Dor no estômago, enjoo e queimação podem ser causados por gastrite, uma inflamação generalizada no estômago que o deixa mais avermelhado e provoca feridas superficiais.
Além da gastrite, a dor de estômago, o enjoo e a queimação também podem ser sintomas de outros problemas e condições, tais como jejum prolongado, gravidez, estresse, uso de certas medicações, infecção gastrointestinal, entre outros.
O que é a gastrite?A gastrite provoca uma inflamação da mucosa que reveste o estômago. A mucosa produz várias substâncias fundamentais para a digestão. Na gastrite, devido à inflamação, a produção dessas substâncias fica prejudicada, interferindo com o processo digestivo.
Em condições normais, a parede interna do estômago fica protegida da acidez do suco gástrico. Porém, quando há lesões na mucosa, o ácido estomacal penetra na mesma, aumentando ainda mais as lesões, podendo gerar úlcera e sangramento.
Quais são as causas da gastrite?Uma das principais causas de gastrite é o aumento da produção de ácido no estômago, que deixa a acidez do aparelho digestivo alta. O aumento do ácido estomacal prejudica a mucosa que reveste o órgão, gerando um processo inflamatório.
A gastrite também pode estar relacionada com a bactéria Helicobacter pylori, que está presente no estômago de cerca de metade da população. Essa bactéria aumenta a secreção de ácido estomacal, deixando o suco gástrico mais ácido, com consequente inflamação da mucosa que reveste o estômago.
Há pessoas que têm defesas naturais contra a H. pylori e não desenvolvem gastrite. Porém, quando a imunidade está mais baixa, essa bactéria pode agir com mais intensidade e desencadear o problema.
Com o avançar da idade, a mucosa que reveste o estômago vai ficando mais fina, tornando-se mais frágil. Por isso, o risco de gastrite aumenta com a idade.
Quais são os sintomas da gastrite?A gastrite pode causar dor constante em queimação, que melhora quando a pessoa come e piora com o estresse. Os principais sintomas da gastrite incluem dor na boca do estômago, azia, perda de apetite, enjoo e vômitos. Em alguns casos, pode haver presença de sangue nos vômitos ou nas fezes.
Nas gastrites crônicas causadas pela H. pylori, pode ocorrer atrofia da mucosa e destruição das células produtoras de ácido e enzimas fundamentais para a digestão.
A gastrite pode causar complicações, como úlcera, formação de pólipos, câncer e tumores benignos.
Qual é o tratamento para gastrite?O tratamento da gastrite é feito com medicamentos que diminuem a produção de ácido pelo estômago, reduzindo a dor. Se a gastrite for causada pelo uso de medicamentos anti-inflamatórios, o médico deverá rever a utilização da medicação.
Também é muito importante tratar a infecção por H. pylori através de antibióticos e outros medicamentos.
Consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista para uma avaliação detalhada, diagnóstico e tratamento adequados para a sua situação.
Dor no cóccix, principalmente ao sentar e levantar, pode ter várias causas. As mais comuns são: instabilidade do cóccix, espícula óssea no cóccix, cóccix desalinhado, cóccix rígido, espasmos musculares e cisto pilonidal sacrococcígeo. Outras possíveis causas de dor no cóccix incluem tumores na região, degeneração de discos lombares e aracnoidite de nervos sacrais.
O cóccix é um osso localizado no final da coluna vertebral, abaixo do sacro, formado por 4 ou 5 pequenos ossos bem superficiais, sobretudo em pessoas com pouca gordura e músculos no local.
Instabilidade do cóccixÉ a principal causa de dor no cóccix, que faz com que o cóccix se desloque mais do que é normal quando a pessoa muda de posição, como se sentar ou levantar.
Essa instabilidade do cóccix por ter como causa: traumas (pancada), quedas, parto normal, acidentes de carro e ação do hormônio relaxina, produzido durante a gravidez.
TraumasA dor no cóccix causada por traumas (pancadas) geralmente surge depois de uma queda com traumatismo no local. As dores nesses casos podem ou não estar associadas a fraturas.
Após o traumatismo, a dor tende a melhorar em duas semanas com analgésicos e proteção local. Quando há fratura, a dor pode demorar até 3 meses para passar. Quando a dor se torna crônica, pode necessitar de fisioterapia, infiltrações ou cirurgia.
Quando a causa da dor no cóccix não é traumática, normalmente está relacionada com distúrbios posturais ao sentar e mobilidade excessiva do cóccix.
Nesses casos, a dor pode surgir depois de viagens longas, períodos em que a pessoa ficou sentada por muito tempo em locais rígidos ou desconfortáveis ou ainda depois de algum exercício físico, uma vez que o local é um ponto importante de inserção de músculos e ligamentos.
GravidezDurante a gravidez, a ação dos hormônios provoca frouxidão dos ligamentos, o que aumenta a mobilidade do cóccix e a ocorrência de dor.
Parto normalNo caso do parto normal, principalmente se o parto for difícil e houver necessidade de usar o fórceps, a pressão no cóccix pode causar dor. Em geral, a dor no cóccix resultante do parto normal é causada por alguma contusão óssea ou lesão no ligamento.
Espícula óssea no cóccixAs espículas são redes finas de fibras com depósitos calcificados entrelaçados e só podem ser vistas em radiografias de boa qualidade ou exames de imagem com melhor definição.
Cóccix desalinhadoSe o cóccix estiver virado para um dos lados ao invés de estar na linha média do corpo, pode causar dor.
Cóccix rígidoAo se sentar, o cóccix sofre uma ligeira flexão. Porém, se estiver rígido pode causar dor.
Espasmos muscularesAlgumas disfunções musculares causam espasmos em determinados músculos do assoalho pélvico, provocando dor. Um deles é o anococcígeo, que está ligado ao cóccix.
Cisto pilonidal sacrococcígeoTrata-se de um cisto ou abscesso na região do cóccix que pode conter restos de pelos. Se o cisto estiver inflamado, pode formar pus e vazar, causando bastante dor quando a pessoa está sentada. Se inflamar constantemente ou aumentar de tamanho, deve ser removido através de cirurgia.
Qual o tratamento para dor no cóccix?O tratamento para dor no cóccix é feito com medicamentos anti-inflamatórios, banhos de assento com água quente, proteção almofadada para se sentar, fisioterapia, infiltrações com corticoide (quando os outros tratamentos não melhoram o quadro) ou remoção completa do cóccix através de cirurgia, se os restantes tratamentos falharem.
O tratamento inicial da dor no cóccix é feito com medicamentos, fisioterapia e proteção do local, que pode ser feita com almofadas especiais.
Quando o tratamento conservador não melhora a dor no cóccix, pode ser indicada infiltração com anestésico e corticoide no local e no gânglio que inerva a região. A infiltração alivia a dor no cóccix e reduz a inflamação no local. Ao sair da crise, a pessoa pode começar a reabilitação.
Em caso de dor no cóccix, você pode procurar o/a médico de família, clínico/a geral ou ortopedista.
A dor, ardência e carocinhos na língua podem ser causados por uma irritação das papilas gustativas por alguma substância irritativa ou picante. Também pode ser causados por alergias à alimentos, temperos, álcool ou pastas de dente. Quando há uma reação alérgica ou uma inflamação, as papilas gustativas presentes na língua tendem a ficar com aspecto inchado e alisado, podendo ser acompanhada por dor e ardência.
Outras causas possíveis para dor, ardência e lesões na língua: líquen plano oral, infecção por fungos ou bactérias, alergia à substâncias irritantes como álcool, tabaco, temperos, alimentos cítricos, eritema multiforme, aftas, herpes oral, Síndrome da Ardência Bucal (SAB).
Uma boa higiene diária da boca e da língua, com sua escovação frequente, pode evitar alguns desses problemas. O dentista e o gastroenterologista são os profissionais que podem diagnosticar e tratar os problemas relacionados com a língua.
Saiba mais em: Quais são os sintomas do câncer de língua?
Para aliviar a dor causada pela sinusite é preciso desobstruir os seios paranasais, favorecendo a eliminação da secreção acumulada, de forma a impedir a congestão nasal. Isso pode ser feito com tratamentos caseiros ou remédios específicos para tratar a sinusite.
Seios paranasais Quais remédios posso usar para sinusite?Os medicamentos que podem aliviar a dor da sinusite são os analgésicos, como paracetamol, dipirona ou ibuprofeno.
Descongestionantes nasais podem desentupir o nariz, mas o uso prolongado desses remédios pode piorar os sintomas e por isso cada vez mais se desestimula o seu uso. Quando necessário, devem ser utilizados apenas se recomendados pelo médico.
Em alguns casos, pode ser indicado o uso de antibióticos. Nesse tipo de situação, o médico precisa avaliar a gravidade dos sintomas para saber se é necessária a prescrição desse tipo de medicamento.
Existe algum remédio caseiro para sinusite?Veja algumas coisas que você pode fazer em casa para amenizar a dor na testa e na face causada pela sinusite:
1. Utilize um spray nasal com soro fisiológico ou pingue o soro no nariz, várias vezes ao dia. É a forma mais eficiente de limpar e desobstruir o acúmulo de secreções nos seios paranasais. Pode ser utilizada uma seringa cheia de soro fisiológico e destilar o soro diretamente em grande quantidade dentro de ambas as narinas;
2. Faça inalação de vapor 2 a 4 vezes por dia. Você pode fazer isso usando um nebulizador ou inalando o vapor de uma bacia com água fervida;
3. Coloque uma toalha quente e úmida no rosto, várias vezes ao dia;
4. Beba bastante água para ajudar a fluidificar o muco dos seios paranasais;
5. Evite locais com ar condicionado;
6. Use umidificador para manter o ambiente úmido, desde que o aparelho tenha um filtro limpo;
7. Evite inalar substâncias que possam irritar o nariz, como fumaça de cigarro ou perfumes fortes;
8. Evite mudanças bruscas de temperatura e quando possível incline a cabeça para baixo.
Para maiores esclarecimento, consulte um médico clínico geral, médico de família ou otorrinolaringologista.
A dor na parte de cima da barriga durante a gravidez pode ser causada devido ao estiramento e à distensão dessa parte do abdome que ocorre, principalmente, nos últimos meses de gravidez. A dor de estômago (epigastralgia) e cólicas também são sintomas frequentes durante essa fase e podem ser confundidos com uma dor abdominal nessa região.
No entanto, a dor na parte de cima da barriga (região superior abdominal) pode ser um sintoma de distúrbios mais graves como obstrução intestinal, doença biliar, pancreatite, trauma abdominal, síndrome de HELLP, além das alterações obstétricas que podem ocorrer nas trompas, ovários e placenta. É importante estar atento para a presença de outros sinais e sintomas associados, alguns comuns durante a gravidez, como náuseas, vômitos, constipação e gases, e outros mais específicos, como febre, dor de cabeça e pressão alta (hipertensão).
Deve-se procurar um atendimento médico sempre que houver dor na parte de cima da barriga e o aparecimento de outros sinais e sintomas. O obstetra é o médico indicado para diagnosticar e orientar sobre os problemas surgidos durante a gravidez.
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Se você teve relações sexuais sem usar nenhum método contraceptivo existe sim a chance de ser gravidez, mas o principal sintoma é o atraso menstrual. Os outros sintomas junto com o atraso menstrual são importantes.
Dor nos seios sem mais nada associado, a princípio não significa gravidez.
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Dor antes da menstruação tipo fisgada, cólica ou contínua (vários tipos) são muito comuns, podem significar apenas variações hormonais normais ou fazer parte da TPM (tensão pré-menstrual), como podem estar associadas com várias doenças como no caso dos cistos de ovário. Precisa ir a um ginecologista para ver o que está acontecendo e tratar.
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Sim, quem tem gastrite e esofagite pode sentir dor no peito, principalmente a esofagite, já que o esôfago fica localizado dentro da caixa torácica. Muitas vezes os pacientes sentem dor no peito por causa da esofagite e ficam preocupados, pois acham que estão sofrendo de alguma doença do coração.
Já na gastrite, a dor localizada na boca do estômago pode irradiar para outros locais, podendo também provocar dor no peito.
Alguns dos sintomas da esofagite e gastrite:
-
Esofagite:
- Sensação de queimação no peito, pescoço e garganta;
- Regurgitação ácida;
- Dificuldade para engolir alimentos;
- Dor no peito, que nos casos mais graves pode parecer uma dor cardíaca;
- Rouquidão;
- Dor de garganta,
- Mau hálito;
- Tosse seca.
- Gastrite:
- Dor na boca do estômago que pode irradiar para outras partes do corpo, incluindo o tórax;
- Azia;
- Perda de apetite;
- Náuseas e vômitos;
- Sangue nas fezes ou no vômito.
Leia também: Quais os sintomas de gastrite?; O que é esofagite erosiva e quais os sintomas?
Dentre as possíveis causas de dor no peito, além de gastrite e esofagite, estão:
- Gases;
- Ansiedade;
- Infarto;
- Doenças respiratórias, como pneumonia, pleurite, câncer no pulmão, embolia pulmonar;
- Lesões musculares ou nas costelas;
- Herpes-zoster;
- Úlceras.
Para ter a certeza de que a dor no peito é mesmo proveniente da gastrite e da esofagite, é recomendável consultar o/a médico de família, clínico/a geral, ou o próprio gastroenterologista, de maneira a despistar outras possíveis causas mais graves.
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Gosto de sangue e dor de cabeça pode ser sinusite, rinite, amidalite ou até mesmo resfriado, ou gripe em processo inicial. É importante observar também a presença de outros sinais e sintomas. No caso dessas doenças, podem surgir também:
Sinusite- Dor na região anterior da cabeça, ao redor dos olhos, no céu da boca, na testa ou nas bochechas;
- Sensação de pressão na cabeça;
- Nariz entupido;
- Secreção nasal de cor amarela ou esverdeada;
- Febre;
- Mal-estar;
- Perda de apetite;
- Tosse;
- Cansaço.
- Corrimento e congestão nasal;
- Coceira no nariz, nos olhos e no céu da boca;
- Espirros;
- Lacrimejamento;
- Olheiras.
- Dor intensa ao engolir;
- Febre;
- Indisposição e mal estar;
- Dor de cabeça;
- Calafrios;
- Placas de pus brancas nas amígdalas;
- Vermelhidão na garganta;
- Nódulos ou caroços no pescoço.
Geralmente apresentam os mesmos sintomas, sendo mais intensos na gripe e mais leves no resfriado.
- Febre;
- Tosse;
- Dor de garganta;
- Dores no corpo;
- Mal-estar.
Para saber ao certo o que está causando essa dor de cabeça acompanhada pelo gosto de sangue na boca, o melhor é consultar o médico de família ou otorrinolaringologista para um diagnóstico e tratamento adequados.
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Dor pélvica na gravidez é bastante comum (ocorre em cerca de 50% das gestantes) e pode ocorrer por diversos motivos, como por exemplo:
- O aumento da produção do hormônio chamado relaxina, responsável em tornar os ligamentos e articulações da pelve mais elásticas, facilitando a passagem do bebê na hora do parto;
- Postura física que se modifica com o avanço da gravidez e o peso do bebê, pressionando órgãos, músculos, ligamentos e articulações e ocasionando a dor;
- Aumento dos gases intestinais;
- Embora geralmente seja fisiológica (normal), a dor também pode ser devido a causas graves e que requerem intervenção cirúrgica imediata, tais como gestação ectópica, rotura uterina, endometriose, apendicite, etc, por isso sempre consulte seu ginecologista!
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Há várias táticas que podem ser adotadas para combater a dor fisiológica na pelve, na virilha e no púbis:
- Tenha cuidado ao realizar suas atividades diárias. Existem técnicas de fisioterapia que podem ajudar a manter a estabilidade da pelve em tarefas que causam dor, caminhar ou ficar em pé.
- Pilates ou outros exercícios melhoram a estabilidade da pelve e das costas, sendo muito importante fortalecer os músculos da barriga e do assoalho pélvico.
- Cintas de suporte são aconselhadas por vários especialistas, pois podem aliviar a dor e ser usada durante toda a gravidez.
- Calcinhas altas e com costura reforçada no abdome aliviam o peso na bacia.
- Sessões de massagem suave e fisioterapia podem aliviar o stress acumulado nas costas, bacia e pelve.
- A acupuntura pode ser uma solução, mas é importante procurar um profissional especializado no tratamento de gestantes.
- Se você tem dores quando está na cama e tenta se virar de um lado para o outro, pode se levantar usando a seguinte técnica: segure os joelhos, aproximando-os do peito; contraia os músculos do abdome e do assoalho pélvico e dê um impulso para a frente para se sentar. Essa técnica ajudará a manter a estabilidade da pelve.
- Deve evitar deitar com as pernas esticadas e com a barriga virada para cima. Quando não tem outra solução, coloque um travesseio atrás das costas, perto da cintura e tente manter os joelhos dobrados. Descansar na banheira ou no sofá pode forçar essa posição e por isso outras posições confortáveis devem ser treinadas. O mesmo se aplica se você for fazer uma massagem.
- Quando caminhar, faça uma pequena curvatura com as costas e balance os braços, como se estivesse marchando. Esse movimento ajudará a fixar a pelve.
- Não esqueça de fazer os exercícios de Kegel para o assoalho pélvico com regularidade, porque eles fortalecem a pelve.
- Evite sempre que puder carregar peso ou mover objetos pesados. Mesmo o carrinho com compras pode prejudicar a situação. Quando for possível, recorra a um serviço de entregas ou peça ajuda para cumprir essa tarefa.
- Descanse sempre que puder. Sentar em uma bola de ioga pode ajudar, assim como a posição de gato, com as mãos e joelhos no chão.
- Evite fazer muito esforço físico. Você pode não sentir a consequência na hora, mas a dor pode surgir apenas no fim do dia.
- Na hora de dormir, uma superfície fofa pode ajudar, por isso deite por cima de um cobertor macio.
- Quando se vestir, fique sentada na hora de tirar e colocar a calça e a calcinha.
- Aplicar uma bolsa de água quente pode ajudar a aliviar a dor.
Em caso de dor pélvica na gravidez, um médico (preferencialmente um ginecologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Dor no pênis pode ser causadas por ereção prolongada, inflamações na glande ("cabeça do pênis") ou na próstata, presença de pequenas fissuras, doenças sexualmente transmissíveis, ou por traumas no pênis provocados durante a penetração, principalmente se os movimentos forem mais intensos.
Ereção prolongadaA ereção prolongada pode acarretar uma má oxigenação dos corpos cavernosos, que se enchem de sangue quando o pênis está ereto e são responsáveis pelo seu aumento de tamanho e volume.
A diminuição da chegada de oxigênio a essas estruturas pode resultar em dor no pênis se ele permanecer ereto por muito tempo.
BalaniteA inflamação da glande é chamada de balanite e pode ou não estar associada a uma infecção. A balanite normalmente está relacionada com micro-organismos infecciosos transmitidos através de relação sexual desprotegida.
A inflamação também pode ser causada por doenças de pele, alergias, traumas, má higiene ou ainda câncer de pênis.
Os principais sintomas da balanite são dor na cabeça do pênis, vermelhidão e aumento da temperatura local. Também pode haver inchaço e feridas na glande.
Quando há infecção, também podem estar presentes bolhas com pus, além de coceira e secreção com mau cheiro.
ProstatiteOutra causa de dor no pênis é a prostatite (inflamação na próstata), que também pode provocar dor no abdômen inferior, dor durante a ejaculação e dores na região do períneo, que fica entre os testículos e o ânus.
A ejaculação dolorosa é um dos principais sintomas de prostatite. A dor costuma surgir logo após a ejaculação e pode durar horas ou dias. Uma possível causa de prostatite são as doenças sexualmente transmissíveis, sobretudo em homens jovens.
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Doenças sexualmente transmissíveisDoenças como Sífilis, Gonorreia ou infecção pela Clamídia costumam causar coceira e vermelhidão, mas também em alguns casos podem levar a quadro de dor local, ou pequenas fissuras.
Em caso de dor no pênis, consulte um médico urologista para que a causa da dor seja devidamente identificada e tratada.
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É possível engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Apesar de ser muito pequena, existe sim uma possibilidade da cirurgia reverter, independentemente do tempo que a laqueadura foi feita e da idade da mulher.
O que influencia a eficácia da laqueadura é o momento em que ela é feita. Sabe-se que quando a laqueadura é realizada na cesárea, as chances de reversão são muito maiores do que quando ela é feita bem depois da cirurgia.
Mesmo assim, a probabilidade de engravidar é bem pequena. Se a sua laqueadura foi feita no momento da cesárea, o risco de ficar grávida é de 0,01%. Porém, se fez a laqueadura bem depois da cesárea, a chance de engravidar é 10 vezes menor.
Portanto, se você fez laqueadura e está com mais de 15 dias de atraso na menstruação e outros sintomas de gravidez, deve falar com o médico ginecologista, médico de família ou clínico geral para fazer um exame de gravidez. Embora não seja comum, você pode estar grávida, mesmo laqueada.
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