Os principais sintomas do herpes genital são vermelhidão, dor em ferroada, coceira e bolhas na região genital. Em alguns casos, pode haver febre, dor muscular, dor de cabeça e mal-estar, embora esses sintomas sejam muito menos comuns.
Na fase inicial, o herpes genital se manifesta sob a forma de manchas vermelhas, que depois evoluem para pequenas bolhas dolorosas cheias de líquido, que surgem em grupos, principalmente na vulva (parte externa da vagina), interior da vagina, pênis e ânus.
Antes do aparecimento das bolhas, a pessoa pode sentir outros sintomas nesses locais, como ardência, formigamento e coceira. Também podem surgir nódulos dolorosos nas virilhas ou próximos das lesões, que são os gânglios linfáticos inflamados devido à infecção.
Contudo, nem todas as pessoas infectadas pelo vírus manifestam sinais da doença. Há indivíduos que nunca manifestam sintomas, outros só manifestam uma vez ao longo da vida, enquanto outros apresentam quadros frequentes.
Quando aparecem os primeiros sintomas do herpes genital?O período de incubação do vírus do herpes genital varia entre 4 e 15 dias após a infecção, que ocorre através de relação sexual com pessoas infectadas. Após esse período, surgem os primeiros sintomas. Em geral, o primeiro surto da doença é mais agressivo, prolongado, generalizado e doloroso que os demais, podendo haver febre e mal-estar nesses casos.
Qual o tempo de duração dos sintomas do herpes genital?Os sintomas do herpes genital geralmente permanecem durante 5 a 10 dias. Um sinal característico da doença é o desaparecimento e reaparecimento dos sintomas após algum tempo, geralmente no mesmo local.
O herpes genital é uma infecção causada, principalmente, pelo vírus Herpes simplex tipo 2, que se transmite por contato direto com a lesão de uma pessoa infectada. O vírus então se aloja nos nervos do indivíduo e se manifesta por meio dos sintomas descritos, que podem aparecer em diferentes locais como a vulva e vagina, pênis, ânus ou boca.
Quais são os sintomas do herpes genital feminino e masculino?O herpes genital feminino e masculino provoca lesões na pele e nas mucosas das regiões dos órgãos genitais e do ânus, podendo causar ainda corrimento, dificuldade para urinar e dor ao andar, dependendo da localização.
Nos homens, as lesões podem se manifestar em qualquer parte do pênis, inclusive no prepúcio (pele que recobre a glande), podendo ainda causar impotência.
Uma vez que causa coceira, as bolhas podem se romper ao coçar, podendo provocar a formação de pequenas feridas que formam casquinhas quando cicatrizam, na maioria das vezes espontaneamente. No entanto, o vírus do herpes genital migra através dos nervos e fica alojado num gânglio nervoso, onde permanece inativo até voltar a se manifestar.
As chances de transmissão são muito maiores nos períodos de manifestação dos sintomas, embora o vírus também possa ser transmitido na ausência de lesões.
Normalmente, os sintomas do herpes genital limitam-se aos locais das lesões, que normalmente regridem e cicatrizam espontaneamente, mesmo sem tratamento.
Porém, há casos em que podem ocorrer graves complicações, como quando o vírus atinge o cérebro, causando encefalite herpética. Esse tipo de complicação tende a acontecer em pessoas com o sistema imunológico debilitado, como pacientes com HIV/AIDS, câncer e outras doenças graves.
As lesões em pessoas imunodeprimidas podem ser graves e espalhar-se para outras partes do corpo, como articulações, ou ainda a órgãos como fígado e pulmões. O herpes genital nesses casos pode levar semanas para desaparecer ou ficar resistente ao tratamento.
Quando atinge as meninges, que são membranas que recobrem o cérebro, provoca meningite, podendo causar vômitos, dor de cabeça e rigidez na nuca. Se o vírus do herpes genital infectar a medula espinhal, pode levar à perda de força, movimentos ou causar outros tipos de debilidades nos membros inferiores.
Contudo, é importante lembrar que essas complicações são raras e tendem a acontecer apenas em situações específicas.
Há ainda um risco maior de contrair outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, já que o herpes genital provoca pequenas lesões no local da infecção, o que aumenta as chances de penetração de vírus e bactérias no organismo.
Se a mulher estiver com lesões de herpes genital no momento do parto, pode transmitir o vírus ao bebê. A infecção do herpes genital pelo recém-nascido pode levar ao desenvolvimento de sequelas neurológicas extremamente graves ou até mesmo à morte da criança, uma vez que o seu sistema imunológico ainda é bastante frágil.
As mulheres são as mais afetadas pelo herpes genital, uma vez que o vírus é mais facilmente transmitido do sexo masculino para o feminino, do que da mulher para o homem.
É fundamental procurar o/a médico/a o mais rápido possível, para abreviar a duração dos sintomas e evitar a transmissão para outras pessoas, já que as vesículas (pequenas bolhas com líquido dentro) são altamente contaminantes.
Em gestantes, o tratamento deve ser feito com urgência, uma vez que a doença pode passar para o bebê e, nesse caso, pode levar a sequelas relacionadas com o desenvolvimento do cérebro.
Saiba mais em: Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?
O herpes genital é transmitido pela via sexual. Trata-se de uma infecção causada principalmente pelo vírus Herpes simplex tipo 2, que é transmitido pelo contato com uma pessoa que esteja com lesões ativas, isto é, com feridas eliminando secreção.
Portanto, a pessoa pega herpes genital através de relações sexuais sem proteção com uma pessoa infectada. O contato íntimo pode ser vaginal, oral ou anal. Sem uso de preservativo masculino ou feminino, o Herpes simplex pode ser transmitido.
Por ser uma infecção sexualmente transmissível (IST) muito contagiosa, é importante evitar o contato direto com as bolhas e as feridas, sobretudo se estiverem eliminando secreção, que está repleta de vírus.
A transmissão do herpes genital tem muito mais chances de acontecer durante o aparecimento das bolhas. Contudo, o contágio também pode ocorrer na ausência de sinais e sintomas, ou seja, sem a presença de lesões.
Posso pegar herpes genital no vaso sanitário?O vírus é altamente transmissível e a infecção também pode ocorrer através do contato com objetos contaminados. Contudo, essa forma de contágio é mais rara, já que fora das células, os vírus não sobrevivem.
Por isso, a transmissão do herpes genital através do uso de vasos sanitários, banheiros, toalhas e outros objetos contaminados raramente acontece. Mesmo assim, recomenda-se evitar compartilhar objetos pessoais ou íntimos que possam estar infectados.
Se a mãe tiver herpes genital, o bebê pode pegar herpes na gravidez?Uma outra forma de contágio do vírus do herpes genital é quando a mulher apresenta lesões ativas de herpes durante a gravidez, principalmente no momento do parto. Nesse caso, por contato direto com as lesões, o bebê pode se infectar e desenvolver sequelas graves futuramente uma vez que a sua imunidade ainda não está totalmente desenvolvida.
Se a gestante estiver com lesões ativas de herpes genital próximo ao período do parto, podem ser indicados medicamentos antivirais específicos para combater o vírus ou, dependendo do caso, ser indicado o parto por cesariana para evitar que o bebê seja infectado.
Mulheres portadoras de herpes genital que pretendem engravidar devem sempre informar à/ao médica/o que possuem o vírus, mesmo na ausência de lesões.
Se pegar herpes genital, quanto tempo demora para aparecer os sintomas?O vírus do herpes genital tem um período de incubação de até duas semanas. Depois dessa fase, começam a surgir os primeiros sintomas da doença, como vermelhidão e dor no local de contato, além da famosa lesão em vesículas (bolhas), que são típicas do herpes. Elas podem aparecer na vulva e na vagina, no ânus ou na boca.
A primeira manifestação do herpes genital normalmente é mais agressiva, dolorosa e permanece por mais tempo quando comparada com os surtos seguintes. Nesses casos, os sintomas podem incluir febre e mal estar.
Em geral, a infecção se limita aos sintomas de pele, mas pode haver complicações graves. Uma delas é a encefalite herpética, que é a infecção cerebral pelo vírus do herpes. Ela pode ocorrer nas pessoas com imunodeficiências, como por exemplo em portadores do vírus HIV/AIDS com doença ativa.
Quanto tempo os sintomas do herpes genital levam para aparecer?O vírus do herpes genital tem um período de incubação de até duas semanas. Depois dessa fase, começam a surgir os primeiros sintomas da doença, como vermelhidão e dor no local de contato, além da famosa lesão em vesículas (bolhas), que são típicas do herpes. Elas podem aparecer na vulva e na vagina, no ânus ou na boca.
A primeira manifestação do herpes genital normalmente é mais agressiva, dolorosa e permanece por mais tempo quando comparada com os surtos seguintes. Nesses casos, os sintomas podem incluir febre e mal estar.
Como prevenir o herpes genital?A forma mais eficaz de prevenir o herpes genital é não ter relações sexuais com pessoas infectadas. O uso de preservativo diminui o risco de infecção, mas ainda assim não é totalmente eficaz para proteger a transmissão da doença, já que as lesões podem surgir em locais próximos aos órgãos genitais e pode haver o contágio.
A infecção não tem cura, e o tratamento com pomada ou comprimidos antivirais serve somente para acabar com as lesões visíveis e os sintomas. Porém, o vírus continua para sempre alojado nas células nervosas do indivíduo, e os sintomas podem reaparecer em momentos de estresse ou baixa imunidade. A cada nova recorrência, é preciso repetir o tratamento.
Para saber qual é o melhor método de tratamento em cada caso, é necessário consultar o/a clínico/a geral, médico/a de família, urologista ou ginecologista.
Para saber mais sobre herpes, você pode ler:
Herpes Labial: 4 formas eficazes de tratar
Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?
Quem tem herpes pode engravidar?
Referências
Cole, S. Herpes Simplex Virus: Epidemiology, Diagnosis, and Treatment. Nursing Clinics of North America, 55(3):337-345, 2020.
Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral.
Sociedade Brasileira de Infectologia.
O tratamento para herpes genital inclui higiene local, uso de pomadas e comprimidos antivirais. A doença é causada por um vírus (herpes simples), transmitido sobretudo por relações sexuais. Os principais sinais e sintomas incluem vermelhidão, dor e bolhas no local afetado.
O medicamento mais usado para tratar o herpes genital é o aciclovir, normalmente administrado por via oral ou diretamente sobre as lesões, sob a forma de pomada.
Quanto mais cedo o herpes genital começar a ser tratado, mais eficaz é o resultado. O ideal é começar o tratamento no máximo 2 dias após a manifestação dos sintomas.
O tratamento do herpes genital é eficaz e as lesões podem desaparecer inclusive sem deixar cicatrizes. Contudo, mesmo sem manifestar sintomas, o vírus permanece "adormecido" nas células nervosas. Portanto, em qualquer momento em que a imunidade da pessoa estiver baixa, ele pode voltar a se manifestar e provocar novas lesões.
Veja também: Herpes genital tem cura?
Quais as possíveis complicações do herpes genital?O herpes genital é uma doença relativamente pouco grave. Entre as suas principais complicações estão a encefalite herpética, que é a infecção do cérebro causada pelo vírus, embora seja uma complicação rara.
Outra forma grave da doença é o herpes congênito, transmitido da mãe para o bebê, principalmente durante o parto.
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Quem tem herpes pode engravidar?
Para saber o tratamento mais adequado para cada caso, é preciso consultar-se com o/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista ou urologista.
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O herpes labial se transmite pelo contato direto com a lesão de uma pessoa infectada. Ele é causado pelo vírus Herpes simplex tipo 1 e provoca o aparecimento de vermelhidão, dor em "ferroadas", coceira e formação de vesículas (bolhas), que são as lesões típicas do herpes.
O líquido que está dentro dessas bolhas contêm grande quantidade de vírus vivo, e por isso é altamente contagioso.
Depois de penetrar no corpo, o vírus do herpes labial segue o trajeto de um nervo, onde fica inativo durante a maior parte do tempo. Contudo, quando por alguma razão a imunidade fica baixa, o vírus volta a se multiplicar e a doença se manifesta.
Lesão típica do herpes labialDentre os fatores que favorecem o aparecimento do herpes labial estão: cansaço físico, exposição prolongada ao sol, estresse, febre, gripe e infecções.
Vale lembrar que a transmissão do herpes labial só ocorre durante as crises, durante o período de manifestação das lesões. Durante o período de latência, isto é, enquanto não há lesões visíveis, a pessoa portadora do vírus não transmite a doença, e o contato direto não eleva ao risco de contaminação.
Como prevenir o herpes labial?Para não pegar herpes labial, é importante evitar qualquer tipo de contato com as lesões, inclusive o beijo e a atividade sexual. Portanto, a melhor forma de evitar o contágio do vírus é não beijar e não receber beijos de pessoas que estejam manifestando os sintomas.
Para evitar transmissão do herpes labial, lavar sempre as mãos, após contato com a ferida.
Como é o tratamento do herpes labial?O tratamento do herpes labial inclui o uso de pomadas e comprimidos antivirais, capaz de reduzir ou eliminar os sintomas. Porém, o vírus continua sempre vivo dentro dos nervos do indivíduo, e as lesões podem reaparecer em momentos de estresse e baixa imunidade.
Isso pode ocorrer em semanas, meses ou anos após a primeira manifestação.
Para saber qual é o tipo de tratamento mais adequado para cada caso, é fundamental procurar o clínico geral, médico de família ou dermatologista.
Para saber mais sobre herpes labial, você pode ler:
- Herpes Labial: 4 formas eficazes de tratar
- Herpes Labial: 3 principais sintomas que você não pode ignorar
- Herpes labial: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?
- Quem tem herpes pode tomar sol?
Referências
Cole, S. Herpes Simplex Virus: Epidemiology, Diagnosis, and Treatment. Nursing Clinics of North America, 55(3):337-345, 2020.
Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral.
Sociedade Brasileira de Infectologia.
Não, herpes genital não tem cura. Embora os sintomas do herpes possam desaparecer de forma espontânea ou com tratamento medicamentoso, o vírus permanece para sempre alojado em algumas células do indivíduo, e as lesões podem reaparecer em momentos de baixa imunidade ou estresse.
O herpes genital é uma doença infectocontagiosa, causada mais frequentemente pelo vírus Herpes simplex tipo 2, podendo também ocorrer pelo tipo 1, principalmente na faixa etária mais jovem. A via de transmissão predominante é o contato sexual, ou transmissão materno-fetal durante o parto, pelo contato direto com a lesão infectada.
Quando a pessoa se contamina com o vírus, dias depois podem surgir os sintomas mais comuns, como vermelhidão, dor, coceira e bolhas no local de contato. Depois essas lesões desaparecem sem deixar marcas. Em alguns casos, pode ser necessário usar uma pomada ou comprimidos antivirais.
O vírus entra então numa fase de latência, ou seja, como se mantivesse inativo, até que alguma situação de estresse ou que leva a baixa imunidade, ele seja reativado e volte a se multiplicar dentro das células, resultando em um novo episódio de lesões, com sintomas que precisarão ser novamente tratados.
O tratamento específico para cada caso deve ser indicado por um clínico geral, dermatologista ou ginecologista.
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Para controlar o herpes labial, deve-se utilizar logo no início dos sintomas medicamentos antivirais prescritos pelo/a médico/a, além de medidas para prevenir o seu aparecimento. Há ainda vacinas que diminuem de forma significativa a frequência dos surtos do herpes na boca.
Existem fatores que facilitam a manifestação do vírus e o aparecimento do herpes labial, tais como queda da imunidade, estresse, cansaço, febre, bem como exposição ao sol e a temperaturas muito frias. Nesses últimos casos, o uso de protetores labiais podem ajudar a controlar o herpes bucal.
Como tratar o herpes labial?O tratamento do herpes labial deve começar assim que apareçam os primeiros sinais e sintomas. O remédio geralmente usado para tratar o herpes é o Aciclovir, em comprimidos e em pomada. A duração do tratamento é de 5 a 7 dias.
O ideal é começar a tomar o medicamento ainda antes do aparecimento das lesões. Muitos pacientes referem dormência no local antes do herpes se manifestar. Nesse momento, já pode começar a tomar a medicação, conforme orientação médica.
Herpes labial tem cura?O herpes labial não tem cura. Por isso, é importante que a pessoa aprenda a identificar quais os fatores que estimulam o seu aparecimento para evitá-los. Quando não for possível, identificar o início dos sintomas a fim de utilizar os medicamentos necessários, ainda nessa fase, evitando a sua progressão.
Herpes labial é contagioso?O herpes labial é altamente transmissível. Porém, o contágio ocorre apenas pelo contato direto com as lesões, como no caso de beijo, ou pelo uso imediato de algum objeto contaminado como batom, copo ou toalhas. O aparecimento das lesões ocorre somente em cerca de 10% das pessoas contaminadas com o vírus.
Quais os sintomas do herpes labial?Os sintomas do herpes labial são: ardência ou coceira, inchaço, vermelhidão, aparecimento de pequenas bolhas, rompimento das bolhas, inflamação e formação de crostas (casquinhas).
O/a médico/a de família, clínico/a geral, dermatologista ou infectologista são as/os médicas/os que poderão diagnosticar e tratar o herpes labial.
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Herpes labial: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?
Sim. O vírus da herpes e a cândida, fungo causador de candidíase, são germes frequentemente encontrados no nosso organismo, que em situações normais não causam doenças. Entretanto, são germes "oportunistas", ou seja, quando encontram ambientes favoráveis para a sua multiplicação, como situações de baixa imunidade e uso de certos medicamentos, se proliferam e desencadeiam os sintomas.
O quadro de herpes mais comum é a herpes labial, ferida pequena no lábio que cicatriza em média dentro de uma semana. E a candidíase mais comum, é a candidíase vulvovaginal, aquela que se manifesta pelo corrimento vaginal esbranquiçado, com prurido e ardência local.
Quando a apresentação de uma dessas infecções é incomum, acometendo mais de uma região, apresentando feridas muito extensas, dolorosas ou recorrente, o mais recomendado é que procure um médico infectologista, para investigação e avaliação mais cuidadosa. Inclusive para o planejamento do seu tratamento individualizado.
HerpesA herpes é uma infecção causada por dois tipos de vírus, o vírus varicela zoster (VVZ), o mesmo da catapora, e o herpes simplex. A herpes é uma infecção viral comum, acredita-se que 99% da população adulta já tenha sido exposta a esse vírus e adquirido imunidade durante a infância, porém só costuma provocar sintomas, no início da idade adulta.
A infecção e os sintomas estão associados a situações de estresse, queda da imunidade, uso de medicamentos, exposição prolongada ao sol e mudanças de hábitos, como alimentação ruim e condições precárias de higiene.
Ainda não existe cura para o herpes, mas existem tratamentos que devem ser indicados caso a caso pelo médico dermatologista ou infectologista. Vacinas contra o vírus vem sendo testadas, mas ainda sem comprovação científica.
Para casos de recorrência de herpes, sintomas que duram mais de 10 dias, lesões muito extensas ou dolorosas, procure seu médico dermatologista para uma avaliação e tratamento mais específico. Pode ser preciso uso de medicamentos antivirais orais além da pomada.
Leia também: Como controlar Herpes Labial?
CandidíaseA Candidíase é uma infecção fúngica, também oportunista, que costuma se beneficiar de situações que alterem a o sistema imune, ou que alterem a oxigenação da pele e mudanças no Ph vulvovaginal, no caso de candidíase vulvovaginal.
Vele ressaltar que a infecção por Candida pode acontecer tanto em regiões superficiais, como a pele e mucosas, quanto em órgãos internos nos pacientes mais debilitados.
Embora esteja presente em mais de 50% da população, não causa doenças até que haja um ambiente propício. Fatores que facilitam a proliferação do fungo são:
- Uso cada vez mais frequentes de antibióticos;
- Uso de contraceptivos;
- Uso de corticoides;
- Gravidez, diabetes e todas as doenças que afetam o sistema imune, como a Aids;
- Uso de roupas apertadas e quentes por muito tempo;
- Uso de roupas molhadas (como biquínis e toalhas úmidas), por exemplo durante o verão.
No caso de frequência elevada de infecções fúngicas, deve procurar um médico infectologista para avaliar suas condições de imunidade e iniciar um tratamento específico.
Sim, o herpes pode causar coceira na região vaginal, contudo geralmente a infecção por herpes causa também outros sintomas que se destacam mais do que a coceira, como pequenas bolhas preenchidas por líquido, que estouram e formam feridas com crostas, dor no local das lesões, presença de ínguas dolorosas e ardência para urinar.
Outras doenças também podem causar coceira (prurido) na vulva e na vagina como a candidíase, dermatite de contato alérgica, vaginite atrófica, líquen plano crônico, entre outras.
A candidíase é sem dúvida uma causa muito prevalente de coceira vaginal entre as mulheres jovens, é causada pelo fungo Candida Albicans e além do intenso prurido provoca um corrimento branco sem cheiro com a presença de pequenos grumos.
Outra causa frequente de prurido vulvar são as reações alérgicas, provocadas por produtos cosméticos como sabonetes, desodorante, perfumes e cremes, tecido sintéticos quando em contato com a pele da vulva também podem causar sintomas alérgicos, principalmente em mulheres mais sensíveis a estes produtos.
Já entre as mulheres após a menopausa uma das principais causa de coceira vulvovaginal é a vaginite atrófica, decorrente das mudanças hormonais do climatério, que leva ao ressecamento da região vaginal provocando muita coceira.
Leia mais em:
Estou sentindo muita coceira na minha vagina. O que pode ser?
Todas essas condições apresentam tratamento eficaz e seguro, portanto caso esteja apresentando coceira vaginal procure o seu médico ginecologista ou médico de família, para um diagnóstico e tratamento adequados.
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O Herpes-zóster, também conhecido como "cobreiro" ou "zona", parece estar relacionado com o desenvolvimento da esclerose múltipla, embora os mecanismos ainda não estejam claros. Uma teoria é a de que o herpes-zóster está associado a alterações no sistema imunológico que podem provocar esclerose múltipla.
Estudos mostraram que pessoas com herpes-zóster podem ter até 3 vezes mais chances de ter esclerose múltipla. Também já foi encontrada uma alta replicação viral em lesões das células nervosas de pacientes com esclerose múltipla.
Apesar de ainda não existir uma confirmação de que a esclerose múltipla pode ser causada pelo vírus do Herpes-zóster, existe uma teoria de que alguns tipos de vírus, entre eles o do Herpes-zóster, são determinantes para desenvolver a doença. Sobretudo se esses vírus foram adquiridos na infância ou adolescência.
O Herpes zoster afeta sobretudo pessoas com imunidade baixa, como por exemplo idosos. É o mesmo vírus que causa a catapora, quando a pessoa tem catapora na infância ela permanece com o vírus latente nos nervos, que pode ser reativado em situações de queda da imunidade, levando ao aparecimento das lesões de Herpes-Zoster.
Quais são os sintomas do Herpes-zóster?O Herpes-zóster é uma doença causada pela reativação do vírus Varicela-zoster, o mesmo que causa a catapora (varicela). Seus principais sintomas são a dor e o desenvolvimento de pequenas bolhas avermelhadas cheias de líquido, que se agrupam em linha numa área específica da pele.
Leia também: A catapora pode deixar sequelas?
Herpes-zóster Quais são os sintomas da esclerose múltipla?A esclerose múltipla é uma doença que provoca lesões nas células nervosas, comprometendo o sistema nervoso central e causando incapacitações motoras, visuais e cognitivas.
A origem da esclerose múltipla está na degeneração da camada de gordura que envolve os nervos, prejudicando a transmissão dos sinais do cérebro pelas fibras nervosas.
Por isso, a pessoa apresenta fadiga, perda de equilíbrio, alterações na coordenação motora e na memória, bem como dificuldade de ter pensamentos lógicos.
Os primeiros sinais e sintomas da esclerose múltipla começam em pessoas com idade entre 15 e 50 anos. O herpes-zóster ocorre sobretudo em idosos e indivíduos com imunidade baixa.
Contudo, apesar da possível relação entre ambas as doenças, são necessários mais estudos científicos para comprovar que o herpes-zóster pode mesmo causar esclerose múltipla.
Existem duas possibilidades: a herpes causa a dor de cabeça (então a dor se manifesta um pouco antes da erupção da herpes, é um sinal da atividade viral), ou a erupção da herpes é causada pelo mesmo fator que causa a dor de cabeça (neste caso recai a suspeita sobre problemas de ordem emocional, que podem causar a dor de cabeça e a erupção das lesões do herpes).
Herpes zoster pode ser contagioso, porém não tanto quanto a catapora, embora seja causado pelo mesmo vírus. O Herpes zoster só é transmitido quando existem lesões muito extensas e acontece o contato direto com o líquido eliminado das bolhas.
Quando as bolhas se secam, a doença já não é transmitida.
Se um adulto ou uma criança que não teve catapora ou não recebeu vacina contra a doença, entrar em contato direto com uma lesão de herpes zoster, poderá desenvolver a catapora (varicela) e não a herpes zoster, como primeira manifestação clínica.
Herpes zoster ("cobreiro") O que é herpes zoster?O herpes zoster, popularmente chamado de “cobreiro”, é uma manifestação clínica do mesmo vírus da catapora, o vírus varicela-zoster.
O herpes zoster pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais frequente em idosos, pessoas que tiveram catapora antes de completar 1 ano de idade ou que têm o sistema imunológico enfraquecido por medicamentos ou doenças, como diabetes mellitus descompensado, e uso crônico de corticoides ou imunossupressores.
Quais são os sintomas do herpes zoster?Os primeiros sintomas do herpes zoster são a dor, o formigamento ou a queimação em um local do corpo, que segue o trajeto de um nervo. O local mais frequente é o dorso, no entanto a vermelhidão segue da região dorsal até abaixo da axila ou até o tórax.
Toda a região se torna muito sensível, como dor e a queimação intensas, dificultando inclusive o uso de qualquer tipo de roupa, principalmente em contato direto com a pele, como o sutiã.
Após a alteração de sensibilidade aparecem as manchas vermelhas e pequenas bolhas cheias de líquido.Em seguida as bolhas estouram, formando feridas que depois secam e formam crostas. Com duas a três semanas, as crostas desaparecem.
A sua extensão varia de acordo com a localização e imunidade, sempre acometendo o trajeto de um nervo. Apesar do dorso ser o local mais frequente, a doença pode afetar ainda o rosto, os olhos, a boca e os ouvidos.
Outros sintomas do herpes zoster podem incluir:
- Febre e calafrios;
- Sensação de mal-estar;
- Dor de cabeça;
- Dor nas articulações;
- Inflamação dos gânglios linfáticos.
O cobreiro desaparece depois de duas ou três semanas e raramente volta a aparecer. Se o vírus afetar os nervos que controlam os movimentos, pode ocorrer fraqueza ou paralisia temporária ou permanente.
Em alguns casos, a dor na área onde o herpes zoster surgiu pode durar meses ou anos. Essa dor é chamada de neuralgia pós-herpética. Isso ocorre quando os nervos foram danificados após um surto de herpes zoster. A dor pode variar de leve a muito intensa. A neuralgia pós-herpética é mais provável de ocorrer em pessoas com mais de 60 anos de idade.
As complicações do herpes zoster podem incluir:
- Novo surto de cobreiro;
- Infecções bacterianas da pele;
- Cegueira (quando afeta os olhos);
- Surdez;
- Infecção no cérebro (encefalite) ou infecção generalizada em pessoas com imunidade baixa;
- Síndrome de Ramsay Hunt, quando o herpes zoster afeta os nervos do rosto ou do ouvido.
Se o cobreiro afetar um nervo facial, pode haver dor, fraqueza muscular e erupções cutâneas em diferentes partes da face. O herpes zoster no rosto pode causar os seguintes sinais e sintomas:
- Dificuldade para movimentar alguns músculos do rosto;
- Queda da pálpebra;
- Perda auditiva;
- Perda do movimento dos olhos;
- Alterações no paladar;
- Problemas de visão.
O tratamento do herpes zoster é feito com medicamento antiviral. O medicamento ajuda a reduzir a dor, prevenir complicações e encurtar o curso da doença.
Os antivirais são mais eficazes quando começam a ser tomados nas primeiras 72 horas após a primeira sensação de dor ou queimação.
A medicação usada para tratar o herpes zoster geralmente é administrada por via oral, sob a forma de comprimidos.
Medicamentos anti-inflamatórios potentes, como o corticoide, podem ser associados para reduzir a inflamação e a dor.
Outros medicamentos utilizados no tratamento do cobreiro incluem:
- Anti-histamínicos orais ou aplicados na pele, para reduzir a coceira;
- Analgésicos, para aliviar a dor;
- Zostrix, um creme para diminuir a dor.
Algumas medidas e cuidados indicados durante o tratamento do herpes zoster:
- Cuide da pele aplicando compressas úmidas e frias para reduzir a dor;
- Mantenha-se em repouso caso apresente febre;
- Evite contato com outras pessoas enquanto as lesões estiverem liberando líquido, para evitar a transmissão do vírus, principalmente com mulheres grávidas.
O herpes zoster não tem cura. Uma vez infectada, a pessoa permanece com o vírus no corpo até o fim da vida. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e diminuir o tempo de duração das manifestações. Contudo, depois de aparecer uma vez, o cobreiro raramente volta a se manifestar.
Existem duas vacinas disponíveis para herpes zoster, a vacina viva e a vacina recombinante. A vacina contra o cobreiro é diferente da vacina contra a catapora. Adultos mais velhos que recebem a vacina do herpes zoster têm menos chances de desenvolver complicações da doença.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar o herpes zoster.