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Pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação

pílula do dia seguinte contém uma quantidade elevada de hormônio que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir antes do esperado ou depois do período esperado pela mulher. 

Normalmente, se ocorrer um atraso da menstruação, esse atraso não ultrapassará 4 semanas. Ou seja, a pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação até 1 mês.

Por isso, a mulher que tomou a pílula do dia seguinte e não menstruou até 4 semanas após o uso, deverá procurar um serviço de saúde para investigação de possível gravidez

A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada. 

Resultado de 0,40 mUI/mL no exame de Hormônio Folículo Estimulante: significa que não posso ter filhos?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não necessariamente. O resultado de 0,40 mUl/mL no exame de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) não determina que a mulher é infértil. Existem outros aspectos que precisam ser analisados para a interpretação desse exame.

Níveis baixos de FSH podem indicar:

  • Ausência de ovulação;
  • Distúrbios no hipotálamo ou na hipófise, que são os centros cerebrais de controle hormonal;
  • Existência de um tumor cerebral, que pode interferir com a capacidade de controlar a produção de Hormônio Folículo Estimulante.

Nas mulheres, a concentração de FSH varia ao longo do ciclo menstrual, com picos na fase de ovulação.

Estresse e peso corporal muito abaixo do normal também podem interferir nos valores de Hormônio Folículo Estimulante.

O Hormônio Folículo Estimulante promove e mantém o crescimento folicular dos ovários nas mulheres e a produção de espermatozoides nos homens.

O exame de FSH é pedido frequentemente em conjunto com outros hormônios, como LH, testosterona, estradiol e progesterona, para investigar a causa da infertilidade em mulheres e homens.

A dosagem de Hormônio Folículo Estimulante serve para investigar situações de irregularidade menstrual e também como exame auxiliar para diagnosticar distúrbios na hipófise ou doenças que envolvem os ovários ou os testículos.

Em crianças, o exame de FSH e LH é utilizado no diagnóstico da puberdade precoce ou atrasada.

A avaliação da fertilidade inclui uma série de fatores que são avaliados durante a consulta de planejamento familiar. O/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família é o/a profissional indicado/a para analisar o resultado do exame de Hormônio Folículo Estimulante e conduzir a investigação da infertilidade.

Quais os efeitos colaterais da utilização do hormônio do crescimento (GH)?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O hormônio do crescimento (GH) geralmente causa poucos efeitos colaterais e é bem tolerado, desde que seja utilizado corretamente, segundo a prescrição médica. 

Nos adultos, os principais efeitos colaterais do GH relacionam-se com a retenção de água que o hormônio do crescimento pode promover, causando inchaço, dores articulares ou musculares e formigamentos de extremidades.

Em alguns casos mais raros, podem ocorrer reações no local da aplicação da injeção, como dor e vermelhidão.

O uso de GH pode causar, raramente, hipertensão intracraniana benigna, que provoca dor de cabeça, vômitos, alterações da visão, agitação ou alterações no ato de caminhar.

Como é o tratamento com GH?

O tratamento com hormônio do crescimento é realizado por meio de injeções subcutâneas, aplicadas diariamente em regiões com maior concentração de gordura, como coxas, braço, nádegas ou abdômen. 

Em crianças com baixa estatura que precisam de GH, o uso do hormônio do crescimento é mantido até que a pessoa atinja a altura planejada no início do tratamento.

Para determinar até quando será mantido o GH, não se utiliza a idade, mas sim o crescimento ósseo e o crescimento apresentado pela pessoa até então. Muitas vezes, o uso de GH é mantido até o fim da vida.

O que é GH?

GH é a sigla em inglês para "hormônio do crescimento". O GH está presente em todas as pessoas e é produzido pela glândula hipófise, localizada na base do crânio, sendo muito importante para o crescimento a partir dos primeiros anos de vida.

Quando o uso de GH é indicado?

O tratamento de reposição com hormônio do crescimento é indicado para qualquer pessoa, adultos ou crianças, que tenha deficiência na produção de GH.

Na infância, o GH pode ser benéfico para meninas com Síndrome de Turner devido à baixa estatura das mesmas, bebês com tamanhos pequenos para a idade gestacional, portadores da Síndrome de Prader-Willi, crianças com insuficiência renal crônica, entre outras indicações.

Existem contraindicações para o uso de GH?

Sim, há casos e situações em que o uso do hormônio do crescimento não é indicado, tais como:

  • Câncer;
  • Presença de tumores benignos dentro do crânio;
  • Diabetes descompensado;
  • Retinopatia diabética;
  • Complicações após cirurgia cardíaca, cirurgia abdominal, traumatismos;
  • Insuficiência respiratória aguda. 

O hormônio de crescimento (GH) deve ser prescrito pelo médico endocrinologista.

Saiba mais sobre o assunto nos links:

Existe alguma forma para estimular o crescimento?

Até que idade uma pessoa cresce?

Tenho 19 anos, posso tomar o remédio GH para crescimento?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Somente pode tomar os remédios que seu médico prescrever. Pode tomar GH, mas não vai mais crescer não, na sua idade crescer é muito improvável. Para o uso desse medicamente precisa de uma avaliação para ver se ainda pode crescer se não poder mais crescer de nada adiante tomar o medicamento, procure um endocrinologista.

Saiba mais em: Qual remédio pode ser usado para aumentar a altura?

Posso tomar estradiol e progesterona juntos?

Sim, pode-se tomar estradiol e progesterona juntos. Ambos são hormônios sexuais femininos naturais e o uso deles em conjunto é habitual e rotineiro, como ocorre nas pílulas anticoncepcionais combinadas.

Os anticoncepcionais combinados contêm baixas doses dos hormônios progesterona e estrógeno. Funcionam basicamente impedindo a ovulação, ou seja, a liberação de óvulos pelos ovários.

Dentre os mais comuns efeitos colaterais da pílula combinada de estradiol e progesterona estão:

  • Alterações na menstruação:
    • Menos sangramento e menos dias de menstruação;
    • Sangramento irregular;
    • Sangramento ocasional;
    • Ausência  de  menstruação;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Sensibilidade das mamas;
  • Variações de peso;
  • Alterações de humor;
  • Geralmente melhora a acne, embora possa piorar em alguns casos;
  • Pode haver algum aumento da pressão arterial.

Alguns dos benefícios à saúde em tomar progesterona e estradiol juntos:

  • Reduz os riscos de:
    • Gravidez;
    • Câncer de endométrio (parede interna do útero);
    • Câncer de ovário;
    • Doença inflamatória pélvica sintomática;
  • Pode ajudar a proteger contra:
    • Cistos no ovário;
    • Anemia por falta de ferro;
  • Diminui:
    • Cólicas menstruais;
    • Problemas de sangramento menstrual;
    • Dor na ovulação;
    • Excesso de pelos na face ou no corpo;
    • Sintomas da síndrome do ovário policístico (sangramento irregular, acne, excesso de pelos);
    • Sintomas de endometriose (dor pélvica, sangramento irregular)
Quem pode tomar estradiol e progesterona juntos?

Praticamente todas as mulheres podem utilizar anticoncepcionais combinados de estrógeno e progesterona com segurança e eficácia, incluindo aquelas que:

  • Tenham tido filhos ou não;
  • Tenham qualquer idade;
  • Tenham tido um aborto recente, mesmo que tenha sido natural;
  • Fumam (desde que tenham menos de 35 anos);
  • Têm ou já tiveram anemia;
  • Têm varizes;
  • Estão infectadas com HIV.

O uso de estradiol e progesterona deve ser prescrito preferencialmente por um médico ginecologista ou endocrinologista.

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Nível alto ou baixo de estradiol, o que pode ser?

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Qual é a função do estradiol?

Comecei tomar um anabolizante e notei corrimento vaginal?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O M-drol é um hormônio e a vagina é um órgão sensível a ação dos hormônios, portanto essa pode ser a causa do seu corrimento; ou existe a possibilidade de ser uma infecção vaginal que coincidiu com o período que começou a tomar essa substância. O ideal é você ir ao médico, preferencialmente um ginecologista, para o correto diagnóstico e tratamento, precisa ver também com o médico que receitou esse hormônio o que fazer se for efeito do próprio anabolizante.

Por que quem tem mais hormônios masculinos não engravida?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Mulheres com excesso de hormônios masculinos, como a testosterona, podem ter dificuldade para engravidar porque esses hormônios impedem a ovulação. Os hormônios masculinos inibem a produção do hormônio FSH, responsável pela maturação dos óvulos. Sem ovulação, a mulher deixa de menstruar e não há gravidez.

É o que acontece, por exemplo, na Síndrome dos Ovários Policísticos, em que há irregularidade menstrual e até ausência de menstruação devido ao desequilíbrio hormonal.

O excesso de testosterona na mulher também pode ser decorrente do uso de anabolizantes, que podem suspender a ovulação e causar infertilidade.

Em grandes quantidades, a testosterona diminui a ação dos hormônios femininos e a mulher começa a desenvolver características masculinas: a voz fica mais grossa, o corpo perde as suas formas arredondadas, os pelos crescem além do normal, o maxilar fica mais largo, o clitóris fica maior, os seios menores e o apetite aumenta.

O uso de anabolizantes também dificulta a fixação do embrião na parede do útero, provocando abortos. Mesmo que ocorra a gravidez, há um risco maior de malformações fetais, pois os hormônios prejudicam o desenvolvimento dos órgãos genitais do bebê.

Contudo, ao suspender o uso do anabolizante, a mulher volta a ovular e a menstruação fica regularizada. Cerca de 3 meses depois da interrupção o organismo volta ao normal e ela já pode engravidar.

Se a mulher estiver tentando engravidar há pelo menos 12 meses consecutivos e não conseguir, ela e o seu parceiro devem procurar um médico de família, clínico geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.

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