O CEA (Antígeno Carcinoembrionário) é um marcador tumoral muito utilizado no monitoramento do carcinoma colorretal, um tipo de câncer que acomete um segmento do intestino grosso (cólon) e o reto. Os valores de referência do CEA podem variar de até 3,8 ng/mL para não fumantes e até 5,5 ng/mL para fumantes, a depender do laboratório.
Em grande parte das pessoas que não fumam, os valores variam entre 0 e 3 ng/mL, mas podem chegar aos 10 ng/mL, em casos mais raros.
Tumores que afetam o cólon e o reto, quando se espalham para os ossos e para o fígado (metástase), também podem aumentar significativamente os valores de CEA.
Apesar da sensibilidade do CEA para detectar lesões precoces ser baixa, limitando o seu uso no diagnóstico, pacientes com valores de CEA muito elevados, ou seja, acima de 5 vezes o limite de referência, apresentam grandes chances de terem alguma malignidade.
CEA alto, o que pode ser?Valores altos de CEA podem ser observados em vários tipos de câncer, como de estômago, pâncreas, tireoide, útero, cabeça, pescoço, mama, pulmão, fígado, pele, ovários, bile, mas principalmente no câncer colorretal, cujos valores encontram-se elevados em mais da metade dos casos.
Por isso esse marcador é usado para ajudar a detectar o grau de avanço e monitorar o tratamento de tumores que afetam o estômago e o intestino.
O CEA pode estar elevado também em casos de cirrose hepática, doença mamária benigna, colecistite, cistadenoma de ovário, processos inflamatórios e infecciosos, enfisema pulmonar, polipose retal, úlcera péptica, doença inflamatória intestinal, pancreatite, obstrução biliar, diverticulite, doenças benignas do reto, infecções pulmonares e em tabagistas.
O antígeno carcinoembrionário (CEA) é um tipo de proteína produzido pelas células da mucosa gastrointestinal, sendo também encontrado no soro sanguíneo do feto.
O exame CEA é um exame de sangue feito para detectar a presença desse antígeno (CEA) no corpo. Por isso, normalmente o exame CEA serve para monitorar o tratamento do câncer, especialmente o câncer de cólon ou colorretal.
Porém, o CEA pode estar alto em outros tipos de câncer, doenças e condições. Os resultados do CEA podem estar elevados no câncer de mama, ovário, tireoide, pâncreas e pulmão, bem como em casos de inflamações, pancreatite, infecções pulmonares, cirrose hepática, tabagismo, entre outras situações específicas.
Uma vez que o exame CEA pode ser alterado em outras condições e doenças, além do câncer, valores altos podem não indicar necessariamente a presença de um tumor maligno.
Mesmo assim, o exame CEA é usado para monitorar o tratamento e o ressurgimento de diversos tipos de câncer. O exame geralmente é feito após o tratamento da doença ou após a remoção cirúrgica do tumor.
Quando os valores estão baixando, é um sinal de que o tratamento está produzindo bons resultados, enquanto que valores crescentes de CEA podem indicar uma evolução da doença.
É importante salientar que os valores de CEA devem ser acompanhados utilizando sempre o mesmo método e o valor de referência de um laboratório, pois os valores podem ser diferentes quando comparados com outros.
A interpretação dos valores do exame CEA deve ser feita pelo/a médico/a que solicitou o exame.
O valor de hemossedimentação, o VHS, quando está alto pode ser sinal de infecções causadas por vírus ou bactérias, processos inflamatórios, ou situações crônicas como anemia, diabetes, insuficiência renal e cardíaca, ou mesmo gestação.
VHS alto é grave?O valor de hemossedimentação alto não necessariamente indica uma doença de maior gravidade, o aumento de VHS pode não ser significativo em pessoas sem sintomas ou sem outras alterações laboratoriais.
O exame de VHS torna-se mais específico quando os valores de VHS atingem níveis muito elevados, acima de 100 mm/h.
Nesses casos trata-se de um achado importante e que precisa ser avaliado, principalmente se a pessoa estiver com sinais e sintomas de infecção, como febre, mal-estar, inapetência e aumento do número de leucócitos (leucocitose) no exame de sangue.
Algumas causas importantes de VHS muito alto são:
- Doença infecciosa aguda,
- Polimialgia reumática,
- Arterite temporal,
- Inflamação no tecido conjuntivo
- Câncer.
Os valores de referência do VHS variam de acordo com a idade e o sexo:
Idade | Homens | Mulheres |
menos de 50 anos | até 15 mm/h | até 20 mm/h |
mais de 50 anos | até 20 mm/h | até 30 mm/h |
mais de 85 anos | até 30 mm/h | até 42 mm/h |
Pode haver pequenas variações nos valores de referência conforme o laboratório em que o exame foi realizado.
Cabe ao médico que solicitou o exame interpretar os resultados e investigar a causa do aumento do VHS.
Saiba mais em:
Exame VHS: Para que serve e como entender os resultados?
Referências bibliográficas:
SANTOS V. M. et al. Velocidade de sedimentação das hemácias: utilidade e limitações. 2000
Se o seu resultado de beta-HCG veio com a descrição "positivo", significa que o hormônio Beta-HCG está presente no organismo, o que é um forte indício de gravidez. Em raras situações esse valor positivo pode ser decorrente de outras condições clínicas, no entanto, na vasta maioria dos casos corresponde realmente a uma gravidez.
Já o valor de referência negativo pode corresponder a outra parte do exame, que chamamos de Beta-HCG quantitativo. Essa parte do exame quantifica os níveis de beta-HCG no organismo, ou seja, ao invés de apenas dizer se o Beta-HCG está presente ou ausente, ela mostra também a quantidade desse hormônio.
Através da quantificação do hormônio é possível deduzir o tempo de gravidez, e para isso são usados valores de referência. Um valor de Beta-HCG dentro de determinada faixa de valores de referência pode sugerir um determinado tempo de gestação. Por exemplo, uma quantidade muito pequena de Beta-HCG no organismo indica uma gestação em um estágio ainda inicial.
Contudo, para se ter certeza sobre a idade gestacional e tempo de gravidez é preciso fazer um cálculo usando a data da última menstruação ou descobrir isso através da realização de um exame de ultrassom.
O que significa valor de referência negativo?Quando o beta-HCG está em quantidades muito baixas, o laboratório pode considerar que esse valor está abaixo de um valor limite, para que se consiga determinar com certeza que há gravidez, e isso pode aparecer descrito no exame com a expressão valor de referência negativo, ou seja, é um indicativo de ausência de gravidez.
Geralmente esse valor negativo se situa entre o 0 e o 25 mlU/ml, no entanto, é importante conferir a tabela colocada no exame pelo próprio laboratório. Valores acima de 25 mlU/ml já indicam gravidez mesmo que num estágio inicial.
Eventualmente pode aparecer o termo não reagente, que é considerado um resultado semelhante ao resultado negativo.
É importante lembrar que no começo de uma gestação os níveis de beta-HCG podem ser muito baixos levando a mulher ter um resultado negativo, mesmo estando grávida. Isso ocorre quando o exame é realizado muito precocemente, por exemplo, antes do atraso menstrual. Por isso, nessa situação está indicado repetir o exame de gravidez pelo menos uma a duas semanas após o atraso da menstruação.
Entenda melhor sobre resultado falso negativo em: Posso estar grávida mesmo com o exame dando negativo?
Não existe exame com resultado positivo e negativo ao mesmo tempo. Se o exame é positivo, ele é enquadrado em alguma faixa de valores de referência positivos.
Provavelmente, a presença dos termos positivo e negativo no mesmo exame pode ser um erro do laboratório ou erro na leitura que está a ser feita. É essencial conversar com o seu médico para interpretar o seu exame conforme o seu contexto clínico.
Em caso de dúvida, vale a pena entrar em contato com o laboratório que realizou o exame para conferir o resultado, porque cada laboratório tem uma forma própria de descrever o exame e alguns valores de referência também podem variar.
Você pode se informar melhor em:
Resultado do exame de gravidez beta-hcg
Sim, é possível estar com sintomas de gravidez e o exame de beta-HCG dar negativo (falso negativo). Portanto, você pode sim estar grávida.
Os níveis do hormônio HCG começam a subir depois de 8 dias que ocorreu a fecundação, logo após a implantação do óvulo fecundado no útero. Se o exame de gravidez for feito antes dessa fase, o resultado poderá ser um falso negativo.
Isso porque ainda não há uma quantidade de hormônio circulante que seja suficiente para ser detectada pelo exame.
Os testes de gravidez de farmácia (beta-HCG qualitativo), feitos com urina, demoram um pouco mais para acusar positivo, uma vez que a concentração do hormônio na urina é bem menor que no sangue.
Os exames qualitativos de beta-HCG não mostram a quantidade de hormônio encontrada no sangue. Esses testes dizem apenas "positivo" ou "negativo".
Portanto, para evitar falsos negativos, recomenda-se que os testes de farmácia sejam feitos com duas semanas de atraso da menstruação.
Leia também: Exame Beta-hCG pode dar falso negativo?
Os exames quantitativos de beta-HCG são mais precisos, pois eles indicam a quantidade da subunidade "beta" do HCG presente no sangue. Estes testes podem detectar uma gravidez logo no 1º dia de atraso da menstruação.
Se fizer novamente o teste e continuar negativo, consulte com a/o ginecologista, médica/o de família ou clínica/o geral para que esses sintomas sejam devidamente investigados.
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O exame de sangue Gama GT (Gama Glutamil Transferase) mede o nível sanguíneo dessa enzima presente no fígado, pâncreas, rins, baço, coração e cérebro.
Um valor do exame alterado pode indicar algumas doenças do fígado, pâncreas e vias biliares como, por exemplo, alterações hepáticas, hepatite, cirrose, câncer no fígado e pancreatite.
Outras situações que levam à alteração da gama GT são: consumo de bebidas alcoólicas e uso de alguns medicamentos.
Veja também: Quais são os valores de referência do Gama GT?; Quais os sintomas do Gama-GT alto?
Todo exame de sangue deve ser interpretado pelo/a médico/a responsável pelo cuidado do/a paciente e será correlacionado com a história clínica, pessoal e o exame clínico.
O exame CEA é um exame de sangue feito para identificar a presença do Antígeno Carcinoembrionário (CEA em inglês). Esse antígeno é uma proteína presente no tecido fetal ou embrionário e que normalmente desaparece após o nascimento, mas alguma quantidade pode estar presente no cólon.
Por isso o exame CEA geralmente serve para monitorar o tratamento do câncer, especialmente o câncer de cólon ou colorretal.
Por ser pedido juntamente com outros exames, é recomendado um jejum de 8 horas antes de realizar o exame CEA.
Contudo, o CEA é um marcador tumoral que pode estar elevado em outros tipos de câncer, como o de mama, ovário, tireoide, pâncreas e pulmão e em outras situações, como inflamações, pancreatite, infecções pulmonares, cirrose hepática, pessoas que fumam, entre outras doenças e condições.
Uma vez que o hábito de fumar pode elevar os níveis de CEA, o resultado do exame pode dar "falsos positivos", ou seja, valores altos de CEA podem não indicar necessariamente a presença de câncer ou outras doenças.
Portanto, o exame CEA é utilizado para monitorar o tratamento e o reaparecimento do câncer de cólon, estômago, pâncreas, mama, entre outros citados anteriormente, após o tratamento ou a cirurgia para retirada do tumor.
Resultados e valores de referênciaOs valores de referência do CEA não devem ultrapassar os 9 ng/mL. Em grande parte das pessoas que não fumam, os valores variam entre 0 e 3 ng/mL, mas podem chegar aos 10 ng/mL, em casos mais raros.
Se os valores de CEA não voltarem ao normal após o tratamento cirúrgico, pode indicar que ainda existem células cancerígenas no corpo, localizadas no local do tumor ou disseminadas pelo corpo ou em outros órgãos (metástase).
Quando o exame CEA apresenta valores extremamente altos, pode ser um sinal de metástase nos ossos ou no fígado. No entanto, há ainda outras doenças e condições que podem elevar os níveis de CEA, como pancreatite, doença pulmonar crônica, insuficiência renal, entre outras citadas anteriormente.
Por ser um exame com uma baixa especificidade, já que os valores podem ficar altos devido a outros fatores, o CEA não pode ser usado como único teste para diagnosticar o câncer, sendo necessário para isso outros exames.
Leia mais em:
O TSH ultra sensível é o nome do exame de sangue utilizado para detectar alterações nos níveis do hormônio estimulante da tireoide (TSH) que atua estimulando a produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) pela tireoide, que é uma glândula localizada na região anterior do pescoço.
Esse exame é utilizado para auxiliar no diagnóstico de alterações no funcionamento da tireoide como o hipotireoidismo primário e o hipertireoidismo.
A produção do TSH pela hipófise, importante glândula localizada no cérebro, é regulada por um mecanismo compensatório da tireoide. Assim sendo, se a produção T3 e T4 pela tiroide estiver elevada, a secreção de TSH pela hipófise será reduzida, para que a tireoide seja menos estimulada e reduza sua produção de T3 e T4.
Caso a produção de hormônios tireoidianos esteja baixa, a hipófise aumentará a produção do TSH, mantendo um equilíbrio.
Dessa forma, resultados elevados do TSH podem significar que está ocorrendo uma baixa produção de T3 e T4 pela tireoide, o que indicaria um hipotireoidismo. Se ao contrário, os níveis de TSH no sangue estiverem diminuídos, pode significar uma alta produção de T3 e T4 pela tireoide, o que levaria ao diagnóstico de hipertireoidismo.
O endocrinologista é o especialista indicado para realizar o diagnóstico e tratamento dos problemas da tiroide.
O exame transvaginal serve para o médico visualizar, com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, sendo utilizado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
Na gravidez, o exame (ecografia ou ultrassom) transvaginal é feito nos primeiros 3 meses para saber a idade gestacional, excluir a possibilidade de gravidez ectópica, diagnosticar gestação múltipla, avaliar a vitabilidade ovular e do colo do útero. Entre a 10ª e a 13ª semana, permite diagnosticar malformações fetais e rastrear alterações cromossômicas.
A partir do segundo trimestre o exame feito é o ultrassom abdominal e não mais o transvaginal.
Quem realiza o exame transvaginal é o/a médico/a radiologista ou ultrassonografista.
O nível alto de eosinófilos (acima de 450-550 cél/mm³) no exame de sangue pode ser um sinal de:
- Alergias;
- Asma;
- Verminose.
Estas são as três principais condições que cursam com o aumento dos eosinófilos no sangue.
Entretanto, a eosinofilia, que é o aumento do número de eosinófilos, também pode ocorrer em casos de doenças autoimunes, dermatites, leucemia, doença de Crohn, colite ulcerativa, lúpus, entre outras patologias.
É também importante ressaltar que encontrar uma pequena discordância nos valores de referência de eosinófilos isoladamente não significa necessariamente que haja uma doença em curso ou alguma condição grave. Pequenas variações podem ser normais.
O que são eosinófilos?Os eosinófilos são um dos tipos de glóbulos brancos. Essas células atuam na defesa do sistema imunológico e protegem o organismo contra micro-organismos e agentes externos, que podem causar infecções e alergias.
São divididos em 5 categorias: eosinófilos, basófilos, neutrófilos, linfócitos e monócitos, e cada um desempenha um papel diferente no sistema imune.
Além de combater micro-organismos infecciosos e parasitas, principalmente helmintos e outras verminoses, os eosinófilos também têm a função de produzir respostas inflamatórias e imunes no organismo.
Por isso, a avaliação do hemograma deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que irá levar em consideração os valores das outras células do sangue em conjunto com a história clínica e os sintomas do paciente.
Saiba mais em:
- Eosinófilos baixo no exame o que significa?
- Neutrófilos altos no hemograma: O que significa?
- O que é a leucocitose e quais são as causas?
- O que significa monocitose confirmada em hemograma?
Referências bibliográficas:
Eosinophil biology and causes of eosinophilia. Uptodate.
Os valores de referência do exame T3 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
- Até 3 dias de idade: 100 a 740 ng/dL
- 1 a 11 meses de idade: 105 a 245 ng/dL
- 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL
- 6 a 10 anos: 94 a 241 ng/dL
- 11 a 15 anos: 82 a 213 ng/dL
- 16 a 20 anos: 80 a 210 ng/dL
- 20 a 50 anos: 70 a 204 ng/dL
- 50 a 90 anos: 40 a 181 ng/dL
O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tri-iodotironina. A avaliação dos níveis séricos de T3 está recomendade para pessoas com TSH diminuído e T4 total ou livre dentro dos valores de referência. Assim, este teste é importante na avaliação do hipertireoidismo, mais concretamente da tireotoxicose.
Um nível mais alto de T3 pode indicar hipertireoidismo, doença de Graves ou possivelmente câncer na tireoide. T3 baixo pode ser sinal de doenças crônicas não tireoidianas e seus níveis séricos são influenciados pelo estado nutricional. Também podem ocorrer no hipotireoidismo ou de doença de Hashimoto.
Além disso, a gravidez e alguns problemas no fígado podem fazer subir os níveis de T3 de forma artificial. Variações na concentração da globulina ligadora de tiroxina (TBG) e outras proteínas podem afetar os níveis de T3.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Se o Beta-HCG é negativo então (a princípio) não está grávida. Se a dúvida continua consulte um ginecologista e faça um ultrassom transvaginal.
Corpos cetônicos na urina podem ser sinal de diabetes descompensado, desnutrição, jejum prolongado, dietas muito rigorosas ou qualquer outra situação que tenha levado o corpo a utilizar gordura como fonte de energia, como, por exemplo, a prática de exercício físico intenso.
A cetonúria, nome dado à presença de corpos cetônicos na urina, acontece quando o corpo não consegue utilizar glicose (açúcar) para gerar energia, seja pela falta desse nutriente na corrente sanguínea ou por problemas metabólicos, como no caso do diabetes.
Na falta desse combustível, o organismo vai buscar na gordura corporal a energia de que precisa. As cetonas ou corpos cetônicos são formados durante o processo de metabolização das gorduras.
Outras situações em que os corpos cetônicos podem aparecer como positivo no exame de urina incluem gravidez, febre, hipertireoidismo, amamentação, doenças e infecções agudas e graves, uso de medicamentos.
A cetonúria vem geralmente acompanhada de outros sinais e sintomas, uma vez que a sua ocorrência de forma isolada é rara. Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, analisando os resultados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
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