Em geral, após a curetagem é preciso esperar cerca de duas semanas para voltar a ter relações. O tempo para retomar as atividades sexuais pode variar conforme o caso e o motivo da curetagem uterina.
Normalmente, a mulher já pode ir para casa cerca de 6 horas depois do procedimento. Há pacientes que retomam as suas atividades diárias após 24 horas de descanso, enquanto outras precisam ficar de repouso por até 3 dias.
Se não houver complicações, não é necessário continuar o repouso físico após esse período. Porém, o retorno às relações sexuais deve esperar pelo menos 15 dias para que a recuperação do útero seja completa e não haja complicações.
Para maiores esclarecimentos sobre a recuperação e os cuidados a ter após a curetagem, fale com o/a médico/a ginecologista que realizou o procedimento.
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Uma relação sexual com camisinha apresenta em torno de 2 a 5% de chance de ocorrer gravidez.
O coito interrompido não é uma técnica indicada enquanto método contraceptivo.
O coito interrompido, caracterizado pela ejaculação fora da vagina, pode apresentar falhas no tempo em que a ejaculação ocorre, além de poder conter esperma no líquido pré-ejaculatório. Sendo assim, a taxa de falha do coito interrompido é em torno de 20%.
Quando há utilização da camisinha, não há necessidade de ejacular fora da vagina, pois o líquido da ejaculação será armazenado pela camisinha.
A camisinha (preservativo) é um excelente contraceptivo e um método de barreira contra agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Embora não seja 100% eficiente, pode chegar a um valor muito próximo disto para a maioria das doenças e também para a prevenção da gravidez.
O preservativo é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser adquirido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nas Unidades de Saúde da Família (UBSF).
Leia também: O que fazer para tirar camisinha que ficou dentro da vagina?
Se você manteve uma nova relação sexual sem proteção após tomar a pílula do dia seguinte pode sim engravidar.
O contraceptivo de emergência, mais comumente conhecido como pílula do dia seguinte, apenas protege de uma gravidez até o dia em que foi tomado, não tendo efeito sobre o risco de gravidez nas relações sexuais seguintes.
Portanto, o ideal é iniciar um método anticoncepcional logo após tomar a pílula do dia seguinte, impedindo assim uma gravidez.
O que fazer se tomar tiver relação sexual desprotegida após a pílula do dia seguinte?Caso você tenha tido uma relação sexual desprotegida após tomar a pílula do dia seguinte, pode ter engravidado. Portanto, poderá realizar um teste gravidez se notar uma semana de atraso menstrual.
Posso tomar outra pílula do dia seguinte?Se teve uma relação sexual desprotegida logo após tomar a pílula do dia seguinte você até pode tomar outra, mas nesses casos, a eficácia da pílula do dia seguinte passa a ser menor, mantendo a chance de uma gravidez.
O uso da pílula do dia seguinte faz com que a ovulação seja impedia ou atrasada, por isso, é possível que ocorra a ovulação logo após tomar a pílula fazendo com que o risco de gravidez seja maior logo após tomar esta pílula.
Como e quando tomar a pílula do dia seguinte?Existem duas formulações da pílula do dia seguinte: uma composta por um único comprimido de levonorgestrel de 1,5 mg e outra contendo dois comprimidos de levonorgestrel de 750 mg cada um.
O comprimido de 1,5 mg pode ser tomado imediatamente a qualquer momento após a relação sexual desprotegida e já estará protegida.
Se optar pelo uso do comprimido de 0,75 mg também deve tomá-lo rapidamente após a relação sexual e tomar o segundo após 12 horas.
A pílula do dia seguinte pode ser tomada a qualquer momento após a relação sexual sem proteção, de preferência o mais rapidamente possível em até 5 dias. Após esse período, a chance de falha da pílula é muito grande por isso não se recomenda o seu uso.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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Referências bibliográficas
OMS. Planejamento familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE.
Sim. É possível engravidar durante a amamentação.
A amamentação pode funcionar como um método anticoncepcional apenas se a mulher estiver amamentando exclusivamente em livre demanda (ou seja, não está oferecendo outro tipo de leite para o bebê), nos primeiros seis meses e ainda não teve nenhuma menstruação depois do parto.
Se não acontecer essas 3 situações em conjunto, a mulher tem chance de engravidar mesmo amamentando.
Caso a mulher não queira uma nova gestação, ela deve conversar com seu/sua médico/a durante a gestação ou logo após o parto para orientar os métodos anticoncepcionais que podem ser usados durante a amamentação.
Leia também: Quando a mulher que está amamentando engravida, o leite seca?
Hímen complacente é um hímen mais grosso e elástico, que pode não se romper durante a relação sexual. Suas fibras são tão elásticas que o hímen volta ao normal após a penetração, sem ruptura.
Além disso, esse tipo de hímen não tem aquela membrana que fecha a parte central da vagina, permitindo que o pênis passe por ele.
Como são mais difíceis de se romper, mulheres que têm hímen complacente podem sentir dor durante a penetração.
A ruptura desse tipo de hímen pode acontecer somente depois de muitas relações e, quando ocorre, pode causar um pouco de dor e sangramento.
Hímens mais finos e menos vascularizados, que não são complacentes, dificilmente sangram e a mulher normalmente não sente incômodo durante sua ruptura.
Saiba mais sobre o assunto em:
Como posso saber se tenho hímen complacente?
Quem tem hímen complacente pode engravidar?
Existe cirurgia para quem tem hímen complacente?
Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Com esquecimento de 2 ou mais comprimidos, pode haver falha no método contraceptivo e, portanto, há chances da mulher estar grávida.
Quando a mulher esquece 2 ou mais pílulas, ela deve continuar tomando as pílulas da sequência da cartela até o final e começar a nova cartela sem fazer a pausa programada, ou seja, emendar as cartelas. Nesse caso é recomendado usar algum outro método contraceptivo associado (ex: preservativo) pelo menos durante os próximos 7 dias.
No seu caso, como já passou muito tempo do esquecimento, é recomendado a realização do teste de gravidez para descartar a possibilidade da gestação ou confirmar a gravidez.
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Perdi uma pílula do anticoncepcional, posso engravidar? O que fazer?
Não é possível saber com certeza se o hímen é complacente.
O/A médico/a ginecologista pode verificar o formato do hímen, mas não há formas de avaliar a sua elasticidade visualmente.
Contudo, se você já teve relações sexuais e ainda tem hímen, é possível que ele seja complacente. Por ser mais elástico que o normal, esse tipo de hímen normalmente não se rompe logo na primeira penetração.
Mulheres com hímen complacente também podem sentir dor durante o ato sexual, uma vez que a ruptura do hímen não ocorre.
Para saber ao certo se você ainda tem hímen, procure um/a médico/a ginecologista, para identificar sua presença, fazer a avaliação e esclarecimento de dúvidas necessários.
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5 dúvidas sobre o hímen complacente
Sim. Mulheres com cisto no ovário podem engravidar.
A presença de cisto nos ovários, seja no esquerdo, seja no direito, seja em ambos, não impede a mulher de engravidar.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades e isso não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
Leia mais em:
Cisto no ovário causa infertilidade?
Os ovários da mulher são responsáveis pela liberação do óvulo. A cada mês o ovário de um lado libera um óvulo que, ao ser fecundado, forma o zigoto resultando em gravidez ao ser implantado no útero.
Todos os óvulos da mulher são previamente formados no período da vida intra-útero. Com o início da menarca (primeira menstruação), a mulher começa a ovular e a cada ciclo libera um óvulo de um dos ovários. Os cistos presentes no ovário, na maioria das vezes, não influenciam a liberação desses óvulos, ficando a mulher susceptível à engravidar.
Portanto, quem tem cisto no ovário esquerdo pode engravidar.
Se você apresenta cisto no ovário, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral para tirar suas dúvidas e realizar a avaliação necessária.
Não há uma indicação exata quanto à abstinência sexual antes da realização da ultrassonografia.
Por isso, não há necessidade de evitar relações sexuais antes de fazer o ultrassom.
A ultrassonografia transvaginal é um exame utilizado para avaliar os órgãos genitais internos da mulher (útero e ovários), sendo importante para detectar doenças, acompanhar a gravidez, controlar a ovulação em mulheres que querem engravidar ou que estão fazendo tratamento de infertilidade.
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O ultrassom pélvico é um exame utilizado para avaliar os órgãos genitais internos da mulher (útero, ovários, etc), sendo importante para detectar doenças, acompanhar a gravidez, controlar a ovulação em mulheres que querem engravidar ou que estão fazendo tratamento de infertilidade.
As principais doenças no útero que podem ser diagnosticadas pelo ultrassom pélvico são:
- Prolapso uterino;
- Incontinência urinária;
- Miomas uterinos (tumores benignos);
- Câncer de colo de útero;
- Pólipos uterinos: Pequenos tumores que se desenvolvem na parede do útero e podem causar sangramento vaginal fora do período menstrual;
- Sangramento anormal do útero;
- Endometriose: Doença inflamatória causada por células do endométrio (camada interna do útero) que migram para outros locais como ovários ou para a cavidade abdominal, onde se multiplicam e provocam sintomas como sangramento excessivo.
Outras doenças e condições que podem ser detectadas pelo ultrassom pélvico:
- Cistos no ovário;
- Tumores pélvicos;
- Gravidez ectópica: Gestação que ocorre fora do útero;
- Problemas menstruais;
- Alguns tipos de infertilidade.
Para maiores informações sobre eventuais doenças do útero que podem ser diagnosticadas através do ultrassom pélvico, fale com o/a médico/a ginecologista.
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A histerectomia pode ser feita pela via vaginal, abdominal ou por laparoscopia. Normalmente, os métodos escolhidos para a cirurgia de retirada do útero são o vaginal ou o laparoscópico, pois são menos invasivos e o risco de infecções é menor.
Na histerectomia por via vaginal, é realizado um corte no interior da vagina para alcançar o útero. Esse tipo de cirurgia muitas vezes é usado para retirar o útero em casos de prolapso uterino-vaginal, sendo também usado em mulheres que não apresentam prolapso uterino e no tratamento do câncer de colo do útero.
A histerectomia pela via vaginal é realizada sob anestesia geral, raquidiana ou peridural. Dentre as vantagens desse método de cirurgia de retirada do útero estão o alívio do desconforto após a operação, um tempo menor de internamento e uma recuperação mais rápida no pós-operatório. Além disso, a incisão feita no interior da vagina não deixa uma cicatriz exposta.
Na histerectomia abdominal ou aberta, realiza-se um corte no abdômen pelo qual o útero é totalmente retirado. Em alguns casos, a cirurgia pode incluir a remoção dos ovários e das trompas.
A histerectomia abdominal é uma cirurgia mais invasiva, embora seja um dos procedimentos mais utilizados para retirar o útero. A operação pode ser feita sob anestesia raquidiana, peridural ou geral. O tempo de internamento geralmente é maior do que na histerectomia pela via vaginal, assim como o tempo de recuperação.
Já a histerectomia por videolaparoscopia é feita através de pequenos furinhos que não medem mais de 10 milímetros cada. A retirada total ou parcial do útero pode ser realizada pela vagina ou por meio de um procedimento chamado morcelamento. O método corta o útero ainda na cavidade abdominal através de um aparelho (morcelador). Depois, o útero é retirado pelos pequenos orifícios por onde passam a microcâmera e as pinças cirúrgicas.
A grande vantagem da histerectomia laparoscópica é poder ser feita com menos cortes, o que diminui as chances de lesão em outros órgãos e tecidos próximos ao útero, como a bexiga. Além disso, esse tipo de cirurgia é menos invasivo que o método aberto, pelo que a dor no pós-operatório é menor, assim como as cicatrizes e o tempo de recuperação no pós-operatório.
A histerectomia por videolaparoscopia é feita sob anestesia geral, sendo especialmente indicada para mulheres com endometriose, já que o procedimento permite visualizar com precisão as lesões no útero e em outros órgãos, como intestino e bexiga, por exemplo.
Saiba mais em: Quando é aconselhável a retirada do útero?
Qual é o tempo de repouso após a histerectomia?Após a histerectomia, a paciente deve permanecer em repouso relativo durante pelo menos 3 meses. O repouso é relativo porque as atividades diárias que não exigem esforço são permitidas. Contudo, deve-se evitar levantar pesos, praticar exercícios físicos e fazer movimentos bruscos nesse período.
Apesar dos esforços estarem proibidos nos 3 meses de pós-operatório, o tempo de recuperação após retirada do útero costuma variar de 2 a 6 semanas. O tempo é maior na histerectomia abdominal (6 semanas), enquanto que nos outros métodos a paciente costuma estar recuperada dentro de 2 a 3 semanas.
Quais são os efeitos da histerectomia?Os únicos efeitos que a cirurgia de retirada do útero produz na mulher são a ausência de menstruação e a impossibilidade de gerar filhos. Os hormônios ovarianos continuam a ser produzidos na mesma (desde que os ovários não tenham sido retirados na cirurgia) e a operação não influencia a vida sexual e o prazer da mulher.
Veja também: Depois de retirar útero como fica a menstruação?
Como fica a vida sexual após a histerectomia?A histerectomia não influencia a vida sexual nem o prazer da mulher. O prazer feminino está concentrado nas inervações do clitóris que se estende pela vagina e clitóris, pelo que a retirada do útero não irá prejudicar o desejo e as respostas aos estímulos sexuais.
Assim, se a cirurgia não diminuir muito o comprimento do canal vaginal (como em alguns casos avançados de câncer), a sensibilidade, a lubrificação e a resposta aos estímulos não serão afetadas.
Contudo, vale lembrar que após a histerectomia é necessário permanecer um período sem relações, conforme indicação médica.
Histerectomia engorda?Não, histerectomia não engorda. As alterações mais significativas que a retirada do útero provoca no corpo da mulher são a ausência de menstruação e a impossibilidade de engravidar.
O receio de engordar pode estar relacionado com a associação que as pacientes fazem entre alterações hormonais e o aumento de peso. Porém, desde que os ovários sejam preservados, os hormônios femininos continuam a ser produzidos normalmente, sem nenhuma alteração no metabolismo da mulher.
Para maiores informações sobre a histerectomia, consulte o/a médico/a de família ou ginecologista.
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Durante a menstruação é muito raro a mulher engravidar, mas não podemos dar 100% de certeza. Isso porque, algumas vezes a mulher pode apresentar um pequeno sangramento, que chamamos de "escape", ao longo do ciclo, e confundir com menstruação.
Por isso dizemos que a única forma de prevenir uma gravidez indesejada, em quase 100% de eficácia, é com uso de contraceptivos, seja uso regular de anticoncepcional, método de barreira, como a camisinha, ou uso da pílula do dia seguinte.
A pílula só pode ser utilizada até 72h após a relação, e sua eficácia é maior, quanto antes for tomada. Contudo deve ser reservada realmente para essas situações de urgência, e com cuidado para que não seja frequente, pois, a concentração elevada de hormônios pode causar efeitos colaterais à mulher.
Tomar pílula do dia seguinte estando menstruada, posso engravidar?Não. Se estiver menstruada você já praticamente não tem chances de engravidar, se ainda assim achar necessário tomar a pílula do dia seguinte, seja por não ter certeza da menstruação, ou outra questão, desde que seja dentro das 72 h após a relação, não há chances de engravidar.
Atenção ao uso excessivo ou desnecessário de medicação, pois pode ser prejudicial a sua saúde e equilíbrio hormonal.
Se observar a necessidade frequente do uso de contraceptivo de urgência, seja qual for a causa, orientamos a conversar com seu médico ou médica ginecologista, para avaliar um método contraceptivo mais eficaz, como dispositivo intrauterino (DIU), anticoncepcionais adesivos, injetáveis, trimestrais, entre outros. Atualmente existem muitas opções, o que facilita a melhor escolha para cada mulher.
Sempre vale ressaltar que, as relações sem proteção de barreira, além do risco de gravidez não planejada, oferecem risco de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, AIDS, HPV, gonorreia, entre tantas outras. Por isso o mais recomendado é sempre fazer uso de proteção de barreira durante as relações sexuais.
Para mais esclarecimentos agende uma consulta com médico/a ginecologista.
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