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O que é candidíase?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Candidíase é a infecção causada por um fungo, geralmente a Candida albicans, que pode ocorrer em várias regiões do corpo como boca (também conhecida por monilíase oral), esôfago, vagina, vulva e pele.

O fungo está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como a gestação, períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.

A candidíase é o nome pelo qual é mais conhecida a infecção na vulva e vagina causada pela cândida. Os seus sintomas são: corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor e ardência para urinar, coceira intensa na vagina e nas regiões próximas a ela, dor e ardência na relação sexual.

O seu tratamento baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral e/ou vaginal. Caso o parceiro apresente sinais e sintomas como vermelhidão e coceira no pênis (glande), ele também deve ser avaliado pelo médico para um possível tratamento.

O ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pacientes com candidíase. No caso de suspeita de candidíase no homem, o urologista poderá ser consultado.

Saiba mais em:

Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros

Fungos na pele podem causar micose?

Irritaçao e coceira na parede anal, pior à noite...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Podem ser sintomas de uma infecção vaginal, vaginose bacteriana, uma infecção fúngica, como a candidíase, ou ainda um quadro de verminose. Existem outras causas, menos comuns, como doença vascular, hemorroidas, porém não causaria sintomas na vagina. Uma reação alérgica, a algum produto de higiene íntima, ou medicamentos em uso recente.

Para definir a causa desses sintomas, será preciso uma avaliação médica. Procure um médico de família, clínico geral ou ginecologista para a avaliação e início de tratamento.

Vaginose bacteriana

A Vaginose bacteriana é uma infecção na vagina, causada por uma proliferação exagerada das bactérias que normalmente habitam a região. Trata-se da causa mais comum de corrimento vaginal na mulher em idade fértil.

Os sintomas são de coceira, ardência ao urinar, vermelhidão e corrimento na maioria das vezes amarelado, com odor forte.

O diagnóstico é clínico, poucas vezes necessita de exames complementares, e o tratamento e feito com antibioticoterapia.

Infecção fúngica

A infecção fúngica mais comum na mulher é a candidíase, que cursa com intensa coceira vaginal, por vezes também anal, corrimento branco acinzentado, sem odor e vermelhidão local.

O diagnóstico também é clínico e o tratamento à base de medicamento antifúngico oral e tópico.

Verminoses

As verminoses mais comuns destacamos a ascaridíase (lombriga), esquistossomose, ancilostomose, filariose, amebíase, teníase (solitária), larva migrans (bicho geográfico), oxiurose e giardíase.

Dentre elas, a oxiurose é a verminose que apresenta como principal sintoma o intenso prurido na região anal, além de corrimento, náuseas, vômitos, tonturas e cólicas. Essa verminose é comum na infância e os vermes podem ser vistos nas fezes. O diagnóstico se baseia na história clínica, mas deve ser confirmada através de exame de fezes. O tratamento é feito com antibióticos.

Pode lhe interessar também: Quais são as doenças causadas por vermes?

Útero inflamado pode ser perigoso? Como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

De modo geral, não é perigoso, pois as inflamações no útero são provocadas por germes que normalmente habitam essa região, como o fungo Candida sp., ou bactérias como a Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae.

No entanto, a inflamação por outros germes como o HPV, pode sim ser grave, porque causa feridas que aumentam o risco de desenvolver o câncer de colo uterino.

Além disso, as infecções por Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, quando não tratadas, podem provocar a Doença Inflamatória pélvica (DIP). Doença que afeta o útero, trompas e ovários, relacionada a casos de infertilidade.

O tratamento das inflamações no útero depende da sua causa e do local acometido. Pode incluir o uso de antibióticos ou antivirais. Cabe ao ginecologista definir a melhor opção para cada caso.

Remédios para inflamação no útero

O tratamento das inflamações que afetam o útero é realizado com medicamentos orais, cremes ou óvulos vaginais de acordo com o agente causador da doença. Os medicamentos mais utilizados são:

Antifúngicos

Os medicamentos antifúngicos são indicados nos casos de candidíase, inflamação causada por Candida albicans. O tratamento tem duração de 3 a 14 dias e pode ser efetuado com:

  • Medicamentos orais: fluconazol, itraconazol ou cetoconazol,
  • Cremes vaginais: nistatina ou miconazol e
  • Óvulos vaginais: miconazol ou clotrimazol.

Quando em uso de óvulos ou cremes vaginais, é importante que você evite as relações sexuais.

Antibióticos

Os antibióticos orais e/ou injetáveis são utilizados nas inflamações uterinas causadas por bactérias como a clamídia e gonorreia. Os mais usados são:

  • Azitromicina: comprimido administrado por via oral em dose única,
  • Doxiciclina, eritromicina, levofloxacino ou ofloxacino: comprimidos administrados por via oral durante 7 dias e
  • Ceftriaxona: medicamento aplicado em dose única através de uma injeção.

Em doenças como clamídia ou gonorreia, os parceiros sexuais também devem ser tratados. Do mesmo modo, as relações sexuais devem ser evitadas até que ambos tenham sido tratados por pelo menos uma semana. As pessoas infectadas e seus parceiros sexuais devem se abster de relações sexuais até que tenham sido tratados por pelo menos uma semana.

Tratamento caseiro para inflamação no útero

Não há comprovação científica de que receitas caseiras como uso de chás são eficazes para o tratamento das inflamações no útero. Inclusive o uso destas receitas pode retardar o tratamento indicado e agravar a doença.

Por este motivo, recomendamos que na suspeita de inflamação uterina, procure um ginecologista ou médico de família, converse sobre as opções de tratamento, antes de tomar qualquer medicação mesmo que a princípio, seja um produto natural.

Sintomas de inflamações uterinas
  • Corrimento amarelado, cinza ou marrom com mau cheiro,
  • Sangramento fora do período menstrual,
  • Sangramento durante ou após as relações sexuais,
  • Dor durante o ato sexual,
  • Dor ao urinar,
  • Sensação de inchaço no baixo ventre ou útero e
  • Dor no baixo ventre.
Quando devo me preocupar?

Alguns sinais servem de alerta e podem ser um sinal de que a inflamação está piorando. Estes sinais incluem:

  • Aumento ou persistência de dor abdominal,
  • Aumento ou permanência do corrimento,
  • Sangramento depois das relações sexuais.

Se você está em tratamento e estes sintomas persistem é importante retornar ao ginecologista para nova avaliação ginecológica.

Para saber mais sobre inflamação no útero, você pode ler:

Quais os sintomas de inflamação no útero?

Quais são as causas de inflamação no útero?

Qual o tratamento para inflamação do útero?

Referências

Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.

Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.

O que é AIDS e quais os seus sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

AIDS ( do inglês: Acquired Immuno Deficiency Syndrome, SIDA = Síndrome da Imunodeficiência Adquirida​) é uma doença que acomete o sistema imunológico, causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).

A AIDS pode ser definida como um conjunto de sintomas e infecções que surgem devido aos danos causados ao sistema imunológico pelo HIV, que tem como principal alvo os linfócitos T-CD4, células fundamentais para as defesas do organismo.

Quando o número dessas células diminui, o sistema imunológico fica fraco e não consegue combater infecções simples e proteger completamente o organismo. Então, algumas doenças oportunistas se instalam reduzindo ainda mais o potencial do sistema imunológico.

Os sintomas iniciais da AIDS são:

  • Febre entre 38º e 40ºC;
  • Dor de cabeça, dor nas articulações;
  • Aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas;
  • Tosse e dor de garganta;
  • Náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5Kg);
  • Cansaço;
  • Vermelhidão na pele.

Com a progressão da doença e o comprometimento do sistema imunológico, começam a aparecer doenças oportunistas como:

  • Tuberculose;
  • Pneumonia;
  • Alguns tipos de câncer;
  • Candidíase;
  • Infecções do sistema nervoso (toxoplasmose, meningites).

Apesar de não existir um tratamento especifico para a AIDS capaz de eliminar o vírus do organismo, há vários medicamentos que mantêm a doença sob controle e assim, o paciente pode manter sua qualidade de vida.

O tratamento da AIDS é da responsabilidade do/a médico/a infectologista.

Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adoless?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O anticoncepcional Adoless® possui alguns efeitos colaterais, que estão listados abaixo:

  • sangramento desregulado (escapes);
  • ausência de sangramento (menstruação) na pausa;
  • tromboses;
  • aumento da pressão arterial;
  • desconforto da córnea, quando em uso de lentes de contato;
  • agravamento de endometriose;
  • propensão a contrair infecções vaginais, como a candidíase, por conta da redução da imunidade no corpo;
  • sensibilidade, dor, aumento e secreção nas mamas;
  • náusea, vômito;
  • cefaleia, enxaqueca;
  • alterações do humor;
  • retenção de líquidos;
  • redução da tolerância à glicose;
  • alteração do peso corporal (usualmente aumento de peso);
  • irritação na pele;
  • manchas escuras no rosto (melasma);
  • adenoma hepático;
  • icterícia colestática;
  • exacerbação de estado epiléptico.

É importante frisar que estes efeitos colaterais não ocorrem na maior parte das pacientes. O anticoncepcional deve ser prescrito pelo médico ginecologista.

O que causa ardência na vagina e como posso fazer para passar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A sensação de ardência vaginal e vulvar pode acontecer por diferentes motivos, as causas relacionadas a vulvovaginites, como a candidíase e a tricomoníase, são as mais frequentes.

No entanto, outros motivos como irritação cutânea causada por agentes externos, processos alérgicos, menopausa, líquen escleroso, infeção urinária e doenças sexualmente transmissíveis, como o herpes genital, também podem causar ardência vaginal.

Principais causas de ardência vaginal Candidíase

É uma infecção fúngica da vagina e da vulva, causa forte sensação de ardência e queimação vulvar, além de coceira intensa, ardência ao urinar e corrimento esbranquiçado com pequenos grumos.

O tratamento da candidíase consiste no uso de antifúngico através de creme vaginal ou comprimido.

Tricomoníase

É uma vulvovaginite causada por um protozoário, o Trichomonas, causa um processo inflamatório da região genital podendo levar ao sintoma de ardência vulvovaginal. Também pode levar a presença de um corrimento amarelo-esverdeado.

O tratamento é feito através do uso de cremes vaginais ou antiparasitário via oral, por ser uma infecção sexualmente transmissível o parceiro sexual também deve ser tratado.

Leia mais em: O que é tricomoníase e quais os sintomas?

Irritação ou alergias

A irritação na vulva e na vagina pode causar forte vermelhidão, como uma "assadura", ardência, coceira e desconforto na região vulvovaginal.

Poder ter diferentes origens como:

  • Produtos cosméticos sabonetes, cremes;
  • Tecidos sintéticos da roupa íntima;
  • Produtos de limpeza usados na lavagem das roupas;
  • Látex presente em preservativos;
  • Material de absorventes, tampões;
  • Produtos utilizados na depilação como lâminas, ceras e cremes depilatórios.

Alguns tipos de materiais quando em contato com a pele podem desencadear um processo alérgico, ocasionando um quadro de dermatite.

O tratamento consiste em suspender o uso do material ou substância que esteja a causar irritação, ou alergia.

Infecção urinária

Embora, a ardência na vagina seja um sintoma menos frequente e menos característico da infecção urinária, é um sintoma que também pode estar presente nesses quadros.

A infecção urinária causa principalmente dor e queimação ao urinar, presença de sangue na urina e dor pélvica, também pode causar febre e dor lombar, quando acomete os rins (pielonefrite). O número de micções também aumenta.

O tratamento envolve aumento da ingestão hídrica, uso de anti-inflamatórios e antibióticos.

Leia também: Quais os sintomas e causas de infecção urinária?

Menopausa

A queda da produção hormonal de estrogênio, característica da menopausa, pode levar a uma mudança na mucosa vaginal, tornando-a mais ressecada e propensa a ferimentos, esse processo chama-se de atrofia genital.

A atrofia genital pode causar sintomas como ardência e sensação de queimação vaginal, dor durante a relação sexual e eventualmente ardência urinária.

O tratamento é feito principalmente com cremes vaginais de estrógenos ou cremes lubrificantes que aliviam a secura vaginal.

Herpes genital

É uma infecção sexualmente transmissível, que ocasiona a formação de pequenas bolhas (vesículas) contendo líquido, que tendem a se romper. O herpes também causa dor, sensação de queimação e ardência.

Em situações mais simples é possível usar apenas medicamentos sintomáticos e anti-inflamatórios para o alívio da dor. Em casos mais sintomáticos usam-se antivirais.

Leia também: Herpes genital tem cura?

Gonorreia

É outra doença sexualmente transmissível que costuma ser mais sintomática em homens, mas em mulheres quando causa sintomas pode levar a presença de corrimento purulento, desconforto e ardência na região genital, além de ardência e dor para urinar.

O tratamento envolve o uso de antibióticos. Os parceiros sexuais também devem ser tratados e deve-se prevenir a transmissão através de uso de preservativos.

Líquen escleroso

É uma doença, de provável origem autoimune, que leva a formação de ferida e placas avermelhadas, como se fossem assaduras, na região da vulva e períneo.

Pode provocar muita coceira e sensação de ardência e queimação na região, além de deixar lesões cicatriciais na pele.

O tratamento envolve a aplicação local de cremes de corticosteroides.

Vulvodinia

É uma dor ou sensação de ardência e queimação na região da vulva sem causa aparente. A dor pode piorar durante a relação sexual, introdução de tampões ou ao se sentar.

Pode estar associada outros problemas como vaginismo, dismenorreia (cólicas menstruais intensas), cistite intersticial.

O tratamento é complexo e pode envolver uso de cremes lubrificantes, analgesia e psicoterapia.

O que pode ser ardência vaginal após as relações?

A ardência vaginal após, ou durante as relações sexuais, pode ter diferentes origens.

A falta de lubrificação vaginal é uma das causas mais frequentes e pode estar relacionados a alterações hormonais, como ocorre na menopausa, mudanças hormonais que acontecem naturalmente durante o ciclo menstrual feminino ou falta de excitação sexual durante o ato sexual.

Algumas doenças também podem ser a causa da ardência e queimação relacionada a atividade sexual, como as infeções vulvovaginais (candidíase, tricomoníase) e doenças sexualmente transmissíveis (herpes genital, gonorreia e clamídia).

Se a pele e a mucosa da vulva e da vagina também estiverem irritadas devido a algum agente externo também é possível ocorrer queimação e ardência após a relação.

O ideal é que caso a mulher apresente episódios frequentes de dor, ardência ou desconforto durante, ou depois a relação sexual, procure um médico para uma avaliação mais detalhada dos sintomas e definição diagnóstica.

Como aliviar a ardência vaginal?

O sintoma de ardência vaginal quando persistente e incomodo deve ser avaliado por um médico de forma a encontrar a sua causa. Através do tratamento da causa da ardência é possível aliviar definitivamente esse sintoma.

Algumas medidas caseiras podem ser usadas como complemento ao tratamento, como:

  • Evite usar cremes, papéis higiênicos perfumados e outros cosméticos com perfume na zona íntima.
  • Para limpar a região íntima prefira sempre o sabonete o mais neutro possível, lembrando que o sabão deve ser aplicado apenas na região externa da vulva, onde há pele. A região interna onde há mucosa deve ser lavada apenas com água abundante.
  • Evite lavar a zona íntima com sabonetes mais de uma vez ao dia, isso aumenta a secura vaginal e modifica o ambiente local.
  • Não faça duchas higiênicas.
  • Use calcinhas e roupa íntima de algodão, evite ao máximo tecidos sintéticos.
  • Use preservativos durante a relação sexual para prevenir doenças sexualmente transmissíveis.
  • Pode ser usado lubrificante vaginal a base de água, antes das relações sexuais.
  • Evite relações sexuais com penetração até a melhora dos sintomas.

Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Minha axila esquerda está em carne viva e coçando...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Deve ser algum tipo de alergia ou infecção de pele, se for alergia pode ser por causa do desodorante. Diferentes condições podem desencadear vermelhidão e coceira nas axilas, entre elas tem-se a dermatite de contato, dermatite atópica, infecção por Candida ou mesmo dermatite seborreica. Consulte um médico para uma avaliação da lesão, diagnóstico e tratamento.

Dermatite de contato

A dermatite de contato é uma das principais causas de vermelhidão e coceira na região das axilas. É uma dermatite desencadeada por uma substância alérgena que ao entrar em contato com a pele provoca uma reação. Esse alérgeno pode estar presente em desodorantes, perfumes, sabonetes ou mesmo em tecidos que entrem em contato com a pele.

Geralmente, a pessoa nota uma associação entre o uso de um produto e o aparecimento das lesões que pode ser imediato ou demorar meses. Na presença de dermatite de contato é essencial suspender o uso do desencadeador dessa alergia, para que seja possível melhorar os sintomas.

Dermatite atópica ou eczema

O eczema é uma dermatite que geralmente se inicia ainda na infância, não é desencadeado por nenhuma substância alérgica em particular, mas sim por uma predisposição genética, que leva a uma reação alérgica na pele, provocando vermelhidão e intensa coceira.

A pele na dermatite atópica apresenta um aspecto ressecado. O eczema pode apresentar períodos de melhora ou de intensificação dos sintomas. As lesões são mais comuns nas regiões de dobras do corpo, como atras dos joelhos, no interior dos cotovelos ou nas axilas.

Candida

A candidíase é uma doença provocada pela presença da Candida na pele, um fungo, que se manifesta em regiões do corpo que são úmidas e quentes, por isso a região das axilas é um lugar comum de ser acometido pela Candida.

Esse tipo de infecção é mais frequente justamente durante o verão e períodos de maior calor, quando a sudorese intensa e o uso de roupas sintéticas e pouco ventiladas podem tornar a região das axilas propensas a adquirirem esse fungo.Os principais sintomas são erupção cutânea avermelhada, coceira intensa e inchaço da região.

Dermatite seborreica

É uma dermatite provocada pela produção excessiva de sebo e óleo na pele, acomete principalmente o couro cabeludo e o rosto, no entanto, outras áreas do corpo como axilas, nádegas e virilha também podem ser acometidas. Ocasiona vermelhidão, formação e descamação de placas amareladas ou esbranquiçadas de aspecto oleoso.

Caso apresente lesões nas axilas consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação e tratamento mais adequado.

Sangramento durante relação, não houve penetração...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O sangramento vaginal fora do período menstrual pode acontecer por diversas situações, desde um problema externo, como presença de inflamação ou infecção vaginal, pequenos traumatismos, problemas hormonais ou um problema uterino, considerado "sangramento uterino anormal".

Entretanto, para definir esse diagnóstico, é preciso mais informações e um exame médico geral e ginecológico. Fale com seu médico ginecologista.

Não deixa de investigar, porque embora a causa mais comum seja vaginose bacteriana ou apenas um traumatismo local, pode também representar um sintoma inicial de uma doença mais grave, como o câncer de colo de útero, doença tão comum na nossa população, que quando diagnosticada precocemente tem maior possibilidade de cura.

A própria vaginose bacteriana, quando não tratada adequadamente, pode evoluir com complicações e sequelas, como a infertilidade.

Causas de sangramento vaginal

As causas de sangramento de curta duração no meio do ciclo, está muito associada a pequenos traumas, alterações hormonais e sangramento de escape, porém existem muitas outras causas que através de um exame médico já serão suspeitadas. Com a suspeita clínica, o especialista poderá pedir exames que confirmem seu diagnóstico, e quando necessário, iniciar o tratamento adequado.

Portanto, tudo terá início na consulta médica.

Podemos citar como causas possíveis de sangramento vaginal:

  • Vaginose bacteriana
  • Candidíase
  • Pequenos traumatismos (durante relação)
  • Sangramento de escape (comum no meio do ciclo)
  • Uso regular de duchas higiênicas
  • Uso de produtos de higiene íntima
  • Disfunção hormonal
  • Pólipo uterino
  • Gravidez
  • Tumor de colo de útero

O médico ginecologista é o especialista nesse assunto. Agende uma consulta para avaliação e conduta.

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O que é vaginose e quais os sintomas?

Qual a melhor pomada para alergia nas partes íntimas?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Não existem pomadas ou medicamentos indicados especificamente para tratar a alergia genital. O uso de pomadas ou cremes pode até piorar a alergia, se não forem indicado por um médico. O que se deve fazer é tentar identificar a causa da alergia e evitar o contato com o que está causando essa reação.

Alguns agentes que podem causar alergia nas partes íntimas são:

  • Produtos de higiene — inclusive de higiene íntima (desodorantes, cremes, sabonetes muito perfumados, banhos de espuma e produtos usados na depilação são alguns exemplos);
  • Absorventes, protetores de calcinha, tecidos sintéticos e roupa apertada;
  • Tatuagens e piercings (com lesões eczematosas).
  • Sêmen;
  • Produtos com látex, como os preservativos comuns;
  • Espermicidas (principalmente nos homens);
  • Lubrificantes íntimos;
  • Candidíase (nos homens e nas mulheres) — requer tratamento com medicamentos específicos para candidíase.

Alimentos ingeridos (como o amendoim) ou medicamentos tomados (como a penicilina) antes das relações sexuais podem passar para o sêmen e também podem causar alergias.

Para evitar a alergia ao sêmen, o mais indicado é usar preservativo nas relações sexuais. No caso de alergia ao preservativo de látex, existem alternativas feitas com outros materiais.

Leia também:

Referências:

Oliveira JAG, Carneiro CM . Fatores associados a alterações da microbiota no trato genital feminino inferior. Pensar Acadêmico. 2020;.18(2): 289-99.

Giraldo PC, Polo RC, Amaral RL, Reis VV, Beghini J, Bardin MG. Hábitos e costumes de mulheres universitárias quanto ao uso de roupas íntimas, adornos genitais, depilação e práticas sexuais. Rev Bras Ginecol Obstet. 2013; 35(9): 401-6.

C Sonnex. Genital allergy. Sex Transm Infect 2004;80:4–7.

Marfatia YS, Patel D, Menon DS, Naswa S. Genital contact allergy: A diagnosis missed. Indian J Sex Transm Dis AIDS. 2016; 37(1): 1-6.

Gilissen L, Schollaert I, Huygens S, Goossens A. Iatrogenic allergic contact dermatitis in the (peri)anal and genital area. Contact Dermatitis. 2021; 84(6): 431-8.

Sangrar durante a relação, é normal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O sangramento durante ou mesmo após a relação sexual pode ser considerado normal a depender da sua causa. Em situações como o rompimento do hímen na primeira relação sexual, por exemplo, o sangramento é dito normal.

Entretanto, também pode indicar algumas doenças como pólipos, miomas, infecções vaginais e até mesmo o câncer de colo de útero. Por isso, se você vem apresentando sangramento durante as relações sexuais, procure um ginecologista para verificar a causa e realizar o melhor tratamento.

1. Causas normais de sangramento durante a relação Rompimento do hímen

O rompimento do hímen, membrana fina que fica na entrada da vagina, ocorre frequentemente durante a primeira relação sexual da mulher e provoca um pequeno sangramento. Este sangramento apenas suja a roupa e cessa rápida e espontaneamente sem qualquer intervenção.

Hímen complacente

O hímen complacente é mais resistente e flexível e, por estes motivos, geralmente não se rompe na primeira relação sexual. Nesse caso, a mulher pode sangrar durante cada relação até que ele se rompa completamente. Pode haver ainda a presença de dor durante o ato sexual.

O ginecologista é o profissional indicado para identificar este tipo de hímen e orientar adequadamente.

Gravidez

Sangramentos leves durante a relação são comuns no início da gravidez, especialmente, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Estes pequenos sangramentos ocorrem porque na gravidez, novos vasos sanguíneos se formam e ao encostar no colo do útero, o pênis pode desencadear o sangramento.

Apesar de serem frequentes e nem sempre associados a complicações, qualquer sangramento durante a gravidez deve ser avaliado pelo ginecologista para possíveis orientações e investigação adequada, quando necessário.

Menopausa

Na menopausa o ressecamento vaginal é uma causa comum do sangramento durante o ato sexual e é mais frequente em mulheres que não fazem reposição hormonal.

Se este for o seu caso, é possível usar lubrificantes durante a relação vaginal ou optar pela reposição hormonal. Converse com o ginecologista para juntos encontrarem a melhor solução.

Relação sexual intensa

Uma relação sexual muito intensa pode provocar pequenos traumas e criar feridas na vagina de uma mulher, o que pode provocar o sangramento após a relação acompanhado de dor.

Nestes casos é preciso que você lave a região e tenha cuidados para evitar infecções. Caso o sangramento demore a passar ou você perceba a presença de corrimento com odor, é importante consultar o ginecologista.

2. Causas de sangramento durante a relação, que não são consideradas normais Pólipos e miomas uterinos

Os pólipos e mioma uterinos são tumores benignos, caracterizados pelo crescimento anormal de células do útero. Quando os pólipos ou miomas estão localizados mais próximo ao colo do útero, o atrito com pênis nesta região durante as relações sexuais, podem causar sangramento.

O tratamento varia de acordo com o tamanho do tumor e os sintomas. Na maioria das vezes p médico opta por acompanhar, mas em casos de sangramento volumoso pode ser preciso passar por uma cirurgia de urgência.

Feridas no colo do útero

As feridas no colo do útero, chamadas de ectopia cervical, são a exposição de células do colo de dentro do colo do útero para a vagina. A região no meio do colo uterino que contém estas “feridinhas” fica mais avermelhada, sensível e tende a sangrar durante as relações sexuais.

Nem sempre precisam de tratamento, porém é necessária uma consulta ao ginecologista quando está associada a corrimentos vaginais e infecções sexualmente transmissíveis.

Infecções vaginais e infecções sexualmente transmissíveis

A doença inflamatória pélvica (DIP), inflamação que afeta a vagina, trompa útero e ovário, e infecções vaginais como a candidíase são doenças que podem provocar sangramento durante a relação sexual.

As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) igualmente provocam sangramento durante ou após a relação. Clamídia e gonorreia são a IST’s mais comuns. Observe, além do sangramento durante a relação, a presença de sintomas como coceira local, vermelhidão e corrimento amarelo-esverdeado com ou sem odor ruim.

O tratamento das infecções vaginais ou IST’s é feito com antibiótico e/ou antifúngicos de acordo com a prescrição médica. É importante que não mantenha relações sexuais durante o tratamento para que a cura definitiva seja alcançada e para evitar a transmissão da doença para outras pessoas em casos de IST’s.

Endometriose

A endometriose ocorre quando tecido endometrial (camada muscular mais interna do útero) cresce fora do útero. As regiões mais comuns para esse crescimento acontecem em torno dos ovários, útero e tubas uterinas.

Os sintomas mais comuns são dores antes e depois da menstruação e durante a relação sexual. Embora seja mais raro, o sangramento durante a relação sexual pode ocorrer.

O ginecologista é o profissional mais indicado para o tratamento da endometriose que envolve o uso de anticoncepcionais ou quando, o sangramento é intenso, pode ser indicado cirurgia para remoção das lesões.

Vaginismo

O vaginismo é a contração involuntária da musculatura da vagina, o que impede a penetração e provoca muita dor. A maioria das mulheres que têm vaginismo não consegue ter relações sexuais devido a dor. No entanto, quando conseguem o atrito aumentado pela contração vaginal com o pênis pode provocar traumas na vagina, o que leva ao sangramento durante a relação.

Nestes casos, é preciso uma avaliação ginecológica e, algumas vezes, psicológica para descobrir a causa da doença e efetuar o tratamento mais adequado.

Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero embora seja a causa mais grave, raramente provoca sangramento durante a relação sexual. É caracterizado por ser um tumor maligno associado à infecção pelo HPV (Papiloma Vírus Humano).

Geralmente o câncer de colo uterino evolui lentamente e quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de cura.

O uso de camisinha masculina ou feminina é o método mais eficaz para evitar a transmissão do HPV e prevenir o câncer de colo de útero. O exame Papanicolau ou preventivo, de acordo com as orientações do ginecologista também é importante na prevenção e/ou identificação precoce da doença.

Quando devo procurar o médico?

Você deve se preocupar com o sangramento durante as relações sexuais se estiverem presentes os seguintes sinais de alerta:

  • Sangramento frequente que ocorre em muitas relações seguidas,
  • Sangramento que perdura por mais de uma hora após a relação,
  • Dor intensa,
  • Sangramento volumoso e
  • Presença de corrimento com ou sem mau cheiro.

É importante que você use métodos de barreira (camisinha masculina ou feminina) para minimizar as chances de contrair doenças, entre elas as que provocam sangramento na relação.

Em caso de sangramento na relação é importante que procure um médico de família ou ginecologista.

Para saber mais sobre sangramento na relação sexual, você pode ler:

O que significa ter sangramento durante a relação sexual?

Sangramento durante relação, não houve penetração...

Tive sangramento depois da relação sexual. O que pode ser?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Quais doenças podem causar manchas na língua?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Diferentes doenças e condições podem causar manchas na língua. Leucoplasia, eritroplasia, aftas, líquen plano ou candidíase são situações que podem causar o aparecimento de manchas na língua.

Vejamos algumas causas de manchas na língua.

Leucoplasia

A leucoplasia consiste em placas brancas que podem acometer a língua e outras áreas da boca como as bochechas e gengivas. Não há uma causa específica para o aparecimento dessas manchas, mas podem estar relacionadas a hábitos como o tabagismo ou alcoolismo e doenças infecciosas.

A leucoplasia é uma condição que não causa sintomas e é geralmente benigna, no entanto, em algumas pessoas essas lesões brancas podem evoluir para câncer. Por isso, a leucoplasia é considerada uma lesão pré-cancerosa.

Existe uma forma específica de leucoplasia chamada de leucoplasia pilosa. Esta forma está relacionada a infecção pelo vírus de Epstein-Barr e HIV e não tem relação com o câncer de boca.

Lesões de leucoplasia que apresentam alto risco de malignização são retiradas cirurgicamente.

Leucoplasia Eritroplasia

Eritroplasia é uma mancha de coloração vermelha bem demarcada, que pode atingir a língua e outras áreas da boca como o palato e a região abaixo da língua. Pessoas tabagistas ou que fazem uso abusivo de álcool abusivo tem maior risco de desenvolver essas lesões.

Está fortemente associada ao câncer de boca, por ter alto risco de se tornar uma lesão maligna.

O tratamento é efetuado através da retirada cirúrgica da lesão.

Aftas

As aftas são lesões ulceradas muito dolorosas, que no princípio podem aparecer apenas como manchas vermelhas que depois se ulceram e ficam brancas.

Múltiplos fatores contribuem para o aparecimento de aftas, entre eles destacam-se o estresse, trauma na boca, dieta com alimentos ácidos, consumo de álcool, deficiências nutricionais.

O tratamento inclui higiene oral, afastar causas relacionadas ao aparecimento das aftas como trauma, estresse ou alimentos ácidos. O alívio da dor pode ser alcançado através do uso de soluções anestésicas aplicadas localmente. O uso de corticoesteroides tópicos também podem ser benéficos em casos de aftas muito frequentes.

Afta Líquen plano oral

O líquen plano é uma doença inflamatória crônica que pode atingir a boca ou a pele. Quando ocorre na boca chama-se líquen plano oral e é caracterizado por lesões brancas ou vermelhas, que formam placas.

Há um risco de lesões de líquen plano oral também se malignizarem e transformarem-se em câncer, mas este risco é baixo.

Algumas lesões pequenas e assintomáticas não necessitam ser tratadas. Quando o tratamento é necessário, geralmente, é feito através do uso de corticosteroides aplicados localmente, através de bochechos ou pomadas.

Líquen plano oral Candidíase

A candidíase é uma infecção fúngica que pode acontecer em diferentes partes do corpo e inclusive na língua. Esta infecção causa manchas brancas.

É uma doença mais comum em bebês, idosos e pessoas com imunodeficiências, decorrente de tratamentos com quimioterapia, radioterapia, ou infecção por HIV

No casos menos graves, o tratamento da candidíase oral é feito com antifúngicos aplicados localmente. Já nas situações de candidíase mais extensa, os antifúngicos são administrados em comprimidos por via oral.

Candidíase oral

Consulte um médico de família, clínico geral ou dentista, caso note manchas na sua língua ou boca, que não melhoram.

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Referências bibliográficas:

1. Giovanni Lodi. Oral leukoplakia. Uptodate. 2021

2. Giovanni Lodi. Oral lesions. Uptodate. 2021

3. Nico M. et al. Líquen plano oral. Anais brasileiro de dermatologia. 2011.

Tenho herpes e agora me apareceu candidíase...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. O vírus da herpes e a cândida, fungo causador de candidíase, são germes frequentemente encontrados no nosso organismo, que em situações normais não causam doenças. Entretanto, são germes "oportunistas", ou seja, quando encontram ambientes favoráveis para a sua multiplicação, como situações de baixa imunidade e uso de certos medicamentos, se proliferam e desencadeiam os sintomas.

O quadro de herpes mais comum é a herpes labial, ferida pequena no lábio que cicatriza em média dentro de uma semana. E a candidíase mais comum, é a candidíase vulvovaginal, aquela que se manifesta pelo corrimento vaginal esbranquiçado, com prurido e ardência local.

Quando a apresentação de uma dessas infecções é incomum, acometendo mais de uma região, apresentando feridas muito extensas, dolorosas ou recorrente, o mais recomendado é que procure um médico infectologista, para investigação e avaliação mais cuidadosa. Inclusive para o planejamento do seu tratamento individualizado.

Herpes

A herpes é uma infecção causada por dois tipos de vírus, o vírus varicela zoster (VVZ), o mesmo da catapora, e o herpes simplex. A herpes é uma infecção viral comum, acredita-se que 99% da população adulta já tenha sido exposta a esse vírus e adquirido imunidade durante a infância, porém só costuma provocar sintomas, no início da idade adulta.

A infecção e os sintomas estão associados a situações de estresse, queda da imunidade, uso de medicamentos, exposição prolongada ao sol e mudanças de hábitos, como alimentação ruim e condições precárias de higiene.

Ainda não existe cura para o herpes, mas existem tratamentos que devem ser indicados caso a caso pelo médico dermatologista ou infectologista. Vacinas contra o vírus vem sendo testadas, mas ainda sem comprovação científica.

Para casos de recorrência de herpes, sintomas que duram mais de 10 dias, lesões muito extensas ou dolorosas, procure seu médico dermatologista para uma avaliação e tratamento mais específico. Pode ser preciso uso de medicamentos antivirais orais além da pomada.

Leia também: Como controlar Herpes Labial?

Candidíase

A Candidíase é uma infecção fúngica, também oportunista, que costuma se beneficiar de situações que alterem a o sistema imune, ou que alterem a oxigenação da pele e mudanças no Ph vulvovaginal, no caso de candidíase vulvovaginal.

Vele ressaltar que a infecção por Candida pode acontecer tanto em regiões superficiais, como a pele e mucosas, quanto em órgãos internos nos pacientes mais debilitados.

Embora esteja presente em mais de 50% da população, não causa doenças até que haja um ambiente propício. Fatores que facilitam a proliferação do fungo são:

  • Uso cada vez mais frequentes de antibióticos;
  • Uso de contraceptivos;
  • Uso de corticoides;
  • Gravidez, diabetes e todas as doenças que afetam o sistema imune, como a Aids;
  • Uso de roupas apertadas e quentes por muito tempo;
  • Uso de roupas molhadas (como biquínis e toalhas úmidas), por exemplo durante o verão.

No caso de frequência elevada de infecções fúngicas, deve procurar um médico infectologista para avaliar suas condições de imunidade e iniciar um tratamento específico.