O uso de medicamentos hormonais é o modo mais seguro de evitar que a sua menstruação aconteça. Podem ser utilizados Primosiston®, anticoncepcionais orais e o dispositivo intrauterino (DIU) de progesterona.
A indicação de qualquer um destes medicamentos deve ser feita por uma ginecologista após avaliação do seu estado de saúde.
Que remédios posso usar para que a menstruação não ocorra?1. Primosiston®O Primosiston® é um medicamento a base de hormônios que, dependendo do modo de utilização, pode ser administrado para retardar ou antecipar a menstruação. Ele pode ser útil se você quer atrasar ou adiantar a menstruação em 1 ou 2 dias.
Entretanto, este medicamento somente pode ser consumido após um exame clínico e ginecológico detalhado, pois há possibilidade de efeitos colaterais graves como inchaço (edema) da face e garganta, trombose, hepatite e aumento da pressão arterial.
Além disso, o Primosiston® é contraindicado em caso de suspeita de gravidez.
2. Anticoncepcionais orais combinadosOs anticoncepcionais combinados de uso oral podem ser utilizados para atrasar a menstruação. Para isto basta usar os comprimidos de forma ininterrupta, ou seja, emende uma cartela na outra sem aguardar a pausa de sete dias entre as cartelas.
Deste modo as taxas de hormônio no sangue permanecem estáveis e a menstruação não acontece.
Se você deseja permanecer sem menstruar durante um mês, o método mais seguro é emendar as cartelas do anticoncepcional que você já utiliza.
3. Anticoncepcionais de uso contínuo e dispositivo intrauterino (DIU)As mulheres que não desejam menstruar durante alguns meses podem optar pelos anticoncepcionais de uso contínuo. Estes medicamentos podem ser utilizados em forma de pílulas orais ou do dispositivo intrauterino de progesterona.
Os anticoncepcionais orais de uso contínuo trazem uma dosagem baixa de hormônio específica para que possa ser tomada diariamente sem a necessidade da pausa de 7 dias, na qual ocorreria a menstruação.
Já o dispositivo intrauterino (DIU) de progesterona é um dispositivo de plástico em formato de T que é colocado dentro do útero. A progesterona presente no DIU é liberada lenta e continuamente e impede a menstruação. O procedimento para colocar o DIU é feito em consultório pelo ginecologista.
Apesar de provocarem a ausência da menstruação, as mulheres que usam os anticoncepcionais de uso contínuo ou o dispositivo intrauterino podem apresentar pequenos sangramentos em qualquer período do mês. Estes sangramentos são considerados normais.
É possível parar a menstruação imediatamente?Não. Não existem métodos seguros e eficazes com a capacidade de fazer com que a sua menstruação pare imediatamente de descer. Por este motivo, é importante que você conheça o seu ciclo e se planeje, caso queira atrasar a sua menstruação por causa de um compromisso que terá na próxima semana ou no próximo mês.
Outro passo importante é conversar com o seu médico de família ou ginecologista para juntos, decidirem a melhor forma de retardar a chegada da sua menstruação.
Não uso anticoncepcional e não quero menstruar, o que posso fazer?As mulheres que não utilizam nenhum método anticoncepcional e não desejam menstruar podem iniciar o uso de um anticoncepcional ou usar Primosiston®.
Entretanto, esta escolha deve ser efetuada com orientação de um ginecologista ou médico de família.
Posso utilizar alguma receita caseira para atrasar a menstruação?Não. As receitas caseiras que prometem retardar a menstruação não são seguras, não são comprovadas cientificamente e podem trazer danos à saúde.
Existem contraindicações para o uso de anticoncepcional?Sim. Existem diversas contraindicações para o uso de anticoncepcionais. Você não deve usar anticoncepcionais em caso de:
- Gravidez ou qualquer possibilidade de estar grávida
- Tabagismo (o hábito de fumar aumenta o risco de trombose)
- Obesidade (o sobrepeso também eleva o risco de trombose)
- História de trombose
- Doenças no fígado
- História de derrame cerebral ou infarto agudo do miocárdio
- Diabetes sem controle adequado da doença
- História de câncer
- Se for diabética e estiver sem controle adequado da doença.
A escolha do método e da forma de uso do método para atrasar a menstruação deve ser feita considerando a condição clínica da pessoa, os benefícios, os riscos, a conveniência e os custos financeiros.
Esta decisão deve ser feita pela mulher e pelo médico de família ou ginecologista. Não utilize anticoncepcionais sem orientação médica.
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A menstruação é um processo natural do organismo da mulher, que é controlado pelas taxas dos hormônios femininos. Os primeiros dias do ciclo menstrual, os níveis de hormônios começam a subir, para aumentar a camada de células e fluxo sanguíneo do útero, com o intuito de nutrir o feto, caso aconteça uma gravidez.
Quando não acontece a gravidez, essa camada toda de células descama e é eliminada na forma de menstruação. Portanto, a única forma efetiva de interromper esse ciclo e evitar a menstruação, é alterando as taxas desses hormônios.
Não existem receitas caseiras que realmente funcionem, além de causar danos ao organismo.
O que fazer para a menstruação não descer?As formas comprovadas e seguras de evitar que a menstruação aconteça, são:
- Uso ininterrupto do anticoncepcional oral combinado, ou seja, emendar a cartela do remédio, sem esperar os sete dias entre as cartelas;
- Optar por anticoncepcional contínuo (oral, adesivo ou injetável);
- Dispositivo intrauterino (DIU) de progesterona,
- Primosiston®, medicamento com propriedades que impedem a menstruação descer.
Quando interrompe antecipadamente a cartela, a menstruação desce mais cedo, pela ausência abrupta dos hormônios da medicação.
Se já fizer uso de anticoncepcionalPara as mulheres que já fazem uso de anticoncepcionais, existem duas maneiras simples, que são emendar a cartela de anticoncepcionais ou interrompê-la antecipadamente.
Quando a medicação é continuada, a cartela termina e emenda na próxima, sem a pausa regular de 7 dias, a menstruação não acontece, devido à manutenção do hormônio no sangue.
Quando interrompe antecipadamente, a menstruação desce mais cedo, pela ausência abrupta dos hormônios da medicação.
A adesão aos anticoncepcionais de uso contínuo, DIU de progesterona, ou uso ininterrupto da medicação, pode ser uma boa opção para as mulheres que viajam muito, que praticam atividades físicas de alto rendimento, para mulheres que tem anemia crônica ou por opção própria. Basta que sejam avaliados os riscos e benefícios caso a caso.
O Primosiston® é um medicamento a base de hormônios, que dependendo da maneira utilizada, pode retardar ou antecipar a menstruação. Contudo, possui efeitos colaterais e contraindicações, que devem ser analisadas antes do seu uso, como o risco de trombose.
Se ainda não fizer uso de anticoncepcionalPara as mulheres que não fazem uso de anticoncepcionais, as opções são de iniciar um anticoncepcional ou usar o Primosiston®, se não houver contraindicação.
Não tome anticoncepcionais ou Primosiston® no caso de:
- História atual ou anterior de trombose (trombose na perna ou embolia pulmonar)
- História atual ou anterior de derrame cerebral, ou infarto agudo do miocárdio
- Se for fumante (o tabagismo aumenta o risco de trombose)
- Se for obeso (o sobrepeso também eleva o risco de tromboses)
- Se houver qualquer hipótese de estar grávida
- História atual ou anterior de doenças no fígado
- História atual ou anterior de câncer
- Se for diabético e estiver sem controle adequado da doença.
Portanto, o médico saberá a melhor medicação ou opção para o se caso, sem que ofereça riscos para a sua saúde. Converse com o seu ginecologista.
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Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
A menstruação marrom e escura como borra de café é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual e nem sempre está associada a doenças.
A menstruação marrom escura em borra pode indicar:
- Fluxo menstrual reduzido;
- Escapes;
- Alterações hormonais;
- Menopausa;
- Infecções sexualmente transmissíveis;
- Endometriose;
- Lesão no colo do útero.
Este tipo de sangramento dificilmente pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem apresentar um pequeno sangramento, que é geralmente cor rosada e dura de 2 a 3 dias. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom.
Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista.
Menstruação em borra marrom pode ser um sinal de:
1. Fluxo menstrual reduzidoA redução do fluxo menstrual normalmente ocorre no início e no fim da menstruação. Quando vem em menor quantidade, o sangue demora mais tempo a passar pelo canal vaginal, o que aumenta a sua exposição ao oxigênio e o torna mais escuro. Deste modo, apresenta uma tonalidade marrom semelhante à borra de café.
2. EscapesOs escapes são pequenos sangramentos que ocorrem entre uma menstruação e outra. Geralmente estes sangramentos são de cor marrom e acontecem em mulheres que estão em uso de Dispositivo Intrauterino (DIU), anticoncepcionais injetáveis e implantes subcutâneos ou pílulas de progestágeno.
3. Alterações hormonaisAlgumas alterações hormonais causadas por distúrbios de tireoide e, especialmente a queda dos níveis de progesterona, podem fazer com que a menstruação venha com uma cor marrom ou em borra. Junto com o estrógeno, a progesterona tem como uma de suas funções regular o ciclo menstrual.
É bastante comum que a progesterona fique diminuída quando a mulher troca de pílula anticoncepcional ou quando usa a pílula do dia seguinte. Nestes casos, a mulher pode vir a ter um sangramento amarronzado, escuro e em pouca quantidade.
4. MenopausaO principal sintoma da menopausa é a irregularidade do ciclo menstrual. A menstruação pode ficar um ou dois meses sem vir ou mesmo descer duas vezes em um mesmo mês. Além disso, alterações no fluxo menstrual como redução da quantidade e cor marrom escura do sangramento também podem ser observadas. Isto se deve às quedas hormonais que as mulheres apresentam neste período da vida.
5. Infecções sexualmente transmissíveisInfecções sexualmente transmissíveis, especialmente aquelas causadas por bactérias, como a gonorreia provocam alterações no sangue da menstruação, tornando-o marrom escuro.
Porém, esta alteração da cor da menstruação pode vir acompanhada de um odor fétido, dor na região inferior do abdome e febre. Neste caso, é preciso buscar um ginecologista para realizar o tratamento adequado.
6. EndometrioseA endometriose pode provocar sangramento de cor marrom escuro, semelhante à borra de café e de grande volume. O sangramento com estas características pode acontecer durante ou entre as menstruações e vem acompanhado de cólica abdominal, dor pélvica, dor durante o ato sexual, dificuldade de engravidar e dura mais de 7 dias.
Uma avaliação ginecológica é importante para efetuar o acompanhamento e tratamento da endometriose.
7. Lesão no colo do úteroAs lesões no colo do útero podem provocar sangramento marrom. Estas lesões podem ser causadas por bactérias, vírus como o HPV ou por alguns tipos de câncer. Nestes casos, verifique se há presença de odor fétido e se o sangramento ocorre durante ou depois do ato sexual.
O exame ginecológico é importante para identificar a presença da lesão e investigar a sua causa.
Quando devo me preocupar?Você deve ficar atenta e procurar um ginecologista quando:
- O sangramento marrom durar mais de 7 dias;
- Apresentar dor pélvica ou cólica intensa;
- Tiver febre;
- O sangramento acontecer em grandes volumes.
Nestes casos, busque atendimento ginecológico para investigação e tratamento adequado. Não utilize medicamentos sem prescrição.
Para saber mais sobre corrimento marrom você pode ler:
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Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Para verificar a diferença entre sangramento vaginal e menstruação você deve observar o dia que o corre o sangramento, duração e o aspecto do fluxo. Se o seu ciclo for regular, a sua menstruação tem dias certos para vir, enquanto que o sangramento pode ocorrer em qualquer dia do ciclo menstrual.
Observe também a aparência e consistência do sangue, pois cada mulher tem o fluxo menstrual com um determinado aspecto e o sangramento tende a ser diferente do fluxo menstrual.
Como diferenciar um Sangramento de Escape?Os sangramentos de escape que podem ocorrer ao longo do ciclo menstrual costumam ter uma cor menos viva, duram pouco tempo e a perda de sangue é mínima.
Normalmente, duram apenas alguns dias ou até mesmo um dia. A mulher normalmente nota o sangramento pela mancha que surge na calcinha.
Esses sangramentos normalmente estão relacionados com o uso de algum tipo de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal, DIU e implantes.
Algumas mulheres também podem perder um pouco de sangue durante a ovulação, algo que também é raro, mas que pode acontecer e confundir com o sangramento de nidação.
Como diferenciar um Sangramento de Nidação (sangramento de gravidez)?Algumas mulheres podem apresentar um pequeno sangramento, muito leve durante a implantação do embrião, o que seria o sinal precoce de uma gravidez. Pode apresentar uma cor vermelha clara, rósea ou ainda marrom.
Esse sangramento chama-se sangramento de nidação pode ocorrer de 2 a 3 dias após a relação sexual desprotegida, no entanto, é raro de ocorrer.
Por isso, se a mulher tiver dúvida se apresentou um sangramento de nidação e está grávida o ideal é realizar um teste de gravidez, caso apresente atraso menstrual.
Como diferenciar um Sangramento de Menstruação?O sangramento que vem na data próxima a da menstruação é provável que seja a própria menstruação. Entre uma menstruação e outra, o número de dias é variável, mas costuma apresentar uma certa regularidade.
A duração da menstruação varia em média de 3 a 7 dias, o número de dias que a mulher fica menstruada costuma ser o mesmo nos diferentes ciclos menstruais. Já outros tipos de sangramento podem apresentar uma grande variação na sua duração.
A aparência do fluxo menstrual pode variar de mulher para mulher, mas, em geral, o sangramento costuma ser mais abundante e apresentar um vermelho mais vivo do que o sangramento de escape.
Além disso, o sangramento menstrual pode se iniciar em quantidade muito pequena e permanecer alguns dias assim até aumentar em intensidade, ou pode começar em grande quantidade e reduzir aos poucos.
Grande parte das mulheres apresenta uma resolução espontânea para esses sangramentos fora do período menstrual. Contudo, se o sangramento persistir ou for muito incômodo, consulte o ginecologista, médico de família ou clínico geral para uma avaliação
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Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual.
Geralmente, é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino) ou no início da gravidez (primeiros 3 meses). A frequência do escape é maior nos primeiros meses de uso do anticoncepcional, mas ao fazer o uso correto, o escape não está associado com a redução da eficácia do anticoncepcional.
Como parar o sangramento?Para a maioria das mulheres o sangramento para sozinho, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o ginecologista, clínico geral ou médico de família para orientações.
As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.
Como identificar?Esse sangramento é diferente do sangramento da menstruação pois tem uma coloração de sangue menos vivo, não é prolongado, costuma durar alguns dias ou mesmo apenas 1 dia, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente.
São terminologias diferentes para denominar o mesmo tipo de ultrassonografia. Transvaginal ou endovaginal são nomes parecidos que significam:
- Transvaginal = através da vagina
- Endovaginal = dentro da vagina
Apesar da terminologia diferente, eles consistem no mesmo exame: a ultrassonografia realizada pela via vaginal para ter acesso às estruturas pélvicas.
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
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Pode ocorrer alteração no fluxo menstrual após a laqueadura. A frequência de alterações menstruais varia de 2,5 a 60%. Estudo realizado pela Universidade de Botucatu com mais de trezentas mulheres encontrou uma porcentagem inferior a 10% de alterações menstruais.
As causas da alteração menstrual não são inteiramente conhecidas. Existem algumas tentativas para explicá-las, como por exemplo: falha ou interrupção do fornecimento de sangue do ovário, modificação dos impulsos nervosos da trompa e/ou do ovário, torção do ovário e aderências pélvicas. Outra explicação possível é uma insuficiência na fase lútea causada pela supressão da irrigação entre útero e ovário.
Além disso, parar de usar o DIU (dispositivo intra-uterino) ou a pílula também pode causar alterações na menstruação. O DIU predispõe ao aumento da quantidade e da duração do fluxo menstrual. Quando a usuária deixa de usá-lo, esses sinais têm a tendência de diminuir. O ciclo menstrual é normalizado e a quantidade de fluxo diminui quando são usados contraceptivos hormonais. Assim, quando deixam de usar esse método, frequentemente os ciclos menstruais irregulares regressam.
É importante ter em conta os padrões menstruais anteriores à esterilização. Se os ciclos menstruais eram irregulares, provavelmente serão irregulares outra vez.
Na presença de ciclos menstruais irregulares, poderá ser prescrita pílula hormonal, na tentativa de regularizar o fluxo. O médico ginecologista deverá ser consultado.
Diferentes motivos podem impedir a mulher de ter prazer na relação e chegar ao orgasmo. Desde dificuldades de comunicação com o parceiro, pouco conhecimento do próprio corpo e das áreas que podem proporcionar prazer, sintomas de ansiedade ou depressão, conflitos psíquicos, alterações hormonais, uso de medicamentos, climatério, entre outras.
Um problema muito comum é as mulheres terem dificuldade em reconhecer aquilo que as proporciona prazer e quais áreas do corpo gostam de sentir estimuladas. Essa dificuldade muitas vezes decorrente de uma educação sexual mais repressora e uma cultura que trata a sexualidade feminina como algo passivo. Portanto, é importante masturba-se, se tocar e observar-se e descobrir o que gosta e o que não gosta para comunicar ao parceiro durante a relação.
Um segundo ponto de dificuldade é a relação com o parceiro, visto que, confiança, comunicação são essenciais numa relação sexual. É importante comunicar o que está indo bem durante a relação e estimular o parceiro a continuar, da mesma forma comunicar o que desagrada.
Os homens costumam ficar estimulados sexualmente muito mais rapidamente que as mulheres, que precisam de mais tempo e mais estímulos sensitivos como toque e carícias. É essencial reforçar entre o casal que o prazer da mulher também é prioridade, sendo que as preliminares ajudam as mulheres a atingir o orgasmo mais facilmente, e é uma parte tão importante do ato sexual quanto a penetração.
Tentar relaxar e saber apreciar o momento são muito importantes. A ansiedade de querer chegar ao orgasmo pode justamente dificultá-lo. Alguns estudos mostram que embora muitas mulheres não consigam gozar mesmo assim sentem-se satisfeitas com a relação sexual, por conta da proximidade e intimidade que o sexo propicia.
Vale a pena lembrar que transtornos de ansiedade e depressão podem prejudicar a libido e causar anorgasmia, que é a falta de orgasmos. Da mesma forma os medicamentos que são usados no tratamento desses problemas, como os antidepressivos, também afetam a libido. Converse com o seu médico caso esteja em uso de algum medicamento.
Uma outra classe de medicamentos que as mulheres frequentemente tomam e podem afetar substancialmente a libido e o prazer sexual são os anticoncepcionais por conta da sua ação hormonal. Portanto, caso note que tenha relação a falta de orgasmos e de prazer com o uso de hormônios comunique o seu médico, existem outras opções de contracepção sem ação hormonal como Diu de cobre e diafragma.
O médico também pode ajudar quando a anorgasmia e a falta de desejo forem decorrentes de alterações hormonais do climatério, que é o período após a menopausa, ou quando doenças podem estar presentes como diabetes, esclerose múltipla, entre outras.
Questões psicológicas também podem impedir uma vida sexual satisfatória como repressão sexual na infância, abuso sexual, educação religiosa. Nessas situações o acompanhamento psicológico e terapêutico pode auxiliar muito.
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Não há diferença entre os sangramentos, somente sabemos se foi um ou outro depois. Se foi nidação, uma gravidez deve aparecer. Se foi escape, uma gravidez não deve aparecer.
O sangramento da nidação é uma perda de sangue que ocorre no momento em que o óvulo fecundado fixa-se na parede interna do útero, logo no início da gravidez. Já o sangramento de escape, também chamado spotting, é aquele que ocorre fora do período menstrual, daí ser conhecido também como sangramento intermenstrual.
O sangramento de nidação é um tipo de escape. No entanto, utiliza-se o termo “nidação” para diferenciá-lo dos outros tipos de sangramento, já que essa perda de sangue é característica do começo da gestação.
Tanto no sangramento de escape como no de nidação, há uma perda de sangue pequena, sendo observadas pequenas gotas de sangue na calcinha. Esse tipo de sangramento não é suficiente para cobrir um absorvente.
A ocorrência de sangramento de escape no início da gestação também pode ser sinal de gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo fecundado se desenvolve fora do útero. Trata-se de uma condição que pode ser fatal se não for tratada.
Sangramento de escape pode ser gravidez?Sim, um sangramento de escape pode ser gravidez. Porém, a nidação nem sempre causa sintomas e nem todas as mulheres apresentam sangramento. Por outro lado, algumas gestantes podem ter escape durante as primeiras 20 semanas de gravidez.
Além da nidação, a ocorrência de sangramento de escape no 1º trimestre de gravidez pode ainda ser devida a relações sexuais, infecções e alterações hormonais.
As causas mais graves de escape no 1º trimestre de gestação incluem:
- Aborto espontâneo: quase todas as mulheres que abortam espontaneamente têm sangramento antes do aborto;
- Gravidez ectópica: pode causar sangramento e cólicas;
- Gravidez molar: ocorre quando o óvulo fertilizado se implanta no útero e não se desenvolve.
A gestante deve procurar atendimento médico se apresentar:
- Sangramento intenso;
- Sangramento com cólicas ou dor;
- Tontura e sangramento;
- Dor no abdômen ou na pelve.
- Miomas uterinos ou pólipos uterinos ou cervicais;
- Alterações hormonais;
- Inflamação ou infecção do colo do útero ou do útero;
- Lesão ou doença na vagina causada por relações sexuais, trauma, infecção, pólipo, verrugas genitais, úlcera ou varizes;
- Uso de DIU;
- Gravidez ectópica;
- Aborto espontâneo;
- Complicações na gravidez;
- Secura vaginal devido à falta de estrógeno após a menopausa;
- Estresse;
- Usar anticoncepcional hormonal de forma irregular, como iniciar e interromper ou pular pílulas anticoncepcionais, adesivos ou anéis vaginais;
- Hipotireoidismo;
- Uso de anticoagulantes;
- Câncer ou lesões pré-cancerígenas no colo do útero, útero ou trompas de Falópio;
- Exame pélvico, biópsia cervical ou outros procedimentos no colo do útero ou endométrio.
O sangramento vaginal que ocorre entre os períodos ou após a menopausa pode ser causado por vários problemas. A maioria é benigna e pode ser facilmente tratada. Em alguns casos, o sangramento pode ser sinal de câncer ou pré-câncer. O risco de desenvolver câncer aumenta para aproximadamente 10% em mulheres com sangramento na pós-menopausa.
Portanto, qualquer perda de sangue deve ser avaliada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Bolinhas com pus na parte de dentro da vagina que provocam muita dor podem ser algum tipo de infecção vaginal. O pus e a dor são sinais e sintomas de infecção, o que reforça as chances de ser uma infecção vaginal.
Em geral, as infecções vaginais produzem também sintomas como:
- Corrimento;
- Sensação de desconforto abaixo do estômago;
- Coceira;
- Dor ao urinar;
- Dor ou dificuldade para ter relações sexuais.
As vulvovaginites, como são chamadas as infecções vaginais, quase sempre têm como causa micro-organismos (fungos, bactérias) que podem ou não ser transmitidos pelo contato sexual.
Porém, uma infecção vaginal também pode estar relacionada com fatores físicos, químicos, hormonais e anatômicos, que aumentam a predisposição para desencadear o processo.
Tais fatores modificam a flora vaginal, favorecendo o aparecimento de infecções. Entre eles estão:
- Diabetes;
- Uso de esteroides;
- Traumas;
- Uso de lubrificantes e absorventes internos e externos;
- Depilação exagerada e frequente;
- Roturas perineais;
- Prática de sexo não convencional;
- Uso de DIU;
- Estrogênio baixo ou elevado.
Para saber ao certo a origem dessas bolinhas com pus dentro da vagina, você deve procurar o/a médico/a ginecologista ou o/a médico/a de família. Ele/ela poderá diagnosticar a origem dessa eventual infecção e prescrever o tratamento mais adequado para o seu caso.
Sim, a mulher sem trompas pode até engravidar naturalmente, mas é muito raro e vai depender do problema que ela apresente. A ausência completa de trompas, por exemplo uma malformação desde o nascimento, não tem como carrear o óvulo, portanto não poderia engravidar naturalmente, mas existem meios de implantar o óvulo no útero e desenvolver a gestação normalmente.
Se for o caso de laqueadura, ou seja, a mulher se submeteu a "ligadura das trompas", apesar de raro pode sim acontecer. As trompas podem refazer o canal, se regenerar, e deixar que o óvulo passe, permitindo a gravidez.
Praticamente 100% das mulheres que fazem laqueadura ou que não tem trompas não engravidam mais. Os casos em que ocorre a recanalização das trompas seguida de gravidez são raríssimos.
Trata-se de um método anticoncepcional, como o preservativo, o DIU, o anticoncepcional oral ou o injetável.
Porém, a mulher que fez laqueadura e deseja engravidar pode recorrer às técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro ("bebê de proveta"). É o método mais indicado, pois a concepção do embrião é feita em laboratório para que depois ele seja transferido para o útero da mãe.
Se você não tem trompas ou fez uma laqueadura e deseja engravidar, fale com o seu ginecologista sobre as possibilidades da fertilização in vitro e tire as suas dúvidas.
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Não há problema parar o anticoncepcional no meio da cartela.
Se você usa o anticoncepcional para efeitos contraceptivos, é importante se planejar para o uso de outro método como, por exemplo, preservativo, DIU (Dispositivo Intra-Uterino), anel vaginal, injeção, etc.
Caso você utilize o anticoncepcional para outros efeitos, é recomendado uma consulta médica para avaliar a disponibilidade de outro tratamento que possa substituir o efeito da pílula.
A mulher que deseja parar o uso da pílula anticoncepcional pode parar a qualquer momento. Você não precisa aguardar o término da cartela para interromper a medicação.
Para quem está iniciando o uso da pílula anticoncepcional, vale ressaltar que ela pode demorar em torno de 3 meses para promover a adaptação hormonal e sua efetividade contraceptiva. Além disso, a taxa dos efeitos colaterais é maior no primeiro ano de uso da pílula. Por isso, a mulher que quer usar a pílula por um tempo prolongado, não é desejável interrupções frequentes do uso.
Tendo em conta isso, é importante um planejamento adequado sobre quais outros métodos contraceptivos a mulher terá como opção no momento da parada do uso da pílula.
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