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Estou grávida de 14 semanas e o meu CMV IgG e IgM deu...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

IgG positivo significa que já teve a infecção e foi curada, IgM positivo significa infecção recente e Igm negativo significa sem infecção recente, provavelmente você teve citomegalovírus e já está curada, pelos seus exames já deve fazer um bom tempo (só precisa descobrir se foi a mais de 14 semanas) fale com seu obstetra, mas fique tranquila.

Fiz exames de sangue de TSH e T4 Livre...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Quer dizer que os exames estão normais. Ainda assim, é fundamental que leve o resultado para o médico que o solicitou, porque provavelmente está conduzindo uma investigação e esses resultados darão seguimento ao seu acompanhamento.

O que quer dizer TSH e T4?

O TSH (hormônio estimulante da tireoide), produzido na hipófise (glândula localizada abaixo do cérebro), age estimulando a glândula tireoide a produzir seus hormônios específicos (T3 e T4). Os valores considerados normais para esse hormônio estão entre 0,5 e 5,0 µUI/mL, porém podem variar em função do método utilizado e do laboratório.

O T4 (tiroxina) é o hormônio produzido na glândula tireoide, que está na sua maior parte na forma inativa, ligada a uma proteína; e o T4 livre (tiroxina livre circulante no sangue), é a fração desse hormônio, que não está ligada a nenhuma proteína, por isso pode ser convertido em T3 (tri-iodotironina), o hormônio que age efetivamente no metabolismo do corpo.

Seus valores considerados normais, variam também de acordo com a faixa etária, método de estudo e laboratório, com valores entre: Recém-nascidos: 2,6 a 6,3 ng/dL e Adultos: 0,8 a 2,7 ng/dL.

Para que servem os exames de TSH e T4?

São os exames utilizados na prática médica, para acompanhar ou investigar possíveis alterações na função da tireoide. Muito utilizado por exemplo na suspeita de hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Trata-se de um exame simples, realizado através de uma amostra de sangue, aonde são dosados os níveis desses dois hormônios, além de outros, e comparados aos valores considerados normais, ou adequados para aquela faixa etária.

O/A médico/a responsável por essa avaliação e maiores esclarecimentos é o/a endocrinologista.

Leia também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?

Minha filha fez exame transaminase pirúvica...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O resultado significa que está normal, porque os valores considerados normais estão entre 7 a 56 U/L, e ainda, mesmo quando aumentado só configura um sinal de lesão hepática, quando esse valor ultrapassa pelo menos 2 x o valor de referência, que seria acima de 80, o que não é o caso da sua filha.

O achado de TGP elevada acidentalmente, inclusive em crianças, não é incomum. Entretanto não é encontrada uma causa para esse aumento, na maioria das vezes, não sendo indicado um tratamento nesses casos.

Os valores podem sofrer alterações também, de acordo com o sexo, idade e laboratório.

O que é o TGP?

A TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (alanina aminotransferase), é uma enzima presente quase exclusivamente no fígado, mas também pode ser encontrada nos músculos e rins, por essa razão, é muito específica para investigação de doenças hepáticas.

Causas de elevação da TGP

As causas mais comuns de aumento da TGP são:

  • Hepatites
  • Doença inflamatória intestinal
  • Doença de Wilson
  • Doença celíaca
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Esteatose hepática
  • Exercícios físicos extenuantes
  • Miopatias, entre outras.

Visto isso, o exame deve ser levado ao médico que o solicitou, para avaliação e demais esclarecimentos.

Leia também: O que pode significar nível alto ou baixo de TGO e TGP?

Qual exame de sangue para detectar alergia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Atualmente, até existem alguns exames de sangue para o diagnóstico de reações alérgicas induzidas por fármacos, contudo, raramente são utilizados na prática clínica.

Alguns testes ainda não estão disponíveis nos laboratórios, como o teste de IgE  específica ao medicamento, e outros são usados apenas em situações muito específicas, como as concentrações de triptase e histamina no soro, que estão indicadas em algumas situações de anafilaxia. Outros exames existentes estão em fase de estudo e não são ainda usados pelos médicos.

Usualmente, o diagnóstico de alergia a fármacos é feito mais comumente através da história clínica, de testes cutâneos e pelo teste de provocação oral.

Em relação a história do paciente, o médico geralmente avalia a relação entre a tomada do medicamento e o aparecimento dos sintomas, se já teve ou não sintomas semelhantes no passado, e também se tem outras alergias ou doenças.

Leia também: Como identificar uma alergia a medicamentos?

Após uma avaliação detalhada da história podem ser realizados alguns exames em centros especializados. Entre eles, o exame inicial costuma ser  o teste cutâneo, onde a testagem para alguns fármacos como antibióticos beta-lactâmicos, relaxantes neuro-musculares e heparinas, pode ser realizada de forma rápida e simples.

Outro exame que pode ser realizado é a provocação oral, que consiste na tomada de pequenas doses do medicamento, de forma progressiva, sob rigorosa observação e em ambiente de segurança, até se chegar a dose normalmente prescrita do fármaco ou até o aparecimento de sintomas, quando o teste é interrompido. 

O teste de provocação é o exame considerado padrão-ouro, pois através dele pode-se de fato confirmar ou descartar a alergia a determinado fármaco. Ele pode ser utilizado com os seguintes medicamentos: anti-inflamatórios, anestésicos locais, antibióticos beta-lactâmicos ou não beta-lactâmicos.

Esse tipo de teste não pode ser realizado naquelas pessoas que já apresentaram reações cutâneas ou sistêmicas muito graves como Síndrome de Stevens-Johnson, DRESS, entre outras.

Veja também: O que fazer em caso de reação alérgica

Caso apresente alergia a algum medicamentos compareça a uma consulta para uma avaliação inicial com o seu médico de família ou clínico geral. Para uma investigação mais especializada pode ser realizado um encaminhamento ao médico alergologista, especialista em alergias.

O que significa trombocitose em exame de sangue?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Trombocitose é o aumento no número de plaquetas no sangue, as plaquetas são responsáveis pelo processo de coagulação no sangue. Trombocitose não é uma doença, é na verdade uma alteração de exame que pode ou não significar uma doença.

Existem muitas causas para trombocitose, algumas são simples e outras são mais sérias. O ideal é retornar ao médico que solicitou o exame para, talvez, num primeiro momento repetir o exame para confirmar o resultado e depois se necessário procurar a causa.

Qual é a taxa de glicose normal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A taxa de glicose de jejum no sangue considerada normal é de até 99 mg/dl. O valor compreendido entre 100 e 125 mg/dl é considerado um dos critérios diagnósticos para "pré-diabetes", situação que caracteriza risco aumentado de evoluir para diabetes.

Sabendo que a diabetes e "pré-diabetes" são fatores de risco bastante relevantes para doença cardiovascular, as sociedades de endocrinologia e cardiologia, aconselham o tratamento precoce dessa doença. Entretanto, cada caso deve ser avaliado de maneira individualizada pelo médico assistente.

O resultado deve ser analisado junto com exame clínico e história familiar. Nos casos de critérios para alto risco de diabetes ou doenças cardiovasculares, está recomendado o início da medicação metformina®, associada a mudanças de estilo de vida e orientações alimentares.

O início precoce de tratamento da pré-diabetes, já comprova benefícios e redução de complicações, para esses pacientes.

Diagnóstico de "pré-diabetes"

O diagnóstico de pré-diabetes é definido por pelo menos um dos critérios abaixo alterados, que são:

  • Glicemia de jejum ≥ 100 mg/dl;
  • Glicemia de 2h após sobrecarga com 75 g de glicose, com valores entre = 140 a 199 mg/dL e/ou
  • Hemoglobina glicosilada com valores entre = 5,7 e 6,4%.
Diagnóstico de Diabetes

Para diagnóstico de Diabete Mellitus, é preciso pelo menos um dos critérios abaixo:

  • Glicemia de jejum ≥ a 126 mg/dl;
  • Glicemia de 2h após sobrecarga com 75 g de glicose ≥ 200 mg/dL;
  • Hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% e
  • Glicemia ao acaso ≥ 200 mg/dL, em pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia, ou em crise hiperglicêmica.

O endocrinologista é o médico responsável pela confirmação do diagnóstico de diabetes, tratamento e acompanhamento.

Pode lhe interessar também: Pré-diabetes sempre evolui para diabetes? Em quanto tempo isso pode acontecer?

Fiz exames de sangue para tireoide TSH e T4, deram 0,68 e 1,42, estão normais ?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Os valores dosados de TSH e de T4 estão dentro dos limites de normalidade.

Sempre importante lembrar que todos os exames complementares, sejam eles exames de sangue, exames de imagem, exames de urina ou outro, devem ser analisados junto com os achados clínicos e avaliação do médico que o solicitou. Os valores chamados de referência são os esperados sim, porém algumas vezes, dependendo do caso, da idade e peso do paciente podemos achar que está insuficiente.

Um bom exemplo é a vitamina B12, muitas vezes, apesar do resultado estar dentro dos limites de referência no exame de sangue, quando avaliamos a queixa do paciente, idade e necessidade desta vitamina, acabamos por sugerir um aumento do consumo da vitamina através de orientação dietética.

Por isso, todo exame que realizar, mesmo observando pelos valores de referência que estão dentro dos valores de normalidade, deve levar ao médico que o solicitou para confirmação e orientações adequadas.

Pode lhe interessar também:

Anticoncepcional pode ser detectado em exame de sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, o anticoncepcional não é detectado no exame de sangue, urina ou fezes.

O anticoncepcional é uma medicação que não é possível ser detectada em exames de sangue.

Tanto o anticoncepcional oral quanto o injetável são medicações que contêm hormônios capazes de reordenar o ciclo menstrual da mulher. Quando a mulher está em uso do anticoncepcional, não é possível detectar sua presença por exame de sangue.

Todos os exames de sangue são realizados com identificação pessoal, sigilo e o resultado é entregue diretamente para a própria pessoa.

Caso você tenha alguma dúvida, pergunte para seu/sua médico/a de família, ginecologista ou clínico/a geral.

Posso usar Rivotril durante o período de jejum antes de um exame de sangue?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Sim, o Rivotril pode ser tomado durante o período de jejum antes de um exame de sangue, desde que o médico que pediu o exame autorize o seu uso.  O Rivotril, assim como outros medicamentos da classe dos benzodiazepínicos, não é identificado nos exames de sangue habituais, a não ser que seja um exame específico para a sua dosagem sanguínea. Embora a ação do Rivotril não interfira nos resultados dos exames laboratoriais comuns, pode haver raras alterações causadas por ele.

O Rivotril é um medicamento que tem ação no sistema nervoso central e é utilizado para tratamento de crises convulsivas, relaxamento muscular, sedação e efeito tranquilizante. 

O médico que solicitou os exames de sangue ou outros tipos de análises laboratoriais deve estar sempre ciente das medicações usadas pelo paciente.

Resultado 132 de glicemia já se pode considerar diabetes?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Um único exame com esse valor não indica diabetes, mas é um sinal de alerta para essa doença, isso é importante e deve ser levado a sério.

Minha glicose estava 106 e agora 114, pode ser diabete?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é diabetes. Os valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl significam uma condição chamada Pré-diabetes, ou seja, uma propensão maior para desenvolver a diabetes tipo 2, mas ainda não é a diabetes. Portanto, existe a chance de iniciar um tratamento e mudança de hábitos de vida, com objetivo de evitar a instalação da doença.

Diagnóstico da diabetes

A diabetes é diagnosticada a partir de critérios bem definidos, com base no resultado dos seguintes exames de sangue:

  • Glicemia de jejum acima de 126 mg/dl;
  • Hemoglobina glicosilada acima de 6,5%;
  • Teste de tolerância oral a glicose acima de 200 mg/dl;
  • Teste aleatório de glicose plasmática acima de 200 mg/dl, associado a sintomas típicos de glicose aumentada.

No entanto, mais de um exame deve estar alterado, ou repetidamente alterado, para que seja confirmado esse diagnóstico.

Leia também: Como é feito o diagnóstico do diabetes?

Quais são os sintomas de diabetes?

Os principais sintomas que sugerem a diabetes são: Poliúria, polifagia e polidipsia. Além de dificuldade na cicatrização, emagrecimento sem motivo aparente, cansaço e alterações na visão, principalmente visão turva.

Poliúria - Aumento do volume urinário;

Polifagia - Aumento do apetite, comer exageradamente e mesmo assim não ganhar peso;

Polidipsia - sede excessiva, beber muita água.

No seu caso, visto que os valores da glicose vêm se apresentando acima dos valores ideais e ainda jovem, recomendamos que junto com seu responsável, procure um médico endocrinologista para iniciar um planejamento de medidas preventivas para não desenvolver o diabetes.

Pode lhe interessar também: Pré-diabetes sempre evolui para diabetes? Em quanto tempo isso pode acontecer?

Hemoglobina glicada, o que é?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A hemoglobina glicada (HbA1c) é uma forma de hemoglobina, resultado da reação entre a glicose do sangue e a proteína hemoglobina. Sendo assim, quanto mais açúcar temos no sangue, maior será a formação de HbA1c.

A hemoglobina ligada ao açúcar, tem uma vida média de 90 dias, por isso os seus valores representam a média de glicemia, dos últimos 3 meses. O que justifica por vezes, uma diferença entre esse exame e o exame de glicemia de jejum.

A glicemia de jejum avalia o nível de açúcar no sangue exatamente daquele momento que colheu a amostra de sangue no laboratório. Dependendo de quantas horas de jejum e da última refeição do paciente, esse valor pode ser alto, baixo ou normal. Já os valores de HbA1c não se alteram.

Por isso não é raro um exame de glicemia ser normal, ou baixa, e a hemoglobina glicada alta nos casos de diabetes mal controlado. Isso significa que os últimos meses foram de açúcar alto no sangue, apesar daquele momento a glicemia estar normal ou baixa.

Para que serve o exame de hemoglobina glicada?

A principal função da HbA1c é auxiliar no diagnóstico e acompanhamento da diabetes.

Como os valores demonstram a média de açúcar no sangue, esse valor é mais fidedigno principalmente na análise do controle da diabetes.

Se os resultados da HbA1c e a glicemia de jejum forem muito diferentes, o mais indicado é repetir o exame com a orientação de manter os hábitos de vida e de alimentação antes de coletar o exame de sangue.

Quais são os valores de referência da hemoglobina glicada?

Para fazer o exame de hemoglobina glicada, não é necessário estar em jejum. O exame é feito através da coleta de uma pequena amostra de sangue.

Para diagnóstico do diabetes, os valores de referência são:

  • Valores menores que 5,7%: ausência de diabetes;
  • Valores entre 5,7% e 6,4%: diagnóstico de pré-diabetes;
  • Valores maiores ou iguais a 6,5%: diabetes.

Para o controle do diabetes, os valores de referência são:

  • Valores entre 4 e 6%: controle adequado;
  • Valores entre 6 e 7%: controle moderado da diabetes;
  • Valores maiores de 7%: diabetes mal controlada.

Os valores abaixo de 7% indicam um menor risco de complicações vasculares, enquanto valores superiores a 7%, além de indicar uma descompensação da doença, elevam consideravelmente os riscos de complicações da diabetes.

Quando dosar a hemoglobina glicada?

No acompanhamento do diabetes, com a doença sob controle, o exame deve ser repetido a cada 6 meses, mas nos casos de controle inadequado ou em ajustes de doses, é medida a cada 3 meses.

O rastreio de diabetes em pessoas com baixo risco para a doença, pode ser feito uma vez ao ano.

Para diagnóstico e tratamento do diabetes, é necessário procurar um médico clínico geral, médico de família ou endocrinologista.