemente e sobre amamentaçãoAs mulheres que tiveram bebê há pouco tempo e que estão amamentando, devem utilizar os anticoncepcionais que contenham apenas progesterona. As pílulas com estrogênio e progesterona são as mais comuns, porém o estrogênio passa para o leite materno e pode prejudicar a saúde do bebê.
Portanto, estas mulheres podem utilizar a pílula de uso contínuo, as injeções mensais ou trimestrais de progesterona. O momento ideal para recomeçar o uso de anticoncepcional, mesmo que apenas com a progesterona deve ser definido pelo ginecologista.
4. Analisar as condições de saúde e histórico familiarNa escolha do anticoncepcional, o estado de saúde e histórico familiar são muito importantes.
A presença de doenças crônicas e uso regular de certas medicações, podem contraindicar o uso de contraceptivos com hormônios, pois aumenta o risco de doenças tromboembólicas como o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral).
História familiar de trombose, troboembolismo de AVC também contraindica parcialmente, o uso de algumas classes dessa medicação. Neste caso é preferível o uso de métodos de barreira ou DIU (dispositivo intrauterino), sem hormônios.
Problemas no útero é uma situação que pode contraindicar o uso de DIU, pelo risco de mau posicionamento, ou deslocamento do dispositivo, o que interfere na eficácia do método.
Informe ao médico, especialmente se é portadora de:
- Enxaqueca e TPM fortes,
- Acne,
- Problemas de coagulação do sangue ou trombose,
- Endometriose e
- Ovários policísticos.
A avaliação médica e exames laboratoriais e de imagem, devem ser realizadas como rotina, para a definição do melhor método de contracepção, para cada mulher.
O melhor anticoncepcional para uma mulher, pode não ser o mais adequado para a outra.
5. Perguntar sobre o custoNa escolha do melhor anticoncepcional é preciso conhecer o custo mensal de cada método. Inicialmente pode não ter grande impacto, mas precisa lembrar que o uso pode ser prolongado.
Existem marcas de anticoncepcionais orais (pílulas) ou DIU disponibilizados no Sistema Único de Saúde de forma gratuita, enquanto outros métodos, como os implantes subcutâneos, tem um custo elevado e podem não ser viáveis financeiramente.
Definir o custo adequado à sua situação financeira é uma dica que ajuda a manter o uso correto da medicação, o que é fundamental para a eficácia do remédio. Esquecer algum dia ou atrasar a aplicação da medicação, além de possibilitar uma gravidez não planejada, pode causar complicações como um descontrole hormonal.
Qual o melhor anticoncepcional para não engordar?Algumas classes de anticoncepcionais estão relacionados com a retenção de líquido, o que acaba dando a sensação na mulher de aumento de peso, embora não aconteça em toda mulheres.
As mulheres que desejam evitar o efeito de retenção hídrica, pode optar pelo anticoncepcional que contém o hormônio drospirenona na sua formulação, por ser uma substância que possui ação diurética, impedindo a retenção de líquido.
São exemplos: o Iumi®, Elani 28®, Yas® e Yasmin®.
No entanto, estudos demonstraram que os anticoncepcionais com essa formulação, possuem um risco aumentado para trombose e doenças tromboembólicas. Sendo assim, antes de iniciar algum desses medicamentos, é fundamental passar por uma avaliação médica criteriosa.
Qual o melhor anticoncepcional para acne?Para tratamento da pele, evitar aumento de oleosidade e acne na pele, são recomendados os anticoncepcionais combinados, com estrogênio e progesterona. São exemplos dessa classe: o Diane®, Selene®, Diclin® e Belara®.
Entenda melhor sobre as indicações e contraindicações do uso de anticoncepcional, nos seguintes artigos:
- Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
- Dúvidas sobre anticoncepcional
- 7 dúvidas sobre o diafragma contraceptivo
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Christine Dehlendorf et al.; Contraception: Counseling and selection. UpToDate, Jun 26, 2020.
Monica V Dragoman, et al.; A systematic review and meta-analysis of venous thrombosis risk among users of combined oral contraception. Int J Gynecol Obstet, 2018; 141: 287–294.
Não. Anticoncepcional não perde o efeito com o tempo.
O uso prolongado dos anticoncepcionais não diminui sua eficácia. A mulher pode passar meses ou anos usando o mesmo tipo de anticoncepcional (pílula, injetável, anel vaginal, DIU, implante subcutâneo, adesivos), bem como da mesma marca e ele continuará seu efeito de evitar gravidez.
A ressalva é feita no caso do DIU. O DIU de cobre deve ser trocado após 10 anos de uso e o DIU hormonal (Mirena®) deve ser trocado após 5 anos de uso. Quando se passa desse prazo, o DIU pode perder seu efeito contraceptivo.
Em caso de dúvidas, converse com o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família sobre o seu atual método anticoncepcional e o tempo em que está em uso.
Um efeito comum do desogestrel é o aumento de peso, que pode acontecer devido à retenção de líquidos ou a um discreto aumento do apetite.
Para controlar o aumento de peso é preciso ter cuidado com a dieta e praticar exercícios físicos para queimar calorias.
A pílula com desogestrel é normalmente indicada para mulheres:
- Que amamentam;
- Para as quais o uso de estrogênios pode ser prejudicial (que têm enxaquecas, estão perto da menopausa, são fumantes, hipertensas ou têm risco aumentado de problemas cardiovasculares e de trombose, por exemplo);
- Que não querem usar o estrogênios.
Se quiser trocar para uma pílula que não cause tão frequentemente aumento do peso, deve consultar seu médico. Caso pare de tomar o anticoncepcional por conta própria e não queira engravidar, utilize um método de barreira, como o preservativo.
Leia também:
- Tomo Cerazette há mais de 1 ano e agora tive sangramento?
- Enquanto estava amamentando o médico receitou Cerazette...
Referências:
Desogestrel. Bula do medicamento.
Machado RB. Anticoncepção na Perimenopausa. FEBRASGO.
Poli MEH, Mello CR, Machado RB et al. Manual de Anticoncepção da FEBRASGO. FEMINA. 2009; 37(9): 470-4.
Calhoun AH, Pelin Batur P. Combined hormonal contraceptives and migraine: An update on the evidence. Cleve Clin J Med. 2017; 84(8): 631-8.
Não se preocupe, se já retornou o anticoncepcional basta continuar como de costume, e na próxima pausa faça os 7 dias, conforme o recomendado.
Lembrando que existem anticoncepcionais que recomendam pausa de 7 dias e outros que deve manter a medicação de forma contínua. Siga sempre as orientações do seu médico.
Mas nesse caso que retornou dois dias antes não se preocupe, porque a eficácia da medicação está mantida, você continua protegida pelo anticoncepcional, não tem risco de engravidar por ter adiantado o remédio, desde que faça o uso correto, de 01 comprimido todos os dias, no mesmo horário, sem esquecimentos. O atraso sim, dependendo de quanto tempo, pode reduzir a ação da medicação.
O que pode acontecer é sentir algum efeito colateral, como enjoo, náuseas e tontura nos primeiros dias, devido a ação do hormônio, mas não é um efeito comum. Em geral, o organismo já está habituado, por isso não apresenta qualquer alteração ou sintoma.
Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional
Vale lembrar que o anticoncepcional só protege a mulher quanto ao risco de gravidez, mas continua exposta ao risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a gonorreia, HIV, sífilis e outras. A única maneira de se proteger quanto às DSTs é com uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.
Pode lhe interessar também: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
Para maiores esclarecimentos procure seu médico ginecologista.
Não, o anticoncepcional não é detectado no exame de sangue, urina ou fezes.
O anticoncepcional é uma medicação que não é possível ser detectada em exames de sangue.
Tanto o anticoncepcional oral quanto o injetável são medicações que contêm hormônios capazes de reordenar o ciclo menstrual da mulher. Quando a mulher está em uso do anticoncepcional, não é possível detectar sua presença por exame de sangue.
Todos os exames de sangue são realizados com identificação pessoal, sigilo e o resultado é entregue diretamente para a própria pessoa.
Caso você tenha alguma dúvida, pergunte para seu/sua médico/a de família, ginecologista ou clínico/a geral.