AVC é a sigla usada para acidente vascular cerebral, popularmente chamado de "derrame". Existem 2 tipos: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. O mais comum é o isquêmico, representando a grande maioria dos casos.
O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria está obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro.
Já o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) é provocado por um sangramento decorrente do rompimento de um vaso sanguíneo.
Há ainda outro tipo de acidente vascular cerebral, cujos sintomas têm um tempo de duração menor, inferior a 24 horas. Trata-se do ataque isquêmico transitório (AIT). A artéria, nesses casos, fica obstruída por alguns minutos ou durante horas, sendo esse o tempo de duração dos sintomas. Depois disso, o fluxo sanguíneo volta aquela artéria, permitindo o desaparecimento das manifestações e a pessoa volta ao normal.
Contudo, mesmo nos casos de AIT, é importante procurar ajuda, pois o ataque isquêmico transitório pode ser o primeiro sinal de um AVC. Sabe-se que 20% das pessoas que têm um AIT sofre um derrame dentro de um período de 3 meses.
Quais são os sinais e sintomas de um AVC?Os sintomas do AVC têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados. A pessoa pode apresentar:
⇒ Perda de força, adormecimento ou paralisia em algum membro ou na face, apenas de um lado do corpo; ⇒ Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão); ⇒ Dificuldade para falar ou entender frases;
⇒ Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
⇒ Dor de cabeça forte e persistente;
⇒ Dificuldade para engolir.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Os sinais e sintomas do AVC variam conforme a área do cérebro que foi afetada. O acidente vascular cerebral é súbito. Os seus sintomas têm início imediato, logo após o rompimento ou a obstrução do vaso sanguíneo.
Os sintomas do AVC podem se manifestar na face, na força muscular, na fala, na visão e com dor de cabeça. As manifestações podem surgir de forma isolada ou combinada.
Sinais de AVC na FaceA face da pessoa pode ficar “torta” subitamente, com um canto da boca ou uma pálpebra caída. Os sinais ficam ainda mais evidentes quando a pessoa sorri.
Sinais de AVC na ForçaA perda de força também tem início súbito e é sentida em um dos braços ou em uma das pernas, podendo também se manifestar com perda de equilíbrio ou dificuldade de andar.
Sinais de AVC na FalaOutro sinal frequente do AVC é a alteração da fala. A pessoa costuma apresentar um discurso confuso e a sua fala pode tornar-se estranha ou difícil de compreender. O indivíduo também pode apresentar dificuldade para compreender frases.
O AVC quando acomete a região posterior do cérebro, principalmente, pode provocar perda súbita da visão ou outras manifestações visuais, como visão turva ou visão dupla.
Sinais de AVC: Dor de cabeçaPara finalizar, outro sintoma muito comum de AVC: a dor de cabeça, que costuma ser muito forte e começa subitamente, sem uma causa aparente, podendo levar ao desmaio. Sintoma mais comum nos casos de AVC hemorrágico.
Quais as possíveis sequelas de um AVC?As consequências e as possíveis sequelas de um acidente vascular cerebral depende de fatores como: tipo de AVC, tamanho da lesão, localização da área cerebral afetada, estado de saúde da pessoa, e mais importante, o tempo de início do tratamento.
Tempo é cérebro! Quanto antes for iniciado o tratamento menos risco de sequelas para o paciente.
Cada pessoa irá reagir de forma diferente, de acordo com o caso.
A recuperação do acidente vascular cerebral costuma ser lenta, mas também depende de cada caso. Aproximadamente 30% das pessoas apresenta uma melhora significativa dos sintomas dentro de 1 mês.
Contudo, muitos outros irão apresentar sequelas. Por isso, o prognóstico de um AVC geralmente é bastante reservado.
Pouco tempo após um AVC, as células cerebrais começam a morrer. Porém, se a circulação sanguínea não estiver totalmente interrompida, elas ainda podem permanecer vivas durante algumas horas.
Por isso, é muito importante que a vítima de um AVC receba atendimento especializado o quanto antes, a fim de minimizar as lesões cerebrais.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
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Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?
1 - O que significa atividade irritativa no eletroencefalograma?
É um achado de exame que pode ou não estar relacionado com alterações ou doenças neurológicas (pode ser encontrado em pessoas "normais"). A presença deste tipo de alteração está relacionado com a ocorrência de convulsões ou epilepsia. Seu significado é um aumento na atividade elétrica dos neurônios.
A recuperação de um AVC e as suas possíveis sequelas dependem sobretudo da área do cérebro que foi afetada, da extensão, do tipo de lesão e ainda se a pessoa recebeu ou não um tratamento adequado a tempo.
O tratamento do AVC depende inicialmente da fase, se fase aguda ou crônica.
Na fase aguda, deve ser diagnosticado o tipo de AVC. O AVC isquêmico, lesão cerebral por falta de uma irrigação sanguínea deve ser abordado de forma imediata, para desobstruir o vaso "entupido", seja com uso de anticoagulantes ou abordagem cirúrgica/endovascular. No máximo dentro das primeiras 3,5 horas. No caso de AVC hemorrágico, sangramento dentro do cérebro, na maioria das vezes por ruptura de aneurisma, o tratamento já será o contrário, interromper a sangramento, por vezes é necessário cirurgia para remover o coágulo ou tratar o aneurisma.
Na fase crônica, após o tratamento inicial e estabilização do paciente, o tratamento vai se basear na prevenção de um novo episódio, controle das doenças, e reabilitação para as sequelas que tenha desenvolvido, os quais podemos citar:
- Medicamento para controlar a pressão arterial;
- Medicamentos para controle do açúcar no sangue e colesterol;
- Anticoagulação (nos casos de AVC isquêmico);
- Orientação nutricional;
- Fisioterapia;
- Terapia ocupacional;
- Fonoaudiologia;
- Psicologia.
As principais sequelas de um AVC são:
- Paralisias;
- Déficit Sensitivo (falta ou diminuição da sensibilidade de algum membro);
- Afasias (déficit de linguagem);
- Apraxias (perda da capacidade de executar movimentos coordenados);
- Negligência (a pessoa ignora a metade afetada do corpo);
- Agnosia visual (a pessoa não reconhece objetos visualmente);
- Déficit de memória;
- Lesões no tronco cerebral (caracteriza-se por dificuldade motora mais grave);
- Alterações comportamentais;
- Depressão.
É fundamental procurar assistência médica o mais rápido possível quando existe a suspeita de AVC, para que um diagnóstico preciso seja realizado e as lesões cerebrais sejam minimizadas.
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O derrame cerebral, ou acidente vascular cerebral, pode ter como causas a ruptura de uma vaso sanguíneo (AVC hemorrágico) ou a obstrução ou diminuição do fluxo de sangue para o cérebro (AVC isquêmico).
O acidente vascular cerebral isquêmico é a forma mais comum de "derrame", embora nesses casos não haja um extravasamento de sangue para o cérebro, como ocorre no AVC hemorrágico.
O AVC isquêmico é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, reduzindo ou bloqueando completamente o fornecimento de sangue para aquela parte do cérebro.
Esses coágulos podem ser formados no próprio cérebro ou em outras partes do corpo. Ao se desprender, o coágulo chega ao cérebro através da circulação sanguínea e bloqueia uma pequena artéria, causando o AVC isquêmico.
Fatores de riscoOs principais fatores de risco para ter um derrame cerebral incluem pressão alta (hipertensão arterial), diabetes, familiares com história de derrame, idade avançada, doenças cardiovasculares, níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos, uso de anticoncepcionais hormonais, tabagismo, excesso de peso e falta de atividade física.
SequelasAs possíveis sequelas decorrentes de um AVC dependem da extensão e gravidade do AVC e também do tempo de início do tratamento. Por isso, é muito importante que ao menor sinal sugestivo de AVC já se procure avaliação médica em um serviço de urgência, pois o tratamento oportuno reduz o risco de sequelas permanentes após o episódio de AVC. Dentre as possíveis sequelas de um derrame cerebral estão:
- Perda dos movimentos (paralisia);
- Alterações ou perda da sensibilidade;
- Alterações na fala;
- Dificuldade ou perda da capacidade de realizar movimentos que exigem coordenação;
- Perda da capacidade de reconhecer objetos através da visão;
- Perda de memória;
- Alterações de comportamento.
Aos primeiros sinais e sintomas de um derrame cerebral, a pessoa deve ser levada o mais rapidamente possível a um serviço de urgência. Quanto mais cedo o tratamento tiver início, menores são as chances de sequelas e maiores são as chances de recuperação do paciente.
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O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria é obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro (isquemia).
Os sintomas do AVC isquêmico têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados:
- Perda de força, adormecimento ou paralisia da face ou algum membro de um lado do corpo;
- Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão);
- Dificuldade para falar ou entender frases;
- Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dificuldade para engolir.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
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O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é causado por uma interrupção do fornecimento de sangue ao cérebro. Essa interrupção pode ser provocada pelo entupimento de uma artéria cerebral (AVC isquêmico) ou rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro (AVC hemorrágico).
Grande parte dos casos de AVC é isquêmico. Esse tipo de acidente vascular cerebral pode acontecer de duas formas:
1) O coágulo pode se formar numa pequena artéria cerebral e entupir completamente a mesma, resultando num AVC trombótico, ou
2) Um coágulo formado numa outra parte do cérebro ou do corpo pode se desprender e se deslocar para o cérebro, bloqueando uma artéria mais estreita e provocando um AVC embólico.
AVC hemorrágico em exame de imagem; em vermelho (esq) e esbranquiçado (dir). Quais os fatores de risco do AVC?Alguns fatores que aumentam os riscos de AVC incluem hipertensão arterial, diabetes, histórico de AVC na família, idade avançada, doenças cardíacas, colesterol e/ou triglicérides alto, uso de anticoncepcionais, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, obesidade e sedentarismo.
Quanto mais fatores de risco a pessoa apresentar, maior é o risco de sofrer um AVC. Alguns desses fatores, como genética, idade e sexo, não são controláveis.
Para prevenir um AVC, é importante controlar os fatores de risco possíveis, monitorando regularmente os níveis de colesterol e triglicerídeos, o diabetes, a pressão arterial, o peso, manter atividade física regular, evitar o consumo de álcool e tabaco, bem como manter a alimentação balanceada e saudável.
Para maiores informações, consulte um médico clínico geral, médico de família ou neurologista.
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O que é um AVC e quais os sintomas ou sinais?
AVC hemorrágico é o acidente vascular cerebral caracterizado pelo derramamento de sangue dentro do cérebro após o rompimento de um vaso sanguíneo.
Os sintomas do AVC hemorrágico têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados:
- Perda de força, adormecimento ou paralisia da face ou algum membro de um lado do corpo;
- Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão);
- Dificuldade para falar ou entender frases;
- Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dificuldade para engolir.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
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Em caso de suspeita de AVC (Acidente Vascular Cerebral - "derrame"), o que se deve fazer é levar a vítima imediatamente a um serviço de urgência. Se possível, nem esperar pela ambulância.
AVC é uma emergência médica! Quanto mais rápido chegar a uma emergência, mais chances de tratamento e evitar sequelas.Durante o transporte ou enquanto se espera pela ambulância, é recomendável:
- Manter um ambiente tranquilo;
- Manter sempre um familiar junto, é fundamental que tenha alguém para responder as perguntas do socorrista, caso o paciente perca a consciência;
- Manter a via aérea desimpedida;
- Desapertar as roupas, principalmente ao nível do pescoço, tórax e abdômen;
- Manter a temperatura corporal, com ventilação ou aquecimento, dependendo do clima no local;
- Observar as suas funções vitais, se responde às perguntas e mantém contato verbal e lúcido.
Os sinais de um AVC são súbitos e podem aparecer isoladamente ou em conjunto, dependendo da área do cérebro que foi atingida. Os mais comuns são:
- Fraqueza, perda do movimento ou dormência em um braço ou perna, ou mesmo em todo um lado do corpo;
- Dificuldade na fala ou paralisia na face;
- Visão turva ou perda da visão, especialmente de um olho;
- Episódio de visão dupla;
- Dificuldade para entender o que os outros dizem, fica "confuso", "estranho";
- Tontura, perda do equilíbrio, falta de coordenação para andar ou queda súbita, normalmente acompanhada pelos outros sintomas;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dor de cabeça associada a vômitos intensos.
O AVC é uma urgência médica e cada segundo é importante. Quanto mais rápido o paciente receber tratamento, maiores são as chances de tratar e evitar sequelas.
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Talvez. Nessa situação é necessário avaliar qual a causa da impotência sexual e qual a melhor forma de tratamento para o problema encontrado, este problema pode estar associado ao AVC, a outras doenças como diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, ou ser decorrente do uso de medicações ou ainda ter também fatores psicológicos associados.
A impotência sexual, ou disfunção erétil, é o termo utilizado para a incapacidade do homem de iniciar ou manter a ereção do pênis de forma a conseguir ter uma relação sexual satisfatória. Pode ter causas psicogênicas, de origem psicológica, e causas orgânicas, relacionados a doenças e fatores de risco.
Entre as causas de origem psicogênica as mais comuns estão associadas a transtornos de ansiedade, como a ansiedade de desempenho, que se refere ao fato do homem ficar tão ansioso em relação ao ato sexual, ao desempenho sexual e a satisfação da parceira que não consegue manter a ereção. Sintomas de depressão também podem levar a impotência.
Além disso, problemas financeiros, desemprego, dificuldades no relacionamento e estresse também são fatores que podem levar a disfunção erétil.
Em relação as causas orgânicas destacam-se aquelas oriundas de problemas vasculares como a hipertensão arterial, aterosclerose e doenças que ocasionam lesões vasculares no pênis como a doença de Peyronie ou fraturas penianas.
Um fator complicador em relação aos homens que possuem doenças cardiovasculares é que os medicamentos utilizados podem também aumentar o risco de impotência, como os anti-hipertensivos. Outra classe de medicamentos que merece destaque, são os antidepressivos que podem levar a disfunções sexuais, entre elas a disfunção erétil.
Existem outras inúmeras doenças que estão associadas a impotência sexual, o Diabetes Mellitus está entre as principais, mas doenças neurológicas, urológicas e procedimentos urológicos também podem desencadear esse problema.
É válido lembrar também dos fatores de risco para a disfunção erétil, o tabagismo é um dos principais, mas obesidade e sedentarismo também podem ser considerados fatores de risco para a ocorrência de impotência.
Leias mais em: Quais são as causas da impotência sexual?
Nesse tipo de situação é muito importante a avaliação de um médico de família ou clínico geral para o diagnóstico da causa da disfunção erétil e inicio do tratamento adequado. Em algumas situações pode estar indicada o acompanhamento por um médico urologista ou especialista em disfunções sexuais.
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Isso pode significar um acidente vascular cerebral isquêmico (vulgo derrame), mas só o neurologista vendo o exame pode dar certeza do resultado.
Ela pode estar passando por dificuldades emocionais pelo que aconteceu. Deve insistir para ela tomar os remédios e comer, porém deve lembrar que a escolha é dela e ela deve arcar com as consequências de suas escolhas. Precisam levar ela num médico e num psicólogo.
Sim, dor de cabeça pode ser sintoma de AVC. A dor de cabeça no caso de AVC isquêmico, costuma acontecer por causa de aumento da pressão arterial, uma dor com caráter de "aperto" na cabeça, constante. No caso de hemorragia cerebral ou AVC hemorrágico, a dor de cabeça já tem um caráter mais intenso, de início súbito, associado a náuseas, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental e perda da consciência ou coma. Se a pessoa estiver dormindo, a dor é forte o bastante para acordá-la.
Além da dor de cabeça, os sinais e sintomas de um AVC podem incluir:
- Dormência, formigamento ou fraqueza muscular no rosto, braço ou perna, geralmente em apenas um lado do corpo;
- Dificuldade para falar ou compreender o que as pessoas dizem;
- Diminuição da visão, visão dupla ou cegueira total;
- Dificuldade para caminhar, engolir, ler ou escrever;
- Confusão mental;
- Tontura, vertigem, perda de equilíbrio ou coordenação motora;
- Rigidez de nuca (no AVC hemorrágico);
- Sonolência, perda de consciência e coma.
Na dúvida se a dor de cabeça é ou não um AVC, siga esses 3 passos:
1) Peça à pessoa para sorrir e verifique se um lado do rosto está paralisado;
2) Peça à pessoa para levantar os dois braços e verifique se um dos braços cai ou está mais fraco;
3) Peça à pessoa para repetir uma frase simples e verifique se ela arrasta as palavras e se a frase foi repetida corretamente.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Os sintomas do derrame cerebral geralmente têm início súbito e variam conforme a parte do cérebro que foi afetada, o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico) e a gravidade do derrame.
O AVC pode causar graves danos ao cérebro, incapacidade permanente e morte. Por isso na dúvida, sempre procure imediatamente um atendimento de urgência, "tempo é cérebro".
O que é AVC e quais são as causas?AVC é a sigla para acidente vascular cerebral. Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma determinada parte do cérebro é interrompido (AVC isquêmico) ou quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando uma hemorragia (AVC hemorrágico).
Portanto, apesar do acidente vascular cerebral ser popularmente chamado de “derrame”, o extravasamento de sangue só ocorre no AVC hemorrágico. A dor de cabeça costuma estar presente principalmente nesse tipo de AVC, devido a irritação causada pelo extravasamento do sangue no tecido cerebral.
Veja também: O que pode causar um AVC?
Outra condição semelhante a um acidente vascular cerebral é o ataque isquêmico transitório (AIT). Ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido por um período curto de tempo. O AIT não causa danos permanentes às células cerebrais, porque o fluxo é restabelecido antes que as células sofram, mas é um fator de risco importante para o AVC. Sabemos que quem apresenta um episódio de AIT tem uma doença obstrutiva crônica, por isso a qualquer momento pode sofrer um derrame.
Quais são os tipos de AVC? AVC isquêmicoO AVC isquêmico é causado por um coágulo de sangue ou placa de gordura que bloqueia uma artéria no cérebro. É o tipo de AVC mais comum, representando cerca de 80% dos casos. Um AVC isquêmico também pode causar sangramento e se tornar um derrame hemorrágico.
Saiba mais em: O que é AVC isquêmico e quais são os sintomas?
AVC hemorrágicoO AVC hemorrágico ocorre devido à ruptura de um vaso sanguíneo cerebral, gerando sangramento no cérebro.
Leia também: O que é AVC hemorrágico e quais são os sintomas?
Quem corre o risco de sofrer um AVC?Alguns fatores aumentam os riscos da pessoa sofrer um AVC, tais como:
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Diabetes;
- Doenças cardíacas;
- Colesterol alto;
- Tabagismo (fumar danifica os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial);
- História familiar ou pessoal de AVC ou ataque isquêmico transitório;
- Idade (o risco de derrame aumenta à medida que a pessoa envelhece, principalmente a partir dos 55 anos);
- Obesidade;
- Sedentarismo (falta de atividade física regular);
- Consumo de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas;
- Uso de pílula anticoncepcional (sobretudo mulheres que fumam e têm mais de 35 anos);
- Má circulação nas pernas;
- Gravidez;
- Terapia de reposição hormonal (mulheres).
A recuperação depende do tipo de acidente vascular cerebral, extensão e localização da lesão, além do tempo que levou para iniciar o tratamento.
Os pacientes que sofreram um AVC isquêmico têm melhor evolução, quando tratado rapidamente, do que casos de AVC hemorrágico. Ainda assim, nos dois casos, quanto antes for iniciado o tratamento medicamentoso e de reabilitação, com fisioterapia e fonoaudiologia, nos casos de sequelas de fala, mais breve será sua recuperação e maiores as chances de recuperação completa.
Um AVC é uma emergência médica! Em caso de sintomas de AVC, procure atendimento médico imediatamente. O tratamento precoce, mais do que reduzir as chances de sequelas, salva muitas vidas.
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