Perguntar
Fechar
Quais os efeitos secundários da risperidona?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os efeitos secundários da risperidona são:

  • Ganho de peso;
  • Sedação;
  • Hipotensão;
  • Aumento da prolactina e
  • Inquietação motora.

Outros efeitos comuns são: aumento do apetite; sonolência, insônia, dor de cabeça, ansiedade, tonturas; náusea, dor abdominal, constipação; incontinência urinária; tremores; febre, tosse.

É possível ter outros efeitos secundários que são bem menos comuns: letargia, agitação, vermelhidão, secura e coceira na pele, acne, aumento da sede, diminuição da libido, distúrbios menstruais, aumento das mamas, disfunção erétil, infecção urinária, sangramento nasal, entre outros.

Se você está usando risperidona, observe possíveis efeitos secundários e converse com o/a médico/a que prescreveu a medicação.

Faço uso de cafeína anidra 420mg, mas estou preocupado...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

A cafeína é um estimulante e como tal pode interferir no sono e causar insônia. O uso regular da cafeína pode levar ao vício e a descontinuidade da ingestão de café nessas situações leva a sintomas de abstinência como dor de cabeça, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e rigidez muscular.

O consumo exagerado pode levar a alguns malefícios que são atribuídos ao uso do café. Efeito diurético e perda de minerais e vitaminas, causando enfraquecimento do organismo. Possui uma relação direta com a doença fibrocística que é precursora do câncer de mama.

Veja também: Cafeína tira a dor de cabeça?

Pode causar irritação da pele e outras doenças dermatológicas como verrugas e psoríase e favorecer o aparecimento de pólipos intestinais. Provoca aumento da secreção de ácido cloridrico (azia constante) no estômago levando ao aparecimento de gastrite e úlcera.

Ranitidina: para que serve e qual é a indicação?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A ranitidina é uma medicação indicada para tratamento de úlceras ativas no estômago e intestino, excesso na produção de ácido no estômago, inflamação no esôfago (esofagite), tratamento da doença do refluxo gastroesofágico, prevenção de úlceras gástricas causadas por estresse ou pelo uso de medicações, prevenção de azia, alívio na queimação e auxiliar na erradicação do H. pylori juntamente com outras medicações.

O cloridrato de ranitidina serve para tratar úlcera duodenal e úlcera gástrica. O medicamento também é usado para prevenir úlcera duodenal relacionado com o uso de medicamentos anti-inflamatórios, sobretudo em pessoas que já tiveram ou têm úlcera péptica causada por H. pylori, úlcera de pós-operatório e esofagite de refluxo.

Estudos mostraram que o uso de ranitidina combinado com amoxicilina e metronidazol pode eliminar a bactéria H. pylori em quase todas as pessoas, sendo assim eficaz para prevenir o reaparecimento das úlceras.

O cloridrato de ranitidina serve também para aliviar os sintomas de refluxo gastroesofágico, síndrome de Zollinger-Ellison e a dor estomacal durante e após as refeições.

A ranitidina é indicada ainda para diminuir a produção de suco gástrico pelo estômago em casos de úlcera, hemorragia gástrica ou duodenal e ainda para prevenir aspiração de ácido estomacal.

Uma dose de 150 mg de cloridrato de ranitidina pode inibir a secreção de ácido gástrico durante um período de 12 horas.

O cloridrato de ranitidina pode curar, em média, 80% dos casos de úlcera duodenal em até 4 semanas. A eficácia para tratar úlcera gástrica é maior, chegando aos 89% dos casos em 3 meses de tratamento. 

No tratamento da esofagite erosiva, a ranitidina também é muito eficaz, com taxas de cura de aproximadamente 82%.

Como tomar ranitidina?Adultos

Em adultos com úlcera duodenal e úlcera gástrica, a dose geralmente indicada é de 150 mg, 2 vezes ao dia, ou uma única dose de 300 mg, à noite.

Grande parte das úlceras cicatrizam em até 4 semanas de tratamento com cloridrato de ranitidina. Contudo, em alguns casos, dependendo da doença, o tempo de tratamento pode ser de até 3 meses.

Nos tratamentos mais prolongados, a dose de ranitidina normalmente usada é de 150 mg, à noite. Para prevenir úlceras provocadas por anti-inflamatórios, a dose administrada geralmente é de 150 mg, 2 vezes ao dia.

Os comprimidos de ranitidina devem ser ingeridos com 1 copo de água. No caso de se esquecer de tomar alguma dose, o medicamento deve ser tomado o quanto antes, mantendo o horário normal das doses seguintes.

Crianças

Para crianças, a dose de cloridrato de ranitidina indicada é de 2 a 4 mg/kg, 2 vezes ao dia. A dose máxima diária não deve ultrapassar 300 mg.

Quais são os efeitos colaterais da ranitidina?

Os efeitos colaterais da ranitidina são raros. As reações observadas incluem urticária, febre, broncoespasmo, pressão baixa, dor no peito, alterações transitórias e reversíveis nos exames para o fígado e erupções cutâneas.

Outros efeitos colaterais da ranitidina, considerados muito raros (menos de 1 caso em cada 10.000 pessoas que tomam o medicamento):

⇒ diminuição do número de células do sangue, choque anafilático, confusão mental;

⇒ depressão, alucinações, dor de cabeça forte, vertigem;

⇒ movimentos involuntários, visão turva, inflamação de vasos sanguíneos;

⇒ pancreatite, diarreia, hepatite, dores musculares e articulares;

⇒ nefrite, impotência e crescimento das mamas em homens.

É importante usar a ranitidina apenas com orientação médica, na dosagem e horários indicados e pelo período de tempo prescrito.

Caso não haja melhora dos sintomas com o uso da medicação, retorne em consulta com o/a médico/a para uma nova avaliação.

Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A melhor forma de saber as diferenças entre rinite, sinusite e resfriado é conhecer um pouco de cada doença, o que são, suas causas e sintomas.

Rinite

O que é: Trata-se de um processo inflamatório da mucosa nasal. Pode ter várias causas. A forma mais comum é a rinite alérgica, frequente em pessoas atópicas e desencadeadas por alérgenos. A rinite alérgica está muito associada a fatores genéticos e ambientais.

Quais os sintomas mais comuns da rinite?

Os principais sintomas da rinite incluem coriza, congestão nasal, coceira no nariz, olhos e céu da boca, espirros, lacrimejamento e olheiras.

Outros sinais e sintomas que podem estar presentes: roncos nasais, tosse, falta de ar, respiração oral, dor de cabeça, rouquidão, diminuição do paladar e do olfato.

Os sintomas da rinite se manifestam após a exposição a algum tipo de alérgeno (pó, pólen, fungos, ácaros, pelos de animais), poluentes, como fumaça de cigarro, ou devido a mudanças bruscas de clima.

As infecções virais também podem provocar uma crise ou piorar os sintomas, uma vez que os vírus lesionam e irritam a mucosa que recobre o aparelho respiratório, tornando-a mais sensível aos alérgenos.

Quais as causas da rinite?

A rinite pode ser causada por inalação de alérgenos (ácaros, pó, pólen, pelos, fumaça, perfumes, entre outros), infecções virais, bacterianas ou fúngicas, inalação de irritantes respiratórios e fatores hormonais.

Sinusite

O que é: Inflamação dos seios paranasais, localizados atrás da testa, bochechas, olhos e osso nasal. Normalmente está associada a processos infecciosos causados por vírus, bactérias ou fungos, processos alérgicos ou irritativos.

A sinusite pode ser aguda ou crônica. Na aguda, a inflamação dos seios paranasais é recente, normalmente decorrente de complicações de algum resfriado. Já na sinusite crônica a inflamação dos seios paranasais pode durar meses ou anos.

Veja também: Qual a diferença entre sinusite aguda e sinusite crônica?

Quais os sintomas mais comuns de sinusite?

Os principais sintomas da sinusite incluem dor na face, dor de cabeça, febre, tosse, espirros, secreção, nariz entupido, dificuldade para respirar e inchaço ao redor dos olhos.

Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite?

Se a sinusite for causada por bactérias, pode haver ainda mau hálito, perda do apetite e cansaço. Por inclusive haver presença de pus na secreção nesses casos.

Quais as causas da sinusite?

A sinusite tem como principais causas: infecção bacteriana, fúngica ou viral, gripes e resfriados, alergia respiratória e desvio de septo nasal.

Algumas doenças e condições favorecem o desenvolvimento da sinusite, como asma, rinite, bronquite, amigdalite, faringite, gripe ou resfriados.

A sinusite ocorre quando os túneis que escoam o muco produzido nos seios paranasais ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa. Isso provoca acúmulo desse muco, favorecendo a proliferação de bactérias e causando sinusite.

Por essa razão, a principais causas da sinusite são os distúrbios que causam inchaço da mucosa, como rinite e infecções respiratórias virais.

Resfriado

O que é: Infecção do trato respiratório superior (nariz e garganta), causada por um vírus.

Quais os sintomas mais comuns do resfriado?

O resfriado caracteriza-se pela presença de coriza, congestão nasal, espirros ou tosse, lacrimejamento dos olhos e febre, normalmente baixa.

No início, a pessoa pode apresentar um pouco de dor de garganta. A tosse seca pode ainda permanecer durante semanas após o desaparecimento dos sintomas. A febre em adultos é rara, mas pode ocorrer.

Os sintomas do resfriado geralmente se manifestam entre 24 e 72 horas depois do contágio. O tempo de duração dos sintomas varia entre 5 e 7 dias. Em alguns casos de resfriado, os sintomas podem persistir por até duas semanas.

Qual a causa do resfriado?

Os resfriados são causados por vírus como Rinovírus (RV), Adenovírus e Parainfluenza.

A transmissão do resfriado ocorre pelo contato com vírus presentes em partículas de secreção expelidas por uma pessoa infectada.

Apesar de apresentarem sintomas semelhantes, rinite, sinusite e resfriado são doenças diferentes, mas que podem estar associadas umas às outras.

Caso apresente sintomas de rinite, sinusite ou resfriado, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação, diagnóstico e tratamento adequados. Em casos de recorrência de sintomas da rinite ou sinusite pode ser necessária uma avaliação pelo médico otorrinolaringologista.

Plaquetas altas e baixas: o que pode ser e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Plaquetas altas é uma condição chamada plaquetose ou trombocitose, enquanto um quadro de plaquetas baixas é denominado plaquetopenia ou trombocitopenia.

A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.

Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.

O que são plaquetas?

As plaquetas, também chamadas como trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea, juntamente com os outros tipos de células do sangue. A medula óssea é um tecido esponjoso localizado dentro dos ossos, sobretudo nos ossos grandes.

As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.

Plaquetas altas

As plaquetas são consideradas altas, quando sua contagem tem valor igual ou superior a 400.000. O aumento de plaquetas é chamado trombocitose ou plaquetose. Isso significa que o corpo está produzindo mais plaquetas do que o esperado, e isso pode ser prejudicial para o organismo.

Quais as causas de plaquetas altas?

As plaquetas aumentadas podem ter várias causas. Dentre elas estão:

  • Anemia hemolítica;
  • Deficiência de ferro;
  • Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
  • Doenças inflamatórias ou infecciosas, como distúrbios do tecido conjuntivo;
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Tuberculose;
  • Câncer;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Neoplasia mieloproliferativa (doença da medula óssea);
  • Retirada do baço.

Algumas condições podem deixar as plaquetas elevadas durante um curto período, como observado na recuperação de uma doença ou agressão, por exemplo:

  • Recuperação de perda de sangue grave por trauma/acidente;
  • Recuperação de uma contagem muito baixa de plaquetas causada pelo uso excessivo de álcool, falta de vitamina B12 ou folato (vitamina B9);
  • Inflamação ou Infecção aguda (sepse);
  • Resposta à atividade física extenuante.
Quais os sintomas de plaquetas altas?

Os sinais e sintomas de plaquetas altas estão associados à formação de coágulos sanguíneos e sangramentos. Situações que se refletem com sinais de fraqueza, dores de cabeça, tontura, dor no peito e formigamento nas mãos e nos pés, dependendo da localização desses coágulos.

Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.

Coágulos sanguíneos

Os coágulos sanguíneos ou trombos, geralmente se alojam nos pequenos vasos do cérebro, extremidades de mãos e pés. Contudo, podem obstruir qualquer outra parte do corpo, inclusive no coração e nos intestinos.

Coágulos sanguíneos no cérebro podem causar sintomas como dor de cabeça contínua e tontura. Nos casos mais graves, acidente vascular cerebral (AVC).

Quando os coágulos se formam nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, podem causar dormência, vermelhidão, dor intensa ardente e latejante, pelo menor fluxo sanguíneo, com queixas referidas principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.

Sangramentos

O sangramento geralmente ocorre quando as plaquetas estão muito altas, com uma contagem superior a 1 milhão de plaquetas por microlitro de sangue, ou quando existem plaquetas defeituosas. Os sinais e sintomas nesses casos incluem sangramentos nasais, hematomas, sangramento da boca ou gengivas ou sangue nas fezes.

Embora o sangramento esteja mais frequentemente associado a plaquetas baixas, também pode ocorrer em pessoas com uma contagem de plaquetas altas.

Outra causa de sangramento em pessoas com plaquetas altas é uma condição chamada Doença de von Willebrand, que afeta o processo de coagulação do sangue.

Durante a gravidez, os coágulos encontrados na placenta podem causar aborto espontâneo ou problemas no crescimento e no desenvolvimento fetal.

Mulheres que apresentam plaquetas altas ou baixas e tomam pílulas anticoncepcionais têm um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos.

Contudo, não é apenas uma contagem de plaquetas alta que pode levar à formação de trombos. O desenvolvimento de coágulos também está relacionado a outras condições e fatores, como idade avançada, história anterior de coágulos sanguíneos, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta) e tabagismo.

Qual é o tratamento para plaquetas altas?

Depende da causa dessa trombocitose.

Achado acidental, com demais exames normais e ausência de sinais ou sintomas, não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável. Apenas manter acompanhamento, conforme orientação médica.

Em outros casos, a aspirina pode ajudar quanto ao risco de formação de coágulos sanguíneos, uma vez que a aspirina “afina” o sangue. No entanto, o uso do medicamento só deve ser feito com prescrição médica, após avaliação de riscos, pois pode originar sangramentos.

A aspirina é receitada para a maioria das mulheres grávidas que apresentam uma contagem de plaquetas aumentada, pois não há risco elevado de efeitos colaterais para o feto.

Algumas pessoas com plaquetas elevadas podem precisar de medicamentos ou procedimentos médicos para baixar a contagem de plaquetas.

Medicamentos

Os medicamentos para baixar as plaquetas altas no sangue são indicados em casos de:

  • Histórico de coágulos sanguíneos ou sangramentos;
  • Presença de fatores de risco de doença cardíaca, como níveis elevados de colesterol no sangue, pressão alta ou diabetes;
  • Idade superior a 60 anos;
  • Contagem de plaquetas acima de 1 milhão.

Dentre os medicamentos usados para diminuir a contagem de plaquetas no sangue, estão: hidroxiureia®, anagrelida® e interferon alfa®.

Plasmaférese

A plasmaférese é um procedimento usado para reduzir rapidamente as plaquetas no sangue. Contudo, só está indicado em situações de emergência, como casos de AVC.

Plaquetas baixas

As plaquetas são consideradas baixas, quando a contagem apresenta valores inferiores a 150.000. Se o nível de plaquetas estiver abaixo de 50.000, o risco de sangramento é ainda maior, mesmo em atividades leves e diárias. Uma contagem de plaquetas abaixo do normal é chamada trombocitopenia ou plaquetopenia.

Quais as causas de plaquetas baixas?

Existem duas causas principais para uma diminuição do número de plaquetas no sangue: Produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, ou destruição das plaquetas pelo próprio organismo.

Produção insuficiente de plaquetas

A medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:

  • Aplasia de medula;
  • Câncer de medula óssea, como leucemia;
  • Cirrose hepática;
  • Deficiência de vitaminas (B9 e B12);
  • Infecções da medula óssea;
  • Síndrome mielodisplásica (doença em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
  • Câncer;
  • Tratamento com quimioterapia.
Destruição das plaquetas

O exame de plaquetas pode apresentar uma contagem com valores baixos se as plaquetas estiverem sendo destruídas na circulação sanguínea, no baço ou no fígado. Isso pode ocorrer nas seguintes condições:

  • Infecções ou viroses, como dengue e zika;
  • Uso de medicamentos, como anticoagulantes;
  • Aumento do baço devido outras doenças como esquistossomose, hepatite, malária, mononucleose, entre outras;
  • Doenças autoimunes, como a purpura trombocitopenica idiopática (PTI) e lúpus eritematoso sistêmico;
  • Desordem que causa a formação de coágulos como a CIVD (coagulação intravascular disseminada);
  • Tratamentos contra o câncer com radioterapia ou quimioterapia.
Quais os sintomas de plaquetas baixas?

Uma pessoa com as plaquetas baixas pode não manifestar sintomas ou apresentar:

  • Sangramentos na boca e na gengiva;
  • Hematomas;
  • Sangramento nasal;
  • Erupção cutânea (aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele chamadas petéquias).

Outros sintomas de plaquetas baixas dependem da causa.

As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.

Qual é o tratamento para plaquetas baixas?

O tratamento para plaquetas baixas consiste primeiro em tratar a causa base, se esta for diagnosticada, por isso depende da causa do problema.

Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.

Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.

O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso.

O anticoncepcional adesivo é seguro?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O adesivo anticoncepcional é seguro, com uma eficácia de contracepção de 99%. Isso significa que, se utilizado corretamente, a chance de gravidez é de apenas 1%.

O anticoncepcional adesivo atua como a pílula tradicional, com a diferença de que os hormônios (estrogênio e progesterona), nesse caso, são absorvidos pela pele. Ele é comercializado com o nome de "Evra ®".

Contudo, apesar de ser seguro e ter quase 100% de eficácia, o anticoncepcional adesivo não é tão eficaz como outros métodos, como o método combinado (camisinha + anticoncepcional oral), DIU ou laqueadura.

Vale ressaltar ainda que o anticoncepcional adesivo pode ser menos eficaz para prevenir a gravidez em mulheres com mais de 90 kg. Nesses casos, recomenda-se utilizar outro método anticoncepcional.

Anticoncepcional adesivo Como usar o anticoncepcional adesivo?

Para utilizar o anticoncepcional adesivo, é só colá-lo na pele no 1º dia da menstruação e deixá-lo no local por 7 dias. Após esse período, é necessário trocar o adesivo. Além disso, é preciso fazer um intervalo de 7 dias após o uso de 3 adesivos consecutivos.

O adesivo fica bem colado na pele e geralmente não se solta com facilidade, mesmo no banho. Os melhores locais para se colar o adesivo são nos braços, nas costas, no ombro, no abdômen ou nas nádegas. A região das mamas deve ser evitada na hora de colar o produto.

É importante deixar o adesivo bem visível para que seja fácil verificar a sua integridade diariamente.

Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adesivo?

Os efeitos colaterais do adesivo anticoncepcional são os mesmos da pílula, mas com menor intensidade e menos comuns. Entre eles estão:

  • Irritação na pele;
  • Sangramento vaginal;
  • Retenção de líquidos;
  • Elevação da pressão arterial;
  • Aparecimento de manchas escuras na pele (especialmente no rosto);
  • Enjoo e vômito;
  • Dor nas mamas;
  • Cólicas e dor abdominal;
  • Nervosismo;
  • Alterações do apetite.

O adesivo anticoncepcional também pode aumentar o risco de trombose e outras doenças tromboembólicas, elevar os níveis de colesterol e triglicerídeos, além de interferir na sensibilidade da insulina (hormônio responsável pelo transporte de açúcar para dentro das células).

Dentre as vantagens do anticoncepcional adesivo está a sua facilidade de uso e o facto de não perder a eficacia em caso de vômitos, diarreia ou uso de outros medicamentos. Além disso, os efeitos são quase que imediatamente reversíveis, uma vez que a fertilidade retorna em apenas um mês após cessação do uso.

Caso deseje utilizar esse método contraceptivo, consulte um médico ginecologista ou médico de família.

10 Motivos para Mudar de Anticoncepcional
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os principais motivos para mudar de anticoncepcional costumam ser os efeitos colaterais que o medicamento pode provocar. Se a mulher não estiver se sentindo bem com o anticoncepcional oral, injetável ou adesivo, é preciso tentar um outro que provoque menos reações adversas.

Alguns motivos (efeitos colaterais) que podem fazer a mulher mudar de anticoncepcional:

  1. Hemorragias entre as menstruações;
  2. Ausência de menstruação;
  3. Dores de cabeça;
  4. Náuseas e vômitos;
  5. Tontura;
  6. Cólicas menstruais;
  7. Dores nas mamas;
  8. Prurido vaginal;
  9. Alterações emocionais e da libido;
  10. Variações de peso.

No entanto, a troca de anticoncepcional também pode ser indicada para tratar problemas específicos, como ovários policísticos, TPM e acne.

A pílula anticoncepcional com progesterona, por exemplo, melhora a TPM e os sintomas pré-menstruais.

A escolha do novo medicamento, porém, deve obedecer a vários critérios para que seja o mais indicado para a paciente. Além do histórico clínico e familiar da mulher, é importante levar em consideração as doses hormonais que variam de acordo com o anticoncepcional.

Por essa razão, a mudança de anticoncepcional deve ser feita com orientação e supervisão de um/a médico/a ginecologista.

Pode lhe interessar também:

Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adoless?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O anticoncepcional Adoless® possui alguns efeitos colaterais, que estão listados abaixo:

  • sangramento desregulado (escapes);
  • ausência de sangramento (menstruação) na pausa;
  • tromboses;
  • aumento da pressão arterial;
  • desconforto da córnea, quando em uso de lentes de contato;
  • agravamento de endometriose;
  • propensão a contrair infecções vaginais, como a candidíase, por conta da redução da imunidade no corpo;
  • sensibilidade, dor, aumento e secreção nas mamas;
  • náusea, vômito;
  • cefaleia, enxaqueca;
  • alterações do humor;
  • retenção de líquidos;
  • redução da tolerância à glicose;
  • alteração do peso corporal (usualmente aumento de peso);
  • irritação na pele;
  • manchas escuras no rosto (melasma);
  • adenoma hepático;
  • icterícia colestática;
  • exacerbação de estado epiléptico.

É importante frisar que estes efeitos colaterais não ocorrem na maior parte das pacientes. O anticoncepcional deve ser prescrito pelo médico ginecologista.

Quais os sintomas da menopausa precoce?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O primeiro sintoma da menopausa precoce é a menstruação irregular antes dos 40 anos de idade, com ciclos menstruais mais curtos ou mais longos, ou ainda ausência de menstruação. Depois, os sinais e sintomas são os mesmos da menopausa natural, podendo incluir ondas de calor, transpiração noturna, insônia, irritabilidade, alterações de humor, falta de concentração, diminuição da libido, dor durante as relações e secura vaginal. Há casos em que a mulher perde o interesse pelas coisas e pode até entrar em depressão.

A menopausa precoce, também conhecida como falência ovariana prematura, além de impedir a gravidez, pode aumentar as chances de doenças cardiovasculares, como derrame (AVC) e infarto, bem como aumentar o risco de osteoporose e envelhecimento precoce.

Essas complicações da menopausa precoce são devidas à diminuição da produção dos hormônios femininos estrógeno e progesterona, que tem ação protetora sobre os ossos e o sistema cardiovascular.

O diagnóstico da menopausa precoce é confirmado por exames de dosagem hormonal que pode ser realizada semanalmente. O ultrassom também pode ser necessário para analisar o tamanho dos ovários, que ficam menores.

Quais as possíveis complicações da menopausa precoce?

Como a falência ovariana prematura diminui os níveis de alguns hormônios, a menopausa precoce pode causar:

Ansiedade e depressão: alterações hormonais causadas por falência ovariana prematura podem contribuir para a ansiedade ou causar depressão;

Síndrome do olho seco e doença da superfície ocular: Algumas mulheres com menopausa precoce têm algum desses problemas oculares. Ambos podem causar desconforto e visão turva. Se não forem tratadas, essas condições podem causar danos permanentes nos olhos.

Doença cardíaca: níveis mais baixos de estrógeno podem afetar os músculos ao redor das artérias e aumentar o acúmulo de colesterol na parede dos vasos. Esses fatores aumentam o risco de aterosclerose (endurecimento das artérias).

Infertilidade: ocorre devido ao mau funcionamento dos ovários, que não produzem óvulos adequadamente.

Hipotireoidismo: A tireoide é uma glândula que produz hormônios que controlam o metabolismo e o nível de energia do corpo. Baixos níveis de hormônios da tireoide podem afetar o metabolismo e causar falta de energia, lentidão mental, entre outros sintomas.

Osteoporose: O hormônio estrógeno ajuda a manter ossos fortes. Sem estrogênio suficiente, mulheres com menopausa precoce tem um risco maior de desenvolver osteoporose, uma doença óssea que deixa os ossos fracos e frágeis, aumentando o risco de fraturas.

O que é a menopausa precoce?

A menopausa precoce ocorre quando os ovários da mulher param de funcionar normalmente antes dos 40 anos de idade. Como resultado, a mulher deixa de menstruar e não pode mais engravidar. Nas mulheres com falência ovariana prematura, a infertilidade e os períodos irregulares têm início antes dos 40 anos. Às vezes, podem começar mesmo na adolescência.

Quais as causas da menopausa precoce? Cirurgia de retirada dos ovários

A remoção de ambos os ovários faz com que a menopausa ocorra imediatamente. Se a mulher tiver 50 anos ou menos, pode-se tentar deixar um ovário ou parte dele, se possível, o que pode impedir a menopausa precoce.

Quimioterapia

Alguns tipos de quimioterapia podem danificar os ovários e causar menopausa precoce. A menopausa pode ocorrer imediatamente ou meses após o tratamento.

O risco de menopausa precoce devido à quimioterapia depende do tipo e da quantidade do medicamento quimioterápico utilizado. Além disso, quanto mais jovem for a mulher, menor é a probabilidade dela ter menopausa precoce por causa da quimioterapia.

Radioterapia

Receber radioterapia na região pélvica também pode danificar os ovários. Em alguns casos, os ovários podem curar-se e começar a funcionar novamente. Porém, se a mulher receber grandes doses de radiação, o dano pode ser permanente.

Terapia hormonal

A terapia hormonal usada para tratar câncer de mama e de útero pode causar menopausa precoce.

Outras causas de menopausa precoce
  • Hipotireoidismo autoimune;
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Insuficiência renal;
  • Endometriose;
  • Tabagismo.

Porém, cerca de 90% dos casos de menopausa precoce não tem uma causa exata conhecida. Pesquisas demonstraram que a falência ovariana prematura está relacionada a problemas nos folículos. Os folículos são pequenos sacos nos ovários, onde os óvulos crescem e amadurecem. Os problemas nos folículos ovarianos surgem quando eles param de funcionar mais cedo do que o normal ou não funcionam adequadamente.

Na maioria dos casos, a causa do problema folicular é desconhecida. No entanto, às vezes pode ser causado por:

  • Doenças genéticas como a síndrome do X frágil e a síndrome de Turner;
  • Pequena quantidade de folículos;
  • Doenças autoimunes, incluindo tireoidite e doença de Addison;
  • Quimioterapia ou radioterapia;
  • Distúrbios metabólicos;
  • Toxinas, como fumaça de cigarro, produtos químicos e pesticidas.
Quais os fatores de risco da menopausa precoce?

Certos fatores podem aumentar o risco de uma mulher ter menopausa precoce, tais como:

História familiar: mulheres que têm mãe ou irmã com falência ovariana prematura têm maior probabilidade de ter menopausa precoce.

Genética: algumas mudanças nos genes observadas em doenças genéticas aumentam os riscos de falência ovariana primária, como síndrome do X frágil ou síndrome de Turner.

Doenças: doenças auto-imunes e infecções virais.

Idade: Mulheres com idades entre 35 e 40 anos têm mais chances de ter menopausa precoce.

Qual é o tratamento para menopausa precoce?

Não existe um tratamento ou medicamento capaz de restaurar o funcionamento normal dos ovários. Contudo, existem tratamentos para alguns dos sintomas da menopausa precoce. Também existem maneiras de reduzir os riscos à saúde e tratar as possíveis complicações.

Terapia de reposição hormonal

Para evitar os efeitos colaterais e sintomas da baixa produção de hormônios, é indicada a reposição hormonal, desde que a mulher não apresente nenhuma contraindicação ao tratamento.

A reposição hormonal é contraindicada para pacientes sedentárias, com câncer ou que já tiveram a doença, história na família de infartos precoces ou ainda que tenham níveis elevados de colesterol e triglicerídeos.

A terapia de reposição hormonal substitui o estrogênio e outros hormônios que os ovários não estejam produzindo. A terapia com hormônios melhora a vida sexual da mulher e reduz o risco de doenças cardíacas e osteoporose.

Estrogênio vaginal

Mesmo quando a terapia hormonal é contraindicada, podem ser usadas pequenas quantidades de estrogênio dentro e ao redor da vagina para aliviar a secura. Esses hormônios são vendidos sob a forma de creme, gel, comprimido e anel.

Exercícios e dieta adequada

Quando a terapia de reposição hormonal é contraindicada, o tratamento da menopausa precoce deve ser feito através da prática de atividade física (caminhar, pedalar, exercícios de fortalecimento muscular), alimentação balanceada e ingestão de alimentos ricos em cálcio para diminuir os riscos de osteoporose.

Antidepressivos

No caso da mulher não poder tomar hormônios, poderão ser prescritos outros tipos de medicamentos para aliviar as ondas de calor, como alguns antidepressivos. Devido aos seus efeitos químicos, eles são eficazes contra as ondas de calor, mesmo se a paciente não tiver depressão.

Lubrificantes ou umectantes

Esses produtos podem ajudar a tornar as relações mais confortáveis em caso de secura vaginal. Os lubrificantes indicados são aqueles à base de água.

Fertilização in vitro

Mulheres com falência ovariana prematura que desejam engravidar podem considerar a fertilização in vitro.

Atividade física regular e manutenção do peso corporal

Exercitar-se regularmente e controlar o peso pode reduzir o risco de osteoporose e doenças cardiovasculares como derrame cerebral e infarto. Além disso, os exercícios regulares podem ajudar com as mudanças de humor, as insônias e as ondas de calor suaves.

Tratamentos de doenças relacionadas

Se houver uma condição ou doenças relacionadas à falência ovariana prematura, é importante tratá-las adequadamente. O tratamento podem incluir medicamentos e hormônios.

É fundamental que a paciente realize o tratamento da menopausa precoce para prevenir todas as possíveis complicações, inclusive a secura vaginal, causada pela falta de estrogênio e progesterona.

Por isso, mulheres com idade inferior a 40 anos e que ficam mais de 4 meses ser ter período menstrual podem estar com os primeiros sintomas da menopausa precoce e devem procurar um médico ginecologista.

Saiba mais em: Posso estar entrando na menopausa?

Qual é o tratamento para sinusite alérgica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da sinusite alérgica se baseia no uso de sprays nasais com corticoides e/ou antialérgicos, que diminuem a inflamação e o edema da mucosa dos seios paranasais. O tempo e forma de uso devem ser definidos pelo/a médico/a assistente.

Além do uso de spray, deve ser realizado lavagem nasal com soro fisiológico pelo menos 3x ao dia e ingerir bastante líquido, para auxiliar no amolecimento da secreção acumulada.

Outra medida muito importante no tratamento da sinusite alérgica é afastar os fatores que desencadeiam a alergia ou causam irritação das vias aéreas. Cada pessoa deve observar os fatores que precipitam suas crises alérgicas a fim de evitá-las, entretanto podemos citar como medidas sabidamente benéficas para todos os casos:

- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;

- Manter o quarto bem ventilado;

- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;

- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;

- Evitar locais com muita umidade e ou mofo;

- Evitar o frio e odores irritantes.

Os descongestionantes nasais não devem ser usados por mais de 3 dias, pois perdem o efeito a longo prazo e podem causar congestão nasal de rebote.

Apesar de desentupir o nariz rapidamente, a congestão retorna assim que o medicamento é suspenso, criando um ciclo vicioso. Além disso, o uso de descongestionante em excesso pode causar perfuração do septo nasal e alterações cardíacas, como arritmia cardíaca.

A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Daí a importância em identificar e afastar os fatores que podem desencadear a alergia para evitar novas crises alérgicas.

Veja também: Sinusite tem cura?

Contudo, apesar de não haver cura, é possível controlar e até eliminar os sintomas da sinusite alérgica com o tratamento adequado.

O/A médico/a otorrinolaringologista ou alergista, são os/as especialistas responsáveis pelo tratamento das sinusites alérgicas.

Também podem lhe interessar:

Quais são os sintomas da sinusite?

O que é sinusite alérgica e quais os sintomas?

Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?

Como aliviar dor causada por sinusite?

O que é sinusite e quais as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sinusite é uma inflamação da mucosa que recobre os seios paranasais, que são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz, na região frontal (testa) e entre os olhos.

A sinusite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou reação alérgica. Algumas condições facilitam o desenvolvimento da sinusite, como o desvio de septo nasal, rinite, asma, bronquite, amigdalite, faringite, gripe ou resfriados.

Nadar ou mergulhar a cabeça na água pode permitir a entrada de água e bactérias para os seios da face, causando irritação e infecção, resultando na sinusite. Até mesmo infecções dentárias podem se alastrar pelos seios da face e infectá-los diretamente, causando sinusite.

Seios Paranasais

Existem 2 tipos de sinusite: aguda e crônica. A sinusite aguda é uma inflamação recente dos seios paranasais, geralmente uma complicação de um resfriado. Já a sinusite crônica é a inflamação dos seios da face que dura meses ou anos.

Como ocorre a sinusite?

Dentro dos seios paranasais é produzido um muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis. Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa qualquer, os seios da face perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação.

Assim, o muco produzido pela mucosa fica acumulado, o que facilita a proliferação de bactérias, dando origem à sinusite.

Por isso, as causas mais comuns de sinusite são os distúrbios que provocam edema, ou inchaço da mucosa, como rinite alérgica e infecções respiratórias causadas por vírus. 

Quais são os sintomas da sinusite?

A sinusite tem como principais sintomas a dor e a sensação de peso no rosto (região frontal). Além desses sinais e sintomas, dependendo da causa, pode haver febre, espirros, coriza, nariz entupido, entre outras manifestações.

Quando a sinusite é causada por bactérias, a pessoa pode apresentar também mau hálito, diminuição do apetite e cansaço. Nesses casos, a secreção nasal pode inclusive vir acompanhada de pus.

Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite crônica?

Como tratar a sinusite?

O tratamento da sinusite depende da sua causa e do tipo de sinusite (aguda ou crônica).

Em geral são indicados:

  • Medidas gerais, de limpeza e manutenção de ambiente higienizado;
  • Medicamentos tópicos, como spray nasal com antialérgicos e corticoides;
  • Vacinas;
  • Medicamentos orais, como antialérgicos, antifúngicos e corticoides;
  • Cirurgia.

A sinusite aguda melhora espontaneamente em alguns dias, enquanto que na sinusite crônica os cuidados são maiores e o tratamento muitas vezes tem como objetivo apenas controlar os sintomas.

Leia também: 

Qual é o tratamento para sinusite bacteriana?

Sinusite tem cura?

Além dos medicamentos, é importante ter alguns cuidados com o ambiente para evitar alergias e irritação das vias respiratórias. Tais medidas incluem evitar fumaça de cigarro e outros poluentes, manter o quarto bem arejado, limpar e aspirar pó frequentemente, usar capa protetora no colchão e no travesseiro, evitar exposição ao frio, cheiros irritantes e evitar o consumo de alimentos com corantes artificiais.

O diagnóstico e tratamento da sinusite é da responsabilidade do médico otorrinolaringologista.

Também podem lhe interessar:

Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?

Será que a sinusite pode causar paralisia facial?

Posso tomar estradiol e progesterona juntos?

Sim, pode-se tomar estradiol e progesterona juntos. Ambos são hormônios sexuais femininos naturais e o uso deles em conjunto é habitual e rotineiro, como ocorre nas pílulas anticoncepcionais combinadas.

Os anticoncepcionais combinados contêm baixas doses dos hormônios progesterona e estrógeno. Funcionam basicamente impedindo a ovulação, ou seja, a liberação de óvulos pelos ovários.

Dentre os mais comuns efeitos colaterais da pílula combinada de estradiol e progesterona estão:

  • Alterações na menstruação:
    • Menos sangramento e menos dias de menstruação;
    • Sangramento irregular;
    • Sangramento ocasional;
    • Ausência  de  menstruação;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Sensibilidade das mamas;
  • Variações de peso;
  • Alterações de humor;
  • Geralmente melhora a acne, embora possa piorar em alguns casos;
  • Pode haver algum aumento da pressão arterial.

Alguns dos benefícios à saúde em tomar progesterona e estradiol juntos:

  • Reduz os riscos de:
    • Gravidez;
    • Câncer de endométrio (parede interna do útero);
    • Câncer de ovário;
    • Doença inflamatória pélvica sintomática;
  • Pode ajudar a proteger contra:
    • Cistos no ovário;
    • Anemia por falta de ferro;
  • Diminui:
    • Cólicas menstruais;
    • Problemas de sangramento menstrual;
    • Dor na ovulação;
    • Excesso de pelos na face ou no corpo;
    • Sintomas da síndrome do ovário policístico (sangramento irregular, acne, excesso de pelos);
    • Sintomas de endometriose (dor pélvica, sangramento irregular)
Quem pode tomar estradiol e progesterona juntos?

Praticamente todas as mulheres podem utilizar anticoncepcionais combinados de estrógeno e progesterona com segurança e eficácia, incluindo aquelas que:

  • Tenham tido filhos ou não;
  • Tenham qualquer idade;
  • Tenham tido um aborto recente, mesmo que tenha sido natural;
  • Fumam (desde que tenham menos de 35 anos);
  • Têm ou já tiveram anemia;
  • Têm varizes;
  • Estão infectadas com HIV.

O uso de estradiol e progesterona deve ser prescrito preferencialmente por um médico ginecologista ou endocrinologista.

Veja também os artigos

Nível alto ou baixo de estradiol, o que pode ser?

O que é estradiol?

Qual é a função do estradiol?