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O que é intoxicação alimentar e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Intoxicação alimentar é uma doença transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com micróbios ou produtos químicos ou então uma alergia a algum ingrediente da comida.

Após a ingestão do alimento contaminado, os micróbios passam pelo estômago e chegam ao intestino, onde se prendem à parede do órgão e se multiplicam. Os micro-organismos também podem penetrar na parede do intestino e produzir toxinas ou chegar à circulação sanguínea e invadir outros tecidos do corpo.

A dose de toxinas ou micróbios necessária para produzir uma intoxicação alimentar varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade e o tipo de agente causador da contaminação.

É comum várias pessoas comerem o mesmo alimento e apenas algumas desenvolver intoxicação alimentar. Isso pode ocorrer pela quantidade ou porção do alimento ingerida e também pela forma como o organismo da pessoa reage ao agente infeccioso.

Quais são os sintomas de uma intoxicação alimentar?

Os sintomas mais comuns de uma intoxicação alimentar são: enjoo, vômito, diarreia, calafrios, dores musculares, dor na barriga e febre. Outros sintomas, como tontura, visão embaçada e formigamento nos braços são mais raros.

Os sintomas variam conforme o micróbio, a quantidade de alimento ou o componente alimentar ingerido. Eles aparecem logo depois de comer o alimento contaminado ou podem demorar algumas horas, dias ou semanas para se manifestar.

Qual é o tratamento para intoxicação alimentar?

Grande parte dos casos de intoxicação alimentar apresenta uma melhora espontânea em alguns dias. Contudo, se os sintomas permanecerem ou se houver sangue ou muco amarelado ou esverdeado nas fezes, é necessário procurar atendimento médico. Grávidas, idosos e bebês com intoxicação alimentar necessitam receber tratamento.

O tratamento da intoxicação alimentar pode ser feito com medicamentos antibióticos, em casos de infecção causada por bactérias.

O tempo de recuperação da intoxicação alimentar varia de acordo com o tipo de infecção, a idade do paciente e o estado geral de saúde da pessoa.

Durante a manifestação dos sintomas da intoxicação alimentar, é importante não comer outros alimentos. Após vomitar, o estômago deve repousar durante aproximadamente uma hora. A recomendação é beber água em pequenas quantidades.

Você deve procurar o atendimento médico se os sintomas persistirem ou apresentar sinais de gravidade como febre alta (acima de 38,5ºC), sangue nas fezes ou nos vômitos, dor abdominal intensa ou incapacidade de beber líquidos.

Hormônio da paratireoide (PTH) baixo: quais os sintomas e tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas do hipoparatireoidismo, quando presentes, estão relacionados com os baixos níveis de cálcio na circulação. O hormônio da paratireoide, conhecido como paratormônio ou PTH, regula a quantidade de cálcio no sangue. Logo, a falta desse hormônio faz cair a concentração do mineral, prejudicando diversas funções importantes do organismo.

Assim, uma pessoa com hipoparatireoidismo poderá apresentar formigamentos, espasmos e dores musculares, cãibras, cansaço e fraqueza. Nos casos graves sintomas como convulsões, tetania, papiledema e laringospasmo podem estar presentes.

O hipoparatireoidismo caracteriza-se pela baixa produção de hormônios pela glândula paratireoide. Trata-se de uma condição rara, diferente do hiperparatireoidismo (paratormônio alto), que é mais comum.

As principais causas do hipoparatireoidismo são as lesões causadas na glândula durante as cirurgias que envolvem o pescoço, a tireoide ou paratireoide. O tratamento cirúrgico para câncer na cabeça também pode afetar o funcionamento da glândula e diminuir os níveis de paratormônio (PTH).

Uma vez que o hormônio da paratireoide PTH regula a quantidade de cálcio no sangue, a sua falta requer medidas para aumentar a absorção desse mineral. Por isso, o tratamento para hipoparatireoidismo é feito com suplementos de cálcio e vitamina D.

O hipoparatireoidismo pode ser temporário ou permanente. Se a paratireoide não voltar a produzir paratormônio, a suplementação deve ser mantida por toda a vida.

O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das alterações na paratireoide.

Saiba mais em:

Hormônio da paratireoide (PTH) alto: quais os sintomas e como tratar?

Quais são os sintomas de tireoide alterada?

O que é fibromialgia e quais os sintomas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A fibromialgia é uma doença reumatológica caracterizada por dores difusas musculoesqueléticas, não articulares, com curso superior a três meses, com predomínio no sexo feminino, que normalmente se associa à rigidez matinal, alteração do sono, alterações intestinais e fadiga.

Os sintomas da fibromialgia são dores difusas no corpo, associadas a fadiga, dificuldade para dormir ou despertares noturnos e alterações intestinais.

Outros sintomas podem ser: dificuldades de memória, tontura, dor no peito, dor de cabeça, formigamentos de mãos e pés e dificuldades de interação e convívio social.

A causa para a fibromialgia é desconhecida. Há teorias de que ela seria uma disfunção do sistema nervoso central, com secreção inapropriada de substâncias responsáveis pela transmissão do estímulo doloroso.

O paciente deve procurar o reumatologista para diagnóstico e tratamento.

Saiba mais em:

Sinto dor no corpo todo. Será que tenho fibromialgia?

Fibromialgia tem cura?

O que é trombocitose e quais as causas?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A trombocitose, ou elevação no número de plaquetas, pode ter várias causas:

  • Fisiológicas (não denotam doenças): exercício, trabalho de parto, uso de epinefrina, após hemorragia;
  • Infecciosas e/ou inflamatórias: retocolite ulcerativa, poliarterite nodosa, artrite reumatóide, sarcoidose, cirrose hepática;
  • Distúrbios do baço: após esplenectomia (retirada cirúrgica do baço), atrofia ou agenesia do baço, trombose da veia esplênica;
  • Neoplasias: carcinomas, linfomas;
  • Doenças hematológicas: síndromes mieloproliferativas, trombocitose familiar, anemia ferropriva (por deficiência de ferro), anemias crônicas, hemofilia, mieloma múltiplo;
  • Miscelânea: após procedimentos cirúrgicos e traumas, doenças renais, síndrome de Cushing e uso de medicamentos (epinefrina, isotretinoína, vincristina).

A elevação das plaquetas pode ser discreta (quando não está muito acima do valor de referência), que provavelmente denota condição benigna, ou extrema, quando o número de plaquetas está muito aumentado, que pode significar doença hematológica.

Nas crianças (trombocitose infantil), as causas mais comuns são infecções, após cirurgias, anemia, hiperplasia adrenal congênita e exposição a drogas, como a metadona. A maioria dos casos é benigna e de resolução sem necessidade de tratamento específico.

Plaquetas altas podem não causar sintomas ou podem ocorrer náuseas, vômitos, perda de noção espacial (labirintite) e formigamento nas extremidades.

A avaliação da causa da trombocitose e se será necessário tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.

Quais os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

O Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) caracteriza-se por comportamentos impulsivos de agressividade, violência ou irritação, geralmente seguidos por sentimentos de arrependimento, constrangimento ou remorso.

As explosões podem resultar em danos materiais ou agressões físicas e verbais a terceiros, sendo normalmente desproporcionais às situações que as desencadeiam.

Além de poder ferir os outros, pessoas com Transtorno Explosivo Intermitente também podem causar lesões em si próprios durante uma crise. 

Explosões de fúria

As explosões do Transtorno Explosivo Intermitente podem durar até meia hora e na maioria dos casos geram agressões físicas e verbais, danos corporais e destruição de propriedades de terceiros. As crises podem ocorrer frequentemente ou em intervalos de tempo que podem ir de semanas a meses. 

No período entre os episódios, o indivíduo pode mostrar-se relativamente calmo ou manifestar sinais de irritação ou impulsividade.

Antes ou durante as explosões de agressividade, a pessoa pode apresentar ainda pensamentos acelerados, euforia, formigamentos no corpo, tremor, aumento da frequência cardíaca, sensação de pressão na cabeça e aperto no peito.

Veja também: Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

Diagnóstico

Contudo, para que o Transtorno Explosivo Intermitente seja diagnosticado, é necessário que a pessoa apresente os seguintes sinais e sintomas:

Episódios frequentes de explosões de agressividade que resultaram em agressões ou danos materiais a terceiros;

 Reações de agressividade que são absolutamente desproporcionais às situações que as desencadeiam;

 Atitudes agressivas que não são despoletadas pelo uso de drogas ou qualquer outra substância ou ainda por outras doenças e distúrbios psiquiátricos, como transtornos de personalidade e transtorno bipolar.

O tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente inclui o uso de medicamentos e psicoterapia.

Leia também: Qual é o tratamento para o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

Na presença desses sintomas, consulte um médico psiquiatra para receber uma avaliação.

Formigamento nas extremidades: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Formigamento nas extremidades do corpo (mãos, pés ou dedos) pode ser sinal de compressão de algum nervo ou falta de irrigação sanguínea no local. Algumas causas de formigamento de extremidades, de acordo com a localização:

  • Formigamento por falta de irrigação sanguínea:

    • Nos casos de deficiência circulatória, é comum a queixa de dor, além do formigamento e alteração na coloração dos dedos, que se tornam mais pálidos, devido a baixa irrigação na periferia.

  • Formigamento por comprometimento de nervo (na mão):

    • Síndrome do túnel do carpo: Trata-se de uma compressão no nervo mediano, geralmente por fibrose ocasionada por esforços repetitivos, como trabalhos manuais, digitação, entre outros. Normalmente o formigamento é sentido nos dedos polegar, indicador e dedo do meio;
    • Compressão do nervo ulnar: É o mesmo nervo que provoca aquela sensação de "choque" quando se bate o cotovelo. Podo ocorrer ao ficar com o cotovelo dobrado e apoiado na mesa por muito tempo, porque é um nervo bastante superficial. Neste caso, afeta os dedos mínimo ou anelar;
    • Hérnia de disco, bico de papagaio, tensão muscular: São condições que podem afetar as raízes nervosas localizadas no pescoço e provocar formigamento nas mãos ou nos braços.
  • Formigamento por comprometimento de nervo (nos pés):

    • Compressão do nervo fibular: Pode ocorrer por exemplo quando se cruza as pernas por tempo prolongado, causando formigamento na lateral do pé;
    • Diabetes: Nestes casos, o formigamento ocorre preferencialmente na planta dos pés e ocorre devido ao excesso de glicose no sangue;
    • Tensão muscular: Músculos profundos localizados na região glútea podem provocar um pinçamento do nervo ciático e provocar formigamento no membro inferior;
    • Hérnia de disco: Deslocamento do disco fibroso, localizado entre as vértebras, que quando deslocado pode tocar as raízes dos nervos localizadas na coluna lombar e causar formigamento na região por ele inervada.

O que se deve fazer em caso de formigamento nas extremidades do corpo, é observar se a sensação passa ao mudar de posição. Se o formigamento persistir, o melhor é consultar um médico/a neurologista ou clínico geral para avaliação e tratamento adequados.

LER e DORT: Como identificar e tratar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas de LER e DORT podem incluir dor, formigamento, dormência, sensação de agulhadas ou pontadas, diminuição da força muscular, inchaço, limitação de movimento, entre outros. Em geral, as regiões afetadas são as mais submetidas à sobrecarga durante a execução das atividades cotidianas, podendo levar à incapacidade laboral temporária ou permanente. 

Os sinais e sintomas das lesões por esforço repetitivo (LER) e dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) instalam-se lentamente. Estresse emocional, ansiedade, depressão e insatisfação com o trabalho podem agravar os sintomas, principalmente a dor. 

A intensidade e a quantidade de manifestações variam conforme a patologia e a localização. Lembrando que LER e DORT são siglas que representam um grupo de doenças musculoesqueléticas causadas por atividades contínuas e repetitivas, geralmente relacionadas ao trabalho.

O tratamento da LER e DORT depende do diagnóstico e pode incluir mudanças e readaptações no ambiente de trabalho, fisioterapia, medicamentos, infiltrações, acupuntura e uso de órteses, como talas e coletes.

O início do tratamento pode começar com o afastamento do/a paciente do trabalho e das atividades domésticas, com prescrição de medicamentos anti-inflamatórios e, dependendo do caso, antidepressivos.

A fisioterapia é eficaz para aliviar a dor, relaxar a musculatura, evitar ou combater a perda de força muscular e manter a funcionalidade da região afetada pela LER ou DORT.

A cirurgia é indicada apenas nos casos mais graves ou naqueles que não respondem ao tratamento convencional.

Para prevenir LER e DORT é necessário respeitar os limites do indivíduo e criar um bom ambiente de trabalho, com ensino adequado das técnicas e posturas apropriadas para executar as tarefas.

Também é importante respeitar o tempo de duração das jornadas de trabalho e permitir que haja intervalos periódicos nesse período. As ferramentas, os instrumentos e a mobília devem ser adequados e adaptados à função do trabalhador.

Vale lembrar que a manutenção da saúde geral, ter uma boa qualidade de sono e praticar atividade física regularmente podem contribuir significativamente para a prevenção de LER e DORT.

O/a médico/a ortopedista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar LER e DORT.

Saiba mais em:

Qual é a diferença entre LER e DORT?

O que é lesão por esforço repetitivo (LER)?

Sinto dor no corpo todo. Será que tenho fibromialgia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dor no corpo difusa e generalizada é um dos sintomas da fibromialgia. Nesse caso, as dores no corpo normalmente vêm companhadas por fadiga, perturbações do sono, rigidez matinal, dor de cabeça e distúrbios intestinais.

Os sinais e sintomas da fibromialgia podem incluir ainda formigamento ou diminuição da sensibilidade em mãos e pés, maior sensibilidade à temperatura, tontura, alterações na memória, dor no peito e dificuldades de interação e convívio social.

Contudo, o diagnóstico de fibromialgia é bastante complexo, por isso deve ser feito por um médico especializado, seguindo os critérios já definidos pelas sociedades médicas.

Uma das principais características é a presença de vários pontos sensíveis no corpo que, ao serem pressionados levemente, desencadeiam dor.

O diagnóstico da fibromialgia é baseado em pelo menos 2 dos critérios abaixo:

  • História de dor generalizada no corpo (lado direito e esquerdo, acima e abaixo da cintura)
  • Com duração de mais de 3 meses e
  • Presença de pelo menos 11 pontos dolorosos no corpo.

A fibromialgia não tem uma causa definida e o seu tratamento é multidisciplinar, podendo incluir medicamentos antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios, acupuntura, fisioterapia, massagem de relaxamento e exercícios aeróbicos de baixo impacto (caminhada, hidroginástica, bicicleta).

Se você sente dores no corpo há mais de 3 meses e apresenta um ou mais dos sintomas apresentados acima, consulte um médico de família, clínico geral ou reumatologista para uma avaliação.

Veja também:

Fibromialgia tem cura?

O que é fibromialgia e quais os sintomas?

Uma pessoa pode pegar catapora duas vezes?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não é possível pegar catapora duas vezes, uma vez que tenha pego o vírus da catapora, o varicela-zoster, ele permanece latente em gânglios nervosos no organismo, após a manifestação inicial de sintomas. Em algumas raras situações é possível ser reinfectado com o vírus varicela-zoster, no entanto, dificilmente a pessoa voltará a manifestar sintomas de catapora.

O que pode ocorrer é que quando há queda na imunidade o varicela-zoster pode sim ser reativado e voltar a desencadear novos sintomas. Contudo, a segunda manifestação do vírus ocorrerá de outra forma através de uma outra doença chamada Herpes- Zoster e não mais como catapora.

Quais os principais sintomas do Herpes-Zoster?

O herpes-zoster é caracterizado pelo aparecimento de vesícula (bolhas cheias de líquido) que aparecem na trajetória de um nervo. O surgimento das vesículas é gradual e surge em torno de 2 a 4 dias. Em algumas situações pode não haver formação de vesículas, mas a área acometida pode apresentar vermelhidão e dor importante.

As lesões do herpes-zoster podem surgir em qualquer área do organismo como pele, olhos, ouvido ou face.

A doença causa ainda um quadro de dor intensa, mudanças de sensibilidade na região acometida com presença de formigamento, agulhadas, adormecimento na região, esses sintomas podem surgir antes, concomitante ou depois do aparecimento das vesículas.

Outros sintomas mais gerais como febre, dor abdominal, náuseas, dor de cabeça e mal estar também podem estar presentes.

Para mais esclarecimentos sobre o vírus varicela-zoster, a catapora e o herpes-zoster, consulte um clínico geral ou médico de família.

Tenho sentido um tremor e formigamento nas pernas e no pé... o que pode ser?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Seus outros sintomas são compatíveis com ansiedade ou problemas de circulação, mas como sua urina está doce o ideal é em primeiro lugar ir a um médico contar isso a ele e fazer exames para ver se não tem diabetes. E depois de ver o resultado dos exame ver o que fazer.

Desvenlafaxina ajuda a emagrecer?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A desvenlafaxina pode levar a alterações de peso, fazendo com que a pessoa engorde ou emagreça, dependendo da reação do organismo.

Outras reações comuns são insônia, dor de cabeça, tontura, sonolência, suor excessivo, boca seca e náuseas. Pode ainda surgir:

  • Redução de apetite e a alteração de paladar;
  • Ansiedade, nervosismo, calores, calafrios e irritabilidade;
  • Redução de libido, disfunção erétil, ejaculação tardia ou falta de prazer sexual;
  • Tremor, dormência ou formigamentos;
  • Problemas de atenção;
  • Pupila dilatada, visão borrada ou zumbido no ouvido;
  • Taquicardia, palpitação ou aumento da pressão sanguínea;
  • Diarreia, intestino preso ou vômitos;
  • Rigidez, cansaço ou fraqueza muscular.

A desvenlafaxina só pode ser vendida com retenção da receita médica e seu uso está indicado apenas para o tratamento de depressão.

Para emagrecer de forma eficaz e saudável, adote uma rotina diária de alimentação saudável, exercício físico regular e garanta boas noites de sono. Caso precise de ajuda para começar, consulte um profissional de saúde (nutricionista ou médico).

Leia também:

Referência:

Succinato de desvenlafaxina. Bula do medicamento.

Qual é a diferença entre LER e DORT?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

LER é a sigla para Lesão por Esforço Repetitivo, enquanto DORT é a sigla para Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho.

A principal diferença entre elas, é de que DORT representa um grupo de doenças musculoesqueléticas causadas por atividades contínuas e repetitivas relacionadas ao trabalho que desempenha, e LER nem sempre apresenta propriamente uma lesão em qualquer estrutura do aparelho musculoesquelético ou está relacionada à atividade laborativa.

Alguns grupos descrevem que a sigla DORT foi criada para substituir LER, já que, além da atividade repetitiva, existem outros tipos de sobrecarga no trabalho que podem ser nocivos para o trabalhador, como a necessidade de manter os músculos contraídos por muito tempo, o uso de instrumentos que vibram excessivamente, a má postura, a necessidade de fazer muita força em determinadas tarefas, entre outros.

Entretanto LER e DORT costumam ser usadas em conjunto para representar esse conjunto de doenças. As mais comuns são: as tendinites e tenossinovites de ombro, cotovelo e punho, as bursites de ombro, as lombalgias e as mialgias (dores musculares).

São exemplos de doenças consideradas LER ou DORT: as tendinites de bíceps, supraespinhoso, flexores e extensores dos dedos, bursite de ombro, tenossinovites de braquiorradial e De Quervain, síndrome do túnel do carpo, epicondilite, lombalgia (dor na coluna lombar), cervicalgia (dor no pescoço) e ciatalgia (dor no nervo ciático).

Ambas podem levar à incapacidade temporária ou até mesmo permanente. Em geral, os locais afetados são os mais submetidos à sobrecarga durante a execução das atividades cotidianas. Contudo, já se sabe que, além dos fatores mecânicos, existem também fatores sociais, familiares e psicológicos que estão envolvidos no desenvolvimento de LER ou DORT.

Os sintomas podem incluir:

  • Dor;
  • Formigamento;
  • Dormência;
  • Sensação de agulhadas ou pontadas;
  • Diminuição da força muscular;
  • Edema (inchaço);
  • Dificuldade de realizar movimentos, tarefas simples, entre outros.

O tratamento depende do diagnóstico e pode incluir mudanças no ambiente de trabalho, fisioterapia, medicamentos, infiltrações e uso de órteses, como talas e coletes.

O médico ortopedista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar LER e DORT.

Saiba mais em:

O que é lesão por esforço repetitivo (LER)?

LER e DORT: Como identificar e tratar?