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Como cuidar do umbigo do bebê?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Veja como cuidar do umbigo do bebê recém nascido, antes e depois de cair o coto umbilical:

Antes de cair o coto:

  1. Lave bem as mãos antes de iniciar a limpeza do coto umbilical;
  2. Retire a fralda do bebê e umedeça as duas extremidades de um cotonete com álcool a 70%;
  3. Com uma das partes umedecidas, limpe ao redor do umbigo, de preferência com um único movimento circular e suave em torno do coto, pois assim evita espalhar a sujeira;
  4. Com o outro lado do cotonete, limpe também o coto umbilical;
  5. Utilize a quantidade necessária de cotonetes e álcool, até que o umbigo fique completamente limpo;
  6. Depois da limpeza, seque bem toda a área com um cotonete limpo e seco;
  7. Faça uma dobra na fralda do bebê para não tapar o umbigo. O coto deve ficar exposto até secar por completo, evitando a umidade e proliferação de micro-organismos.

Veja também: Com quantos dias cai o umbigo do bebê?

Depois que o coto cair:

  • Continue limpando o umbigo do bebê com álcool a 70%, várias vezes ao dia, até que esteja completamente cicatrizado;
  • Depois que cai o coto umbilical, o umbigo demora mais 7 a 10 dias para cicatrizar por completo;
  • Pequenos sangramentos são normais;
  • Pode surgir também uma carne esponjosa no umbigo do bebê, mas que não deve ser motivo de preocupação se não houver sinais de infecção, como vermelhidão e secreção com mau cheiro.

Algumas recomendações importantes em relação aos cuidados com o umbigo do bebê:

  • Limpe o umbigo do recém nascido sempre que mudar a fralda e após o banho, para evitar infecção;
  • Não use faixas, curativos oclusivos ou nenhum outro tipo de produto para cobrir o umbigo do bebê;
  • Nunca, em hipótese alguma, puxe o coto umbilical para tentar arrancá-lo, mesmo que ele pareça estar praticamente solto;
  • Entre em contato com o médico pediatra se a pele ao redor do umbigo estiver com vermelhão ou liberando secreção com mau cheiro ou pus.

Cuidar adequadamente do umbigo do bebê recém nascido é muito importante para evitar infecções, e o tétano umbilical, também conhecido como "mal dos 7 dias". 

Trata-se de uma doença gravíssima adquirida através da contaminação do coto umbilical, que provoca um comprometimento progressivo do sistema nervoso central, culminando em parada respiratória e morte.

A limpeza e os cuidados com o umbigo do recém nascido devem começar no momento do parto e continuar até à cicatrização completa do umbigo, após a queda do coto umbilical.

Para maiores esclarecimentos sobre como cuidar do umbigo do bebê, fale com o médico pediatra.

Quanto tempo depois de perder o bebê posso engravidar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Depois de perder o bebê, a mulher deve esperar cerca de 3 a 6 meses para engravidar novamente. A Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos 6 meses.

Após abortos espontâneos ou abortos retidos pode ser realizado um procedimento de raspagem da da camada interna do útero, chamado de curetagem, que permitem retirar restos ovulares. O útero passa por um período de recomposição dessa camada, por isso recomenda-se esse período de intervalo entre um gravidez e outra, assim é possível oferecer novamente um ambiente adequado para a fixação do embrião. 

Contudo, já é possível engravidar logo no primeiro ciclo menstrual após a perda do bebê. Em geral, a menstruação volta depois de 4 a 6 semanas.

A recuperação física após um aborto geralmente ocorre em poucos dias, mas é preciso levar em consideração que o útero ainda está se recuperando. Além disso, existe o fator emocional que costuma ser muito intenso nesses casos.

Desde que a mulher tenha esperado um tempo mínimo de 3 meses e se sinta preparada emocionalmente para voltar a engravidar, ela pode começar a tentar, é importante consultar um médico de família ou ginecologista/obstetra antes para maiores orientações.

Leia também: 

Quanto tempo depois de uma curetagem é possível engravidar?

Quanto tempo após cesariana posso engravidar?

Quanto tempo demora para fechar a moleira do bebê?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em geral, a moleira do bebê se fecha até os 18 meses, sendo considerado normal quando alcança os 2 anos de idade (24 meses).

O fechamento da moleira ou fontanela, como é conhecida pelos médicos, começa por volta dos 8 meses, podendo permanecer aberta até os 2 anos de idade em algumas crianças. Durante esse período, é fundamental que a fontanela permaneça aberta para permitir o crescimento do cérebro.

A moleira é o espaço existente entre os ossos cranianos do bebê. Com o passar do tempo, os ossos da cabeça vão crescendo até que se encostam e "colam" uns nos outros, fechando a fontanela, em média aos 18 meses (1 ano e meio). Quando a moleira fecha antes do tempo (geralmente antes dos 6 meses), pode ser necessário fazer uma cirurgia para abrir espaços no crânio, de maneira que o desenvolvimento neurológico não seja prejudicado.

Uma das funções da moleira é permitir que os ossos do crânio do bebê se sobreponham no momento do parto, facilitando a sua passagem pelo canal do parto. Após o nascimento, sua principal função é fornecer espaço para o encéfalo se desenvolver, além de proteger o cérebro.

O toque na moleira deve ser sempre suave, pois trata-se de uma região da cabeça que ainda não tem osso. Também é importante ter atenção ao estado da fontanela: moleira alta ou tensa, pode ser sinal de doenças ou problemas cerebrais, enquanto que moleira baixa pode indicar desidratação.

Qualquer alteração na moleira do bebê deve ser comunicada ao médico pediatra.

Saiba mais em: 

Moleira baixa no bebê: o que pode ser?

Moleira alta no bebê: o que pode ser?

Tomei Nimesulida e não sabia que estava grávida?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os anti-inflamatórios como o Cimelide (nimesulida) só devem ser usados na gestação sob orientação e prescrição médica, já que podem aumentar o risco de complicações no desenvolvimento do feto e podem prejudica o seguimento da gravidez.

Alguns estudos indicam que o uso de anti-inflamatório aumenta o risco de abortamento quando usado continuamente nos primeiros meses de gravidez.

O uso da nimesulida só deve ser orientado quando os benefícios da medicação superarem os riscos, pelo menor tempo e menor dose de medicamento possível, por isso a orientação médica é essencial.

No terceiro trimestre a nimesulida e outros anti-inflamatórios estão contra-indicados por riscos importantes ao desenvolvimento fetal e complicações durante o parto como atonia uterina, distocia e prolongamento do tempo de parto.

Os anti-inflamatórios quando usados no terceiro trimestre podem induzir o fechamento precoce do ducto arterial, causando disfunções cardíacas graves.

Pode tomar nimesulida durante a amamentação?

Durante o período de amamentação o uso de nimesulida também é contra-indicado, já que não está bem determinado se o medicamento é ou não excretado pelo leite materno.

Nimesulida provoca infertilidade?

Alguns estudos mostram que a nimesulida interfere na fertilidade, dificultando a gravidez em mulheres que desejam engravidar, portanto, o seu uso também é contra-indicado para mulheres que desejam engravidar.

Para mais informações sobre o efeito da nimesulida e de outros anti-inflamatórios na gestação e lactação consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.

Grávidas não podem abaixar para pegar algo que caiu?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é verdade. As orientações para a gestante em relação à barriga, são de cuidado com trauma direto, como pancadas ou quedas. Pode sim se abaixar, sempre com cuidado para não se machucar ou cair.

Uma das orientações para se abaixar de maneira adequada é: nunca se inclinar pra frente, estando ou não gestante. Mantenha a coluna ereta, apoiando o peso nas coxas, evitando assim a sobrecarga de peso na coluna. Além disso, tomar sempre cuidado com pisos escorregadios e sola de sapato muito fina.

A cabeça do bebê pode ser "amassada"?

Dificilmente. A cabeça do bebê está sempre bem protegida, existem vários planos de proteção que o organismo promove para a gravidez, naturalmente, até que chegue na cabeça do bebê.

Primeiro a estrutura pélvica da mulher, uma região bem estruturada, com ossos firmes e largos, diferente dos homens, inicia esse processo de proteção às estruturas pélvicas internas, como o útero.

Após os ossos da bacia, quando a mulher engravida, o seu organismo passa por diversas modificações físicas e hormonais, com o objetivo de aumentar essa proteção além de auxiliar durante a gestação, na nutrição e segurança do bebê.

O aumento do volume e espessura do útero, a formação da placenta e o líquido placentário, funcionam como amortecedores naturais para o feto. Por fim, as alterações hormonais possibilitam ao organismo, uma maior retenção de líquido, por isso os edemas são tão comuns na gestante, e acúmulo de gordura, conferindo uma fonte extra de energia, além de outra camada de proteção.

Portanto, para atingir a cabeça do bebê e chegar a causar deformidade ou "amassar" esse órgão, seria preciso acontecer um trauma muito intenso no abdômen.

A mulher pode e deve seguir sua rotina de vida de maneira responsável e saudável. Pode inclusive realizar atividades físicas, com devido acompanhamento e seguir as orientações adequadas oferecidas pelo programa de Pré-Natal.

O que a gestante pode ou não pode fazer?

Todas as atividades que a gestante tiver interesse em fazer, deve perguntar antes ao médico que a acompanha, ou à equipe de pré-natal. Entretanto, podemos sugerir em termos gerais o que ela deve ou não deve fazer durante a gestação.

Pode fazer
  • Atividades físicas, com profissional especializado nesta área,
  • Atividade sexual, desde que não cause desconforto à mulher,
  • Se alimentar mais vezes durante o dia e em menor quantidade,
  • Aplicar tonalizantes no cabelo a partir do segundo trimestre de gestação.
Não pode ou não deve fazer
  • Atividades físicas extenuantes,
  • Se automedicar,
  • Fumar,
  • Consumir bebidas alcoólicas,
  • Usar ducha higiênica,
  • Exposição à radiação,
  • Comer alimentos crus.

O esforço físico extenuante pode ocasionar aumento da temperatura corpórea e com isso aumenta o risco de danos ao bebê.

O uso de bebidas alcoólicas, apesar de polêmico e em alguns países haver liberação de certas doses, no Brasil, as sociedades e consensos contraindicam qualquer dose nesse período.

Leia também: Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?

O que é o Pré-natal?

O pré-natal é um período de extrema importância para a evolução saudável de uma gestação. Durante o pré-natal a mulher é acompanhada por uma equipe multidisciplinar, que poderá oferecer todas as informações atuais e necessárias para cada tipo de mulher. Orientações quanto a rotina de consultas, vacinas nesse período, protocolos de exames na gestação e etc.

Acompanha as medidas de pressão arterial, açúcar no sangue e outros dados laboratoriais da mãe. Acompanha também, o desenvolvimento do bebê, se está dentro dos valores admitidos como normais, os batimentos cardíacos fetais e qualquer dúvida que possa surgir no período.

Assegurando assim uma gestação favorável e bem estar materno e fetal até o fim.

Mantenha acompanhamento regular com seu médico obstetra e siga rigorosamente as orientações do pré-natal.

Pode lhe interessar também: Barriga de grávida é dura ou mole?

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Estou grávida de 31 semanas e as vezes minha barriga fica dura e não sinto meu bebê mexer por um tempo, é normal?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Sim é normal. A partir da 30ª semana de gestação a barriga pode ficar dura fazendo com que a mãe sinta menos os movimentos por alguns segundos. Geralmente trata-se de contrações "contrações de Braxton-Hicks". .Essas contrações podem ocorrer com a frequência de cerca de uma por hora, são desordenadas e menos intensas do que as que ocorrem na hora do parto. Durante essas contrações é possível que a gestante não perceba os movimentos do bebê.

É importante esclarecer as dúvidas com o médico que acompanha a gravidez durante as consultas de pré-natal  para garantir a saúde da mãe e do bebê. O obstetra é o médico especializado no acompanhamento e para fornecer as orientações necessárias durante a gravidez.

Bebê pode tomar Nimesulida?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

O bebê pode tomar nimesulida somente se for prescrito pelo médico. A nimesulida é um medicamento usado para combater a dor (analgésico), inflamações (anti-inflamatório) e febre (antipirético).

Os laboratórios que produzem o medicamento  contraindicam o uso da medicação antes dos 12 anos de idade devido a alguns casos graves de reação adversa ocorridos em crianças menores.

O pediatra é o médico indicado para avaliar a necessidade do uso da nimesulida em crianças menores de 12 anos.

Quando o bebê começa a enxergar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O desenvolvimento da visão do bebê é um processo contínuo. Sabemos que o bebê consegue enxergar desde o nascimento, porém com o passar dos meses melhora cada vez mais sua capacidade visual e desenvolve novas habilidades. 

Os recém-nascidos até 1 mês de vida consegue perceber o rosto humano, olhos e boca a 30cm de distância e alguns já começam a acompanhar a face da pessoa interagindo com a criança, além disso consegue discernir objetos de alto contraste.

Após 1 mês, consegue começar a fazer contato visual, gira a cabeça para uma fonte de luz e prefere figuras com grande contraste (por exemplo: preto e branco) e formas simples, mas mantém baixa acuidade visual.

Após os 2 meses, consegue seguir uma pessoa que se move, muda sua expressão ao fixar olhar (sorri, fica sério) e há uma melhora da acuidade visual.

Após os 3 meses, o bebê sorri, olha as próprias mãos, e começa a ter a capacidade de acomodar a visão para ter uma melhor acuidade visual.

Aos 6-7 meses, já reconhece as pessoas ao redor, assim como brinquedos, alimentos favoritos a certa distância e já consegue usar bem os dois olhos em conjunto para conseguir enxergar melhor.

O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.

Quais os riscos para o bebê de tomar pílula do dia seguinte enquanto estiver amamentando?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Em geral, nenhum efeito adverso no crescimento ou desenvolvimento do/a bebê foi observado em estudos científicos. Portanto, o uso esporádico da pílula do dia seguinte, após 6 semanas do parto pode ser feito por mulheres que estão amamentando.

O uso da pílula do dia seguinte pode acarretar riscos às mulheres quando usado nas 6 primeiras semanas após o parto. Isso se deve ao aumento de chance na ocorrência de eventos trombogênicos na mulher

Mulheres que estão amamentando podem usar a pílula do dia seguinte após as 6 primeiras semanas do parto. Porém, é importante lembrar que a pílula do dia seguinte é uma medicação de emergência e não um método anticoncepcional que deve ser usado de rotina.

A mulher que está amamentando e não deseja engravidar deve usar um método anticoncepcional apropriado a seu perfil. Por isso, consulte o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral para decidirem a melhor opção no seu caso.

Leia também:

Quem não pode tomar pílula do dia seguinte?

Comer chocolate durante a amamentação faz mal para o bebê?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Comer chocolate durante a amamentação não faz mal ao/à bebê.

O chocolate não precisa ser evitado durante a amamentação pois sua ingestão não causará nenhum prejuízo à mulher ou ao/à bebê.

A mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.

A quantidade adequada de calorias para cada mulher será dependente do seu peso, altura, idade e das possíveis atividades físicas desempenhadas por ela.

Algumas comidas devem ser evitadas durante a amamentação como determinados peixes que podem conter elevados níveis de mercúrio. As demais comidas são liberadas e não demonstram riscos para a mãe e/ou bebê.

Uma alimentação diversificada deve incluir frutas, vegetais, grãos, cereais, proteínas, etc. Além disso, a mulher deve ter uma boa ingesta de água para se hidratar e recuperar os líquidos perdidos durante a amamentação.

Leia também: Amamentar aumenta o apetite?

Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.  

Como sei se o meu bebê está com hipotermia? O que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para saber se o bebê está com hipotermia, você precisa verificar a sua temperatura nas axilas com um termômetro digital. Se a temperatura estiver abaixo dos 35ºC, confirma hipotermia e nesses casos, o bebê deve ser aquecido com roupas adequadas e cobertas, além de levá-lo a um serviço de urgência para ser visto por um/uma médico/a.

Vale lembrar que os termômetros de vidro com coluna de mercúrio estão proibidos no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde janeiro deste ano (2019). Portanto, os termômetros foram substituídos por aparelhos digitais.

A avaliação da temperatura retal (anal) não é recomendável, pois pode ferir a mucosa, não permite uma verificação contínua e varia de acordo com a profundidade de inserção do termômetro e a presença de fezes.

A avaliação por uso de chupetas "térmicas" ou outros aparelhos digitais encontrados no mercado, nem sempre são confiáveis. O ideal é que antes de adquirir o produto, pesquise no site da ANVISA, se existe registro de liberação do mesmo.

A temperatura normal de um bebê recém-nascido é de 36,5ºC a 37ºC e a hipotermia é classificada conforme a gravidade:

  • Hipotermia leve: temperatura entre 36ºC e 36,4ºC;
  • Hipotermia moderada: temperatura entre 32ºC e 35,9°C;
  • Hipotermia grave: temperatura inferior a 32ºC.

Alguns dos sintomas de hipotermia em bebê:

  • Sucção fraca ou recusar-se a mamar;
  • Pele fria (os melhores locais para verificar a temperatura são na barriga ou na nuca);
  • Moleza e flacidez muscular;
  • Dificuldade respiratória;
  • Aumento ou diminuição da frequência cardíaca;
  • Tremores;
  • Vômitos;
  • Apatia.

A hipotermia deve ser tratada imediatamente para não se agravar e prejudicar o bebê.

Uma hipotermia grave pode trazer complicações, como:

  • Insuficiência respiratória;
  • Diminuição da pressão arterial;
  • Queda do número de batimentos cardíacos;
  • Respiração irregular;
  • Náuseas e vômitos;
  • Acidose metabólica;
  • Hipoglicemia (falta de açúcar no sangue);
  • Hipercalemia (excesso de potássio na circulação sanguínea);
  • Sangramento generalizado, hemorragia pulmonar e morte.

Os bebês com menos de 12 meses, sobretudo recém-nascidos, estão mais susceptíveis à hipotermia pois perdem calor com mais facilidade, uma vez que a sua capacidade de regular a temperatura corporal ainda não está totalmente desenvolvida.

Em caso de hipotermia moderada ou grave, o bebê deve ser levado imediatamente a um serviço de urgência.

Leia também:Hipotermia em bebê: o que fazer para evitar?

Posso tomar Amoxicilina amamentando?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A Amoxicilina pode ser usada pela mulher que está amamentando.

Porém, vale ressaltar que qualquer antibiótico somente deve ser usado com recomendação médica e pelo período e dosagem indicados na receita médica. O uso de antibióticos de forma não segura e sem uma necessidade pode causar resistência antibiótica.

Os antibióticos são indicados em casos de infecções causadas por bactérias. Em alguns casos, o medicamento é usado para prevenir infecções bacterianas, como em pós-operatórios, por exemplo.

Vale lembrar que os antibióticos não servem para tratar doenças causadas por vírus, como gripes, Dengue, amigdalites virais, entre outras.

O uso incorreto do antibiótico, como no caso do antibiótico não ser adequado para aquela infecção bacteriana específica, não elimina as bactérias infecciosas e pode fazer com que as bactérias desenvolvam resistência a antibióticos.

Para evitar a resistência das bactérias ao antibióticos, é fundamental seguir o tratamento até ao fim, no tempo e nas doses prescritas pelo médico, mesmo que os sintomas tenham aliviado ou desaparecido.

Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a Amoxicilina não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.

Use medicamentos apenas com indicação médica e, em caso de dúvidas, procure uma unidade de saúde para uma consulta médica.