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Creatinina alta: o que fazer para baixar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Para baixar a creatinina alta é preciso que os rins recuperem a sua capacidade de filtrar o sangue, dado que não existe um medicamento específico para baixar a creatinina. Diferentes medidas podem ser necessárias para recuperar função renal, conforme a causa do aumento da creatinina.

Se o aumento da creatinina for decorrente da insuficiência renal aguda, deve-se tratar a causa dessa insuficiência.

Se, por outro lado, o aumento da creatinina for decorrente de uma insuficiência renal crônica o tratamento irá focar no controle de fatores de risco, como a diabetes e a hipertensão.

Além disso, em situações de insuficiência renal grave apenas a hemodiálise pode ser capaz de baixar a creatinina.

Como baixar a creatinina na insuficiência renal aguda?

Os rins podem recuperar completamente a sua função em casos de insuficiência renal aguda, quando a agressão sofrida por eles é pontual. O tratamento, nesses casos, deve ser direcionado à doença que está danificando os rins.

Outras medidas que ajudam a baixar a creatinina nessa forma de insuficiência renal são:

  • Hidratação: nos casos em que a causa da insuficiência renal é a desidratação.
  • Suspensão de medicamentos tóxicos ao rim: se o uso de fármacos for o motivo do aumento da creatinina.
  • Procedimentos de desobstrução das vias urinárias: em algumas situações a insuficiência renal é causada por obstrução nas vias urinarias provocas por cálculos ou tumores, nessas situações procedimentos devem ser realizados para restaurar o fluxo de urina, permitir o funcionamento renal e assim reduzir a creatinina.
  • Hemodiálise: indicada para casos em que há distúrbios graves e difícil tratamento.
Como baixar a creatinina na insuficiência renal crônica?

A creatinina também pode estar alta na insuficiência renal crônica, quando os rins apresentam uma lesão irreversível, devido aos anos de agressão provocada por diabetes, hipertensão arterial, drogas ou medicamentos tóxicos.

Nesta situação, dificilmente a pessoa irá recuperar completamente a função renal e conseguir baixar os valores da creatinina.

Geralmente nos estágios iniciais da doença renal crônica a recuperação pode ser maior.

Para controlar o aumento da creatinina na insuficiência renal crônica é necessário:

  • Mudanças na dieta: é importante reduzir o consumo de alimentos que aumentam o potássio como abacate, banana-nanica, banana-prata, figo, laranja, maracujá, melão, tangerina, uva, mamão, goiaba, kiwi, feijão, chocolate.
  • Controle adequado do diabetes: os níveis de açúcar no sangue deve ser mantidos sobre controle para evitar maior lesão renal.
  • Controle adequado da hipertensão arterial: a pressão arterial também precisa ser controlada.
  • Introdução ou ajuste de medicamentos: o uso de medicamentos que reduzem a quantidade de proteína perdida pela urina é essencial para o controle dos valores de creatinina.
Como baixar a creatinina na doença renal avançada?

Nos estágios finais já há maior dificuldade em recuperar a função renal. Em casos mais graves o dano renal é tão grande que apenas através de hemodiálise consegue-se abaixar os valores de creatinina, já que o sistema renal torna-se incapaz de filtrar o sangue.

É importante lembrar que a creatinina alta indica que os rins não possuem mais a mesma capacidade de filtração. Por isso, ela vai se acumulando no sangue e os seus valores ficam elevados.

Entretanto, visto que a creatinina é resultante do metabolismo de moléculas presente nos músculos, indivíduos mais musculosos ou esportistas podem apresentar níveis elevados de creatinina sem terem problemas renais.

Portanto, é importante que os valores da creatinina sejam avaliados individualmente, já que podem variar em razão de idade, sexo e massa muscular.

Para saber mais sobre creatinina e problemas renais, você pode ler:

O que não pode comer quem tem problemas de rins?

Ureia alta: o que fazer para baixar?

Quais são os valores de referência de creatinina?

O que é creatinina?

Creatinina alta: o que significa quando está alta, e quais são os sintomas?

Referência

Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Creatinina baixa, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A creatinina é um produto da degradação de proteína muscular. Sendo assim, valores baixos de creatinina sérica (abaixo de 0,5mg/dL) podem significar menor quantidade de massa muscular, mais comum entre as mulheres, pessoas idosas e acamadas.

Por isso, os valores baixos de creatinina nem sempre representam um problema de saúde, mas refletem de forma indireta, a quantidade de massa muscular e o grau de nutrição do paciente. É claro que existem pessoas que não são desnutridas, apenas são constitucionalmente mais magras.

Dizemos, portanto, que mais importante do que uma medida isolada da creatinina, é o acompanhamento médico e da evolução dos seus valores, ao longo do tempo.

O que fazer?

A primeira coisa a fazer é procurar um médico de família ou clínico geral, para investigar a causa provável desse valor, e manter o acompanhamento com novo exame de sangue.

Principalmente se junto com a creatinina baixa apresentar outros exames alterados, como ureia, cálcio e magnésio, ou ainda, se apresentar modificações na urina, como, urinar menos, mudanças na cor do xixi ou perda de peso.

Se estiver bem, sem outros sintomas, pode fazer contato com o seu médico, e seguir as orientações por ele informadas, mesmo que por teleconsulta.

O exame de creatinina sozinho não consegue determinar um problema, mas se estiver baixo deve ser acompanhado.

Para uma melhor avaliação, converse com o seu médico da família, ou procure um clínico geral.

Saiba mais sobre a creatinina nos artigos abaixo:

Referência:

SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Quais são os valores de referência de creatinina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os valores de referência de creatinina, um exame muito utilizado para avaliar a função dos rins, variam conforme a técnica de análise de cada laboratório, mas, em média, são:

  • Crianças de 1 a 5 anos: 0,3 a 0,5 mg/dL;
  • Crianças de 5 a 10 anos: 0,5 a 0,8 mg/dL;
  • Adultos homens: 0,7 a 1,2 mg/dL;
  • Adultos mulheres: 0,5 a 1,1 mg/dL.

O laboratório em que é feita a análise do sangue do paciente deve informar os valores de referência e é importante ficar atento às unidades nas quais são liberados os resultados, pois há grande variação (por exemplo, um valor de 1,2 mg/dL equivale a 106 µmol/L de creatinina).

Creatinina baixa: o que pode ser?

Valores de creatinina abaixo da referência podem refletir: baixa estatura, pouca massa muscular, doença avançada do fígado e desnutrição.

Vale lembrar que valores baixos de creatinina não indicam necessariamente que os rins não estão funcionando bem. Muitas vezes, esses valores abaixo do normal apenas são um reflexo da quantidade de massa muscular ou da dieta da pessoa.

Creatinina alta: o que pode ser?

Valores de creatinina acima da referência podem refletir: ingestão de carne, doenças dos músculos (polimiosite, dermatomiosite, paralisias e distrofias), uso prolongado de cortisona, hipertireoidismo (aumento da atividade da glândula tireoide), uso de medicamentos (metildopa, trimetoprim, cimetidina, salicilatos).

Resultados do exame com valores altos de creatinina indicam que os rins já não têm a mesma capacidade de filtrar o sangue.

Contudo, é preciso levar em consideração que a creatinina é um produto da degradação da creatina encontrada nos músculos. Assim, pessoas que têm mais massa muscular ou que praticam atividade física regularmente podem ter a creatinina alta, mesmo sem qualquer alteração da função renal.

Como baixar a creatinina?

Não há um tratamento ou medicamento específico para baixar a creatinina. Os valores de creatinina apenas voltarão ao normal quando os rins voltarem a filtrar o sangue de forma adequada.

Se a lesão renal for passageira, como na insuficiência renal aguda, os rins podem ser capazes de recuperar a sua função por completo. O tratamento para esses casos é direcionado para a causa da lesão renal.

Por outro lado, em casos de insuficiência renal crônica, as lesões renais já são irreversíveis e os rins podem não ser capazes de recuperar completamente a sua função.

Quando a doença renal crônica está no início, os rins podem se recuperar e a creatina pode baixar. Contudo, para que isso aconteça, é muito importante controlar fatores de risco, como diabetes e pressão alta, bem como utilizar e ajustar medicamentos.

No entanto, nos estágios finais da doença renal crônica, torna-se muito difícil recuperar a função dos rins. Dependendo do grau da lesão, os valores de creatinina só ficam mais baixos através de hemodiálise.

O que é creatinina e para que serve o exame?

A creatinina é uma substância resultante do metabolismo da fosfocreatina, encontrada nas proteínas dos músculos. A creatinina é produzida constantemente pelo organismo, em quantidades proporcionais à massa muscular de cada um, ou seja, quanto mais músculos a pessoa tiver, mais altos serão os valores de creatinina.

A análise dos valores de creatinina no sangue e na urina serve para avaliar se os rins estão desempenhando adequadamente a sua função de filtrar o sangue. Quando a filtração dos rins não está adequada, os valores de creatinina no sangue aumentam. Por isso, o exame de creatinina é utilizado para avaliar a função dos rins.

Porém, o resultado do exame de creatinina só se altera se as estruturas que filtram o sangue, os néfrons, já estiverem destruídas. Dessa forma, o exame não é o mais indicado para detectar doenças renais na fase inicial.

A interpretação dos exames laboratoriais é da responsabilidade do médico que os solicitou e deve ser feita em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores esclarecimentos, deve-se procurar um clínico geral ou médico de família.

Para saber mais sobre creatinina, você pode ler:

Creatinina alta: o que fazer para baixar?

O que é creatinina?

Referência

Sociedade Brasileira de Nefrologia.

O que é creatinina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada), presente nas proteínas dos músculos. É produzida em nosso corpo, em uma taxa praticamente constante, que é diretamente proporcional à massa muscular da pessoa, ou seja, quanto maior a massa muscular, maior essa taxa.

Através da medida da creatinina no sangue e na urina, podemos calcular a taxa de filtração glomerular, que é um parâmetro utilizado em exames médicos para avaliar a função renal.

A creatinina é filtrada principalmente nos rins, embora uma pequena quantidade seja secretada ativamente. Não sofre reabsorção renal, sendo livremente filtrada. Se a filtração do rim está deficiente, os níveis sanguíneos de creatinina aumentam, por isso ela é utilizada como um indicador da função renal.

Para que serve o exame de creatinina?

O exame de creatinina serve para medir a concentração de creatinina no soro sanguíneo. Trata-se de um teste simples usado como o principal indicador da função renal.

Contudo, os resultados do exame de creatinina só se alteram quando já houve destruição das estruturas responsáveis pela filtração renal, os néfrons. Sendo assim, este teste não é adequado para detectar uma doença renal em seu estágio inicial.

O teste de depuração de creatinina confere uma melhor estimativa da função renal. A depuração (clearance) de creatinina pode ser estimada usando a concentração de creatinina no soro sanguíneo e algumas ou todas as seguintes variáveis: sexo, idade, peso e raça.

Creatinina baixa, o que pode ser?

Valores baixos de creatinina podem ser sinal de baixa estatura, pouca massa muscular (mulheres, idosos, pacientes acamados), doença hepática avançada e desnutrição.

Vale ressaltar que a creatinina baixa não é necessariamente um sinal de mau funcionamento dos rins. Em muitos casos, os valores obtidos nos resultados dos exames refletem de forma indireta a quantidade de massa muscular da pessoa ou o seu grau de nutrição.

Creatinina alta, o que pode ser?

A creatinina pode estar alta nas seguintes condições: ingestão de carne, doenças musculares, uso prolongado de cortisona, hipertireoidismo, uso de medicamentos, como metildopa, trimetoprim, cimetidina e salicilatos.

Vale lembrar que valores altos de creatinina indicam uma redução da capacidade de filtração dos rins. Como resultado, a creatinina começa a se acumular no sangue e os seus valores ficam mais altos.

Porém, não se pode esquecer que a creatinina é proveniente do metabolismo da creatina presente no tecido muscular. Por isso, pessoas com mais massa muscular ou que praticam exercícios físicos regularmente podem apresentar creatinina alta sem ter qualquer problema nos rins.

Como baixar a creatinina?

Para baixar a creatinina, os rins precisam recuperar a capacidade de filtrar o sangue. Não existe um tratamento ou medicamento específico para baixar os níveis de creatinina.

Se a agressão aos rins for pontual, como na insuficiência renal aguda, os órgãos podem recuperar por completo a sua função. Nesses casos, o tratamento incide sobre a doença que está lesionando os rins.

Porém, na insuficiência renal crônica, quando os rins já apresentam lesões irreversíveis, é muito difícil baixar a creatinina, uma vez que os rins não recuperam completamente a sua função.

No início da doença renal crônica, pode ser que os rins se recuperem e os níveis de creatinina fiquem mais baixos. Porém, para isso, é importante controlar os fatores de risco, como diabetes, hipertensão arterial ou uso de medicações.

Contudo, na fase final da doença renal crônica, a recuperação da função renal é muito difícil. Nos casos mais graves, os danos aos rins são tão extensos que só é possível baixar a creatinina por meio de hemodiálise.

Quais são os valores de referência da creatinina?

No Brasil e nos EUA, os valores de referência normais para a creatinina no sangue variam entre 0,7 mg/dL e 1,5 mg/dL.

Os valores de referência da creatinina podem variar conforme o laboratório. Porém, os valores médios são os seguintes:

  • Crianças de 1 a 5 anos: 0,3 mg/dL a 0,5 mg/dL;
  • Crianças de 5 a 10 anos: 0,5 mg/dL a 0,8 mg/dL;
  • Homens adultos: 0,7 mg/dL a 1,2 mg/dL;
  • Mulheres adultas: 0,5 mg/dL a 1,1 mg/dL.

O laboratório que faz o exame de creatinina deve informar os valores de referência. Os valores de creatinina devem ser analisados individualmente, uma vez que podem variar conforme a idade, o sexo e a quantidade de massa muscular da pessoa.

Mais importante que níveis absolutos de creatinina é a evolução dos níveis de creatinina ao longo do tempo. Níveis crescentes indicam dano renal, níveis decrescentes significam uma melhoria das funções dos rins.

A interpretação dos exames laboratoriais deve ser feita pelo/a médico/a que solicitou os exames. Em caso de alteração no exame de creatinina, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou nefrologista.

Leia também:

Creatinina baixa, o que pode ser?

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Referência

Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Creatinina: o que significa quando está alta e quais são os sintomas
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O exame de creatinina serve para avaliar o funcionamento dos rins. Quando estes órgãos não funcionam bem, deixam de liberar creatinina na urina, então esta substância se acumula no sangue e apresenta valores altos no exame de sangue.

Portanto, a creatinina alta geralmente significa que os rins não estão funcionando adequadamente, ou seja, não realizam a sua função de filtragem do sangue, este quadro é chamado insuficiência renal.

A insuficiência renal pode ser aguda ou crônica. É aguda quando se instala rapidamente, em horas ou dias, e crônica quando se desenvolve lentamente, em anos.

Alguns exemplos de doenças que afetam a função do rim e ocasionam aumento da creatinina no sangue:

  • Hipertensão arterial: a hipertensão arterial mal controlada e persistente causa com o tempo alterações no funcionamento do rim, elevando a creatinina no sangue.
  • Diabetes mellitus: o diabetes quando não controlado é uma das principais causas de problemas nos rins e aumento da creatinina.
  • Pielonefrite: corresponde a infecção urinária que atinge os rins, pode prejudicar o funcionamento renal.
  • Obstrução das vias urinárias: pode ocorrer devido à presença de cálculos no sistema urinário, que levam ao bloqueio do fluxo de urina. A obstrução pode levar a dilatação das vias urinárias e causar disfunção no rim, elevando a creatinina.
  • Uso de medicamentos: alguns medicamentos são tóxicos para o rim, e quando ingeridos podem ocasionar lesão e mau funcionamento destes órgãos. Alguns medicamentos que podem ser relacionar a toxicidade renal são: anti-inflamatórios, antibióticos (aminoglicosídeos, rifampicina, vancomicina), quimioterápicos, antipsicóticos, lítio, inibidores da bomba de prótons, entre outros;
  • Glomerulonefrite: são doenças que afetam a estrutura de filtração dos rins, os glomérulos. A glomerulonefrite pode ser causada por doenças infecciosas ou autoimunes e também pode aumentar a creatinina no sangue.
Outras causas de aumento da creatinina

Entretanto, além da insuficiência renal, existem outras causas quase sempre transitórias que podem levar a pequenos aumentos na creatinina, como:

  • Desidratação;
  • Consumo excessivo de proteínas ou suplementos nutricionais;
  • Exercícios de alta intensidade.
Quais sintomas a creatinina alta causa?

A elevação da creatinina no sangue pode não causar sintomas específicos inicialmente. Entretanto, quando os valores de creatinina estão suficientemente altos a ponto de causar insuficiência renal mais grave, alguns sintomas podem estar presentes, como:

  • Diminuição na quantidade de urina;
  • Náuseas e vômitos;
  • Sensação de cansaço sem causa aparente;
  • Inchaço em pernas, braços ou rosto;
  • Faltar de ar;
  • Insônia.

O diagnóstico da causa da elevação da creatinina deve ser feito por um médico. Em algumas situações, um nefrologista, médico especialista em doenças dos rins deve ser consultado. Por isso, caso apresente valores elevados de creatinina no exame de sangue, procure a avaliação do seu médico.

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Referência bibliográfica:

Sociedade Brasileira de Nefrologia

Como funciona o clearance de creatinina?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O clearance de creatinina é um método mais fidedigno para saber a taxa de filtração glomerular (TFG), ou seja, como estão funcionando os rins.

Ele pode ser calculado através de exames de laboratório. É necessária a dosagem da creatinina no sangue e a excretada na urina colhida durante 24 horas. O clearance é calculado multiplicando-se o valor da creatinina urinária pelo volume urinário em 24 horas e dividindo-se este valor pela creatinina sérica.

Os valores normais para a TFG dependem da superfície corporal e variam, em média entre:

  • Homens: 90 a 120 mL/min
  • Mulheres: 80 a 110 mL/min

A taxa de filtração glomerular também pode ser estimada através de um fórmula matemática que utiliza a creatinina sérica, a idade e o peso do paciente, porém é menos fidedigna.

Para melhor avaliação deve ser procurado um clínico geral.

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