A dieta para quem tem gastroenterite viral ou bacteriana deve incluir:
-
Alimentos de fácil digestão e pouca quantidade de fibras;
-
Sopa de frango, Hortaliças, pão torrado, legumes cozidos ou frutas sem casca;
-
-
Líquidos, sobretudo água, água de coco;
- Sucos de fruta e bebidas isotônicas também ajudam a repor líquidos e eletrólitos;
Devem ser evitados:
- Refrigerantes, sucos industrializados, café;
- bebidas alcoólicas;
- Alimentos gordurosos;
- Frituras;
- Leite e derivados.
No caso de episódios de vômitos, situação comum nas gastroenterites, que dificulte a ingestão de água, recomenda-se chupar cubos de gelo para manter alguma hidratação, e procurar atendimento médico de emergência, principalmente se for criança. Pode ser necessário a introdução de medicamentos para tratamento conjunto.
É preciso ter algum cuidado com os sucos, pois as fibras das frutas, ou a acidez, como da laranja, tendem a irritar o trato gastrointestinal, estimulando a peristalse e consequente piora de sintomas como vômitos e diarreia. As frutas mais indicadas são: maçã, banana e goiaba.
Os demais alimentos devem ser reintroduzidos na dieta gradualmente, começando com aqueles que são mais leves e de fácil digestão, como arroz, cereais e carnes magras.
Adultos com baixa imunidade e idosos devem incluir na dieta soluções de hidratação oral para prevenir a desidratação.
A gastroenterite em bebês e crianças requer atenção ainda mais especial, devido ao maior risco de desidratação, estando indicado administração de soluções de hidratação oral, que podem ser adquiridas em farmácias.
O aleitamento materno ou leite em fórmula de uso habitual devem ser mantidos, juntamente com a solução de hidratação oral. A criança deve ser alimentada tão logo ela sinta fome.
Em caso de gastroenterite, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou gastroenterologista e siga corretamente as orientações quanto ao tratamento e à dieta indicados.
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Os principais sintomas da gastroenterite viral são: diarreia líquida, vômitos, náuseas, dor na barriga, falta de apetite e febre. A gastroenterite pode causar ainda fadiga, dores musculares, dor de cabeça e perda de peso.
Nos casos de gastroenterite viral em que a diarreia e os vômitos são persistentes, pode haver desidratação. Quando isso acontece, outros sinais e sintomas podem estar presentes, como boca seca, diminuição do volume de urina e da frequência urinária, urina escura e sensação de engrossamento da língua.
Os sintomas da gastroenterite aguda geralmente começam a se manifestar depois de 1 a 2 dias que ocorreu a infecção pelo vírus. As manifestações podem durar alguns dias ou permanecer por até uma semana.
A gastroenterite pode ser grave se não houver um tratamento adequado para evitar a desidratação, principalmente em crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico debilitado.
Como é o tratamento da gastroenterite viral?MedicamentosNa grande maioria dos casos de gastroenterite os medicamentos não estão indicados. Em alguns casos podem ser usados medicamentos voltados para controlar os sintomas, como febre e vômitos e prevenir a desidratação Em geral, os sintomas desaparecem espontaneamente em até 3 dias.
Os antibióticos só são usados em alguns casos específicos de gastroenterite bacteriana e são contraindicados para as gastroenterites virais.
HidrataçãoPara combater a desidratação, são indicados soros específicos de reidratação oral. Nos casos mais graves, a pessoa precisa ficar internada para receber líquido por via intravenosa.
É muito importante aumentar a ingestão de líquidos durante o episódio de gastroenterite viral.
Além do soro de hidratação oral, são considerados líquidos adequados: sopa, água de coco, água. São inadequados: refrigerantes, líquidos açucarados, chás, sucos comercializados, café
DietaA dieta habitual deve ser mantida, não é necessária a mudança para dietas especiais. Mas é importante que a alimentação seja leve e em pequenas quantidades, com intervalos menores entre as refeições. Os alimentos ricos em açúcar e gorduras devem ser evitados.
Sempre que possível, a pessoa deve procurar evitar ficar sem comer por mais de 4 horas. Com a melhora dos sintomas, pode-se incluir gradualmente alimentos moles na dieta, como banana, arroz, cereais cozidos e pão torrado.
Durante o tratamento da gastroenterite viral, também é importante seguir algumas recomendações, como:
- Aumentar a ingestão de água e líquidos, bebendo pequenas quantidades de cada vez;
- Ingerir bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos;
- Ficar em repouso.
A gastroenterite viral é uma infecção aguda causada por vírus que atinge o estômago e o intestino, causando uma inflamação desses órgãos. O vírus pode estar presente na água, em alimentos contaminados ou em pessoas infectadas.
As outras formas de gastroenterite são causadas por bactérias e parasitas. A infecção pode ocorrer pelo ar, pelo contato da mão contaminada com a boca e pela ingestão de água ou alimentos infectados.
Gastroenterite viral é contagiosa?A gastroenterite viral é altamente contagiosa e pode ser facilmente transmitida para crianças e adultos. Para evitar a transmissão, a pessoa infectada deve lavar bem as mãos depois de ir ao banheiro e antes de manusear alimentos.
Contudo, o ideal, para se evitar a transmissão da gastroenterite para outras pessoas, seria a permanência da pessoa infectada em casa durante pelo menos 2 dias, até a melhora dos sintomas, sobretudo a diarreia e os vômitos.
Em caso de sintomas de gastroenterite como:
- Aumento da frequência das dejeções líquidas,
- vômitos frequentes,
- sangue nas fezes,
- recusa para ingestão de líquidos,
- febre,
- diminuição da atividade,
- presença de sinais de desidratação,
- piora do estado geral
Consulte um médico clínico geral, um médico de família ou um pediatra.
Sim, a gastroenterite é contagiosa. A gastroenterite é causada principalmente por vírus, que podem ser transmitidos através das fezes ou vômitos de pessoas infectadas. Uma pessoa com gastroenterite viral pode transmitir o vírus ao contaminar alimentos ou bebidas, principalmente se não lavar adequadamente as mãos depois de ir ao banheiro.
As formas de transmissão mais comuns das gastroenterites virais são os alimentos preparados por alguém infectado pelo vírus, os moluscos (polvo, lula, marisco, ostra) contaminados e os alimentos irrigados com água contaminada.
É comum também haver casos de gastroenterites provocados por intoxicações alimentares. Bactérias como E. Coli e Salmonela são responsáveis por esse tipo de intoxicação.
A prevenção das gastroenterites é feita sobretudo através do correto armazenamento, preparo, limpeza e manipulação dos alimentos. Alimentos perecíveis crus ou cozidos não devem ficar mais de duas horas em temperatura ambiente, pelo que devem ser guardados na geladeira ou congelados imediatamente.
Também é importante cozinhar os alimentos com as temperaturas suficientemente altas e durante o tempo necessário para matar as bactérias e os vírus que causam gastroenterite.
As frutas e os legumes devem ficar imersos numa solução com 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio para cada litro de água, durante 15 a 20 minutos minutos antes de comer.
Outra medida fundamental para prevenir a gastroenterite é lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos, antes e depois de manipular alimentos crus, como carnes, aves, peixes, moluscos e ovos. O mesmo deve ser feito depois de ir ao banheiro, trocar fraldas, mexer ou tocar em animais.
Os principais sintomas da gastroenterite são vômitos, diarreia ou diarreia com sangue, cólicas abdominais, febre e calafrios. Os sintomas podem durar algumas horas ou permanecer por vários dias.
Leia também:
Quais os sintomas da gastroenterite viral? Como é o tratamento?
Quais os sintomas da gastroenterite bacteriana e como é o tratamento?
A gastroenterite pode causar desidratação e trazer sérias consequências, principalmente em bebês, crianças e idosos. Consulte um médico clínico geral, médico de família ou gastroenterologista na presença desses sintomas.
Saiba mais em:
Quais os sintomas da gastroenterite? Qual o tratamento?
Sim. O termo pangastrite se refere a inflamação de toda a mucosa gástrica, o que também é chamado pelos médicos de gastrite. Já o teste de urease aparece positivo quando a bactéria Helicobacter Pylori encontra-se no estômago. Essa é uma bactéria também muito relacionada a ocorrência de gastrite.
É importante também ressaltar que no diagnóstico de gastrite a avaliação do sintomas é essencial. Sintomas como dor e queimação abdominal, principalmente na região do estômago, sensação de refluxo, náusea ou vômito, estufamento e outros são, em muitos casos, suficientes para o médico concluir sobre a presença da gastrite e já iniciar o tratamento.
Leia também: Quais os sintomas da pangastrite enantematosa?
O tratamento é feito geralmente com os remédios da classe dos inibidores de bomba de prótons, omeprazol, pantoprazol entre outros. Além disso, quando a bactéria H. pylori é encontrada na endoscopia e a pessoa também apresenta sintomas está recomendado o tratamento com antibióticos.
O médico que solicitou o exame irá analisar melhor o resultado correlacionando os achados da endoscopia com os sintomas clínicos.
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Referência
Federação Brasileira de Gastroenterologia
Gastrite significa uma inflamação na parede do estômago, e úlcera uma ferida.
Os termos "intensa", "erosiva" e "de antro", são as características dessa úlcera encontrada. Portanto, o termo intensa, significa mesmo gravidade, lesão em atividade. A classificação de intensidade mais utilizada costuma ser de: leve, moderada e intensa, por isso parece ser o grau mais avançado.
Erosiva representa o tipo da lesão, que se caracteriza por além da inflamação, apresentar uma lesão mais profunda. Alguns grupos optam por especificar ainda mais o termo erosiva em dois, que são: erosiva "plana" ou erosiva "profunda".
E por fim, de antro, representa sua localização. A úlcera se encontra no Antro do estômago, porção inferior desse órgão, já próximo ao intestino delgado, aonde o alimento é misturado com o ácido gástrico e segue para o piloro e intestino.
O objetivo de todo esse detalhamento, é de oferecer o máximo de dados sobre a doença, ao médico que solicitou o exame, possibilitando a melhor opção de tratamento para cada caso.
O que é gastrite?A gastrite é uma inflamação na parte interna do estômago que deve ser confirmada pelo exame de endoscopia digestiva alta, exame este realizado por um médico capacitado, em geral, um gastroenterologista. Durante o procedimento, é realizado uma biópsia para investigar presença de bactérias ou alguma lesão que possa existir.
Na endoscopia, também é possível observar a presença de feridas, que são as chamadas úlceras.
Portanto, as úlceras são as feridas observadas na parede do estômago através desse exame. E quando encontradas, devem ser classificadas. Existem diversas classificações para detalhar as úlceras, mas em geral são classificadas de acordo com a clínica e achados na endoscopia.
Classificação clínica- Aguda - sintomas agudos, de forte intensidade, geralmente associados ao uso abusivo de medicamentos, como anti-inflamatórios e corticoides e comum também nos casos de consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
- Crônica - sintomas que pioram gradativamente, queixas antigas de dores de estômago, azia ou empanzinamento. Associados com a bactéria Helicobacter pylori, ou uso crônico de medicamentos, tabagismo, obesidade, alcoolismo, sedentarismo, entre outros.
- Nervosa - sintomas associados a crises de ansiedade, estresse, distúrbios emocionais importantes e de difícil controle.
- Tipo:
- Enantematosa
- Erosiva
- Plana
- Profunda
- Eosinofílica
- Atrófica
- Hemorrágica
- Pregas Hiperplásicas
- Localização:
- Pangastrite (atinge corpo e antro)
- Gastrite de corpo (corpo do estômago)
- Gastrite de Antro (antro)
Existem ainda outras classificações, e cada serviço opta pela que mais entende auxiliar à equipe médica que trabalha em conjunto.
Complicações de uma úlcera não tratadaAs úlceras no estômago quando não devidamente tratadas, podem evoluir com complicações graves, inclusive com risco de morte, as principais complicações são: hemorragias digestivas alta e câncer de estômago.
Por isso, feito esse diagnóstico, é importante que leve o resultado do exame para o médico que o solicitou, o mais breve possível, a fim de iniciar o seu tratamento.
leia também: O que é úlcera gástrica e quais os sintomas?
Os sintomas da gastroenterite bacteriana podem incluir: diarreia, náuseas, vômitos, presença de muco ou sangue nas fezes, perda de apetite, dores abdominais e febre. Os sintomas da gastroenterite bacteriana costumam ser os mesmos da gastroenterite viral, com exceção ao sangue nas fezes, que normalmente não é observado nas infecções virais.
O tratamento da gastroenterite bacteriana é feito com medicamentos para controlar a dor, a febre e os vômitos (antieméticos). Os antibióticos são usados apenas nos casos mais graves.
O principal objetivo do tratamento da gastroenterite bacteriana é controlar os sintomas e prevenir a desidratação causada pelos vômitos e pela diarreia.
Para combater a desidratação, são indicados soros específicos de reidratação oral. Nos casos mais graves, é necessário receber líquido pela via intravenosa.
A alimentação deve ser leve e em pequenas quantidades, com intervalos menores entre as refeições. Os alimentos ricos em açúcar e gorduras devem ser evitados.
Veja aqui qual é a dieta recomendada para quem tem gastroenterite.
Algumas recomendações durante o tratamento da gastroenterite bacteriana:
⇒ Aumentar a ingestão de água, bebendo pequenas quantidades de cada vez;
⇒ Evitar sucos de frutas, pois possuem fibras que podem piorar a diarreia;
⇒ Ingerir bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos;
⇒ Ficar em repouso.
A gastroenterite bacteriana é uma infecção aguda que atinge o estômago e o intestino. Pode ser causada por diversos tipos de bactérias, sendo a salmonela uma das mais comuns. A bactéria está presente sobretudo na carne de vaca, no frango, nos ovos e no leite não pasteurizado.
Leia também: O que é gastroenterite?
Para evitar a contaminação é necessário cozinhar bem os alimentos para matar a salmonela. Carnes mal passadas, ovos com a gema mole e leite não fervido ou pasteurizado devem ser evitados.
A gastroenterite bacteriana não é contagiosa. A transmissão ocorre através de alimentos que já vêm contaminados por alguns tipos de bactérias.
Saiba mais em: Gastroenterite é contagiosa?
Em caso de sintomas de gastroenterite, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.
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Quem tem gastrite pode tomar anticoncepcional, mas deve ser usado com orientação médica, porque embora não haja contraindicações ao uso de anticoncepcionais nesse caso, eles podem causar indisposições gástricas, como enjoos e vômitos, em algumas pessoas que podem piorar nos casos de gastrite, principalmente quando ela não estiver sendo tratada.
Em relação a sua ação, os anticoncepcionais podem ser usados ao mesmo tempo em que é feito o tratamento para a gastrite, porque os medicamentos geralmente usados para o seu tratamento não interferem na ação dos anticoncepcionais orais.Outras alternativas de métodos contraceptivos, que não incluem o uso de hormônios, são o dispositivo intrauterino (DIU) e o preservativo feminino.
O médico ginecologista é o especialista indicado para orientar o melhor medicamento a ser usado pela pessoa com gastrite.
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Sim, podem ser sintomas de gastrite.
Entretanto os sintomas mais comuns da gastrite são a queimação na região epigástrica ("boca do estômago"), somado a dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, sensação de empanzinamento e algumas vezes perda de apetite com emagrecimento; a tontura não é um sintoma habitual desta doença, apesar de poder estar presente.
A gastrite é a inflamação da parede do estômago, decorrente de situações que estimulem a produção aumentada de ácido gástrico, como o estresse e ansiedade; também pode ocorrer pela presença da bactéria Helicobacter pylori, bastante comum na população brasileira; alimentação inadequada, jejum prolongado entre outras causas.
Portanto, para definir com segurança a causa dos sintomas, você deverá agendar uma consulta com médico/a clínico geral ou gastroenterologista, para uma avaliação mais detalhada, realização de exames complementares que se façam necessários, e determinar o tratamento indicado.
Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo:
Sim, quem tem gastrite pode tomar whey protein e o seu uso parece até produzir efeitos benéficos em casos de gastrite, pois pode ajudar a proteger a mucosa do estômago.
Quem não deve tomar whey protein:
- Pessoas alérgicas ao leite, pois o whey é composto pelas proteínas extraídas do soro do leite;
- Portadores de doença renal, principalmente cálculos renais, pois os minerais podem aumentar a produção de cálculos;
- Portadores de doenças no fígado, pois o uso prolongado ou acima da dose ideal, pode sobrecarregar e causar maiores danos ao órgão.
O sistema imunológico de pessoas com alergia a proteína do leite, identifica a proteína como se fosse um corpo estranho no organismo e desencadeia uma série de reações alérgicas pelo corpo. Por isso, essa pessoa pode apresentar diversos sintomas, como crises de asma, presença de sangue ou muco nas fezes, diarreia, refluxo gastroesofágico e até gastrite.
Portanto, se a sua gastrite tiver como causa a alergia ao leite, você não deve tomar whey. Se não for essa a causa, em princípio pode consumir whey sem problemas, mas procure falar primeiro com o seu médico gastroenterologista ou nutricionista.
Lembrando que alergia ao leite é diferente de intolerância à lactose. A alergia está relacionada com a proteína do leite e desencadeia reações alérgicas, enquanto que a intolerância à lactose refere-se a uma dificuldade em digerir o açúcar (lactose) do leite.
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Quem tem gastrite pode comer chocolate?
Para tratar a garganta inflamada quando se tem gastrite crônica deve-se tomar medicamentos que não sejam irritativos do estômago e prescritos pelo médico.
A pessoa com gastrite deve evitar tomar anti-inflamatórios não-esteroides como o ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina), diclofenacos (Voltaren), cetoprofeno e ibuprofeno, além de esteroides como a prednisona (Meticorten) que podem causar desde dor, queimação e distensão abdominal até úlceras e sangramentos. Também é importante saber se a garganta está só inflamada ou se há uma infecção causada por bactérias (amigdalite), pois nesse caso o médico receitará um antibiótico para tratá-la.
O clínico geral pode orientar qual o medicamento adequado para o tratamento da garganta inflamada em pessoas com gastrite.
Úlcera gástrica é uma ferida localizada na parede interna do estômago, cujo principal sintoma é uma dor em queimação referida na "boca do estômago".
Se a ferida estiver localizada no duodeno (porção inicial do intestino delgado), será denominada úlcera duodenal. A úlcera pode atingir ainda o esôfago (porção do trato digestivo que antecede o estômago).
Normalmente, a mucosa que reveste o estômago é capaz de proteger o órgão do ácido gástrico produzido para a quebra dos alimentos. Entretanto, algumas situações podem levar ao enfraquecimento ou desgaste da parede do estômago, facilitando na formação da ferida, denominada úlcera gástrica.
A úlcera é causada por excesso de ácido gástrico ou substâncias ácidas prejudiciais ao estômago e capazes de provocar esse dano, como, por exemplo, o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios.
Quais são os sintomas de úlcera gástrica?Os sintomas mais comuns de úlcera gástrica incluem
- Dores abdominais tipo queimação,
- Má digestão,
- Sensação de estômago cheio,
- Dificuldade para beber a quantidade habitual de líquido,
- Mau hálito,
- Náuseas, vômitos,
- Fadiga e
- Perda de peso.
Outros sintomas que podem estar presentes:
- Fezes pretas ou com sangue;
- Presença de sangue no vômito;
- Dor no peito;
- Acidez gástrica constante.
Em geral, a dor abdominal surge algumas horas após as refeições e se localiza na "boca do estômago", piorando após jejum prolongado e durante a noite. Nesses casos, é possível aliviar a dor comendo mais vezes em pequenas quantidades e fazendo uso regular de antiácidos.
Quando a úlcera péptica evolui ao ponto de perfurar a parede do estômago, o que ocorre nos casos mais graves, as dores são intensas, o abdômen fica rígido e o sangramento pode ser evidenciado nas fezes (melena) ou pelos vômitos (hematêmese). Esses sinais e sintomas são indicativos de uma emergência médica e o paciente necessita ser levado ao hospital imediatamente.
Dentre as possíveis complicações da úlcera gástrica estão: úlcera perfurada e hemorragia digestiva.
Quais as causas de úlcera gástrica?A principal causa de úlcera gástrica é a infecção no estômago causada pela bactéria Helicobacter pylori. A H. pylori está presente no estômago da maioria das pessoas, porém, apenas algumas, com fatores de risco mais elevado, desenvolvem a ferida.
Os seguintes fatores contribuem para a formação de uma úlcera gástrica:
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Uso regular de medicamentos anti-inflamatórios;
- Tabagismo;
- Tratamento com radioterapia;
- Estresse;
- Síndrome de Zolliger-Ellison.
O diagnóstico da úlcera gástrica é feito através de endoscopia digestiva alta. O procedimento é realizado através do endoscópio, uma sonda com câmera na ponte, que entra pela boca, e permite a visualização de todo revestimento do esôfago, estômago e porção inicial do intestino delgado (duodeno).
Saiba mais no link: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?
Também é necessário realizar um exame para H. pylori, que pode ser feito através de uma biópsia durante a endoscopia.
Qual é o tratamento para úlcera gástrica?O tratamento da úlcera gástrica é feito com medicamentos usados para eliminar a bactéria H. pylori, se for o caso, e diminuir os níveis de ácido no estômago. Os mais prescritos são a ranitidina® e o pantoprazol®.
Se a úlcera péptica estiver relacionada com infecção por H. pylori, o tratamento padrão usa diferentes combinações de medicamentos, incluindo antibióticos e inibidores da bomba de prótons, por 7 a 14 dias.
O uso dos inibidores da bomba de prótons pode se estender por 8 semanas se não houver infecção por H. pylori e se a úlcera foi causada pela ingestão excessiva de anti-inflamatórios.
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No caso de sangramento da úlcera, dependendo da gravidade, está indicado o tratamento via endoscópica, com ligadura do vaso sangrante ou medicamento local para auxiliar na coagulação, ou para os casos mais graves, deve ser indicado o tratamento cirúrgico.
O/A médico/a gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da úlcera gástrica.
A gastrite (inflamação da mucosa do estômago) pode se acompanhar de vários sintomas:
- Dor e distensão no abdome (mais comum na metade superior);
- Náuseas e vômitos;
- Sensação de queimação no abdome ou retroesternal;
- Perda de apetite;
- Sensação de saciedade precoce, mesmo com pequena quantidade de alimento ingerido.
A gastrite complicada com úlcera pode dar sintomas mais graves e que necessitam de atendimento de urgência: sangramento nas fezes (fezes escuras, muito mal cheirosas e com cor similar à borra de café) ou vômitos com sangue.
No caso de sintomas similares, é importante consultar um médico gastroenterologista ou gastrocirurgião.