Tomar anticoncepcional sem saber que está grávida não faz mal ao bebê se for interrompido ainda no início da gravidez. O anticoncepcional oral contém uma dosagem de hormônios femininos, estrógeno e progesterona, que se forem usados por muito tempo podem causar características femininas no bebê do sexo masculino, porém se forem usados por pouco tempo durante a gravidez não causarão problemas.
O uso do anticoncepcional oral deve se iniciar no 1º dia de menstruação e após a realização de exames gerais para ter a certeza de que a mulher não está grávida. No caso de suspeita de gravidez, deverão ser realizados testes para a sua confirmação e uso do anticoncepcional deverá ser interrompido imediatamente.
O ginecologista ou o obstetra são os médicos indicados para a orientação sobre o uso do anticoncepcional durante a gravidez.
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O exame de gravidez pode vir negativo mesmo a mulher estando grávida, quando isso ocorre trata-se de um resultado falso-negativo.
Diferentes razões podem levar a um falso-negativo, como a realização do teste numa fase muito precoce de gravidez, ciclos menstruais irregulares, uso de medicamentos, urina diluída, erro de leitura, teste de gravidez com a validade vencida ou gravidez ectópica.
Teste de gravidez feito muito precocementeOs testes de gravidez de urina, ou teste de farmácia, são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados muito antes do preconizado, quando os níveis de hormônio beta-HCG estão ainda baixos e não conseguem ser detectados pelo exame.
Por isso, geralmente é recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste e o repita em uma semana, de modo a ter um resultado mais preciso.
A maioria dos testes atuais são sensíveis o suficiente para diagnosticar uma gravidez a partir do primeiro dia de atraso menstrual, ou mesmo alguns dias antes, no entanto, essa sensibilidade pode variar de teste para teste.
Portanto, é importante, sempre conferir o quanto o teste é sensível na embalagem ou bula do próprio teste de gravidez.
Ciclos menstruais irregularesMulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste também prematuramente, o que pode levar a não detecção dos níveis de beta-HCG.
Nessa situação, a recomendação também é a repetição do teste em pelo menos 1 semana.
Urina diluídaAlgumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação desse hormônio.
O uso de medicamentos da classe dos diuréticos podem tornar a urina diluída a ponto de dificultar a detecção do hormônio beta-HCG num momento precoce da gravidez.
Se a mulher beber muito líquidos pode ocorrer também grande diluição da urina dificultando a concentração do beta-HCG e a sua detecção pelo teste.
Por isso está recomendado que o teste seja feito de preferência durante a manhã com a primeira urina do dia.
Erro de leituraVer o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo de funcionamento do teste. Por isso, deve-se proceder às recomendações de leitura do fabricante do teste utilizado.
Teste com a validade vencidaTestes utilizados fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário.
Uma gravidez ectópica apresenta menores índices de hormônio beta-HCG, podendo levar a um teste falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero, é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
Caso ainda tenha dúvidas sobre o resultado de um teste de gravidez negativo, repita-o em sete dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso o atraso da menstruação persista na ausência de gravidez. consulte um médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
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Sim. O exame de beta-hCG pode dar negativo quando ele é feito nos primeiros dias da gestação.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame. Sendo assim, ela pode estar grávida e o exame beta-hCG ser negativo.
Quando há dúvidas quanto a uma possível gravidez, a mulher pode repetir o exame em alguns dias, aguardando o atraso menstrual e dando tempo do hormônio ser detectado no sangue ou na urina.
Em caso de atraso menstrual prolongado e teste beta-hCG negativo, a mulher deve procurar o/a médico/a para uma avaliação.
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É difícil engravidar nessa situação. Não é impossível, mas as chances são muito pequenas. Mas respondendo especificamente sua pergunta: o lubrificante que sai do pênis pode conter espermatozoides e a mulher pode engravidar sim.
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Caso a mulher esteja tomando anticoncepcional e esteja grávida, em geral, não haverá menstruação na pausa da cartela.
Porém, é comum no início da gestação ocorrer sangramento no período em que a menstruação era esperada. Esse sangramento costuma ter um aspecto diferente da menstruação, sendo em menor quantidade e, em geral, com coloração mais perto do marrom do que do vermelho vivo.
A mulher que por algum motivo pode ter falhado no uso da pílula anticoncepcional e que há possibilidade de gravidez deve procurar o serviço de saúde para uma consulta de avaliação. Com essa avaliação, haverá a comprovação ou descarte da gravidez e a mulher deixará de tomar a pílula anticoncepcional ou continuará o uso devidamente orientada.
Não é indicado o uso de anticoncepcional durante a gravidez, portanto, a mulher precisa dessa comprovação para continuar o uso da medicação sem efeitos adversos.
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Grávida pode tomar dipirona entre o 4º e o 6º mês de gravidez, sendo contraindicada no primeiro e último trimestre.
Os riscos e benefícios do uso da dipirona depende da dose, da idade gestacional e da duração do tratamento.
O uso da dipirona no primeiro trimestre de gestação pode causar malformação fetal. A partir da 30ª semana de gravidez (final do 7º mês), a dipirona pode provocar o fechamento prematuro do ducto arterial, além de prejudicar a coagulação do sangue na mãe e no feto.
Sabe-se que a dipirona atravessa a barreira placentária. Entretanto, faltam evidências suficientes de que o uso de dipirona seja seguro durante a gravidez. Por isso, o medicamento deve ser evitado no primeiro trimestre de gestação, uma fase muito importante no desenvolvimento embrionário.
Mesmo depois dos primeiros 3 meses de gravidez, o uso de dipirona no segundo trimestre de gestação só deve ser feito após uma avaliação médica cuidadosa dos riscos e benefícios em tomar a medicação.
No último trimestre de gravidez, a dipirona pode causar um fechamento precoce do ducto arterial e causar complicações no momento ou depois do parto devido a alterações na coagulação do sangue da mãe e do recém-nascido.
A dipirona é considerada um medicamento com categoria de risco na gravidez D. Isso significa que a dipirona pode causar danos ao feto, mas os benefícios do uso do medicamento para a grávida podem superar os possíveis riscos ao bebê. Alguns exemplos dessas situações são os casos de doenças graves ou que trazem risco de morte e para as quais não existem outros medicamentos seguros.
Além disso, a dipirona pode causar uma diminuição do número de glóbulos brancos (células de defesa) no sangue, o que aumenta a predisposição da gestante desenvolver infecções.
Durante a amamentação, a mulher não deve dar de mamar ao bebê nas 48 horas seguintes à toma de dipirona, já que os metabólitos da dipirona são eliminados no leite materno.
Antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez, a mulher deve consultar o médico de família ou ginecologista que irá indicar o momento exato para tomar a dipirona.
Se você teve relações sexuais sem usar nenhum método contraceptivo existe sim a chance de ser gravidez, mas o principal sintoma é o atraso menstrual. Os outros sintomas junto com o atraso menstrual são importantes.
Dor nos seios sem mais nada associado, a princípio não significa gravidez.
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É possível engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Apesar de ser muito pequena, existe sim uma possibilidade da cirurgia reverter, independentemente do tempo que a laqueadura foi feita e da idade da mulher.
O que influencia a eficácia da laqueadura é o momento em que ela é feita. Sabe-se que quando a laqueadura é realizada na cesárea, as chances de reversão são muito maiores do que quando ela é feita bem depois da cirurgia.
Mesmo assim, a probabilidade de engravidar é bem pequena. Se a sua laqueadura foi feita no momento da cesárea, o risco de ficar grávida é de 0,01%. Porém, se fez a laqueadura bem depois da cesárea, a chance de engravidar é 10 vezes menor.
Portanto, se você fez laqueadura e está com mais de 15 dias de atraso na menstruação e outros sintomas de gravidez, deve falar com o médico ginecologista, médico de família ou clínico geral para fazer um exame de gravidez. Embora não seja comum, você pode estar grávida, mesmo laqueada.
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Com o uso contínuo e correto do anticoncepcional, não é comum a menstruação não parar. A presença de sangramento vaginal contínuo deve ser sempre investigada.
O uso correto e sem falhas da medicação anticoncepcional ao longo do mês garante uma proteção contraceptiva. Nenhum método anticoncepcional é 100% seguro, então a possibilidade de gravidez, mesmo sendo muito reduzida, é possível.
Em geral, a gravidez é caracterizada pela ausência de menstruação e ela pode ser diagnosticada a partir do momento em que a amenorreia (ausência de menstruação) é detectada. Qualquer sangramento que ocorre durante a gravidez, independente da idade gestacional, também deve ser investigado.
Não é comum haver sangramento contínuo durante a gravidez. Em uso de anticoncepcional e na presença de sangramento permanente, a mulher deve procurar um serviço de saúde para uma avaliação pormenorizada da causa desse sangramento.
Sim, a grávida pode fazer Papanicolau, que é um exame importante para identificar alterações na parte do útero que fica dentro da vagina (colo do útero) e que podem ser causadas por infecções como candidíase, tricomoníase, HPV (papiloma vírus humano) ou mesmo câncer.
Na gravidez, o Papanicolau pode ser pedido caso o último exame realizado tenha sido há mais de três anos ou se o médico considerar necessário.
Durante realização do Papanicolau o médico faz uma raspagem suave no colo e na entrada do útero a fim de retirar algumas células para serem analisadas no laboratório. Esse procedimento pode provocar uma cólica leve e um pequeno sangramento, que são considerados normais e não devem ser motivo de pânico. No entanto, se o sangramento for maior ou se houver dúvidas sobre qualquer mal-estar após o exame ou durante a gravidez, deve-se procurar um serviço médico obstétrico.
O obstetra é o médico indicado para orientar a realização dos exames durante a gravidez.
Dificilmente. O atraso menstrual com mais de 20 dias, é o primeiro sinal de gravidez, principalmente se houve relação desprotegida no último mês, mas se tem resultados de testes negativos, a chance de estar grávida é bem pequena.
Após 15 dias de atraso menstrual, os testes tanto de farmácia quanto de sangue, são muito confiáveis. Por isso, nesse caso o recomendado é que procure um ginecologista, para conduzir a investigação, avaliar a necessidade de realizar uma ultrassonografia e ainda, pesquisar as outras causas de atraso menstrual.
A causa mais comum é o uso crônico de anticoncepcionais, que levam a atrofia do endométrio (parede interna do útero), reduzindo o fluxo de menstruação, e por vezes, levando até a ausência de menstruação. Não significa um problema de saúde, apenas um efeito colateral da medicação.
Causas de atraso menstrualAlém do uso crônico de anticoncepcionais, que pode causar o atraso menstrual, existem outras causas, de diferentes origens, para a irregularidade da menstruação, como, por exemplo:
- Início de ciclos menstruais (imaturidade hormonal)
- Amamentação
- Atividade física exagerada
- Magreza excessiva ou distúrbios de alimentação
- Obesidade
- Problemas na tireoide
- Síndrome do ovário policístico
- Estresse, ansiedade
A partir de 15 dias, o atraso pode significar uma gravidez, principalmente se houve relação sem proteção no último mês.
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O buscopan pode ser tomado na gravidez em algumas situações e apenas com indicação médica.
Buscopan é o nome comercial da escopolamina. Atualmente não há estudos feitos em mulheres grávidas que comprovem a segurança da medicação. Por isso, os riscos podem existir e eles devem ser ponderados pelo médico.
O médico avaliará os benefícios de usar o buscopan em cada situação e vai prescrevê-lo apenas quando for necessário.
Tome o buscopan ou outra medicação apenas se foi indicada pelo seu médico.