Para aliviar a dor e incômodo de um torcicolo, é preciso fazer uso de medicamentos com ação relaxante muscular, já que trata-se de uma contração muscular involuntária do pescoço.
Acrescentar ou associar medicamentos como os analgésicos, anti-inflamatórios, ou técnicas mais avançadas como acupuntura, osteopatia e as medidas caseiras, como o uso de colar cervical e massagens, promovem um alívio ainda mais rápido da dor e reduzem o tempo de uso de remédios.
1. Lista de remédios para tratar a dor de torcicoloA escolha da substância, dose e tempo de uso, variam de acordo com as condições de saúde, estilo de vida e uso crônico de medicamentos. No entanto, podemos citar como os medicamentos mais utilizados para o alívio da dor do torcicolo:
- Tandrilax® - composto por uma associação de substâncias com ação relaxante muscular, anti-inflamatório e analgésico;
- Ciclobenzaprina - um potente relaxante muscular;
- Miosan caf® - ciclobenzaprina com associação de cafeína, para reduzir o efeito colateral de sonolência desta medicação;
- Voltaren® - anti-inflamatório com ação potente contra a dor;
- Deocil Sl® (sublingual) - anti-inflamatório e analgésico de efeito mais rápido devido à absorção sublingual, além de não agredir o estômago, ideal para pessoas que já tenham problemas gástricos;
- Dipirona - doses mais altas deste analgésico pode ser uma opção boa e mais acessível, para pessoas que não têm alergia e nem problemas gástricos;
- Ibuprofeno - anti-inflamatório com resposta eficaz para casos de torcicolo, e dores musculares, em geral;
- Benzodiazepínicos - como o clonazepam e diazepam, são indicados principalmente nos casos de tensão muscular por ansiedade ou estresse, porque relaxa a musculatura e ainda ajuda na origem do problema.
A acupuntura é uma técnica realizada por profissional capacitado, através de agulhas, que são inseridas superficialmente na musculatura, para aliviar a dor, com resposta comprovadamente satisfatória.
3. OsteopatiaA osteopatia, outra técnica bastante consolidada para alívio da dor, sendo o torcicolo uma das principais indicações, tem abordagem apenas manual, aplicada por profissional habilitado. Nesse tratamento, a técnica é capaz de reduzir a dor, auxiliar no reequilíbrio e alongamento muscular.
4. Tratamento caseiro para aliviar a dor de torcicoloAlém das medicações, existem opções de tratamentos simples e que podemos fazer em casa, com boa resposta para o alívio da dor. São elas:
- Repouso - manter o pescoço em repouso ajuda a relaxar a musculatura;
- Massagem - a massagem deve ser feita de maneira leve, para não contrair ainda mais essa musculatura, apenas com objetivo de aliviar a dor e o inchaço (edema) que por vezes se forma no local;
- Compressa morna - o calor local é outra maneira simples de relaxar os músculos do pescoço. Pode ser feito 3 a 4x ao dia, durante 20 minutos, sempre com compressas ou tecidos que evitem o contato direto com a pele, para não causar queimaduras;
- Colar cervical em espuma - auxilia no repouso do pescoço e reduz o peso que a cabeça exerce sobre ele, facilitando também no relaxamento muscular.
Quando as medidas descritas não são suficientes, como no caso de torcicolo congênito e distonias crônicas (doença neurológica), pode ser feito ainda o uso de toxina botulínica tipo A e/ou cirurgias. Cabe ao médico neurologista, fazer essa avaliação e orientações.
O que é o torcicolo?Torcicolo é uma contração involuntária da musculatura do pescoço, que causa muita dor e dificuldade em movimentar a cabeça. Tem uma duração de 3 a 5 dias em média, mas com o tratamento, a dor começa a aliviar nas primeiras 24h.
Quais os sintomas do torcicolo?Os sintomas mais frequentes são:
- Dor no pescoço,
- Limitação de movimentação,
- Rigidez,
- Inchaço, caroços no pescoço,
- Tremores e
- Inclinação da cabeça.
No caso de torcicolo, converse com o seu médico de família ou clínico geral, que poderá confirmar o problema e indicar a melhor medicação para o seu caso.
Pode lhe interessar também: Dor no pescoço: o que pode ser e o que fazer?
Referências:
- Cynthia Comella, et al.; Treatment of dystonia. UpToDate. Mar 27, 2019.
- Charles G Macias, et al.; Congenital muscular torticollis: Management and prognosis. UpToDate. Sep 25, 2019.
Dor na canela tem como principais causas:
- Fraturas de estresse no osso da canela (tíbia);
- "Canelite" (Irritação nos músculos e tecidos) da parte anterior da perna. Ocorre quando se aumenta a distância ou a intensidade da corrida ou muda-se a superfície em que a corrida é praticada.
A fratura, ou "quebra" do osso, necessitará de tratamento de urgência, podendo ser indicado desde aplicação de tala gessada associado a medicamentos para dor, até procedimento cirúrgico, nos casos de desalinhamento grave ou lesão de estruturas próximas.
A "canelite" não é uma inflamação na tíbia, como antes se pensava. A origem da dor na canela está relacionada com o excesso de impacto e sobrecarga ao qual o osso é submetido. Como resultado, o organismo não é capaz de repor o tecido ósseo que é naturalmente perdido durante esse esforço, gerando lesões ósseas que resultam em dor.
Algumas situações que estão associadas ao aparecimento de dor na canela são o desabamento excessivo do arco do pé, a torção do pé para fora, a fraqueza dos músculos da panturrilha, impacto durante as corridas, bem como o aumento da intensidade das corridas sem passar por um aumento gradual dos treinos.
O tratamento no caso de "canelite" inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia, além de alguns cuidados para reduzir o impacto e o estresse no osso, tais como:
- Usar tênis com amortecimento adequado,
- Iniciar ou reiniciar a atividade física gradualmente,
- Fortalecer os músculos da panturrilha e quadril,
- Fazer uso de uma técnica de corrida adequada para diminui o impacto na tíbia.
Se a dor na canela persistir, procure um médico ortopedista para avaliar a situação e indicar o tratamento mais adequado.
Significa que existe uma dor com envolvimento dos nervos (formigamento) este tipo de dor é muito comum nas doenças por esforço repetitivo como a síndrome do túnel do carpo, precisa ir a um médico para o correto diagnóstico, preferencialmente um ortopedista.
Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente surgem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, sendo o principal deles o atraso menstrual. Os outros sintomas de gravidez podem ser:
- Náuseas com ou sem vômitos;
- Aumento do tamanho e da sensibilidade das mamas;
- Aumento da frequência urinária;
- Desconforto pélvico ou dor abdominal ("pé da barriga");
- Cansaço.
Esses sintomas que você está sentindo podem ser sintomas de gravidez, mas podem ser outros acometimentos. Por isso, é importante procurar um centro de saúde para uma avaliação detalhada da sua história e do seu quadro clínico para certificar ou descartar o diagnóstico de gravidez.
Sentir dor na vagina após o ultrassom transvaginal não é propriamente normal. Durante o exame a mulher pode sentir algum desconforto, devido à pressão exercida pelo transdutor no canal vaginal. Mesmo assim, a maioria das pacientes não sente dor ou incômodo.
No entanto, a realização do ultrassom transvaginal é uma experiência diferente para cada mulher. Se ela estiver ansiosa e preocupada, há maiores chances de sentir desconforto durante o exame, pois tende a ficar mais tensa. Quanto mais relaxada a paciente estiver, menor será o incômodo.
A dor na vagina após o transvaginal pode ser o resultado dessa tensão na hora de fazer o exame. O mais indicado é conversar com o/a médico/a que realizou o ultrassom ou com o/a médico/a que fez o pedido do ultrassom e explicar a situação. Se ele/ela achar necessário, poderá pedir para examinar a paciente para verificar se está tudo bem. O que não convém é continuar com a dor sem consultar um/a profissional.
Sim, pode ser gravidez. Principalmente se a menstruação estiver atrasada, caso contrário, é menos provável que seja.
O sangramento descrito pode estar relacionado ainda com adaptação hormonal no organismo, comum nos casos de uso de anticoncepcionais de longa duração ou injetáveis. Inclusive mulheres fumantes estão mais susceptíveis a esse tipo de sangramento, conhecido por sangramento de escape ou "spotting".
Saiba mais em: Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
Alguns fatores precisam ser levados em conta para pensar em uma possível gravidez: Primeiro, se houve relação desprotegida, depois se faz uso de anticoncepcional e porventura tenha esquecido algum comprimido, e por fim, se a menstruação está atrasada.
A coloração marrom em pequena quantidade pode ser o início de um ciclo menstrual normal em mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, porém a dor de cabeça pela manhã e enjoos há 3 dias pode estar relacionada aos primeiros sintomas de uma gravidez.
Leia também: Os 7 primeiros sintomas de gravidez: descubra se você está grávida
Relação sem proteçãoSempre que ocorre uma relação sexual sem uso de contraceptivos, seja anticoncepcional ou de barreira, como a camisinha, existe o risco de gravidez. Quanto mais próximo do período fértil, maior a possibilidade.
Leia sobre o assunto no link: Como calcular o Período Fértil?
Faz uso de algum contraceptivoNo caso de fazer uso regular de algum anticoncepcional, de forma correta, há mais de um mês, a possibilidade de gravidez é muito pequena. A eficácia das medicações atualmente chega a 99%, por isso, se fizer uso regular é extremamente raro que aconteça.
Isso tanto para anticoncepcionais orais, como injetáveis, DIU ou contraceptivos de barreira.
Lembrando que os contraceptivos de barreira, como a camisinha, são os únicos que impedem além da gravidez, a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, a sífilis e a gonorreia.
A menstruação está atrasada?A menstruação atrasada costuma ser o primeiro sinal de gravidez. Para algumas mulheres que tem os ciclos irregulares pode ser mais difícil de avaliar esse dado, e por isso percebem sintomas como enjoo e sonolência inicialmente, mas na maioria das mulheres o primeiro sinal é o atraso menstrual.
E o cigarro..Vale ressaltar que o uso crônico de cigarro está associado a diversas doenças graves, como aumento do risco de câncer (em diferentes órgãos), endometriose, acidente vascular cerebral, trombose, doença pulmonar crônica, entre tantas outras, as quais podem levar a inicialmente apenas aos sintomas descritos.
No seu caso, recomendamos que procure um médico clínico geral, médico da família ou ginecologista para um exame clínico e avaliação de todos esses fatores. Só assim poderá definir a causa desses sintomas e tratamento adequado.
Frio na barriga e dor na nuca podem não estar relacionados ou ser causados por estados de ansiedade.
O frio na barriga é uma queixa geralmente relacionada à estados de ansiedade, quando ela mantém-se o tempo todo, sem um motivo claro, pode estar ocorrendo um estado anormal de ansiedade generalizada. Nesse caso, a ansiedade pode ser tratada com medicamentos, terapias psicológicas e técnicas de relaxamento. Outros sintomas de ansiedade podem ser: inquietação, cansaço, palidez, sudorese, tensão muscular, respiração e coração acelerados.
A dor na nuca é um sintoma comum à várias doenças, como pressão alta, problemas na coluna cervical e contração muscular, sendo necessária a investigação de outros sinais e sintomas que possam estar presentes. No caso da pressão alta (hipertensão), pode ocorrer também dor de cabeça, sensação de luzes atrapalhando a visão e tontura. A contração muscular pode ocorrer devido à atividades físicas, estresse, ansiedade e posturas inadequadas.
O clínico geral é o profissional que pode diagnosticar e orientar o tratamento ou os encaminhamentos que forem necessários à outros profissionais da saúde.
As principais causas para as dores no pé da barriga em mulheres que também têm corrimento são os problemas ginecológicos. Os principais são:
- Infecções e doença inflamatória pélvica
- Endometriose
- Cirurgias
- Menopausa
- Presença de algum corpo estranho na vagina
- Câncer
O corrimento vaginal é mais comum nas mulheres que usam:
- Protetores diários de calcinhas
- Produtos para a higiene feminina, como desodorante, pó ou sabonete íntimo
- Calcinhas apertadas ou de tecido sintético
Nesses casos, não é comum haver dor no pé da barriga. Isso só vai acontecer se houver inflamação associada ao corrimento.
Veja algumas características de cada uma das causas mais comuns para a dor no pé da barriga com corrimento.
Infecções e doença inflamatória pélvica (DIP)A dor no pé da barriga com corrimento pode ser causada por infecções ginecológicas. O corrimento pode ser amarelado, esverdeado ou espumoso, principalmente. Pode ter cheiro e causar coceira. As infecções não tratadas podem causar a doença inflamatória pélvica.
A doença inflamatória pélvica (DIP) também pode causar a dor pélvica, abdominal e dor durante as relações sexuais, além de corrimento vaginal. Ela é causada por uma infecção no útero, tubas ou ovários que frequentemente envolve os órgãos próximos. Pode causar infertilidade.
A maior parte dos casos de DIP é causada por um agente infeccioso transmitido através do sexo sem o uso de preservativo. O sexo com muitos parceiros e sem proteção é o principal fator de risco para desenvolver a doença. O uso correto do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros que não são fixos ou que são recentes reduz bastante o risco de DIP.
Mulheres que não fazem sexo ou que têm apenas um parceiro há muito tempo raramente vão desenvolvê-la.
Outras causas menos frequentes para as infecções ginecológicas que podem levar à dor no pé da barriga e corrimento são:
- Casos agudos de infecções por bactérias intestinais ou respiratórias
- Peritonites e abscessos pós-operatórios
- Infecções pélvicas relacionadas à gravidez
- Infecções causadas por traumas ou lesões
- Infecções secundárias a apendicite, diverticulite ou tumor
Elas podem causar um quadro de sintomas parecido com o da DIP.
EndometrioseEla é a causa mais comum da dor no pé da barriga crônica (já dura entre 3 a 6 meses). Também pode causar:
- Corrimento marrom
- Dor durante as relações sexuais
- Alterações no fluxo menstrual
- Infertilidade.
A endometriose é o desenvolvimento de células do endométrio (camada mais interna do útero) fora do útero. Isso causa inflamação, responsável pela dor. Pode afetar as mulheres antes da menarca, durante a vida reprodutiva e após a menopausa.
CirurgiasEm casos de cirurgias ginecológicas recentes, a dor na região pélvica é normal. Um corrimento rosado pode aparecer devido à presença de sangue no muco vaginal. Outras regiões da barriga também podem doer. Esses são sintomas normais logo após a cirurgia.
A dor e o corrimento rosado tentem a diminuir com o passar dos dias. Entre em contato com seu médico se tiver alguma dúvida sobre se a sua recuperação está sendo normal. Alguns sinais de alerta são o aumento da dor ou o aparecimento de algum outro sintoma, como febre.
Em casos de cirurgias na região pélvica em que foi utilizada uma malha sintética, há possibilidade de que ela se desloque e cause desconforto vaginal. Há casos em que é possível sentir a malha saindo pela vagina ou pela uretra. Isso pode causar dor vaginal, principalmente durante as relações sexuais, e infecções.
Nos casos de infecção, a dor está associada a corrimento. Dependendo da cirurgia, pode ainda causar problemas intestinais e urinários.
MenopausaA dor no pé da barriga com corrimento aquoso e transparente pode acontecer depois da menopausa devido a um processo inflamatório. As mudanças hormonais que ocorrem nessa fase podem ser a causa.
Entretanto, o mais comum na menopausa é a secura vaginal. Ela também pode levar à dor no pé da barriga, especialmente durante as relações sexuais.
Presença de corpo estranho na vaginaO corpo pode reagir com dor e corrimento à presença de um corpo estranho ou produtos colocados na vagina. Exemplos são:
- Tampão vaginal (diafragma)
- Preservativo: se for esquecido dentro da vagina
- Espermicidas
- Sabonetes íntimos e outros produtos para higiene íntima
- Lubrificantes
Quando uma criança se queixar de dor no pé da barriga com corrimento, ela pode ter colocado algo no interior da vagina. Essa possibilidade precisa ser avaliada especialmente nesses casos.
CâncerQuando o câncer vaginal causa sintomas, os mais comuns são:
- Sangramento vaginal depois das relações sexuais ou após a menopausa
- Corrimento aquoso, com sangue / rosado ou com cheiro ruim
- Dor no pé da barriga ao urinar ou vontade frequente de urinar
- Problemas intestinais
Não é comum que o câncer cause sintomas. Todos esses sintomas podem estar associados a outros problemas de saúde.
Há outras causas para a dor no pé da barriga e corrimento que não sejam os problemas ginecológicos?Em algumas situações, o corrimento pode ser originado por problemas da bexiga ou nos intestinos. Ele pode estar associado à dor abaixo do umbigo em alguns casos de infecção urinária, câncer de bexiga ou de intestino.
Preste atenção para saber se o corrimento está saindo da vagina. Você pode percebe isso observando:
- O local que fica manchado no absorvente ou protetor de calcinha
- Se o corrimento só sai quando você vai ao banheiro para urinar
- Se o corrimento só sai com as fezes
Sim, pois a maior parte das causas de dor no pé da barriga e corrimento precisam de tratamento.
O médico vai fazer algumas perguntas para investigar as possíveis causas. Depois, vai examinar a parte de fora da vagina e a vagina. Pode colher uma amostra do corrimento para investigar infecções ou pedir outros exames para saber qual é o tratamento indicado para o seu problema.
Você pode querer ler também:
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Corrimento branco, o que pode ser?
Referências:
Transvaginal synthetic mesh: Management of exposure and pain following pelvic surgery. UpToDate
Endometriosis: Pathogenesis, clinical features, and diagnosis. UpToDate
Pelvic inflammatory disease: Clinical manifestations and diagnosis. UpToDate
Pelvic inflammatory disease: Pathogenesis, microbiology, and risk factors. UpToDate
Patient education: Vaginal discharge in adult women (Beyond the Basics). UpToDate
Patient education: Vaginal cancer (The Basics). UpToDate
Diversas doenças e condições podem causar dor em volta do umbigo. Esta região pode refletir problemas em diferentes estruturas do abdômen, desde doenças nos órgãos internos, como estômago e intestino, quanto problemas nas estruturas mais superficiais da parede abdominal.
Seis causas importantes e frequentes de dor em volta do umbigo que merecem destaque são: a gastroenterite, a gastrite, as úlceras pépticas, gases ou constipação, hérnias umbilicais e apendicite.
1 - GastroenteriteA gastroenterite é uma inflamação do trato gastrointestinal desencadeada principalmente por infecções ou intoxicações alimentares. É comum as gastroenterites causarem dores abdominais, que podem se localizar próximo do umbigo, em outras áreas do abdômen ou podem atingir toda a barriga. Além de dor, a gastroenterite provoca: diarreia, vômitos, mal-estar e febre.
Qual o tratamento?O tratamento da gastroenterite inclui hidratação, alimentação leve e uso de medicamentos que aliviam o desconforto e as dores, como analgésicos e antiespasmódicos. Em alguns casos de gastroenterites de origem infecciosa pode ser necessário o uso de antibióticos.
2 - GastriteA gastrite é a inflamação da mucosa que reveste o estômago por dentro. É comum esta doença causar dor epigástrica, que é a dor do estômago que se localiza, geralmente, um pouco acima do umbigo. A gastrite cursa também com sintomas de náuseas, azia, sensação de inchaço ou empachamento.
Qual o tratamento?O tratamento da gastrite consiste principalmente em mudanças alimentares, ao se evitar o consumo de irritantes gástricos como cafeína e alimentos picantes e ácidos. Também está indicado o uso de medicamentos que auxiliam a reduzir a acidez gástrica, como o omeprazol. Quando gastrite é causada pela bactéria H. pylori, também se deve acrescentar ao tratamento antibióticos que visam erradicar esta bactéria.
3 - Úlcera pépticaUma úlcera seja do estômago ou do duodeno pode causar dor de forte intensidade próximo ao umbigo, principalmente um pouco acima do umbigo na região do estômago. A úlcera também pode causar sintomas de náuseas, vômitos e mal-estar.
Qual o tratamento?O tratamento das úlceras, da mesma forma que o da gastrite, é realizado através da erradicação da bactéria H. pylori e medicamentos que reduzem a secreção estomacal.
4 - Hérnia umbilicalAs hérnias umbilicais são projeções do conteúdo da cavidade abdominal para fora da cavidade, através de falhas do conjunto de tecidos da região umbilical, provocando protuberâncias no umbigo. Podem causar dor intensa ou mesmo passarem despercebida sendo totalmente assintomáticas. Geralmente, a dor da hérnia abdominal piora com os movimentos e esforços físicos.
Qual o tratamento?O tratamento das hérnias umbilicais é feito através de uma cirurgia de reparação da hérnia. No caso de hérnias muito pequenas e assintomáticas, pode não ser necessária a realização de uma cirurgia, podendo apenas ser feito o acompanhamento da hérnia.
6 - Gases e constipaçãoA presença de gases e/ou a prisão de ventre é uma causa frequente de dores abdominais. As dores podem ser sentidas em volta do umbigo, se distribuir por toda a barriga ou ficar localizada em alguma parte do abdômen. Os gases e a constipação causam ainda sensação de inchaço na barriga e dificuldade ou dor para evacuar.
Qual o tratamento?Para aliviar os gases podem ser usados medicamentos, como a simeticona. Além disso, a prática de atividade física, como caminhadas, também ajuda na eliminação dos gases. Cuidados na alimentação são também essenciais, como a redução do consumo de bebidas gaseificadas, comer e mastigar mais devagar e reduzir o consumo de alguns alimentos como feijões, grãos, repolhos e carnes vermelhas.
Já a constipação pode ser tratada através de uma dieta rica em fibras, aumento do consumo de líquidos, prática de atividade física e uso de laxantes, nos casos mais graves.
5 - ApendiciteA apendicite é a inflamação do apêndice, uma pequena estrutura no intestino.A dor no umbigo pode ser um dos sintomas iniciais deste problema, também é comum ocorrer uma dor difusa na barriga no inicio. A medida em que a inflamação no apêndice progride, a dor tende a se localizar mais na área deste órgão, que fica no quadrante inferior direito da barriga.
Qual o tratamento?O tratamento da apendicite consiste na retirada do apêndice através de cirurgia, que deve ser realizada com urgência, já que o apêndice inflamado pode levar a complicações como infecções ou mesmo ruptura.
Caso apresente dor no umbigo ou em volta do umbigo, consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Também pode ser do seu interesse:
Dor no umbigo, o que pode ser?
Dor no pé da barriga, o que pode ser?
Umbigo inflamado, o que pode ser?
Referências bibliográficas:
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Acute viral gastroenteritis in adults. Uptodate. 2021
Peptic ulcer disease: Treatment and secondary prevention. Uptodate. 2021
A dor no útero pode ter diversas causas e as mais comuns são a inflamação no útero, cólica menstrual, gravidez ectópica, endometriose, miomas e câncer de útero.
O tratamento deve ser feito de acordo com a causa da dor uterina e pode envolver desde o uso de bolsa de água quente para aliviar as cólicas menstruais, até o uso de analgésicos para dor e administração anti-inflamatórios e antibióticos, no caso e inflamações e infecções. Em algumas situações podem ainda ser necessárias cirurgias para retiras miomas ou tumores.
Para definir o melhor tratamento é importante consultar o médico ginecologista.
1. Inflamação no úteroA inflamação no útero é uma condição que acomete os tecidos que formam o útero. Os sintomas incluem dor região inferior da barriga, sangramento e dor durante ou após o ato sexual, sangramento fora do período menstrual, dor ao urinar, presença de corrimento amarelo, cinza ou marrom e sensação de inchaço na barriga.
Quando acontece uma infecção dor órgão reprodutores femininos (tubas uterinas, ovários e colo do útero, chamamos de doença inflamatória pélvica.
As inflamações podem ser causadas pela bactéria (Candida sp.), infecções sexualmente transmissíveis por bactérias como Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, irritações químicas ou físicas, lesões ou alergias. Quando a inflamação afeta o colo do útero é chamada de cervicite.
2. Cólica menstrualA cólica menstrual é caracterizada por dor em cólicas no útero que pode irradiar para a região lombar e pernas durante o período menstrual. Geralmente, é uma dor aguda e intermitente (dor que vai e volta).
A dor pélvica provocada pela cólica menstrual pode ser amenizada com uso de analgésicos e compressa de água quente no baixo ventre.
3. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se fixa em local anormal, ou seja, quando a implantação acontece fora do útero. Neste caso, o óvulo pode implantar-se nas tubas uterinas, em um dos ovários, abdome ou cérvix.
Os sintomas da gravidez ectópica incluem sangramento vaginal ou manchas de sangue que podem vir acompanhados de cólica ou dor no baixo ventre. No entanto, algumas mulheres somente apresentam sintomas quando a estrutura que contém a gravidez ectópica se rompe.
O feto não consegue sobreviver em uma gravidez ectópica. Além disso, é uma situação de risco para a vida da mulher devido ao intenso sangramento. Por este motivo, é importante que você busque uma emergência hospitalar para realização de tratamento cirúrgico.
4. MiomasOs miomas são tumores benignos localizados no útero e formados por tecido muscular e fibroso. Os sintomas dependem da quantidade de miomas, do seu tamanho e da sua localização dentro do útero. A mulher pode sentir dor uterina, sangramento vaginal anormal, prisão de ventre, vontade de urinar frequentemente e com urgência e história de repetidos abortos espontâneos.
O tratamento somente é efetuado quando o mioma provoca problemas como dor intensa e sangramentos frequentes. Nestas situações, o ginecologista pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas. Quando os medicamentos não fazem efeito, pode ser indicado remover o mioma cirurgicamente.
5. EndometrioseEndometriose é o crescimento do tecido endometrial (tecido de revestimento do interior do útero) para fora da cavidade uterina. É caracterizada por dor antes e durante a menstruação e durante a relação sexual, entretanto, algumas mulheres não apresentam sintomas.
O tratamento envolve o uso de medicamentos para alívio da dor no útero e no baixo ventre e para retardar o crescimento do inadequado do tecido do endométrio. Em alguns casos, é necessário um procedimento cirúrgico para retirar o tecido endometrial que está fora do útero.
6. AdenomioseAdenomiose uterina é a presença de células do endométrio (camada interna do útero) na musculatura uterina (miométrio). São sintomas comuns da adenomiose a dor crônica no útero, sangramento menstrual intenso e anemia.
Para tratar a anemia podem ser usadas as pílulas anticoncepcionais ou implantação do DIU. Entretanto, quando estas opções não funcionam, pode ser recomendada a cirurgia para retirada do útero (histerectomia).
7. Câncer de colo de úteroO câncer de colo de útero é um tumor que se forma a partir de alterações que ocorrem no colo do útero, localizado no fundo da vagina. Estas alterações podem ser tratadas e curadas quando descobertas rapidamente.
Entretanto, na medida em que a doença avança a mulher pode apresentar sinais como dor no útero, corrimento e/ou sangramento vaginal.
Estou sentindo dor no útero, o que posso fazer?O tratamento da dor no útero vai depender da sua causa e pode envolver o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos ou mesmo, procedimentos cirúrgicos.
Deste modo, se você sentir dor no útero, é importante que você busque o médico de família ou ginecologista.
Dor no útero, fiquei atento a alguns sinais de alertaAlguns sintomas são sinais de alerta para situações mais graves que podem trazer risco à vida:
- Sangramento vaginal anormal fora do período menstrual com duração de mais de 7 dias,
- Sangramento vaginal intenso,
- Dor intensa no útero,
- Febre,
- Tonturas e
- Desmaios.
Na presença destes sintomas você deve procurar rapidamente um hospital para avaliação e tratamento de emergência.
Para saber mais sobre dor no útero, você pode ler:
Dor pélvica na mulher, o que pode ser?
Quais os sintomas de inflamação no útero?
Dor no pé da barriga pode ser gravidez?
Dor no pé da barriga: o que pode ser?
Referências
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Sim. É normal sentir enjoo, dores ou mal-estar após episódio de estresse. Isso também acontece quando passamos por situações de medo, angústia ou ansiedade.
Os sintomas que ocorrem após a raiva, irritabilidade ou estresse, são respostas do nosso corpo quando entende que estamos em situação de "perigo". Portanto, como forma de defesa, o nosso organismo aumenta a liberação de adrenalina e neurotransmissores, acelerando o metabolismo, o que nos permite, por exemplo, sair correndo ou emitir um grito, quando é preciso.
No entanto, também são responsáveis por outras sensações desagradáveis, como:
- Agitação;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Transpiração excessiva;
- Esquecimentos;
- Coceira, lesões de pele, vermelhidão;
- Aumento de pressão arterial ou glicose;
- Dor no peito;
- "Bolo na garganta";
- Enjoo (náuseas) e vômitos.
Contudo, se a pessoa sair da situação e o organismo se equilibrar, os sintomas desaparecem espontaneamente, o que não causa preocupação, apenas confirma reação normal do organismo.
O estresse é um diagnóstico de exclusão, ou seja, todas as doenças que causam risco de vida devem ser descartadas antes de confirmar esse diagnóstico, inclusive porque o estresse interfere diretamente e descompensa muitas doenças, como a hipertensão e o diabetes.
Por isso, se mesmo após término o da situação, os sintomas permanecerem, é importante procurar atendimento médico de emergência, para uma avaliação adequada.
Cólica na gravidez após nervoso é normal?Não é normal, mas pode ocorrer.
Na verdade, a dor no pé da barriga, ou cólicas após passar por situações de raiva, estresse e "nervoso", contrai a musculatura e com isso pode causar os sintomas de dor. No entanto, existem outras causas que devem ser analisadas e podem interferir na evoluação normal da gravidez.
Sendo assim, na presença de dor e cólicas durante a gestação, é importante sempre informar oa seu médico, assim como sangramentos, para uma avaliação individualizada.
Entenda melhor as causas de dor no pé da barriga em grávidas, no seguinte artigo: Dor no pé da barriga durante a gravidez, o que pode ser?
Pode lhe interessar também:
Dor de cabeça após anestesia é uma ocorrência frequente, normalmente não precisa nenhuma forma específica de tratamento, somente se a dor for muito forte.