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Benzentacil causa algum efeito colateral em diabéticos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Benzetacil pode causar efeitos colaterais em qualquer pessoa, mas nada ligado especificamente com o diabetes.

Benzetacil é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico utilizado no tratamento de algumas infecções como sífilis e faringite estreptocóccica, pode ser usada por diabético, não há nenhum efeito colateral diferente na pessoa com diabetes, do que aqueles que ocorrem nas demais pessoas.

Há um efeito colateral do uso da benzetacil, a candidíase, que já ocorre frequentemente em pessoas que apresentam diabetes descompensado, portanto, é importante estar atento a essa doença.

Diabetes e antibióticos

Pessoas que tem diabetes podem tomar antibióticos quando necessário, sob orientação e prescrição médica, inclusive porque o diabetes descompensado pode ser um fator de risco importante para alguns tipos de infecções. Pessoas com diabetes têm um risco maior para infecções e também acabam tendo um maior uso de antibióticos.

Alguns antibióticos da classe das fluoroquinolonas, como o ciprofloxacino, estão relacionados a uma variação importante dos valores da glicemia sanguínea (açúcar no sangue) em diabéticos, aumentando assim o risco de hiperglicemia ou de hipoglicemia, ou seja, aumento ou diminuição dos valores de açúcar no sangue.

Quais os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil?

Os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil incluem as reações locais decorrentes da aplicação da injeção, como dor no local da picada, vermelhidão e inchaço e outros efeitos gerais, como dor de cabeça, diarreia, náusea e vômitos.

Outros efeitos colaterais menos frequentes são: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.

Leia mais em: Tudo sobre benzetacil

Caso tenha diabetes e precise fazer uso de algum antibiótico consulte sempre o seu médico para esclarecer mais dúvidas.

É seguro tomar creatina? Quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tomar creatina é seguro e o seu principal efeito colateral é o inchaço causado pela retenção de líquidos. Outros efeitos colaterais podem ser observados se a pessoa fizer uso da creatina de forma exagerada, ou seja, acima da quantidade recomendada. Nesses casos podem ocorrer:

  • Náuseas;
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Dor no estômago.

Os estudos recentes comprovam danos aos rins ou ao fígado, assim como cãibras musculares, apenas quando ocorre o consumo excessivo de creatina. Contudo, indivíduos com problemas funcionais nos rins, fígado ou coração não devem iniciar o uso de creatina sem acompanhamento e avaliação médica prévia.

A creatina é um ácido produzido pelo organismo naturalmente, que fornece mais energia às fibras musculares durante uma contração muscular, auxiliando o fortalecimento e o aumento da massa muscular.

No entanto, para que o consumo de creatina seja de fato seguro, não acarrete nenhum problema à saúde e alcance os objetivos desejados, é fundamental que seja utilizado sob supervisão de um/a médico/a especialista em medicina desportiva, endocrinologia, nutrologia ou um/a nutricionista.

Botox: como funciona e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O botox® é um medicamento que tem como princípio ativo a toxina botulínica tipo A, uma substância purificada extraída de bactérias. A toxina interrompe os estímulos nervosos nos músculos, causando paralisia da musculatura. Como resultado, o músculo fica mais relaxado, pois deixa de ser estimulado. Por isso, as aplicações desse produto são muito utilizadas para o tratamento de rugas na face além de outras indicações, como na espasticidades (músculos "enrijecidos"), por doenças neurológicas, como AVC e espasmos faciais.

Como é feita a aplicação de botox®?

A aplicação de botox® é feita através da injeção de pequenas quantidades de toxina botulínica diretamente nos músculos selecionados. A agulha usada na aplicação é de tamanho pequeno e bem fina, sendo o procedimento bem tolerado e realizado em poucos minutos.

As rugas com melhores resultados no tratamento costumam ser aquelas localizadas entre as sobrancelhas, na base do nariz, ao redor dos olhos (“pés-de-galinha”), na testa e no pescoço.

Nas doenças neurológicas, os músculos tratados são aqueles mais rígidos, facilitando a reabilitação com fisioterapia, terapia ocupacional, além de auxiliar na higiene do paciente. Por exemplo, nos casos de pacientes com AVC que não conseguem abrir a mão, ou esticar o braço por completo, a limpeza da palma da mão e axilas ficam dificultadas, portanto o uso da toxina está indicado, para permitir uma adequada higiene e bem estar.

Outras doenças que causam espasticidade e se beneficiam do tratamento com toxina são esclerose múltipla, doença de Parkinson, lesões medulares, espasmo hemifacial, entre outros.

Em quanto tempo posso ver os efeitos do botox®?

Os efeitos da aplicação de toxina botulínica não são imediatos, geralmente se tornam mais evidentes depois de 3 a 7 dias, atingindo seus efeitos máximos no primeiro mês, com duração de 3 a 6 meses. Após esse período, os músculos voltam a receber os sinais nervosos e os efeitos começam a desaparecer progressivamente. Por essa razão, para manter os resultados do botox®, é preciso seguir exatamente as orientações do/a médico/a assistente.

Quais são os efeitos colaterais do botox®?

Os efeitos colaterais da aplicação de toxina botulínica são muito poucos e temporários, estando muitas vezes relacionados com o próprio local da injeção. Os hematomas, dor de cabeça, sintomas semelhantes a um resfriado leve, estão entre as reações mais comuns.

Em casos mais raros, por haver queda das pálpebras ou de apenas uma delas. Todos os possíveis efeitos colaterais do botox® são leves, passageiros e autolimitados.

Quais as indicações do botox®?

Além de tratar as rugas e sequelas de AVC, o botox® também possui outras importantes indicações:

  • Hiperidrose
  • Blefaroespasmo
  • Espasmo hemifacial
  • Enxaqueca crônica
  • Estrabismo
  • Bexiga neurogênica e
  • Incontinência urinária.

Na hiperidrose (transpiração excessiva) nas axilas, nas mãos e nos pés. A toxina botulínica diminui a produção de suor pelas glândulas sudoríparas. A aplicação nesses casos é feita com a toxina botulínica bem diluída e a injeção é aplicada na pele dessas regiões. Com apenas uma aplicação de botox, a transpiração fica reduzida durante meses. Depois desse período, a transpiração volta ao que era e para manter os efeitos é necessária uma nova aplicação.

O blefaroespasmo e espasmo hemifacial, as contrações dos músculos da face são involuntárias e ininterruptas, causando dor local, dificuldade na visão e lacrimejamento do olho, além do constrangimento pela movimentação "anormal", que acaba por chamar muita atenção de pessoas ao redor. Algumas vezes pode precipitar crises de ansiedade e depressão. A toxina botulínica é a primeira escolha de tratamento e oferece excelentes resultados para esses casos.

Na enxaqueca crônica, sem melhora a tratamentos convencionais, já está indicado a aplicação da toxina nos músculos do couro cabeludo, com resultados satisfatórios.

No estrabismo, na verdade a primeira grande indicação de aplicação local da toxina, oferece bons resultados e deve ser aplicado e acompanhado pelo/a médico/a Oftalmologista.

O tratamento da bexiga neurogênica e incontinência urinária são indicados e acompanhados pelo/a médico/a urologista.

O especialista responsável pela aplicação de botox®, no caso do tratamento das rugas e hiperidrose, é o/a médico/a dermatologista e para os casos neurológicos, o/a médico/a neurologista.

Vale ressaltar que além do Botox®, existem outras marcas de toxina botulínica do tipo A liberadas para as mesmas indicações no mercado Brasileiro.

Alprazolam: para que serve e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O alprazolam serve para tratar transtornos de ansiedade e seus sintomas, como tensão, boca seca, medo, angústia, dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia, aumento da frequência cardíaca (taquicardia), sensação de sufocamento, "bolo na garganta", suor nas mãos, mãos frias, tontura, náuseas, diarreia, calafrios, entre outras manifestações físicas e psíquicas.

O alprazolam também está indicado no tratamento da ansiedade decorrente da abstinência de bebidas alcoólicas e síndrome do pânico, que se caracteriza por crises repentinas de ansiedade, medo extremo e sensação de terror.

Como o alprazolam funciona?

O alprazolam pertence ao grupo de medicamentos benzodiazepínicos, que exercem um efeito depressor no sistema nervoso central. Dependendo da dose e do tempo de uso, o medicamento pode causar a melhora da angústia e do quadro de ansiedade esperado, mas também comprometimento no desempenho de tarefas simples, até mesmo quadros de sonolência, esquecimentos, fala arrastada e dependência da medicação.

Depois de ingerir a medicação, o alprazolam é logo absorvido, portanto proporciona um alívio rápido dos sintomas. A concentração máxima de alprazolam no organismo ocorre após 1 a 2 horas de sua tomada.

Como tomar alprazolam?

Para os casos de transtornos de ansiedade, a dose inicial recomendada de alprazolam varia entre 0,25 mg e 0,5 mg, divididos em 3 a 4 doses por dia. A dose diária máxima não deve ultrapassar os 4,0 mg, sempre administrados em doses divididas, 3 a 4 vezes ao dia.

Para o transtorno do pânico, as doses iniciais de alprazolam variam entre 0,5 mg e 1,0 mg, tomados em dose única, ou 0,5 mg, 3 vezes ao dia.

O tempo de duração do tratamento com alprazolam para o transtorno de ansiedade é de pelo menos 6 meses, podendo ser estendido de acordo com a resposta ao tratamento. No caso do transtorno do pânico, a duração mínima sugerida é de 8 meses.

No caso de pessoas idosas ou com condições debilitantes de saúde, a dose de alprazolam normalmente é de 0,25 mg, 2 ou 3 vezes ao dia., não devendo ultrapassar 0,75 mg por dia

Quando necessário e bem tolerado pela pessoa, as doses podem ser aumentadas gradualmente, assim como, quando houver melhora, deverão ser reduzidas lentamente.

As doses de alprazolam devem ser estabelecidas pelo médico, conforme a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. O aumento das doses deve ser feito com cautela para evitar efeitos colaterais.

Como parar de tomar alprazolam?

Para interromper o uso de alprazolam, recomenda-se inicialmente reduzir a dose, de maneira lenta e gradativa, conforme orientação médica. A sugestão de redução da dose é de 0,25 a 0,5 mg a cada 3 dias. Há casos em que pode ser necessário a redução de forma ainda mais lenta.

Quais as contraindicações do alprazolam?

O alprazolam é contraindicado para pessoas que já tiveram reação alérgica ao medicamento, a algum dos componentes da fórmula ou a outros benzodiazepínicos.

O medicamento também é contraindicado para pessoas com miastenia gravis (doença neurológica que interfere na força muscular), glaucoma (aumento da pressão intraocular) e em menores de 18 anos de idade.

Quais são os efeitos colaterais do alprazolam?Efeitos colaterais muito comuns (ocorrem em 10% dos casos ou mais)
  • Sedação;
  • Sonolência.
Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos)
  • Perda de apetite, confusão, depressão;
  • Desorientação, diminuição da libido, alteração da coordenação motora;
  • Alterações no equilíbrio, falta de memória, alteração da fala;
  • Dificuldade de concentração, aumento do sono, letargia;
  • Tontura, dor de cabeça, visão turva;
  • Prisão de ventre, boca seca, náuseas;
  • Cansaço, irritabilidade.
Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,001% a 0,01% dos casos)
  • Ansiedade, insônia;
  • Nervosismo, perdas de memória;
  • Tremores, fraqueza muscular;
  • Alteração de peso.

O uso de alprazolam só deve ser feito com prescrição médica. Na presença de algum efeito colateral, o médico que receitou o medicamento deverá ser informado.

Pode lhe interessar também: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?

Reposição hormonal tem efeitos colaterais?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, tanto a reposição hormonal feminina como a reposição hormonal masculina podem trazer efeitos colaterais ou indesejados. Os riscos e os benefícios devem ser avaliados individualmente, de acordo com cada caso. 

Alguns dos possíveis efeitos colaterais da reposição hormonal feminina são:

  • Aumento do endométrio (membrana que recobre a parede interna do útero), que pode ser atenuado com o uso da progesterona;
  • Aumento dos níveis de triglicérides, quando se administra estrógeno por via oral;
  • Alguns tipos de progesterona podem causar retenção de líquidos e provocar um aumento da pressão arterial.

Já no caso da reposição hormonal masculina, os principais efeitos colaterais associados são:

  • Aumento do volume da próstata;
  • Piora do quadro de apneia do sono, quando o homem já apresenta esse distúrbio antes do início do tratamento.

Devido aos sérios danos à saúde que esses efeitos colaterais podem causar, a terapia de reposição hormonal deve ser sempre acompanhada pelo/a médico/a endocrinologista.

Quetiapina (hemifumarato de quetiapina): quais os efeitos colaterais e que cuidados preciso ter quanto ao seu uso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Hemifumarato de quetiapina é um antipsicótico utilizado para tratar transtornos mentais como esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar em seus episódios de mania e de depressão.

Efeito colaterais de quetiapina

Os efeitos colaterais muito frequentes do hemifumarato de quetiapina, que ocorrem em 1 de cada 10 utilizadores desse medicamento, são:

  • Boca seca
  • Ganho de peso
  • Tontura
  • Sonolência
  • Dores de cabeça
  • Sensação de sonolência
  • Sintomas de descontinuação (sintomas que ocorrem após a suspensão abrupta do medicamento): insônia, náusea, cefaleia, diarreia, vômito, tontura e irritabilidade.

Outros efeitos frequentes, que ocorrem de 1 a 10 pessoas em cada 100 utilizadores desse medicamento, são:

  • Taquicardia (aumento na frequência dos batimentos do coração) e palpitações
  • Visão borrada
  • Constipação (prisão de ventre) e dispepsia (má digestão)
  • Astenia leve (sensação de fraqueza), que pode levar a quedas
  • Edema periférico (inchaço nas extremidades)
  • Disartria (dificuldade na fala)
  • Aumento do apetite
  • Congestão nasal
  • Hipotensão ortostática (queda da pressão arterial na posição em pé), pode causar tontura ou desmaior
  • Sonhos anormais e pesadelos
  • Sintomas extrapiramidais: movimentos involuntários (tremores, contrações musculares, entre outros), dificuldade de andar, lentificação dos movimentos, inquietude.
Efeitos colaterais em crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade)

Neste grupo etário as reações adversas são as mesmas apresentadas pelos adultos. Entretanto, as que ocorrem com mais frequência são:

  • Aumento do apetite
  • Aumento na pressão arterial
  • Vômito
  • Rinite
  • Síncope (desmaio)
  • Raramente ocorrem: inchaço dos seios e produção inesperada de leite em meninos e meninas e, nas meninas, os ciclos menstruais podem não ocorrer ou ocorrerem de forma irregular.
Precauções quanto ao uso de quetiapina

Hemifumarato de quetiapina deve ser usado com cautela em caso de:

  • Presença de sinais e sintomas de infecção
  • Diabéticos ou pessoas com risco de desenvolver diabetes
  • Pessoas que sabem ter triglicérides ou colesterol elevado
  • Portadores de doenças cardíacas ou doenças cerebrovasculares
  • Pessoas com tendência à redução de pressão arterial
  • Portadores de apneia do sono
  • Pacientes em uso de medicamentos depressores do sistema nervoso central
  • Pessoas com risco de pneumonia por aspiração
  • Pacientes com história de convulsões
  • Portadores de discinesia tardia (alterações de movimentos)
  • Pessoas com distúrbios urinários, prostáticos ou intestinais
  • Pacientes com síndrome neuroléptica maligna (se caracteriza por alteração do estado mental, rigidez muscular, elevação da temperatura corporal e hiperatividade autonômica: diminuição da senso-percepção acompanhada de tremores, suor excessivo, ansiedade, agitação, insônia, náuseas e vômitos).

Veja também

Quetiapina (hemifumarato de quetiapina): para que serve, como usar e quais as suas contraindicações?

O consumo de álcool não é recomendado enquanto você estiver em tratamento com hemifumarato de quetiapina.

Esta medicação pode reduzir a sua capacidade de atenção e sua habilidade motora. Por este motivo, não conduza veículos ou opere máquinas quando estiver utilizando hemifumarato de quetiapina.

Hemifumarato de quetiapina somente deve ser usado sob orientação médica.

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Hidroquinona: para que serve, como usar e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A hidroquinona é uma pomada indicada para clarear gradualmente manchas escuras na pele, principalmente causadas pela exposição ao sol ou por fontes artificiais de radiação, sobretudo no rosto. Podem aparecer em homens ou mulheres, e nas mulheres, essas manchas são mais comuns na gravidez ou devido ao uso de pílula anticoncepcional.

A hidroquinona também é usada para clarear sardas e manchas marrons provocadas pelo sol em outras áreas expostas à luz solar, como dorso das mãos e antebraço.

Como a hidroquinona funciona?

A hidroquinona clareia gradualmente as manchas na pele causadas pelo sol. A pomada tem 3 filtros solares que reduzem a ação nociva da radiação solar, conferindo um FPS (Fator de Proteção Solar) de valor 15. Contudo, a hidroquinona não deve ser usada como protetor solar.

Como usar hidroquinona?

Recomenda-se aplicar uma fina camada de pomada sobre a mancha, duas vezes ao dia ou conforme indicação médica.

Durante o tratamento com hidroquinona, deve-se evitar a exposição ao sol. Sempre que houver necessidade de se expor à luz do sol, está recomendado aplicação de bloqueador solar, com filtro de fator 50 para evitar o escurecimento da pele.

Depois que a pele já estiver mais clara, recomenda-se proteger os locais que foram tratados através do uso diário de protetor solar ou roupas que cubram essas áreas. O objetivo dessa proteção é evitar a repigmentação da pele nas áreas que foram clareadas.

Quais são as contraindicações da hidroquinona?

A hidroquinona é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade à substância ou a algum dos componentes da fórmula da pomada, bem como para menores de 12 anos de idade.

Para testar se a pessoa é ou não alérgica à pomada, recomenda-se aplicar um pouco do creme numa pequena área íntegra da pele, que pode ser na própria mancha ou numa área próxima à mesma. Depois da aplicação, deve-se aguardar 24 horas.

Se aparecer uma ligeira vermelhidão na pele, não é propriamente uma contraindicação ao uso de hidroquinona. Porém, o uso da pomada deve ser interrompido em caso de formação de bolhas, vermelhidão intensa, ardência ou presença de coceira.

O uso de hidroquinona deve ficar restrito a pequenas áreas do corpo, não deve ser usada em áreas muito extensas, nem deve entrar em contato com os olhos.

Da mesma forma, não deve ser aplicada em caso de pele irritada ou com presença de queimaduras causadas pelo sol.

Mulheres grávidas só devem utilizar hidroquinona sob orientação médica.

Quais são os efeitos colaterais da hidroquinona?

Os efeitos colaterais mais comuns da hidroquinona incluem vermelhidão, coceira, descamação, inflamação, formação de pequenas bolhas e ligeira queimação.

O uso prolongado de hidroquinona, ou sem o devido acompanhamento do profissional médico, pode levar à hiperpigmentação da pele, deixando o local da aplicação com coloração marrom ou preto-azulada, ou até mancha "branca". Isso ocorre sobretudo em pessoas com pele pouco sensível ao sol, ou pelo uso incorreto do produto.

Na presença de qualquer efeito colateral, suspenda o uso de hidroquinona e entre em contato com o médico que receitou o medicamento. Para maiores esclarecimentos sobre o uso de hidroquinona, consulte um médico dermatologista.

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Azitromicina: o que é, para que serve, como tomar e efeitos colaterais
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A azitromicina (azitromicina di-hidratada) é um antibiótico usado para tratar infecções bacterianas.

Indicações
  • Infecções do sistema respiratório (sinusite, pneumonia, bronquite, faringite, amigdalite);
  • Otite (infecção de ouvido);
  • Infecções de pele e/ou tecidos moles;
  • Acne;
  • Infecções sexualmente transmissíveis (IST), como Clamídia e Cancro.
Como tomar Azitromicina?

O medicamento pode ser encontrado em comprimidos de 500 mg, 1g ou em suspensão oral.

As doses e tempo de uso, são determinadas pelo médico, de acordo com o problema, localização, gravidade do caso e ainda, de acordo com as características clínicas de cada paciente.

Assim pode otimizar o tratamento, fazendo menor dose e tempo de uso possíveis, além de evitar interação medicamentosa e efeitos indesejáveis.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns relatados são:

  • Dor de cabeça
  • Alterações gastrointestinais como (vômito, diarreia, dor de estômago, cólica abdominal, gases, prisão de ventre);
  • Inflamação do cólon (parte do intestino);
  • Vaginite;
  • Anorexia.

Outros sintomas que podem ocorrer, porém mais raramente são:

  • Coceira, sensibilidade à luz, manchas e inchaço na pele;
  • Comportamentos agressivos, agitação, irritabilidade;
  • Tontura;
  • Convulsões;
  • Sonolência;
  • Parestesia (sensações anormais na pele);
  • Hiperatividade;
  • Dores nas articulações;
  • Perda de audição, surdez ou surgimento de ruído auditivo;
  • Palpitações e arritmias cardíacas.
Contraindicações
  • Pessoas alérgicas aos componentes da fórmula de azitromicina;
  • Alergias a outros antibióticos da mesma classe.
Orientações
  • A combinação de azitromicina com álcool pode agravar alguns de seus efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia e dor no estômago;
  • Não utilizar na gravidez sem orientação médica;
  • Não corta o efeito de anticoncepcionais;
  • A medicação só pode ser comprada mediante receita médica.

Não utilize antibióticos sem prescrição médica!

Leia também: Estou tomando antibiótico: posso consumir bebida alcoólica?

Para que serve e como devo usar Noripurum® injetável (intramuscular)? Quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Noripurum® injetável por via intramuscular é utilizado para combater as anemias causadas por deficiência de ferro. Inclui também o tratamento de anemias nutricionais. De modo geral, é prescrito quando se pretende rápida e eficiente reposição de ferro.

Indicações de Noripurum® intramuscular

A medicação intramuscular é indicada em casos de anemias ferropênicas (anemias por deficiência de ferro) nas seguintes anemias:

  • Anemias que ocorrem após hemorragias ou cirurgias (anemias ferropênicas graves);
  • Anemia acompanhada de distúrbios de absorção gastrointestinal;
  • Anemias diagnosticadas antes de cirurgias de grande porte;
  • Anemia associada por insuficiência renal crônica;
  • Impossibilidade de receber o tratamento para anemia por via oral;
  • Inviabilidade de tratar a anemia por via endovenosa.
Como usar Noripurum® intramuscular

Nessa apresentação intramuscular, como o nome já diz, o medicamento só deve ser administrado por via intramuscular.

De preferência, a primeira dose deve ser feita em unidades de saúde que tenham medicamentos e equipamentos disponíveis para tratar possíveis reações alérgicas.

Antes de iniciar a primeira dose é realizada uma dose de teste que consiste na administração de metade da dose prescrita. Se não ocorrer nenhuma reação adversa nos 30 minutos seguintes à administração da metade da dose, o restante do medicamento pode ser administrado.

A prescrição médica de Noripurum® intramuscular deve ser obedecida.

Cuidados na administração de Noripurum® intramuscular

Noripurum® deve ser administrado puro. Não pode haver mistura com outros medicamentos.

Observe se a solução no interior da ampola está homogênea, sem danos e sedimentos.

A administração da medicação deve ocorrer imediatamente após a abertura da ampola.

É obrigatória a aplicação profunda na região glútea utilizando-se a técnica em “Z”. (O profissional de saúde está capacitado a realizá-la.)

Após a aplicação é indicado movimentar-se.

O líquido não deve extravasar para a pele, pois este contato do medicamento com a pele pode provocar manchas escurecidas e difíceis de retirar.

Procure profissional de saúde para realizar a aplicação de Noripurum® intramuscular com segurança.

Contraindicações e cuidados para a administração de Noripurum® intramuscular

Noripurum® intramuscular é contraindicado em casos de:

  • Pessoas alérgicas a medicamentos à base de ferro e demais componentes da fórmula;
  • Fase aguda de infecção renal;
  • Asma brônquica;
  • Poliartrite crônica;
  • Cirrose hepática descompensada;
  • Hiperparatireoidismo não controlado;
  • Hepatite infecciosa;
  • Sobrecarga férrica;
  • Crianças com menos de 4 meses de vida;
  • Mulheres no primeiro trimestre de gestação.
Efeitos colaterais de Noripurum® intramuscular injetável

De forma geral, Noripurum® intramuscular injetável é bem tolerado e as reações adversas são incomuns (ocorre em 0,1% a 1% das pessoas que utilizam o medicamento), são elas:

  • Reações locais como dor no local da injeção ou manchas de longa duração na pele;
  • Dor nas articulações;
  • Ínguas (aumento de linfonodos);
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Distúrbios gastrintestinais;
  • Enjoos e vômitos;
  • Gosto metálico na boca;
  • Formigamento;
  • Dores musculares;
  • Hipotensão (pressão baixa);
  • Urticária;
  • Vermelhidão;
  • Sensação de calor;
  • Edema nas mãos e nos pés.
  • Muito raramente ocorrem reações alérgicas.

O Noripurum® intramuscular nunca pode ser administrado por via endovenosa.

Não utilize o medicamento sem prescrição médica.

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Como saber se tenho anemia?

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Tomei a pílula do dia seguinte, o que está acontecendo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte não costumam se manter por dois meses. Podem ocorrer mas desaparecem um alguns dias. Os sintomas que descreve podem representar uma gravidez.

Aumento dos seios, maior sensibilidade, náuseas, vômitos e ausência de menstruação são sintomas bem sugestivos de início da gravidez.

Portanto, inicialmente recomendamos que faça um teste de gravidez para descartar essa possibilidade, antes de tomar qualquer outra medida, como uso de medicamentos.

O medicamento Postinor uno® tem alta eficácia para evitar a gravidez quando tomado dentro das primeiras 24 a 72 horas, após a relação. No entanto, nas primeiras 24 horas essa eficácia é maior, em torno de 90%.

Conforme passa o tempo, a eficácia vai reduzindo. É importante confirmar quando fez uso da medicação e se não houve relação após tomar a pílula. Visto que a medicação não protege de relações desprotegidas após o seu uso.

Efeitos colaterais do Postinor Uno®

Os efeitos colaterais mais comuns são:

  • Pequenos sangramentos
  • Alteração no fluxo menstrual (para mais ou menos volume)
  • Atraso menstrual (mas não passa de 7 dias da data esperada)
  • Maior sensibilidade nas mamas
  • Náuseas e vômitos

Mais raramente pode haver ainda, aumento de peso, pele amarelada, aumento da pressão aumento das taxas de colesterol, glicemia e uma gestação ectópica (gravidez na trompa).

Por todo o descrito, vale ressaltar que a pílula do dia seguinte deve sempre ser utilizada apenas nos casos de emergência. O uso rotineiro dessa medicação pode causar problemas de saúde e aumenta o risco de uma gravidez nas trompas.

Existem outros medicamentos com mais eficácia e menos riscos para serem utilizados como métodos de prevenir uma gravidez não planejada.

Converse com o seu ginecologista.

Para saber mais sobre os sintomas iniciais de uma gravidez, leia o artigo: Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?

Referência:

Ministério da Saúde do Brasil.