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Grávida de 7 semanas e meu exame de CMV deu...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

IgG Positivo significa que já teve a infecção pelo Citomegalovírus (CMV) em algum momento da vida, o IgM negativo mostra que a infecção não é atual. Cerca de 90 a 95% das gestantes apresentam IgG positivo. Como o vírus do CMV permanece no organismo de forma inativa, há uma chance muito pequena de ser reativado e causar uma infecção fetal, no entanto, esse risco é minimo.

Citomegalovírus

O citomegalovírus, é um vírus da família do Herpes, geralmente causa uma infecção com poucos sintomas, ou mesmo assintomática, por isso, a sua infecção pode passar totalmente despercebida em pessoas que apresentam um sistema imunológico normal. A infecção pelo CMV costuma ser mais grave em pessoas imunossuprimidas.

Citomegalovírus na gestação

Quando o citomegalovírus é adquirido durante a gestação, pode também causar pouco ou nenhum sintoma na mãe, que pode apresentar sintomas gripais inespecíficos, apenas em gestantes que apresentam imunossupressão podem desenvolver formas mais grave de infecção pelo CMV.

No entanto, a presença do CMV na mãe aumenta o risco desse vírus também ser transmitido ao feto. Quando a infecção acontece um pouco antes da gravidez ou no seu início há um maior risco de aborto e mal formações.

As crianças com citomegalovírus congênito podem não apresentar nenhum sintoma ao nascer, no entanto, cerca de 5 a 10% dos recém nascidos infectados apresentam sintomas típicos como hepatoesplenomegalia, microcefalia, calcificações intracranianas, hidropsia, icterícia, convulsões, petéquias e púrpura.

Crianças acometidas pelo citomegalovírus congênito podem apresentar sequelas da infecção como deficiência auditiva e alterações neurológicas.

Para mais informações e esclarecimentos consulte o médico de família ou obstetra que está acompanhando o seu pré-natal.

Fiz um ultrassom e não tinha mais batimento nem embrião?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Deve levar o resultado ao seu médico e vocês dois juntos decidem o que fazer.

É importante levar todo resultado de exame para o/a profissional de saúde que solicitou. Nesse caso, é possível que o ultrassom realizado esteja correto. Por isso, apenas em consulta médica será possível avaliar com detalhe o seu caso.

No começo da gestação é comum apresentar instabilidades e inclusive perda por abortamento espontâneo.

De toda forma, antes de fechar um diagnóstico, é importante uma avaliação clínica e com exame físico para compreender melhor o resultado do exame.

Tente agendar uma consulta médica o mais breve possível para avaliar a sua situação.

Leia também:

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Com qual idade o bebê começa a falar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver.

Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças. A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.

Dito isto, em relação ao desenvolvimento da fala, o bebê começa a:

  • Vocalizar com 1 a 4 meses;
  • Falar sílabas com 5 a 9 meses;
  • Falar duas sílabas com 8 a 12 meses;
  • Falar palavras com 8 a 12 meses
  • Falar palavras formando pequenas frases com 12 a 18 meses;
  • Falar frases agramaticais (não segue regras de gramática, por exemplo, diz frases fora de ordem) dos 18 aos 24 meses;
  • Falar frases gramaticais dos 2 aos 3 anos.

O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.

Como saber se o bebê está encaixado?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Uma maneira de saber se o bebê está encaixado é através do ultrassom. O médico também consegue verificar se o bebê está encaixado ao examinar a barriga.

Também é possível perceber a posição do bebê em casa, apalpando com cuidado a barriga. Para fazer isso, deve:

  1. Colocar uma das mãos no alto da barriga;
  2. Escorregar a mão em direção ao pé da barriga, pressionando suavemente;
  3. Pressionar suavemente com a ponta dos dedos da outra mão entre o polegar e o indicador da 1ª mão;

Se a região estiver dura, é porque a cabeça do bebê está para baixo, indicando que ele está encaixado.

Nas últimas semanas de gravidez, a maioria dos bebês vai estar de cabeça para baixo e com a frente do corpo virada para as costas da mãe. Essa é a posição em que ele está encaixado. É a melhor posição para o parto normal.

Se o bebê não estiver encaixado, não se preocupe. Muitas vezes, ele pode se virar na última hora. Se ele não virar sozinho, o médico pode tentar algumas manobras para ajudar o bebê a ficar na posição correta.

Sempre que tiver alguma preocupação em relação ao seu bebê, procure o médico que faz seu pré-natal. Ele é a pessoa mais indicada para ajudá-la a ficar mais tranquila.

Você pode querer ler também:

Referência:

Leigh K. How Can I Tell What Position My Unborn Baby Is In? Hello Motherhood. 13 June, 2017

Como é o cocô do bebê até completar 2 anos?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

As características do cocô do bebê se alteram desde o nascimento até ele poder se alimentar com outros alimentos além do leite. No começo, as fezes não têm muito cheiro, são mais pastosas e variam de cor entre o amarelo e o esverdeado. Quando outros alimentos além do leite são introduzidos (por volta dos 6 meses), as características ficam mais parecidas com a das fezes de crianças e adultos.

Observar as alterações de 4 características das fezes do bebê pode ajudar a saber se está tudo bem ou se há algum problema com ele. São elas:

  • Cor das fezes
  • Frequência com que o bebê faz cocô
  • Quantidade de fezes
  • Cheiro

Prestar atenção às alterações ajuda a perceber se os alimentos, a quantidade de alimentos ingerida e digestão estão adequados. Isso é importante para o crescimento e ganho de peso do bebê, por exemplo.

Como é o cocô do bebê logo após o nascimento?

As fezes dos primeiros dias do bebê costumam ser escuras. Isso é normal e ocorre devido à saída do mecônio. Ele tem uma consistência pegajosa, é espesso, preto-esverdeado e sem cheiro.

Elas podem ser amareladas ou esverdeadas e mais líquidas durante a primeira semana de vida. Se nesse período a criança faz cocô a cada mamada e está bem, isso é normal. Não é diarreia.

Bebês que têm a barriga inchada e não eliminam o mecônio durante os primeiros três dias de vida podem ter uma obstrução do intestino. Os prematuros têm um risco maior de ter esse problema, que exige cuidados médicos. Também pode ser um sinal de fibrose cística.

Como é o cocô do bebê que se alimenta apenas com leite materno?

Quando o bebê se alimenta somente com o leite materno, é raro que tenha diarreia devido a uma infecção intestinal. O cuidado que você deve ter para evitar a infecção intestinal é lavar as mãos antes de amamentar o bebê.

Até você começar a introduzir os alimentos, vai perceber que as fezes não mudam muito. A cor varia um pouco de coloração entre o amarelo e os tons esverdeados. É recomendado que o bebê seja alimentado somente com o leite até os 6 meses.

A frequência com que o bebê faz cocô pode variar. O bebê pode fazer cocô uma vez ao dia, várias vezes ao dia ou uma vez por semana. Se o bebê estiver bem e ganhando peso, você não precisa se preocupar.

As fezes são pastosas quando o bebê se alimenta com leite materno. O bebê não faz força para fazer cocô.

O leite materno é um alimento sempre pronto para você dar para o bebê, não causa alergias, é limpo, hidrata e protege o bebê de infecções.

E se o bebê toma alguma fórmula, o cocô é diferente?

Os bebês amamentados com fórmulas mamam com menos frequência. Por isso, também fazem cocô com menos frequência, principalmente nas primeiras semanas de vida.

A cor do cocô não difere entre os bebês amamentados no peito ou com fórmulas. Ela varia entre o amarelo e o esverdeado. Entretanto, nos bebês alimentados com fórmula, a quantidade de fezes pode ser menor.

Há algumas fórmulas que podem deixar as fezes mais duras. Para não aumentar esse problema, sempre prepare a fórmula conforme o que está descrito na embalagem. Nunca coloque menos água que o indicado.

Quando você alimenta o bebê com fórmula, tem que ter mais cuidado com a higiene durante o preparo e com a mamadeira, além de usar água limpa. Isso diminui as chances de o bebê ter uma infecção que cause diarreia.

Caso o bebê vomite e tenha diarreia sem febre quando começar a tomar a fórmula, procure um médico. Algumas vezes, é necessário mudar a fórmula para que o bebê pare de ter esses problemas.

Como é o cocô a partir dos 6 meses

A introdução de alimentos pode alterar as fezes do bebê. As fezes vão ficar gradualmente mais parecidas com as das crianças e adultos.

O bebê deve começar a receber outros alimentos por volta dos 6 meses. Alguns alimentos só podem ser introduzidos quando o bebê faz 1 ano(como o mel e os peixes) e outros, como o açúcar, alimentos adoçados e o chocolate, só aos 2 anos. Por isso, é a partir dessa idade que o bebê poderá fazer as refeições iguais aos adultos e as fezes ficam semelhantes em relação à cor, consistência e cheiro.

As fezes começam a ficar mais marrons, mas ainda podem ficar esverdeadas quando você colocar verduras escuras na papinha. Podem ficar com uma coloração mais avermelhada quando der beterraba no suquinho. Isso é normal.

A orientação de introduzir um alimento de cada vez serve para observar o aparecimento de intolerâncias e alergias. O bebê pode ter diarreia e cólicas, por exemplo, quando o alimento causa um desses problemas.

A alimentação da mãe também pode influenciar a cor e a consistência do cocô do bebê enquanto ele mama no peito. Alguns alimentos podem dar mais cólicas também. São aqueles que causam mais gases. Cuidar bem de você, do seu corpo e da sua saúde psicológica, também é cuidar bem do seu bebê.

Alimentos e suplementos à base de ferro

O ferro dos alimentos ou de suplementos que a criança ou a mãe tomam pode deixar as fezes do bebê mais escuras ou esverdeadas. Também pode deixar o intestino um pouco mais preso. Como o uso de suplemento de ferro é recomendado a toda criança entre 6 a 24 meses para evitar a anemia, essas alterações podem ser percebidas especialmente nessa fase.

Bebês com icterícia

Os bebês que têm icterícia (nascem amarelados) fazem cocô com mais frequência e mais esverdeados nos primeiros dias de vida.

Observe a cor da pele do bebê. É preciso que o bebê seja avaliado com urgência por um profissional enfermeiro ou médico quando o tom amarelado:

  • Aparece nas primeiras 24 horas de vida
  • Se torna intenso
  • Se espalha por todo o corpo atingindo pernas e braços
  • Dura mais de duas semanas
Quando preciso me preocupar?

Há uma escala de cores das fezes na Caderneta de Saúde da Criança. Ela é fornecida a todas as crianças até o momento em que tomam a primeira vacina. A escala pode ser usada nos primeiros 2 meses para verificar se a cor do cocô está normal. As fezes esbranquiçadas são um sinal de que é necessário procurar um médico.

Há alguns problemas genéticos e intestinais que, apesar de raros, precisam ser investigados quando o bebê tem diarreia:

  • Que começa dias após o nascimento;
  • Que persiste por mais de 2 semanas;
  • É intensa,

Isso não é normal. Procure um médico com urgência.

Além da frequência aumentada, você sabe que precisa procurar um serviço de saúde:

  • Quando as fezes são caracterizadas por um alto teor de líquido e não têm forma;
  • Quando as fezes são gordurosas, com mau cheiro e cor pálida, podendo ter uma aparência "fofa";
  • Quando as fezes contêm sangue, são pretas ou se parecem com carvão;
  • Quando as fezes estão esbranquiçadas.

Há outros sinais que podem indicar que algo não está bem quando o bebê está fazendo cocô com mais frequência ou mais mole. Observe se o bebê:

  • Está mais molinho, sonolento e parado;
  • Está vomitando;
  • Tem febre;
  • Está com a urina escura

Nesses casos, você deve procurar com urgência um serviço de saúde.

As diarreias que aparecem nos bebês que tomam fórmulas ou já têm outros alimentos além do leite na dieta podem ser causadas por infecções ou por alergias / intolerâncias. Por isso, procure um médico quando isso acontecer.

Se quiser saber mais sobre o assunto, leia também:

Fezes com muco em bebês e crianças é grave? O que pode ser?

Cocô verde em crianças ou adultos, o que pode ser?

Referências:

Caderneta de Saúde da Criança. Ministério da Saúde. 12ª ed. Brasília — DF. 2018.

UpToDate. Meconium aspiration syndrome: Pathophysiology, clinical manifestations, and diagnosis

UpToDate. Approach to chronic diarrhea in neonates and young infants (<6 months)

Shang-Ling W, Ding D, Ai-Ping F, Pei-Yan C, Si C, Li-Peng J, Yu-Ming C, Hui-Lian Z. Growth, Gastrointestinal Tolerance and Stool Characteristics of Healthy Term Infants Fed an Infant Formula Containing Hydrolyzed Whey Protein (63%) and Intact Casein (37%): A Randomized Clinical Trial. Nutrients. 2017; 9(11): 1254

Meu marido toma finasterida e quero engravidar, quanto tempo sem fazer uso do medicamento temos que esperar?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Entre 2 a 3 meses é um bom tempo, esse tempo você pode usar para se preparar: vá ao ginecologista, faça exames, comece a tomar os remédios que ele vai te receitar...

Utrogestan segura o bebê?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O Utrogestan pode ajudar a manter a gravidez, sendo indicado em casos de abortos espontâneos recorrentes (3 ou mais perdas sucessivas) ou após ameaças de aborto. Também é indicado durante alguns tratamentos para engravidar.

O Utrogestan parece ajudar a segurar o bebê:

  • Nos casos de insuficiência lútea (ou seja, progesterona abaixo do normal a partir da segunda fase do ciclo): é a principal indicação;
  • Quando a causa do aborto não é identificável;
  • Quando a causa dos abortos anteriores são processos inflamatórios ou imunológicos.

O início e a duração do tratamento com Utrogestan são variáveis, por isso o ideal é que converse com o seu médico.

Leia também:

Referências:

Utrogestan, Bula do medicamento.

Aborto recorrente e progestagênios. -- São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Série Orientações e Recomendações FEBRASGO. 2017; 2(6): 1-28.

Criança com febre: quando procurar um médico?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Uma criança ou bebê tem febre quando a sua temperatura corporal está igual ou superior a 38°C (medida no reto) ou 37,8°C (medida na axila). Porém, a temperatura entre 37,3 e 37,7º é considerada estado febril, situação que da mesma maneira exige uma maior atenção.

Uma febre em bebê recém-nascido superior a 38°C (retal) deve ser sempre informada ao médico pediatra.

Nos outros casos de febre infantil, uma criança com febre deve ser vista por um médico principalmente nos casos de: Prostração, a criança muito quietinha, não aceita a alimentação, sonolenta e ou chorosa, bem diferente do seu habitual. Ou quando apresenta sinais de desidratação, que se apresentam com a ausência de lágrimas quando está chorando, a língua seca, não urina ou urina muito pouco.

Nos bebês deve ser observado constantemente a fralda, a falta de urina por mais de 8h é um sinal importante de gravidade.

Além disso, deve-se procurar um médico ou levar a criança para um serviço de urgência nas seguintes situações:

  • Bebê com menos de 3 meses com febre igual ou superior a 38°C (temperatura retal);
  • Bebê com idade entre 3 e 12 meses com 39ºC de febre ou mais (temperatura retal);
  • Bebê com menos de 2 meses com febre que dura mais de 48 horas;
  • Febre superior a 40,0°C;
  • Febres que vão e vem durante uma semana ou mais, mesmo que não sejam muito altas ou incômodas à criança;
  • Presença de outros sinais e sintomas como dor de garganta, dor de ouvido, diarreia, náusea, vômito ou tosse;
  • A criança portadora de alguma doenças crônica, como problemas cardíacos, anemia falciforme, diabetes ou fibrose cística (em qualquer caso de febre deve ser levada para avaliação médica);
  • Vacinação recente.

Leve a criança com febre imediatamente para um serviço de urgência se ela apresentar algum dos seguintes sinais e sintomas:

  • Choro que não passa;
  • Dificuldade para acordar facilmente ou não acordar;
  • Confusão;
  • Dificuldade para andar, respirar ou movimentar um braço ou uma perna;
  • Língua, unhas ou lábios roxos;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Rigidez de nuca (não consegue encostar o queixo no peito);
  • Convulsão;
  • Erupção cutânea ou hematomas.
Como tratar uma criança com febre em casa? Alimentação e hidratação

Uma criança com febre deve beber bastante líquido para prevenir a desidratação. Porém, não se deve dar suco de fruta em excesso para a criança ou para o bebê. O ideal é diluir a bebida com água (metade água e metade suco de fruta). Picolés e gelatinas também são boas opções, principalmente se a criança estiver vomitando.

As crianças podem comer quando estão com febre, mas não devem ser forçadas a se alimentar. Crianças com febre geralmente toleram melhor os alimentos macios. A alimentação deve ser leve, com alimentos moles, pouco condimentados e com pouca fibra.

Algumas opções de alimentos para uma criança com febre incluem pães, biscoitos e massas feitos com farinha branca refinada, além de cereais quentes refinados, como aveia ou creme de trigo.

Como baixar a febre da criança ou do bebê

Os analgésicos e anti-inflamatórios podem baixar a febre em crianças e bebês. O pediatra pode aconselhar qual a melhor opção frente a suspeita do problema e características da criança. Os medicamentos podem ser administrados a cada 4, 6 ou 8h, dependendo da classe prescrita pelo médico.

Contudo, não dê aspirina a uma criança com febre, exceto com indicação médica

Antes de dar qualquer medicamento para um bebê com menos de 3 meses de idade, ligue primeiro para o médico pediatra da criança.

Para ajudar a baixar a febre da criança ou do bebê, não use cobertores ou roupas extras, mesmo que a criança tenha calafrios. Isso pode impedir que a febre diminua ou ainda aumentar a febre por reter o calor. Vista a criança com uma camada de roupa leve e use um cobertor leve para dormir.

O quarto deve estar com uma temperatura confortável, nem muito quente nem muito fria, em média deve manter o ambiente a 21 ou 22º.

Um banho de água morna com esponja também pode ajudar a baixar a febre. Esses banhos são mais eficazes se a criança também tomar alguma medicação.

Nunca dê banhos frios, nem passe gelo ou álcool no corpo da criança, pois essas medidas retiram o calor do corpo e geralmente pioram a situação, causando tremores e mal-estar, além de não resolver o problema. logo a temperatura volta aumentar.

Para maiores informações sobre o que fazer se tiver uma criança com febre, consulte um médico de família ou um pediatra.

Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação.

No entanto, caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são:

  • Sangramento no primeiro trimestre;
  • Parto prematuro;
  • Morte fetal.

Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal.

No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais (como terapia). Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.

Você pode querer ler também:

Referências:

Febrasgo Notícias. Tratamento ambulatorial do abortamento retido. 16 de março de 2018.

Dulay AT. Aborto espontâneo. Manual MSD.

Kashanian M, Akbarian AR, Baradaran H, Shabandoust SH. Pregnancy outcome following a previous spontaneous abortion (miscarriage). Gynecol Obstet Invest. 2006; 61(3): 167-70.

Hale S, Shkodzik K. How Soon After an Abortion Can You Get Pregnant?

Mira Insights. Mira Blog