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Candidíase impede a mulher de engravidar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Candidíase não impede a mulher de engravidar.

A candidíase é uma infecção fúngica que pode ocorrer na vagina. Na presença de sintomas, ela deve ser corretamente tratada para aliviar a irritação e evitar outras complicações.

A candidiase não deixa a mulher infértil. Por isso, quem está ou já teve candidiase continuará podendo engravidar (a menos que tenha outras complicações advindas de outras causas).

Caso você esteja com candidiase, procure o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para indicar o tratamento adequado.

Caso você está na tentativa de engravidar há mais de 15 meses, procure também um/a desses/as profissionais para, juntamente com seu parceiro, investigar as causas de uma possível infertilidade. 

Tenho a boca seca constantemente. O que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A boca seca pode ser um sinal de que o corpo não está produzindo saliva suficiente. Suas principais causas são: uso de medicamentos, pouca ingestão de água, nervosismo ou estresse, envelhecimento e tratamentos com radiação na cabeça e no pescoço.

Muitos medicamentos, como anti-histamínicos, descongestionantes e medicamentos para pressão alta, ansiedade, depressão, dor, doença cardíaca, epilepsia, asma ou outras condições respiratórias, podem deixar a boca seca.

A boca seca pode ainda ter como causa:

  • Quimioterapia (pode afetar a produção de saliva);
  • Lesão dos nervos envolvidos na produção de saliva;
  • Síndrome de Sjögren;
  • Diabetes;
  • HIV ou AIDS;
  • Doença de Parkinson;
  • Fibrose cística;
  • Doença de Alzheimer;
  • Retirada de glândulas salivares devido a infecção ou tumor;
  • Tabagismo;
  • Consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas.

A falta de saliva na boca permite que as bactérias produtoras de ácido aumentem. Isso pode causar mau hálito, cáries e doenças gengivais, aumento do risco de infecção por fungos (candidíase) e feridas na boca ou infecções.

A xerostomia, termo médico para "boca seca", pode trazer problemas para a saúde bucal, uma vez que a saliva ajuda a proteger os dentes contra as cáries, previne infecções, atua na digestão dos alimentos e favorece a mastigação e a deglutição.

A falta de saliva pode causar uma sensação pegajosa e seca na boca e na garganta. A saliva também pode ficar mais espessa e pegajosa. A xerostomia pode vir acompanhada de outros sinais e sintomas, como:

  • Lábios rachados e ressecados;
  • Língua seca e áspera;
  • Incômodo para quem usa prótese;
  • Perda do paladar;
  • Dor de garganta;
  • Sensação de queimação ou formigamento na boca ou na língua;
  • Sede;
  • Dificuldade para falar, mastigar e engolir.
O que fazer em caso de boca seca?

Dentre as medidas indicadas para tratar o problema estão o uso de chicletes ou balas sem açúcar para estimular a salivação, medicamentos que aumentam a produção de saliva, umidificador no quarto durante a noite, saliva artificial e lubrificante de lábios, aumentar o consumo de água, além de mudanças na alimentação. Para diminuir o risco de cárie, pode ser indicada a aplicação local de flúor.

Na alimentação, algumas mudanças podem ajudar a diminuir a secura na boca, como:

  • Comer alimentos macios e fáceis de mastigar;
  • Incluir alimentos frescos na dieta, evitando alimentos quentes, condimentados e ácidos;
  • Consumir alimentos com alto conteúdo líquido, como aqueles com molho ou caldo;
  • Ingerir líquidos nas refeições;
  • Mergulhar alimentos duros ou crocantes em um líquido antes de engolir;
  • Evitar bebidas açucaradas, álcool e lavagem bucal à base de álcool;
  • Evitar alimentos e bebidas ácidas;
  • Evitar alimentos secos e ásperos, que podem irritar a língua ou a boca;
  • Evitar fumar e consumir tabaco em geral.

O tratamento para a boca seca consiste em identificar a causa e corrigi-la ou afastá-lado paciente. Não sendo possível, como nos casos de tratamentos com radiação ou medicamentos, o tratamento visa apenas amenizar os sintomas.

Procure um médico de família, clínico geral ou dentista para uma avaliação caso apresente sintomas de boca seca.

É possivel engravidar tendo uma mancha branca no útero
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Sim, é possível engravidar tendo uma mancha branca no útero, caso se trate de uma ferida na parte do útero que fica no fundo da vagina (colo do útero).

Somente o médico poderá dizer, por meio de exames como a colposcopia ou papanicolau, o que é essa "mancha branca", qual sua causa e tratamento. Geralmente, trata-se de uma ferida causada por uma infecção como papiloma vírus (HPV), candidíase ou herpes, que deve ser tratada, mas não impede que a mulher engravide.

O ginecologista é o médico mais indicado para ser consultado nessa situação, pois essas "manchas brancas" podem se transformar em câncer.

Resultado de exame preventivo com Gardnerella e Candida: deve-se tratar só a mulher ou o casal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da gardnerella e da candidíase, a princípio não precisa incluir o casal.

Gardnerella

A bactéria gardnerella é normalmente encontrada na flora vaginal da mulher, assim como o fungo candida, sem que causem qualquer alteração no epitélio ou doenças. Entretanto, se alcançarem quantidades maiores que o habitual, passam a causar reações e os sintomas.

Portanto, o resultado de preventivo com a presença desses germes, só indica necessidade de tratamento, se houver quantidades aumentadas, e presença de sinais e sintomas na mulher, como coceira, corrimento ou ardência ao urinar. Nesses casos, a mulher deverá ser tratada.

No homem, a gardnerella pode causar uretrite e balanite (inflamação do prepúcio e da glande). Quando a contaminação acontece no homem, causando sintomas, a gardnerella é considerada uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) e precisa de tratamento também.

Outra medida importante durante o tratamento, deve ser a interrupção de relações sexuais, para que o tratamento seja efetivo.

Candidíase

A candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível e o tratamento do parceiro só é necessário se ele apresentar sintomas ou se a mulher apresentar episódios de candidíase recorrente.

Para mais esclarecimentos, converse com o médico de família, ou ginecologista para a mulher e urologista para os hoemns.

Saiba um pouco mais sobre o assunto nos artigos abaixo:

O uso de anticoncepcionais pode causar vaginite?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, o uso de anticoncepcionais pode favorecer a vaginite, assim como a vulvovaginite recorrente, pois o componente estrogênico do anticoncepcional parece aumentar a sensibilidade e aderência de fungos, podendo causar esse processo infeccioso.

O muco vaginal protege o organismo contra inflamações e infecções. Mudanças na composição desse muco aumentam a predisposição para infecções vaginais (vaginites).

A pílula anticoncepcional também pode alterar o meio vaginal, interferindo no seu pH (acidez) e no equilíbrio da flora vaginal (bactérias naturalmente presentes na vagina).

Outros métodos anticoncepcionais como anel vaginal e dispositivo intrauterino (DIU), também podem aumentar a frequência de vaginites, por conter um "corpo estranho" (o próprio anel e o fio do DIU), que facilitam a aderência de fungos.

Quais as causas da vaginite?

Além dos anticoncepcionais, existem muitos outros fatores que podem alterar o equilíbrio da flora bacteriana normal e causar vaginites. Dentre eles incluem: o uso de antibióticos, corticoides, estresse, relações sexuais, uso de cremes vaginais, ter poucos pelos pubianos, aplicação de duchas na vagina, diabetes, gravidez, uso de desodorantes íntimos, entre outros.

Quais são os sintomas de vaginite?

O principal sintoma da vaginite é o corrimento vaginal, que normalmente vem acompanhado de coceira, vermelhidão, queimação ou pequeno sangramento. Podem ocorrer ainda dor, dificuldade para urinar, além de dor durante as relações sexuais.

No caso de vaginite atrófica, a mulher apresenta menos corrimento e mais incômodo durante as relações, decorrente da atrofia e ausência de muco, o que torna o ambiente muito seco.

Qual é o tratamento para vaginite?
  • Higiene adequada, evitando uso excessivo de sabonetes, desodorantes íntimos ou duchas, que alteram o Ph do muco vaginal;
  • Sintomáticos, banhos de assento ou compressas frias, aliviam a coceira e queimação;
  • Medicamentos, quando necessário, por exemplo no caso de dor e coceira intensa, podem ser prescritos medicamentos tópicos (pomadas) ou medicamentos orais, com corticoides e antifúngicos.

Consulte um/a médico/a ginecologista para avaliar o seu caso e diagnosticar a causa da sua vaginite. Pode ser necessário trocar de pílula ou utilizar outro método anticoncepcional, conforme orientação médica.

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Quais são os sintomas da candidíase?

Imunidade baixa é comum durante a gravidez?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Alterações na imunidade são normais e fundamentais para o sucesso da gravidez. A gravidez resulta em uma supressão da resposta imune celular (resposta celular), mas também na preservação e, algumas vezes, aumento da imunidade humoral (produção de anticorpos).

O aumento fisiológico das concentrações de cortisol, progesterona, estradiol e testosterona, observado durante o terceiro trimestre, estão envolvidos na polarização das citocinas Th2, acompanhada por uma intensificação moderada ou igual da resposta dos monócitos a favor das citocinas pró-inflamatórias. Esta polarização pode predispor à ocorrência de algumas infecções leves, como gripes e resfriados.

Outro fator importante na gestação são as alterações locais na região da vagina e vulva, promovidas pelas alterações hormonais, que podem predispor à ocorrência das vulvovaginites, como tricomoníase, vaginose bacteriana e candidíase, que não refletem necessariamente "imunidade baixa", apenas alterações locais que predispõem à proliferação destes micro-organismos.

Toda gestante deve realizar pré-natal e quaisquer dúvidas deverão ser tiradas com o médico ginecologista.

Sapinho na boca de bebê: O que é, quais os sintomas e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O sapinho é uma infecção causada por fungos, muito comum em bebês pequenos. Podendo afetar a boca (candidíase oral) ou a região ao redor do ânus, com tendência para se manifestar em períodos em que o organismo do bebê está com a imunidade mais baixa.

O sapinho na boca ocorre sobretudo em bebês que usam mamadeira e chupeta, já que o fungo causador da candidíase oral pode se proliferar facilmente nesses objetos.

Sintomas

Os sinais e sintomas que caracterizam a presença de sapinho na boca do bebê são pequenos pontos brancos semelhantes a restos de leite, que podem surgir nos lábios, nas gengivas, na parte interna das bochechas e na língua.

As manchinhas são difíceis de sair da boca e podem ser dolorosas. Por isso não se deve tentar tirá-las ou raspá-las, pois pode piorar o quadro e causar ainda mais dor ao bebê.

Os casos mais graves de sapinho podem provocar ainda febre, tosse, inapetência e problemas estomacais

Vale lembrar que a mãe pode ser infectada pelo bebê através da amamentação. Nesses casos, o sapinho se manifesta no bico do seio, causando coceira, descamação e ardência no local.

Tratamento

O tratamento do sapinho em bebês é feito com medicamentos antifúngicos que são aplicados diretamente na boca da criança. Não se trata de uma doença grave, mas é necessário tratá-la adequadamente para que a infecção não se agrave.

O tratamento também deve ser feito pelas mães que estão amamentando para evitar que sejam infectadas ou perpetuem essa infecção.

Prevenção

Para prevenir o aparecimento de sapinho na boca do bebê, recomenda-se higienizar adequadamente as chupetas, as mamadeiras, mordedores, e todos os objetos que fizerem parte do dia a dia do bebê, sobretudo se o bebê ainda não tiver completado 6 meses de vida.

Também deve ser evitado que a criança coloque coisas na boca, ou receba beijos de adultos na boca, já que esse hábito pode favorecer o desenvolvimento do fungo.

O tratamento do sapinho na boca do bebê pode demorar meses e deve ser acompanhado pelo/a médico/a pediatra.

Saiba mais em:

Sapinho na boca: Quais os sintomas e como tratar?

Quais são os sintomas da candidíase?

Remédio para boca amarga
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O remédio para aliviar o sintoma de boca amargando, vai depender do motivo desse sintoma. Por vezes, nem é preciso o uso de medicamentos.

No caso de má higiene, gravidez ou desidratação, causas comuns de boca amarga, medidas simples como maior cuidado com a escovação dentária, beber ao menos 2 litros de água por dia e o consumo de alimentos cítricos, podem ser o suficiente.

Já nos caso de problemas no estômago, diabetes, hipotireoidismo e problemas de fígado, os medicamentos são necessários e específicos para cada caso. Portanto, é preciso definir a causa da boca amarga, para planejar o tratamento mais adequado.

Gosto amargo na boca, o que pode ser? O que fazer? 1. Má higiene oral

Para tratar a sensação de boca amargando devido ao cuidado com a boca e dentição, os especialistas recomendam uma higiene oral cuidadosa, que inclui:

  • Escovar os dentes de 3 a 4 vezes ao dia, após as refeições;
  • Usar diariamente fita dental e enxaguante bucal (pelo menos uma vez ao dia);
  • Beber 2 litros de água por dia e
  • Fazer escovação e limpeza dentária duas vezes ao ano, com um profissional.

Se mesmo assim a boca continuar amargando, procure um médico para uma avaliação e pesquisa de outras causas, de modo a planejar o tratamento direcionado ao seu caso.

2. Problemas no estômago

Os problemas de estômago como a gastrite e refluxo gastroesofágico, são causas comuns de queimação, mau hálito, sensação de estômago cheio e boca amarga.

Os sintomas aparecem principalmente após as refeições e consumo de alimentos gordurosos ou de difícil digestão. A obesidade e hábitos ruins como tabagismo e alcoolismo aumentam o risco de refluxo.

O tratamento é baseado em:

  • Orientações alimentares — comer mais vezes em pequenas quantidades;
  • Evitar se deitar logo após as refeições;
  • Evitar alimentos pesados e gordurosos (de difícil digestão) e
  • Medicamentos inibidores da bomba de próton — omeprazol e o pantoprazol;

O médico gastroenterologista é o responsável por essa avaliação, diagnóstico e tratamento.

3. Gravidez

Durante a gravidez, grande parte das mulheres apresenta algum problema periodontal, devido à presença de receptores de estrogênio e progesterona na gengiva. Com isso, é comum a queixa de alteração de paladar e boca amarga, o que torna tão importante o acompanhamento com a odontologia, no período pré-natal.

No entanto, nesse período não é indicado o uso de anti-inflamatórios orais e nem de omeprazol. Sendo assim, se houver sinal de inflamação ou infecção, é preciso avaliação médica, e na maioria das vezes, o uso de antibióticos.

Sendo assim, o tratamento se baseia em:

  • Comer mais vezes durante o dia, em pequenas quantidades;
  • Aumentar o consumo de água durante o dia;

Algumas mulheres referem importante melhora com o consumo de alimentos cítricos, como limonada ou picolé de limão, embora não haja comprovação científica.

4. Medicamentos

Os suplementos vitamínicos, antidepressivos, alguns antibióticos e antiarrítmicos, podem desencadear alterações no paladar e boca amarga, como efeito colateral, devido às substâncias que o compõe.

Por isso, se perceber a relação entre o gosto amargo na boca após o início de uma dessas medicações, converse com o seu médico, para avaliar o ajuste da dose ou substituição deste remédio.

5. Resfriados

Os resfriados, gripes, sinusite e rinite, causam maior proliferação de bactérias e germes dando origem a sensação de boca amarga ou mau hálito.

Nestes casos, o tratamento inclui:

  • Aumentar o consumo de água por dia;
  • Fazer gargarejos com água morna e uma pitada de sal, para higienizar a garganta;
  • Manter alimentação saudável, para favorecer a imunidade do organismo.

Contudo, se os sintomas permanecerem ou você começar a apresentar outros sintomas como: febre, dificuldade de engolir e mal-estar, é preciso procurar uma avaliação médica. Esses sintomas podem indicar um processo de infecção, com indicação do início de antibióticos.

6. Candidíase

A candidíase e outras infecções fúngicas, que podem ocorrer também pela má higiene oral ou situações de baixa imunidade, causam além do gosto amargo na boca, placas esbranquiçadas e mau hálito.

O tratamento deve ser feito com o uso de antifúngicos, em pomadas e/ou comprimidos. O médico clínico geral ou médico de família, podem indicar o melhor tratamento.

7. Doenças crônicas

As doenças crônicas como a diabetes, doenças renais e problemas no fígado, também causam boca amarga, mau hálito ou boca seca, e precisam de maior atenção. São doenças que evoluem com complicações graves. Por isso, se houver suspeita de uma das doenças citadas, procure imediatamente uma avaliação médica e orientação mais adequada.

8. Quimioterapia e Radioterapia

Os tratamentos complementares para câncer, especialmente quimioterapia, radioterapia ou ambos combinados, sabidamente causam efeitos colaterais como náuseas, inapetência, queda de cabelos e alterações no paladar como a boca amarga.

Neste caso, uma alimentação balanceada prescrita por um profissional da área, nutricionista ou nutrólogo, ajuda na melhora dos sintomas, embora na maioria das vezes, possa perdurar até o término do tratamento.

Existe remédio caseiro para boca amarga?

Sim. Dependendo da causa da boca amarga, pode ser resolvida apenas com medidas simples e tratamentos naturais, que incluem:

  • Higiene oral adequada
  • Bochechos diários com enxaguante bucal
  • Gargarejos com água morna e bicarbonato de sódio
  • Chá de camomila
Quando devo me preocupar?

Você deve se preocupar nos casos de boca amarga prolongada por mais de 7 dias, ou associada a sintomas como: febre, pele amarelada, perda de peso ou dificuldade de engolir. Procure imediatamente um atendimento médico para avaliação e devidas orientações.

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Formas de eliminar o gosto amargo na boca

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Referência:

  • ABO — Associação Brasileira de Odontologia
  • Denis Lafreniere, et al.; Evaluation and treatment of taste and smell disorders. UpToDate, Jul 12, 2020.
  • Katsuyuki Yoshida, et al.; Dysosmia and dysgeusia associated with duloxetine. BMJ Case Rep. 2017 Nov 23.
Fiz um exame de colpocitologia oncótica e o resultado foi...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame apresenta resultado dentro dos limites da normalidade. No entanto, como todo exame complementar, deve ser analisado pelo médico que o solicitou, para que junto com a análise clínica, seja definido melhor tratamento e acompanhamento.

A descrição dos achados no exame é dividida em:

  1. Identificação da amostra,
  2. Características do material colhido,
  3. Diagnóstico final.
Analisando o exame descrito Avaliação da amostra: satisfatória.

A avaliação "satisfatória", significa que pode ser realizada a análise do material. Ou seja, significa que a coleta do material foi adequada, a quantidade de material está suficiente e os cuidados com a lâmina ou frasco entregues estão nas condições exigidas. Como foi no seu caso.

Quando ocorre alguma falha, seja na coleta ou no material colhido, como quebra de uma lâmina no transporte para o laboratório ou sinais de contaminação, o patologista pode invalidar a amostra e solicitar nova coleta para uma análise mais segura.

Microbiologia: Flora bacilar

A flora bacilar quer dizer que a maior parte é representada por lactobacilos, os quais são considerados bactérias "boas" da flora vaginal. Os lactobacilos são responsáveis pela defesa natural dessa região, impedindo a proliferação de fungos e bactérias causadores de doenças.

Quando ocorre algum desequilíbrio nessa flora, seja por gestação, menstruação, atividade sexual, má higiene ou uso de hormônios, a mulher se torna mais exposta a bactérias nocivas, resultando nos quadros de corrimento, cervicite e vaginite. As doenças mais comuns são a candidíase, tricomoníase e vaginose por gardenerella.

Avaliação hormonal: Esfregaço eutrófico.

O resultado esfregaço "eutrófico" no exame, significa que o material analisado está normal.

No esfregaço, são avaliadas as camadas celulares do colo, sua proliferação, amadurecimento e descamação. Todo esse processo é coordenado pelos hormônios sexuais femininos, por isso, em situações de alteração hormonal esse resultado pode estar alterado sem que sinalize uma doença, como por exemplo no caso de menopausa, aonde o estrogênio está diminuído e o resultado esperado deve ser de tecido "hipotrófico".

Portanto, todo resultado de exames, deve ser avaliado em conjunto com a análise clínica.

Diagnóstico: Negativa para células neoplásicas. Presença de alterações celulares reativas ou reparativas em células escamosas.

Esse é o principal critério apresentado no laudo, aonde indica a presença ou ausência de células malignas/pré-malignas, além de outros achados que forem evidenciados. No seu caso foi negativo para células malignas (neoplásicas), descartando células precursoras de câncer.

A presença de células reativas ou reparativas em células escamosas, nos diz que foram visualizadas alterações no epitélio do colo (escamoso), as quais geralmente estão relacionadas a reações inflamatórias prévias, uso de absorventes internos ou DIU, reações alérgicas, exposição à radiação ou mesmo decorrente da atrofia epitelial esperada na menopausa.

O que é o Exame de colpocitologia oncótica?

O exame de colpocitologia oncótica, é o exame preventivo feminino, ou Teste de Papanicolau. Exame de rastreio, utilizado de rotina na prática médica para prevenção do câncer do colo de útero na mulher, o terceiro tipo de câncer mais comum na população feminina mundial.

O objetivo principal é a detecção precoce de células precursoras do tumor, para um tratamento precoce e eficaz. Quanto mais cedo for detectado o câncer, maior a chance de cura.

Para maiores esclarecimentos converse com seu/sua médico/a ginecologista, e mantenha sempre um acompanhamento regular.

DST tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A maioria das DST têm cura, com exceção da AIDS e do herpes genital. O tratamento das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) varia conforme a doença e pode incluir medicamentos antibióticos, antifúngicos, pomadas e até cirurgias. 

As DST que não possuem cura também precisam de tratamento para amenizar os sintomas e manter a doença sob controle.

Dentre as DST mais comuns estão a candidíase, o herpes genital, o HPV, a sífilis, a tricomoníase, as uretrites, a hepatite B e a AIDS. Todas essas doenças podem ser transmitidas através de relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem uso de camisinha.

Se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, as DST podem causar complicações graves que podem inclusive levar à morte. Algumas complicações incluem:

  • Esterilidade (tanto no homem como na mulher);
  • Inflamação nos órgãos genitais masculinos que pode causar impotência;
  • Inflamação no útero, nas trompas e nos ovários, que pode evoluir para infecção generalizada (sepse) e levar à morte;
  • Maior risco de câncer no colo do útero e no pênis;

Em mulheres grávidas, algumas DST podem causar abortamento, nascimento antes do tempo, malformações fetais, morte do bebê ainda na barriga da mãe ou após o nascimento.

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Além das complicações, as DST facilitam a transmissão sexual do vírus HIV. A única forma de se prevenir contra as DST é usar camisinha em todas as relações sexuais.

É importante lembrar que os sintomas das DST podem demorar semanas ou até anos para se manifestarem. Em caso de exposição de risco, como relação sexual sem preservativo, deve-se procurar um serviço de saúde para fazer exames e receber o tratamento adequado.

Saiba mais em:

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Estou com medo de ter pego HIV?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A única forma de saber se pegou a doença é realizando os exames de sangue específicos para pesquisa do vírus, o teste para HIV. Assim como pesquisar outras doenças sexualmente transmissíveis (DST).

O quanto antes identificar essas doenças, maior a chance de evitar a sua evolução e complicações conhecidas. Embora não haja cura para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, existem tratamentos eficazes, principalmente se começar a tratar de forma precoce. Por isso é preciso não ter medo de realizar o teste.

Além disso, mesmo que o teste seja negativo, é importante que o exame seja repetido após 6 meses, para confirmar. No início da infecção pode não haver resposta imunológica suficiente para ser detectada no exame.

Os sinais e sintomas de contaminação são semelhantes a uma virose, e pode ter início logo nos primeiros dias ou anos depois, varia de pessoa para pessoa. Existem casos que nunca apresentaram sintomas, e a doença é descoberta acidentalmente.

Entretanto, durante todo esse tempo, são transmissores do vírus HIV.

Sintomas iniciais de HIV

Os sintomas iniciais de contaminação pelo HIV são:

  • Febre (entre 38º e 40ºC),
  • Dor de cabeça,
  • Dores articulares,
  • Mal-estar,
  • Náuseas, vômitos,
  • Ínguas (aumento de gânglios, principalmente na região do pescoço),
  • Tosse,
  • Dor de garganta,
  • Falta de apetite,
  • Perda de peso e
  • Fraqueza ou fadiga, sem motivo aparente.

Com o passar dos anos portador da doença, começam a surgir sinais de baixa imunidade, como as infecções de repetição, meningite, tuberculose, candidíase e doenças típicas da AIDS (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência adquirida).

Qual é o tratamento para contaminação por HIV?

Apesar de não haver tratamento definitivo para o vírus HIV, existem diversos tratamentos eficazes atualmente, com objetivo de retardar a evolução da doença e/ou controlar os sintomas da AIDS, para os portadores do vírus.

Também existem tratamentos e cura para algumas das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), quando são diagnosticadas e tratadas de forma precoce.

Por isso procure um atendimento médico, converse sobre a sua situação, para possibilitar uma investigação completa e tratamento adequado.

Saiba mais sobre esse tema nos artigos abaixo:

Portador do vírus hiv pode não apresentar sintomas?

Como é feito o diagnóstico do HIV?

Como saber se tenho uma DST?

Coceira e fissuras nos cantos da boca. O que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Coceira e fissuras nos cantos da boca são sintomas de queilite angular, popularmente conhecida como "boqueira". Trata-se de uma inflamação no ângulo da boca, geralmente causada por fungos (candidíase), sendo mais comum em pessoas idosas.

A queilite angular geralmente aparece quando a pessoa acumula saliva em excesso no canto da boca. Isso deixa as células do lábio encharcadas, criando portas de entrada para o fungo.

A umidade e o calor no canto da boca favorecem o desenvolvimento da candidíase, assim como baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos e diabetes.

Além da coceira e das fissuras nos cantos da boca, a queilite angular também pode provocar os seguintes sintomas:

  • Pequeno inchaço;
  • Vermelhidão;
  • Descamação;

É comum a infecção se manifestar com períodos de diminuição e exacerbação espontânea dos sintomas.

O tratamento da queilite angular é feito através da identificação e correção dos fatores desencadeantes, como:

  • Adequação da prótese dentária;
  • Correção das carências nutricionais;
  • Tratamento da doença de base.

Além desses cuidados, o/a médico/a de família ou clínico/a poderá realizar uma avaliação adequada e prescrever as medicações apropriadas no seu caso.