Após a relação sexual, a pessoa pode sentir ardência para urinar o que não necessariamente chega a ser dor. Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, é normal sentir essa ardência após a relação. Contudo, essa ardência, em geral, deixa de existir após algumas micções.
Outra situação que pode ocorrer é a infecção de urina, muito frequente em mulheres com vida sexual ativa. A infecção urinária pode ser desencadeada com o ato sexual. Com ela, a mulher pode sentir dor ou ardência ao urinar, vontade constante de urinar e ainda notar a presença de sangue na urina. A infecção urinária é normalmente tratada com medicamentos antibióticos.
O corrimento vaginal pode ser normal quando apresenta coloração clara ou esbranquiçada, parecida com clara de ovo, não possui cheiro forte, não provoca coceira ou ardência. Neste caso, trata-se de uma secreção vaginal normal.
No entanto, corrimento vaginal branco, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável tipo peixe podre ou azedo, pode ser algum tipo de infecção ou inflamação vaginal que precisa ser avaliada e tratada adequadamente pelo clínico geral, médico de família ou ginecologista.
Você pode observar essa ardência e o corrimento. Caso fique constante, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação e uso da medicação indicada.
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Existem diferentes doenças causadas por vermes ou parasitas. As mais comuns e prevalentes são: a ascaridíase (lombriga), a esquistossomose, a ancilostomose, a filariose, a amebíase, a teníase (solitária), a larva migrans (bicho geográfico), a oxiurose e a giardíase.
Os sintomas das verminoses variam conforme o tipo de verme. Vejamos os principais sintomas e características de cada uma das verminoses mais frequentes na população.
Ascaridíase (lombriga)A ascaridíase é causada pelo verme Ascaris lumbricoides, conhecido popularmente como "lombriga". A transmissão da ascaridíase ocorre quando alguém ingere os ovos do parasita presentes na água, solo ou alimentos contaminados com fezes.
Os sintomas incluem: dor abdominal, náuseas, diarreia ou prisão de ventre, aumento ou perda de apetite, emagrecimento e indisposição.
Leia também: O que é ascaradíase, quais são os sintomas e como é o tratamento?
EsquistossomoseA esquistossomose é causada pelo Schistosoma mansoni. A transmissão ocorre pelo contato com água de rios e lagos, onde há cercárias, pequenas larvas deste parasita. As cercárias se desenvolvem em caramujos que habitam águas de rios ou lagos de água parada.
Na fase aguda, ou seja, logo no início da doença, a esquistossomose pode causar sintomas de: coceira, dermatite, febre, tosse, diarreia, náuseas, vômitos e perda de peso.
Na fase crônica, pode haver alternância entre diarreia e obstipação intestinal, com aumento do fígado e baço, cirrose, hemorragias e ascite (barriga d'água).
A ancilostomose, causada pelos vermes Ancylostoma duodenale e Necator americanus, é mais conhecida como "amarelão". A infecção geralmente ocorre pelos pés, ao se pisar descalço em solo contaminado pelas larvas do parasita.
Os sinais e sintomas do amarelão incluem pele amarelada, cansaço, fraqueza, anemia, podendo ainda ocorrer complicações cardíacas e pulmonares. Quando atinge crianças, a ancilostomose pode comprometer o seu desenvolvimento.
Filariose (elefantíase)O Wuchereria bancrofti (filária) é o verme causador da filariose, mais conhecida como elefantíase. No Brasil, a transmissão ocorre principalmente pela picada do mosquito Culex.
A filariose causa inflamação nos vasos linfáticos, febre, dor de cabeça, mal-estar geral, dores musculares, intolerância à luz, inchaço no saco escrotal, virilha, vulva, mamas, pernas e braços, manchas na pele, gordura ou sangue na urina e ainda deixa a pele grossa e áspera.
AmebíaseA amebíase é a verminose causada pela ameba (Entamoeba histolytica). A principal forma de transmissão é através da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes, que contém o parasita.
Os sintomas incluem diarreia com sangue ou muco, calafrios, febre e dores abdominais. Se não for tratada a tempo, a amebíase pode levar a desidratação grave e complicações.
A teníase é causada pela Taenia solium e Taenia saginata, mais conhecidas como "solitária". A primeira está presente na carne de porco e a segunda na carne de vaca. A infecção ocorre pelo consumo de carne suína ou bovina mal passada.
Entre os sinais e sintomas da teníase estão: dores abdominais, náuseas, debilidade, fadiga, perda de peso, gases, diarreia ou prisão de ventre, aumento ou perda de apetite, irritação, insônia, atraso no crescimento das crianças e diminuição da produtividade no adulto.
A ingestão dos ovos da Taenia solium, presentes na carne de porco, leva a uma doença chamada cisticercose, que ocorre quando os cistos da larva migram para outros tecidos do corpo humano como músculos ou cérebro.
A cisticercose que atinge o sistema nervoso central ("solitária na cabeça") é grave e pode causar convulsões, alterações de comportamento, aumento da pressão no interior do crânio e distúrbios visuais.
Larva migrans (Bicho geográfico)O bicho geográfico é o nome popular da larva migrans, causada pelos vermes Ancylostoma brasiliensis e caninum. A transmissão ocorre pelo contato com areia ou terra contaminada com fezes de cães e gatos infectados pelo parasita.
O bicho geográfico causa muita coceira e deixa linhas avermelhadas na pele, parecidas com mapas, que são os locais por onde o verme passou.
OxiuroseO verme causador da oxiurose é o Enterobius vermicularis, também chamado de oxiúros. Essa verminose é comum na infância e os vermes podem ser vistos nas fezes.
A infecção ocorre quando alguém entra em contato com os ovos do verme, que pode estar em objetos pessoais de alguém contaminado como toalhas, roupas de cama ou tampa da privada, e se autoinocula ao colocar a mão na boca.
Em crianças também é comum ocorrer a autofecundação, que é a ingestão de ovos ao levar a mão à boca após coçar a região retal. A larva também pode migrar do da região anal onde geralmente se localiza para o intestino.
A oxiurose causa coceira na região anal e vaginal, corrimento, enjoo, vômitos, tonturas, cólicas e sono agitado.
Veja também: O que fazer no caso de verme nas fezes?.
GiardíaseA giardíase é a verminose causada pela Giardia lamblia. A transmissão ocorre pela via fecal-oral, ao levar à boca a mão contaminada com dejetos de alguém infectado ou pela ingestão de água, ou alimento contaminado.
Em geral, pessoas com giardíase não apresentam sintomas. Quando surgem, caracterizam-se por diarreia muito líquida e às vezes gordurosa, dores abdominais, gases intestinais, náuseas, vômitos, perda de peso e cansaço.
Também é comum que as pessoas com giardíase queixem-se de constipação, sendo que é possível intercalar episódios de diarreia com constipação.
Qual o tratamento das verminoses?O tratamento das doenças causadas por vermes é feito com vermífugos, como o Albendazol, o Mebendazol, o Tiabendazol, entre outros. O medicamento utilizado irá depender da causa da verminose.
Um médico precisa ser consultado para diagnosticar a causa exata dos seus sintomas, qual parasita está causando a sua doença e assim determinar o melhor vermífugo a ser utilizado.
Leia mais em: Qual o tratamento para quem tem vermes?
Como prevenir as verminoses?Para prevenir as verminoses, é muito importante:
- Lavar bem as mãos antes de comer e depois de ir ao banheiro;
- Lavar bem frutas e legumes;
- Cozinhar bem os alimentos;
- Evitar andar descalço;
- Não beber água que não seja tratada ou de origem duvidosa;
- Evitar tomar banhos em água parada;
- Lavar os brinquedos e objetos que a criança tenha o hábito de colocar na boca.
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O corrimento vaginal é toda perda líquida ou semilíquida que sai pela vagina, que não seja sangue. Há diferentes tipos de corrimentos e estes podem variar quanto à cor, odor, consistência, quantidade, associação a outros sintomas, como coceira, dor e vermelhidão local.
1. Corrimento branco ou amareladoA secreção vaginal branca ou branca/amarelada de aspecto grumoso, pastoso semelhante à nata ou ricota, indica infecção, na maior parte dos casos, por um fungo chamado Candida albicans. Este fungo causa a Candidíase.
O corrimento pode formar placas esbranquiçadas que aderem à mucosa vaginal. Neste tipo de infecção, o corrimento vem acompanhado por irritação da vulva, coceira e vermelhidão.
2. Corrimento cinza ou cinza amareladoA presença de corrimento cinza amarelado, com bolhas e odor ruim semelhante ao de peixe podre e que não causa irritação na mucosa vaginal é causada por vaginose bacteriana. Originado pela alteração da flora natural da vagina, que são microrganismos habituais existentes na flora vaginal.
Este corrimento vem acompanhado de ardência ao urinar e coceira no exterior da vagina. Normalmente é provocado pela Gardnerella vaginalis.
3. Corrimento amarelo ou amarelo-esverdeadoEste tipo de corrimento tem característica purulenta (pus), é malcheiroso e bolhoso. É também associado a sintomas como dor durante as relações sexuais, ardência e coceira. Acomete a vagina, o colo do útero e a uretra. Pode ser causado pela bactéria Trichomonas vaginalis.
A secreção tem aspecto purulento pela presença de bactérias mortas ou cápsulas de bactérias. Esta infecção chama-se Tricomoníase. Vale destacar que algumas pessoas não sentem nenhuma alteração.
4. Corrimento marromEste tipo de corrimento consiste no sangue coagulado que vem no fim da menstruação e que se mistura à secreção vaginal normal. Não tem cheiro e nem se associa a sintomas como coceira, vermelhidão, entre outros.
5. Corrimento vermelho ou sangue vivoNão se pode dizer que este tipo de secreção vaginal é um corrimento como os outros. Ele pode ter causas não relacionadas às infecções vaginais. Pode ser sangue com o corrimento proveniente de lesão do colo do útero, trauma, sangue das paredes da vagina, lesão por Papiloma Vírus Humano (HPV), escape da menstruação devido ao uso de anticoncepcional ou mesmo alterações hormonais.
Pode ser também sinal de uma doença mais grave, como câncer de vagina ou câncer de colo. O ginecologista saberá avaliar cada caso.
6. Corrimento rosaÉ um corrimento vermelho, muito clarinho. Consiste em um dos primeiros sintomas da gravidez. Sua causa tem relação com a implantação do embrião na parede do útero, ao qual chamamos nidação, que leva a um pequeno sangramento. Ocorre durante dois a três dias e se mantém com aspecto rosa. Não tem nenhum outro sintoma associado.
7. Corrimento durante gravidez (qualquer cor)Todo corrimento merece atenção, especialmente quando ocorre durante a gravidez. Neste período os corrimentos anormais podem ocasionar trabalho de parto prematuro, rompimento da bolsa ou infecção da placenta.
Existem corrimentos normais?Sim. Os corrimentos considerados normais são a lubrificação natural da vagina que também acontecem durante a gravidez ou pela excitação sexual. Todas as mulheres em seu estado de saúde normal, produzem estas secreções.
No período fértil a secreção vaginal se apresenta espessa, transparente e com aspecto de clara de ovo.
Podem ser brancas ou transparentes, não têm cheiro, não coçam e se apresentam em quantidade moderada. Estas secreções também fazem parte do mecanismo de defesa vaginal contra infecções.
Tratamento em caso de corrimentoO tratamento para cada corrimento deve ser prescrito pelo ginecologista, clínico geral ou médico de saúde da família. Cada corrimento tem um agente causador diferente, por isto o tratamento deve ser especificado, após um exame ginecológico.
Na presença de corrimento, é recomendado sempre procurar um médico para avaliação.
Dicas de prevenção- Evitar o uso frequente de calças muito apertadas;
- Usar preferencialmente calcinhas de algodão;
- Cuidar da higiene íntima mantendo a região seca;
- Dormir com roupas soltas e arejadas.
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Que remédios posso usar para corrimento vaginal?
A dificuldade para urinar no homem e na mulher pode ser causada por uma série de fatores, que vão desde o uso de medicamentos a doenças graves como o câncer. As causas podem ser psicológicas, mecânicas, neurológicas, químicas ou infecciosas.
Em alguns casos, a dificuldade para urinar pode vir acompanhada de perda de sangue pela urina, dor ao urinar, febre e ainda outras alterações urinárias, como urgência urinária e aumento do número de micções.
A presença de outros sintomas pode indicar a presença de infecção urinária ou ainda doenças e alterações da próstata, como câncer e hiperplasia benigna.
Infecções urináriasAs infecções urinárias baixas, mais frequente em mulheres, caracterizam-se por dificuldade de micção com eliminação de uma pequena quantidade de urina, várias vezes ao dia que pode vir acompanhada de sangramento. É comum haver ainda dor ou ardência ao urinar, bem como a presença de corrimento amarelado, que pode ser notado na roupa íntima.
Leia também: quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária.
Hiperplasia benigna de próstataA hiperplasia benigna de próstata é um aumento de tamanho da glândula causado por uma proliferação benigna das suas células. Afeta sobretudo homens com mais de 40 anos, podendo causar dificuldade para urinar, fraqueza e interrupção do jato de urina, incontinência urinária, urgência para urinar e aumento do número de micções.
Veja também: quais os sintomas da hiperplasia prostática benigna.
Câncer de próstataA dificuldade para urinar e o aumento do número de micções são os principais sinais e sintomas do câncer de próstata. Porém, essas manifestações só costumam aparecer na fase avançada da doença, uma vez que o crescimento do tumor costuma ser bastante lento. Por isso o câncer de próstata não costuma manifestar sintomas no início.
Se a doença já estiver num estágio avançado, pode ocorrer ainda dor nos ossos e nas costas (lombar), presença de sangue na urina, insuficiência renal, entre outros sintomas e complicações.
MedicamentosUso de medicamentos, como alguns medicamentos para resfriado, descongestionantes nasais, antidepressivos tricíclicos e anticolinérgicos utilizados para tratar incontinência urinária podem causar dificuldade para urinar.
Outras causas- Transtornos do sistema nervoso que afetam a área de inervação do sistema urinário;
- Cirurgiarecente;
- Tecido cicatricial formado após um procedimento invasivo da uretra;
- Síndrome da bexiga tímida, uma condição que afeta alguns homens que não conseguem urinar se estiverem perto de outras pessoas.
Em caso de dificuldade para urinar, é recomendado procurar um médico clínica geral, urologista ou médico de família para uma avaliação detalhada.
Saiba mais em:
Urina escura pode ser sinal de desidratação, hepatite, colestase, infecção urinária ou ainda ter como causa o uso de medicamentos antibióticos.
A baixa ingesta de água deixa a urina mais concentrada, com uma coloração amarela forte ou até marrom. Nesses casos, além de escura, a urina também apresenta um cheiro mais forte.
Nas hepatites A, B, C e autoimune, a urina fica escura e os olhos e a pele amarelados (icterícia). Outros sinais e sintomas incluem dores de cabeça, dores no corpo, cansaço, fraqueza, perda de apetite, febre e fezes claras.
A colestase é uma condição clínica aonde as vias biliares estão obstruídas, seja por cálculo de vesícula ou tumor, acumulando grande quantidade de bilirrubina, pigmento presente na bile. Parte desse pigmento é eliminado na urina, causando a coloração escura.
A infecção urinária pode afetar a bexiga (cistite), a uretra (uretrite) e os rins (pielonefrite), deixando a urina escura e com odor desagradável. Os sintomas podem variar de acordo com a pessoa e o local da infecção. Em geral, as infecções urinárias causam dor ou ardor ao urinar, vontade de urinar muitas vezes, mas em pouca quantidade, febre, enjoo, vômitos e corrimento amarelado.
Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Já alguns antibióticos podem alterar a cor da urina e deixá-la nas cores avermelhada ou rosa, especialmente a rifampicina.
Saiba mais em: O que pode deixar a urina vermelha?
Essas são as causas mais comuns, mas existem ainda outras doenças ou situações que podem deixar a urina escura, tais como:
- Consumo de alimentos de cor vermelha, como beterraba ou amora;
- Próstata dilatada;
- Câncer renal;
- Anemia hemolítica.
Se após aumentar a ingesta de água a urina continuar escura, sentir dor ou ardência em qualquer momento, procure um médico clínico geral ou médico de família para investigação.
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Os sintomas da infecção urinária no homem variam conforme o órgão afetado. Quando a infecção ocorre na bexiga (cistite), as micções são mais frequentes, há dor durante a micção e o paciente tem vontade urgente de urinar. Se a infecção atinge o rim (nefrite), além dos sintomas anteriores, ocorre dor lombar e febre, com ou sem calafrios. Já a infecção urinária na uretra (uretrite) caracteriza-se por dor ou ardência para urinar e corrimento amarelado na uretra.
Outros sinais e sintomas que também podem estar presentes:
- Acordar durante a noite para urinar;
- Dor, sensação de pressão ou aumento da sensibilidade na região da bexiga, logo abaixo do umbigo;
- Urina escura ou com odor fétido;
- Presença de sangue na urina;
- Náuseas e vômitos.
O tratamento da infecção urinária no homem é feito com medicamentos antibióticos e medidas gerais, como ingestão abundante de água e esvaziamento frequente e completo da bexiga.
Dentre os remédios mais usados para tratar a infecção urinária estão o Trimetoprim, a Nitrofurantoína, o Norfloxacino e as Cefalosporinas. A escolha do antibiótico depende dos resultados dos exames de urina e da gravidade dos sintomas.
Infecções urinárias mais graves podem necessitar de internação hospitalar, com administração de antibióticos por via venosa. O tratamento em regime hospitalar é indicado sobretudo quando as náuseas e os vômitos impedem o uso de antibióticos por via oral, além de que, juntamente com a febre, aumentam o risco de desidratação.
Se o homem estiver com a próstata aumentada, ela pode obstruir o fluxo de urina. Nesses casos, o tratamento também inclui medicamentos ou procedimentos cirúrgicos que diminuam essa obstrução.
Grande parte dos casos de infecção urinária ocorre em mulheres. Das infecções urinárias que afetam os homens, apenas uma pequena porção ocorre em jovens. A maioria dos casos atinge homens com mais de 50 anos e uma das principais causas é o aumento do volume da próstata, uma condição conhecida como hiperplasia benigna da próstata.
O aumento da próstata pode comprimir a porção inicial da uretra e bloquear o fluxo de urina, impedindo o esvaziamento completo da bexiga. Isso aumenta a proliferação de bactérias e, consequentemente, eleva o risco de infecção.
Em geral, as infecções urinárias masculinas ficam completamente curadas com 7 a 10 dias de tratamento. Se a infecção atingir as vias urinárias altas ou a próstata, pode ser necessário tomar antibióticos por 14 dias ou mais.
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Não sei se isso tem algo haver com o tamanho do pênis, deve procurar um ginecologista que ele poderá tratar você, corrimento com esse aspecto é sinal de infecção vaginal.
Dor na uretra pode ser um sintoma de uretrite. Trata-se de uma inflamação ou infecção do canal que a urina percorre da bexiga até o exterior (uretra).
Além de dor ou ardência na uretra, sobretudo na hora de urinar, pode haver saída de corrimento esbranquiçado ou amarelado com odor fétido, coceira, além de vontade constante de urinar, mas com dificuldade em eliminar a urina.
As uretrites inflamatórias tem como principais causas:
- Traumatismos causados durante a relação sexual,
- Traumatismos causados pela introdução de sondas e/ou materiais cirúrgicos na uretra,
- Procedimentos cirúrgicos.
Já as uretrites infecciosas são causadas principalmente por infecção decorrentes de bactérias, sendo as mais frequentes, a clamídia e gonococo; ou por vírus, fungos e/ou protozoários.
As uretrites causadas por fungos são provocadas principalmente pela cândida e habitualmente acomete pessoas que usam sonda vesical.
Leia também: Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?
A tricomoníase é uma infecção da uretra causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e a doença é considerada sexualmente transmissível. Na mulher, pode provocar a saída abundante de corrimento vaginal, enquanto que nos homens pode não manifestar sintomas, embora possa causar inflamação na próstata.
Veja também: O que pode causar uretrite?
A uretrite é considerada uma infecção urinária, sendo muito mais comum na mulher que no homem.
Importante lembrar, que existem outras causas comuns de dor ao urinar, que não são uretrite, apesar de apresentar sinais e sintomas bastante semelhantes, como:
- Cistite
- Prostatite
- Epididimite
- Hiperplasia prostática benigna
- Cálculo renal e
- Síndrome da bexiga dolorosa
Portanto, é importante consultar o/a médico/a urologista caso apresente dor na uretra, o quanto antes, para determinar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
Quanto mais precoce iniciar o tratamento, melhor a resposta e resolução do problema.
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Dor ao urinar, o que pode ser?
É possível que seja candidíase vaginal ou alguma outra infecção vaginal. O período pré-menstrual pode contribuir para mudança do pH e das condições internas da vagina, que pode contribuir para alterações da flora bacteriana normal, por isso muitas mulheres apresentam sintomas de candidíase no período pré menstrual.
Nos dias que antecedem a menstruação as mudanças hormonais que ocorrem no organismo da mulher podem levar a modificações no pH que tornam o ambiente propicio para a proliferação da Candida, que é um fungo normalmente presente na vagina, levando a um quadro de candidíase.
Uma outra infecção vaginal chamada tricomoníase também pode causar um pouco de coceira e corrimento por conta do processo inflamatório que provoca, no entanto, o sintoma de coceira é bem menos intensos que na candidíase e o corrimento também apresenta uma coloração diferente amarelo-esverdeado. O tratamento também é feito com creme vaginal ou medicamento antibiótico.
O que é Candidíase?A candidíase é a infecção pelo fungo Candida Albicans, que pode acometer a região da vulva e da vagina e um dos seus principais sintomas é a intensa coceira que provoca nessa região. Muitas mulheres também apresentam um corrimento branco, sem odor que pode apresentar pequenos grumos brancos.
A candidíase tem tratamento que é feito através do uso de creme vaginal contendo antifúngico ou de comprimido antifúngico tomado via oral.
Consulte um médico ginecologista ou um médico de família para avaliação e diagnóstico adequados.
Os remédios mais frequentemente usados no tratamento da Gardnerella são: o metronidazol, a clindamicina, o secnidazol e o tinidazol, sendo que os dois primeiros são os mais recomendados devido a maior eficácia.
Existem formulações em comprimidos ou em gel vaginal, o tratamento com comprimidos é mais prático de ser usado, mas há maior risco de efeitos adversos.
Podem ser utilizados diferentes esquemas de tratamento, vejamos:
Tratamento com metronidazolA primeira opção de tratamento para a infecção vaginal por Gardnerella é através do uso do antibiótico metronidazol, este é o medicamento mais eficaz para o tratamento desta bactéria.
Existem duas opções de tratamento, através de comprimidos ou de gel vaginal:
- Metronidazol via oral: Comprimidos de 250 mg, tomar 2 vezes ao dia por 7 dias;
- Metronidazol gel vaginal 100 mg/g: inserir um aplicador cheio durante a noite na vagina, ao deitar por 5 dias, evitar relações sexuais com penetração vaginal nesse período.
O tratamento com dose única de 2 gramas de metronidazol apresenta uma eficácia muito reduzida, por isso, atualmente não é mais recomendado.
Tratamento com clindamicinaOutra alternativa para o tratamento da Gardnerella é através do uso do antibiótico clindamicina, este antibiótico pode ser usado ao invés do metronidazol, e também apresenta eficácia razoável no combate a esta bactéria.
Em mulheres grávidas até o primeiro trimestre a clindamicina também é o antibiótico de eleição, já que o metronidazol é contraindicado para gestantes no começo da gravidez.
A clindamicina também pode ser tomada em comprimidos ou aplicada em gel vaginal, as posologias são:
- Clindamicina via oral: Comprimidos de 300 mg, tomar 2 vezes ao dia por 7 dias;
- Clindamicina gel vaginal a 2%: Inserir um aplicador cheio na vagina a noite, ao deitar, por 7 dias;
- Clindamicina óvulo vaginal 100 mg: uma aplicação por 3 noites seguida ao deitar.
Uma outra opção de tratamento para a Gardnerella é o Secnidazol, este é o que tem a posologia mais fácil, já que é tomado em dose única, com dois comprimido de 1 grama. Deve-se tomar os dois comprimidos, com líquido, de preferência a noite no jantar.
Tratamento com tinidazolEsta é a opção menos utilizada, está geralmente indicada quando não é possível utilizar as opções anteriores devido a intolerancia ou efeitos adversos. O esquema terapêutico com tinidazol é tomar um comprimido de 1 grama, uma vez ao dia por 5 dias.
Remédios para infecção recorrente de GardnerellaEm casos recorrentes de vaginose bacteriana causada por Gardnerella, o medicamento utilizado também é o metronidazol. Entretanto, o tempo de tratamento aumenta, como descrito abaixo:
- Metronidazol via oral: Comprimidos de 250 mg tomados 2 vezes ao dia por 10 a 14 dias;
- Metronidazol gel vaginal: inserir um aplicador cheio durante a noite, ao deitar por 10 dias seguidos. Depois reduzir para duas aplicações por semana, por 4 a 6 semanas.
O tratamento com antibióticos deve ser seguido até o fim do tempo estipulado pelo médico. Tome o medicamento no mesmo horário, durante todo o período proposto. Fazer o tratamento de forma incompleta pode aumentar o risco de resistência bacteriana e diminuir a eficácia dos antibióticos.
Na infecção por Gardnerella não é necessário tratar os parceiros sexuais, já que a vaginose bacteriana não é considerada uma infecção sexualmente transmissível.
Vale destacar que o antibiótico azitromicina e o antifúngico fluconazol não estão indicados para o tratamento da Gardnerella, por não serem suficientemente eficazes no combate a bactéria.
A Gardnerella vaginalis é uma das bactérias causadores da vaginose bacteriana, uma infeção vaginal que causa corrimento branco, amarelado ou acinzentado, com mau cheiro.
Não tome medicamentos sem prescrição médica, por isso, na suspeita de infecção por Gardnerella consulte o seu médico para uma avaliação e orientação do tratamento.
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Referências bibliográficas:
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Ministério da Saúde. 2015.
Bacterial vaginosis: Treatment. Uptodate. 2021.
O corrimento marrom acompanhado por cólica leve pode ser normal no início da menstruação ou no início da gravidez. Mas se a dor da cólica for mais intensa e duradoura, isso pode ser sinal de algum problema de saúde.
1. InfecçõesAs infecções são causadas principalmente por bactérias e precisam de tratamento. Os sintomas que podem estar presentes são:
- Dor bilateral na barriga (que pode incomodar mais durante as relações sexuais, quando se abaixa ou se curva)
- Corrimento marrom
- Sangramento depois das relações sexuais
- Dor durante e após a menstruação
Também podem causar mais vontade de ir ao banheiro para urinar.
Elas podem desenvolver formas subclínicas que levam ao aparecimento da doença inflamatória pélvica. Nesse caso, a infecção pode causar a inflamação no útero, tubas / trompas e nos ovários. É comum que acometa os órgãos vizinhos.
Piometra é uma infecção bacteriana do útero que causa acúmulo de pus dentro dele. Ela é rara, mais comum nas mulheres idosas. Outros sinais presentes nesse caso, além do corrimento marrom-amarelado, são o aumento do útero e dor, podendo haver febre.
2. Complicações durante a gravidezDurante a gravidez, o corrimento marrom com dor abdominal intensa pode indicar:
- Gravidez ectópica ou heterotópica
- Ameaças de aborto
- Aborto
- Descolamento de placenta
Na gravidez ectópica (fora do útero), pode acontecer o rompimento da tuba / trompa, o que causa fortes dores e sangramento.
A gravidez heterotópica acontece quando um embrião se desenvolve no útero e outro na tuba / trompa (geralmente). É muito raro de acontecer, mais comum nos casos em que foi realizado algum tratamento para engravidar.
O embrião que cresce na tuba uterina faz com que ela se rompa, o que causa sangramento. O sangue não consegue sair com facilidade do útero, porque há outro embrião lá. Por isso, o sangue fica retido por mais tempo e coagula, causando o corrimento marrom.
Se está grávida e tem corrimento marrom com cólicas, procure seu médico para verificar o que está acontecendo.
3. Alterações uterinasAlgumas mulheres têm alteração como o útero com duas cavidades (útero septado ou bicorno) ou dois úteros (útero didelfo). Isso pode fazer com que a menstruação fique acumulada no útero por um tempo maior que o normal, coagule antes de sair e saia como um corrimento marrom.
Nesses casos, a menstruação pode começar com esse corrimento marrom, que pode persistir durante boa parte do período menstrual, em todos os ciclos. Pode haver dor ou não.
As alterações uterinas acontecem durante a formação do útero. A mulher nasce com elas. Por isso, caso elas causem corrimento marrom, isso poderá ser percebido desde a menarca (primeira menstruação).
Elas podem causar dificuldades para engravidar e aumentar os riscos de ruptura uterina e abortos. Quando são conhecidas, é possível adotar cuidados para diminuir as chances de complicações.
4. Acúmulo de sangue no útero (hematometria)O sangue e / ou menstruação pode se acumular no útero e causar dor. Com o acúmulo, o sangue coagula e sai como um corrimento marrom. Isso pode causar infecção (piometra). Pode acontecer quando há:
- Estenose cervical
- Aderências uterinas
Na estenose cervical, o colo do útero fica mais fechado na estenose cervical. Isso pode fazer com que sangue e / ou menstruação se acumulem no útero. Por isso, ele coagula e sai marrom.
Algumas causas possíveis para a estenose cervical são:
- Cirurgias e tratamentos para problemas do colo do útero e útero
- Menopausa
- Alguns cânceres ginecológicos
As aderências uterinas podem ser causadas por procedimentos médicos realizados, principalmente durante a gravidez, ou não ter causa. Podem causar dor e corrimento marrom ou até amenorreia (quando a menstruação não consegue sair). Elas diminuem as chances de engravidar e aumentam o risco de abortos.
5. CâncerCâncer do útero, da vagina e dos ovários podem causar sangramentos. Por isso, o corrimento marrom com cólicas pode ter essa causa.
Os órgãos genitais podem desenvolver câncer quando um órgão vizinho tiver câncer, como a bexiga. Isso também pode ser uma causa de corrimento marrom com cólicas.
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Referências:
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UpToDate. Differential diagnosis of genital tract bleeding in women
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O tratamento para gonorreia é feito com medicamentos antibióticos, como a azitromicina, preferencialmente em doses únicas assistidas pelo médico para garantir que o tratamento seja realizado devidamente e as bactérias não adquiram resistência aos antibióticos.
Caso a pessoa possua parceiro/a fixo/a, é importante que o tratamento da gonorreia seja feito por ambos/ambas ao mesmo tempo para evitar nova infecção.
Durante o tratamento da gonorreia, também é importante que o casal ou a pessoa infectada não tenha relações sexuais.
Na gravidez, o tratamento da gonorreia deve ser iniciado o quanto antes pela gestante, pois a infecção aumenta as chances de abortamento espontâneo, parto prematuro e cegueira no bebê.
Como prevenir a gonorreia e quais são seus sintomas?A melhor forma de prevenir a gonorreia é através do uso de preservativo em todo e qualquer tipo de relação sexual, já que esse é o principal meio de transmissão da doença.
Saiba mais em: Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?
Em caso de contágio, os sintomas geralmente aparecem após o período de incubação da bactéria, que é de 2 a 8 dias. Depois, a pessoa sente dor e ardência para urinar e surge um corrimento amarelado ou esverdeado que pode vir acompanhado de sangue.
Vale lembrar que a presença de corrimento em mulheres não significa necessariamente que ela esteja com gonorreia ou outra IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Os corrimentos podem ter outras causas e são relativamente frequentes no sexo feminino.
Veja também: Corrimento Vaginal é Normal?
Se não for devidamente tratada, a gonorreia pode causar infertilidade, gravidez ectópica, artrite, meningite bacteriana, além de complicações ósseas e cardíacas.
O diagnóstico é feito mediante o exame clínico do/a, os sinais e sintomas, além de exames laboratoriais. Recomenda-se que pessoas sexualmente ativas façam periodicamente um autoexame e observem os seus órgãos genitais. Na presença de qualquer alteração ou cheiro diferente, consulte o/a médico/a de família, ginecologista, urologista.