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Queda de cabelo pode ser câncer?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O câncer normalmente não causa queda de cabelo, tanto nas mulheres como nos homens. Mas existem algumas condições associadas ao câncer que podem causar queda de cabelo, tais como:

  • Quimioterapia;

  • Radioterapia;

  • Deficiências nutricionais (de zinco, biotina ou ferro);

  • Estresse físico ou psicológico.

No entanto, o cabelo pode cair por alguns desses motivos, mesmo que a causa não seja câncer. Além disso, existem outras causas mais comuns para a queda de cabelo. Problemas hormonais, infecções, intoxicações, doenças sistêmicas ou o uso de alguns outros medicamentos são alguns exemplos.

Para identificar o problema que leva à sua queda de cabelo, o melhor é procurar um médico de família ou um dermatologista.

Para saber mais sobre queda de cabelo, leia também:

Referência:

Levinbook WS. Alopecia. Manual MSD.

Quais os problemas que causam queda de cabelo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A queda de cabelo pode ter muitas causas e nem sempre está relacionada com doenças ou problemas de saúde. Na maioria das vezes, a perda de cabelos é causada por fatores genéticos, envelhecimento ou condições passageiras e modificáveis, como uso de medicamentos, dieta, estresse, entre outras.

Por outro lado, em alguns casos, ter o cabelo caindo pode ser sinal de infecção, anemia, tumor no ovário, entre outras doenças e problemas que precisam ser identificados e tratados.

Fator genético e envelhecimento

Tanto o homem como a mulher tendem a perder a espessura e a quantidade de cabelos com a idade. Esse tipo de queda de cabelo geralmente não é causado por doenças e está relacionado ao envelhecimento, à genética e às alterações hormonais.

Essa forma de calvície afeta muito mais o sexo masculino do que o feminino. A queda de cabelo em homens pode ocorrer em qualquer momento após a puberdade. Aos 70 anos, cerca de 80% dos homens mostram algum sinal de calvície. Entre as mulheres a doença mais comum é a alopecia androgenética, que atinge em média 20% da população feminina, em diferentes graus.

Estresse físico ou emocional

O estresse físico ou emocional pode causar a queda de mais da metade dos fios de cabelo do couro cabeludo. Esse tipo de perda de cabelos é chamado eflúvio telógeno. O cabelo tende a cair em mechas ao lavar, pentear ou passar as mãos.

Nesses casos, o cabelo pode começar a cair depois de semanas ou meses após o episódio de estresse. Porém, a queda de cabelo tende a diminuir depois de 6 a 8 meses. O eflúvio telógeno geralmente é temporário, mas pode se tornar crônico ou durar mais tempo.

As causas deste tipo de queda de cabelo, além de estresse emocional, incluem também, febre alta ou infecção grave, parto, grandes cirurgias, doenças graves, perda de sangue repentina, dietas radicais (sobretudo aquelas que não têm proteínas suficientes) e uso de certos medicamentos (retinoides, pílulas anticoncepcionais, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, alguns antidepressivos e anti-inflamatórios).

Algumas mulheres entre 30 e 60 anos podem notar uma queda de cabelo que afeta todo o couro cabeludo. A perda de cabelo pode ser abundante no início e depois diminui ou para gradualmente.

Outras causas de queda de cabelo

Outras causas de perda de cabelo, especialmente se o cabelo estiver caindo fora de um padrão comum, incluem:

  • Alopecia areata (caracteriza-se pelo aparecimento de áreas sem cabelo no couro cabeludo, podendo afetar ainda a barba, as sobrancelhas e os cílios);
  • Anemia;
  • Doenças autoimunes, como lúpus;
  • Queimaduras;
  • Doenças infecciosas, como sífilis;
  • Uso excessivo de xampu e secador;
  • Alterações hormonais, como que ocorre após a menopausa e doenças da tireoide;
  • “Tiques” nervosos, como puxar os cabelos ou esfregar o couro cabeludo;
  • Radioterapia;
  • Micose ou infecções bacteriana no couro cabeludo;
  • Tumor no ovário ou nas glândulas suprarrenais e
  • Penteados que aumentam muito a tensão nos fios de cabelo.

Uma vez que a perda de cabelo pode ser sinal de doenças e problemas mais graves, é importante ter atenção a outros sinais e sintomas. Procure um médico se:

  • A queda de cabelo apresentar um padrão fora do comum;
  • O cabelo estiver caindo rapidamente;
  • Tiver queda de cabelo antes dos 30 anos de idade;
  • A perda de cabelo vier acompanhada de dor ou coceira;
  • A pele do couro cabeludo na área afetada estiver avermelhada, apresentar descamação ou algum outro tipo de anormalidade;
  • Desenvolver pela primeira vez acne, perceber crescimento de pelos faciais ou irregularidades no ciclo menstrual (mulheres);
  • For mulher e apresentar calvície tipicamente masculina;
  • Homens que apresentem áreas sem pelos na barba ou nas sobrancelhas;
  • Houver ganho de peso ou fraqueza muscular, intolerância a baixas temperaturas ou fadiga.

O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar a causa da queda de cabelo e prescrever o tratamento mais adequado, de acordo com cada caso.

13 causas da queda de cabelo e como tratar
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

É normal haver uma pequena queda de cabelo diária, estima-se que as pessoas perdem cerca de 50 a 100 fios diariamente.

No entanto, quando a queda de cabelo é maior que o esperado deve-se investigar a razão da queda. A queda de cabelo excessiva chama-se alopecia e pode ser temporária ou definitiva.

É comum a causa da queda de cabelo ser decorrente de uma situação transitória, ou seja, com o decorrer do tempo o crescimento dos fios volta a ocorrer e tende a estabilizar a perda de fios.

Principais causas e fatores de risco para a queda de cabelo1. Alopécia androgenética (Perda de cabelo hereditária)

É a principal e mais comum causa de perda de cabelo. Ocorre devido a uma predisposição genética.

Pode se iniciar ainda na juventude, por volta dos 30 anos, mas tende a se agravar com o decorrer da idade. A queda de cabelo começa principalmente na porção superior da cabeça.

Nos homens a queda do cabelo tende a ser mais localizada no topo da cabeça ou nas regiões laterais da cabeça. Já nas mulheres que possuem alopecia androgenética, a queda ocorre de maneira mais difusa e principalmente na zona frontal do couro cabeludo.

2. Idade

A idade é um importante fator para a perda de cabelo. Com o envelhecimento os fios tornam-se mais frágeis, finos e claros. Nota-se que os cabelos tornam-se mais ralos com o decorrer do tempo.

3. Alopecia areata

A alopecia areata é uma doença com importante fator autoimune, em que células do sistema imunológico atacam os folículos pilosos, fazendo com que os fios caiam.

A forma de apresentação mais comum é a queda repentina e rápida de áreas circulares de cabelo, geralmente os fios voltam a crescer espontaneamente após algum tempo.

No entanto, mais raramente também é possível que caiam todos os fios de cabelo, ou ainda todos os fios e pelos do corpo (alopecia universalis). Esse tipo de alopecia apresenta pior prognóstico, sendo que o recrescimento é mais raro.

4. Quimioterapia, radioterapia e uso de medicamentos

O tratamento para o câncer, incluindo a quimioterapia ou aplicação de radioterapia em regiões da cabeça, ou pescoço pode levar a queda do cabelo.

Alguns medicamentos também podem apresentar como efeito colateral a perda de fios. Diversos medicamentos podem ter esse efeito, como remédios para artrite, depressão, problemas cardíacos, gota ou pressão alta.

5. Uso de produtos cosméticos

Alguns produtos cosméticos usados no cabelo como tinturas, cremes e produtos de alisamento podem enfraquecer os fios e ocasionar queda de cabelo, principalmente quando utilizados repetidamente.

6. Parto e lactação

As variações hormonais durante o parto e o momento da lactação podem levar a queda de cabelo temporária em mulheres. Após o período de amamentação o cabelo volta a crescer normalmente.

7. Cirurgia e doenças

O estresse físico e emocional decorrentes de um procedimento cirúrgico extenso ou de doenças crônicas podem também aumentar o risco de episódios de queda de cabelo em maior, ou menor grau.

8. Desequilíbrio hormonal

Doenças que causam desequilíbrio hormonal podem levar a queda de cabelo. Destaca-se a Síndrome dos Ovários Policísticos, uma síndrome que causa sintomas de hiperandrogenismo como queda de cabelo, e acne.

9. Doenças no couro cabeludo

Algumas doenças podem levar a queda do cabelo quando atingem o couro cabeludo, destacam-se:

  • Infecções fúngicas: A presença de infecções fúngicas no couro cabeludo, como a tinha capitis, leva a queda do cabelo na região afetada. Com o tratamento da infecção o cabelo volta a crescer.
  • Psoríase: A psoríase é uma doença que forma placas avermelhadas e descamativas. Pode atingir também o couro cabeludo, levando a queda do cabelo. Ao se controlar a doença, o cabelo volta a crescer.
10. Deficiência nutricional

A deficiência de nutrientes, como a vitamina biotina e os sais minerais ferro e zinco, pode aumentar o risco de queda de cabelo. Nesse tipo de deve fazer a reposição desses nutrientes é essencial para o tratamento da queda de cabelo.

Da mesma forma a deficiência de proteínas na alimentação também pode contribuir para a queda de fios, além de deixar os cabelos mais frágeis, quebradiços e sem brilho.

Não há evidências de que a ingesta de polivitamínicos ou oligoelementos em pessoas que não apresentam carência desses nutrientes contribua de fato para a melhora da queda de cabelo.

11. Doenças da tireoide

Distúrbios e desequilíbrio na produção de hormônios da tireoide podem levar a queda de fios entre outras alterações, como ressecamento da pele. O controle hormonal da tireoide faz os cabelos voltarem a normalidade.

12. Hábito de puxar o cabelo (tricotilomania)

Consiste num distúrbio psíquico no qual a pessoa tem a compulsão em arrancar fios de cabelo, principalmente em momentos de estresse e forte tensão emocional, está também associado a quadros de ansiedade.

13. Alopecia de tração

É uma forma de alopecia causada pelo uso excessivo de penteados que tracionam demasiadamente os fios de cabelo, como tranças e coques.

Queda de cabelo em mulheres

A queda de cabelo em mulheres pode ser originada por fatores genéticos ou hormonais, pode ainda ser decorrente do estresse ou de outras condições de saúde.

A alopecia androgenética, que é uma das principais causas de queda de cabelo, também afeta mulheres, mas bem menos frequentemente do que homens. O padrão de queda de cabelo também é mais difuso e menos localizado.

Destaca-se também a queda de cabelo originada por mudanças hormonais, como aquela que ocorre no momento do parto, amamentação e após a menopausa.

Doenças que levam a variações hormonais como a Síndrome dos Ovários Policísticos também podem desencadear episódios de queda de cabelo.

Caso apresente queda de cabelo consulte um médico de família ou dermatologista para avaliar a causa.

Qual o tratamento para alopecia?

O tratamento da alopecia irá depender do tipo e da doença ou condição que a está causando. Em algumas situações, basta afastar os fatores de risco ou tratar a doença desencadeadora que o cabelo volta a crescer.

No entanto, em algumas situações, como na alopecia androgenética, é necessário que se atue diretamente no couro cabeludo para permitir o crescimento dos cabelos.

Para tanto, podem ser usados medicamentos aplicados no local, como o minoxidil, medicamentos tomados por via oral, como a finasterida, ou ainda procedimentos cirúrgicos, como o transplante capilar.

Caso esteja a apresentar queda de cabelo excessiva ou anormal consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista.

Posso usar Bepantol Derma Solução para hidratar o cabelo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, o Bepantol Derma Solução é indicado para promover a hidratação do cabelo. Sua forma líquida tem como principal princípio ativo o dexpantenol, também conhecido como pró-vitamina B5, que possui uma forte ação hidratante, deixando os cabelos mais brilhantes, firmes e macios.

O dexpantenol retêm a água nos fios de cabelo, prevenindo assim que os cabelos fiquem desidratados, rígidos, ressecados, fracos e quebradiços.

O Bepantol Derma Solução atua contra fatores que contribuem para o ressecamento do cabelo, como uso de produtos químicos, secador, banhos quentes, exposição ao sol, vento, tempo seco, uso de chapinha, tinturas, permanente, calor, poluição, entre outros.

O Bepantol líquido também pode ser aplicado em cabelos tingidos, submetidos a procedimentos químicos ou alisados.

Como usar Bepantol Derma Solução no cabelo?

Depois de lavar a cabeça, aplique duas tampinhas de Bepantol Derma Solução no cabelo, espalhando com as mãos ou com um pente. Não é necessário enxaguar os cabelos depois da aplicação do produto.

O Bepantol líquido pode ser aplicado nos cabelos quantas vezes for necessário para promover a hidratação dos fios. Não há um limite para o número de aplicações.

A hidratação dos cabelos também inclui alguns cuidados para prevenir a desidratação dos fios, como:

  • Usar chapéus e bonés para proteger o cabelo ao se expor ao sol e ao vento;
  • Evitar tomar banhos muito quentes. Aplicar água fria nos cabelos depois do banho ajuda a fechar as cutículas e deixam o cabelo com mais brilho;
  • Evitar usar secador e chapinha. Porém, quando usar, aplicar um protetor térmico no cabelo, não utilizar temperaturas muito altas e não deixar o secador muito próximo do cabelo;
  • Sempre que molhar os cabelos com água de piscina ou do mar, passá-los por água filtrada ou mineral para retirar o cloro ou o sal e aplicar Bepantol Derma líquido a seguir para hidratar;
  • Não esfregue a toalha nos cabelos na hora de secá-los, mas pressione a toalha.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso de Bepantol Derma Solução, consulte um médico dermatologista ou fale com o médico que receitou a medicação.

Cabelos caindo muito: descubra as causas mais comuns e o que fazer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A queda de cabelo é uma situação comum, que incomoda bastante, homens e mulheres. A principal causa é genética, chamada alopécia androgenética.

No entanto, muitas outras situações podem desencadear a queda excessiva de cabelos, como doenças crônicas, anemia, carência de vitaminas, estresse e hábitos de vida ruins.

O tratamento está diretamente relacionado com a causa, e por isso, é fundamental passar por uma consulta com um médico especialista, dermatologista ou tricologista, para avaliação, realizar os exames de rotina e definir a melhor opção de tratamento.

1. Alopécia androgenética

A alopécia androgenética é uma das causas mais frequentes de queda de cabelos nos homens e nas mulheres. Tem origem genética e costuma iniciar por volta dos 30 anos, na porção superior da cabeça.

A doença ainda não tem cura, porém o tratamento retarda a evolução da queda dos fios. Sendo, o tratamento deve ser iniciado logo que possível, com medicações e solução capilar tópica.

Os medicamentos propostos podem incluir: solução capilar com minoxidil, 17 alfa estradiol (comercializado pelo nome Avicis®), finasterida e cuidados gerais, como manter o couro cabeludo limpo e seco, evitar tração e uso de produtos químicos.

O laser e o transplante capilar são indicados para alguns casos, pois é preciso preencher critérios como, por exemplo, uma boa densidade dos fios que serão transplantados.

2. Alopécia areata

Na alopécia areata a queda de cabelo ocorre de forma súbita, em regiões bem delimitadas, formando áreas arredondadas de ausência completa de pelos. Geralmente o seu início tem relação com episódio de estresse, problema emocional, um trauma ou doença infecciosa.

Alopécia areata - calvície bem delimitada, com formato arredondado.

Trata-se de uma doença inflamatória, que traz grande desconforto emocional, porém não tem outros sintomas, não é contagiosa, e o cabelo sempre volta a crescer espontaneamente ou com o tratamento.

O tratamento, quando indicado, pode ser feito aplicação de minoxidil, corticoide ou antralina no couro cabeludo, com aplicação de corticoide injetável, ou nas formas mais graves, associar medicamentos imunossupressores. Cabe ao dermatologista avaliar cada caso, individualmente.

3. Parto e amamentação

No período após o parto e durante a amamentação, é comum haver uma queda mais expressiva de cabelo na mulher. Isso ocorre pela reorganização hormonal deste período.

Nesse caso, os cabelos voltam a crescer de forma espontânea, por volta de 6 meses até 2 anos após a amamentação. No entanto, cuidados como uma boa alimentação, aumentar o consumo de água e usar produtos apropriados ao seu tipo de cabelo, ajudam a fortalecer e fio e podem acelerar o crescimento dos novos fios do cabelo.

O médico pode também solicitar exames de sangue para pesquisar a carência de vitaminas, pelo maior consumo natural neste período, e se for confirmado, indicar a reposição com polivitamínicos.

4. Deficiência de vitaminas

As vitaminas, como a biotina, os sais minerais, como ferro e zinco, e também as proteínas, são fundamentais para a vitalidade do folículo piloso e produção de novos fios. A carência de um desses nutrientes, causa a queda precoce dos fios.

O tratamento deve ser feito com uso de polivitamínicos ou a reposição específica do oligoelemento em falta. Porém, o uso indiscriminado dessas medicações, não favorece o tratamento e pode desencadear outros problemas.

Portanto, antes de iniciar qualquer medicação, mesmo que natural, é importante passar por uma consulta e colher exames de sangue para analisar a real necessidade dessa reposição.

5. Hipotireoidismo, Hipertireoidismo, Lupus

As doenças autoimunes, como o hipotireoidismo, hipertireoidismo, o lupus, entre outras, tem como um dos seus sintomas característicos, a queda importante dos cabelos, por mecanismos diversos.

O tratamento deve ser principalmente o controle do seu problema de base. Outras opções de tratamento para o fortalecimento capilar, são a aplicação tópica de solução de minoxidil, 17 alfa estradiol (Avicis®).

Nos casos mais avançados pode ser avaliada a opção de laser e transplante capilar.

6. Quimioterapia, Radioterapia

Os tratamentos complementares para o câncer, incluindo a quimioterapia ou aplicação de radioterapia em regiões da cabeça, ou pescoço, podem apresentar como efeito adverso, a queda excessiva do cabelo.

Neste caso, é importante aguardar o término do tratamento e quando preciso, reposição de vitaminas para auxiliar na recuperação e fortalecimentos dos fios.

7. Estresse, ansiedade

Nas situações de estresse e ansiedade, os cabelos caem mais do que o habitual devido à liberação de hormônios na corrente sanguínea, como o cortisol, que agem diretamente nos folículos pilosos, acelerando o processo de queda dos fios.

Por isso, a queda de cabelos devido aos problemas emocionais é comprovada, e deve ser tratada pelo psiquiatra e psicólogo. O melhor tratamento para a ansiedade e síndromes depressivas é multidisciplinar, com o uso de medicamentos antidepressivos, psicoterapia e atividade física.

8. Hábitos de vida

Alguns hábitos de vida ruins, como o tabagismo, uso de produtos químicos no cabelo e manias de tracionar o cabelo, seja com as mãos ou com escovas diariamente, promovem o seu enfraquecimento e consequente queda precoce.

A avaliação de exames de sangue e hábitos de vida, pelo dermatologista, podem indicar esse problema e para resolver a queda, basta evitar os hábitos ruins. Procurar fazer uso de produtos específicos para o seu tipo de cabelo e fios, investir na hidratação capilar e alimentação saudável.

Conheça ainda mais sobre esse assunto nos seguintes artigos: 13 causas da queda de cabelo e como tratar

Referências:

  • SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
  • Sung Won Lee, et al.; A Systematic Review of Topical Finasteride in the Treatment of Androgenetic Alopecia in Men and Women. J Drugs Dermatol. 2018 April 01; 17(4): 457–463.