Sim, infecção urinária pode alterar a pressão arterial e causar hipertensão, quando a infecção atinge os rins. Isso porque o rim é o maior responsável pelo controle do volume de água e sódio do corpo, o que faz das doenças renais uma causa comum de hipertensão arterial (pressão alta).
A infecção urinária é uma infecção que acomete qualquer estrutura do trato urinário. na maioria das vezes se inicia pelo acometimento da bexiga, causando a "cistite", a ardência ao urinar. Pode evoluir para uretrite, quando acomete a uretra e ureteres, até atingir um rim, ou ambos, quando leva bactérias para a pelve renal, sendo definido por pielonefrite.
Nesses casos a capacidade de filtração renal fica reduzida, consequentemente aumenta a retenção de sódio, elevando a pressão arterial.
Além de elevar a pressão arterial, um quadro de nefrite também pode provocar hematúria, pela lesão na parede do ureter ou uretra, levando a presença de sangue na urina.
Para evitar complicações graves, como insuficiência renal ou até uma infecção generalizada (sepse), a infecção urinária deve receber um tratamento adequado com medicamentos antibióticos assim que forem iniciados os sintomas.
Portadores de diabetes devem ter mais cuidado pois nem sempre apresentam os sintomas iniciais de ardência na urina, portanto devem estar atentos para quando observar uma urina mais concentrada, mais amarelada e com cheiro forte.
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Em caso de infecção urinária, consulte um médico de família, um clínico geral ou preferencialmente um urologista, que é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças do sistema urinário masculino e feminino.
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Sim, infecção urinária não tratada pode dificultar a gravidez. A infecção urinária é um tipo de inflamação pélvica e as infecções ou inflamações na pelve podem fazer com que seja mais difícil engravidar.
Isso acontece porque as infecções pélvicas e ginecológicas, como a infecção urinária, podem prejudicar a chegada e a aderência do esperma na trompa, dificultando a fecundação do óvulo.
Doenças como gonorreia ou infecção por clamídia, causadas por bactérias que atingem a uretra e as áreas genitais, também provocam inflamações pélvicas que interferem nas tentativas de gravidez.
A mulher que está tentando engravidar deve manter os exames ginecológicos em dia para detectar e tratar essas doenças de forma precoce, de acordo com a orientação do médico ginecologista.
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O tratamento da infecção urinária é feito com antibióticos, que devem ser tomados durante 3, 7, 10 ou mais dias. Alguns exemplos de remédios utilizados contra a infecção urinária são amoxicilina, cefalexina, norfloxacino, ciprofloxacino e nitrofurantoína. Algumas vezes pode ser necessária a administração de antibióticos endovenosos.
É importante que o medicamento prescrito seja tomado sempre no mesmo horário e pela quantidade de dias que o médico indicou, mesmo que os sintomas desapareçam antes.
Também é importante a coleta de urocultura após três dias do término do antibiótico, para comprovar a eficácia do tratamento.
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O tratamento deverá ser prescrito pelo médico clinico geral do posto de saúde ou de pronto atendimento.
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Não. Infecção urinária e infecção vaginal não cortam o efeito do anticoncepcional.
A mulher que está com infecção urinária ou vaginal deve continuar tomando o anticoncepcional como habitualmente. A presença dessas infecções não afeta o efeito do anticoncepcional.
O que pode cortar o efeito do anticoncepcional é o uso de alguns medicamentos antibióticos, anticonvulsivantes e anti retrovirais.
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Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Caso apresente infecção urinária ou vaginal procure um serviço de saúde e realize o tratamento completo como indicado pelo/a médico/a.
O tratamento da uretrite, após confirmada, deve ser iniciado com antibioticoterapia oral, e juntamente ao tratamento, colher material para cultura e antibiograma.
Uma vez que seja identificado o micro-organismo infeccioso causador da uretrite, através da cultura, seja ele bactéria, vírus, fungo ou protozoário, deve ser revisto o tratamento iniciado, para ajustes de medicação.
Entretanto, a maioria dos serviços concorda que o início do tratamento não deve ser postergado, aguardando o resultado do exame de cultura, devido aos riscos de complicação da infecção.
A escolha do antibiótico se baseia nos fatores de risco e características do/a paciente.
Além dos antibióticos, podem estar indicados também medicamentos antivirais ou antifúngicos, no caso da infecção ser causada pode vírus ou fungos, respectivamente.
Os parceiros ou parceiras que tiveram contato íntimo com a pessoa infectada nos últimos 60 dias também devem ser avaliados e receber tratamento. Enquanto o tratamento da uretrite não estiver concluído, o indivíduo infectado continua a transmitir doença.
O tratamento da uretrite tem como objetivos aliviar os sintomas e prevenir complicações na pessoa infectada e no parceiro.
Sem tratamento, a uretrite pode causar dor e inchaço nas articulações, infecção nos olhos, cistite (infecção na bexiga), pielonefrite (quando a infecção acomete os rins), sepse e infertilidade em homens e mulheres.
Para os homens podem surgir ainda complicações como infecção no testículo e na próstata, além de estreitamento da uretra pela formação de cicatriz nas infecções mais graves.
Já as mulheres que não recebem tratamento ou tratam a uretrite de forma inadequada, podem desenvolver ainda cervicite e doença inflamatória pélvica.
Com o tratamento adequado, a uretrite normalmente fica completamente curada e não causa nenhuma complicação.
O médico urologista é o especialista indicado para tratar as uretrites.
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A hipertrofia na Coluna de Bertin é uma variação anatômica e geralmente não está associada a nenhum problema. A bifidez renal é uma alteração anatômica que pode estar associada a estenose do ureter (obstrução do fluxo de urina) e aumento da incidência de infecção urinária. Operar ou não operar tudo vai depender do grau de alteração e das consequências dessas alterações.
Não existe contraindicação para este caso, entretanto a maioria dos médicos especialistas no sistema urinário, não recomendam relações sexuais durante o tratamento de infecção urinária.
Um dos motivos para que não seja recomendado, é que a infecção pode ser transmitida para o/a parceiro/a, dependendo da bactéria, levando a quadros de infecção de repetição e bactérias mais resistentes.
Uma outra questão, é que a infecção urinária por si só, causa um desconforto genital, especialmente nas mulheres, o que pode tornar uma relação incômoda e dolorosa, ao invés de um ato prazeroso. Pode ainda haver piora dos sintomas, devido ao atrito da penetração.
Portanto, embora não haja contraindicação absoluta, o mais recomendado é que aguarde o final do tratamento para voltar a manter relações, sem maior risco para sua saúde.
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Pode ser contagioso. O fato de ser ou não contagioso depende muito do tipo de infecção, do patógeno que está causando essa infecção, se o(a) parceiro(a) já está em tratamento, há quanto tempo, entre outros fatores.
Porém, no caso da infecção ser originada por doenças sexualmente transmissíveis, como a gonorreia e a clamídia, sim, o risco de contaminação é alto, e deve ser tratado o quanto antes com a medicação específica para essas doenças. Cabe ao seu médico avaliar e prescrever.
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No caso de infecção urinária por outros patógenos, como a E.Coli ou Proteus, embora não sejam patógenos sexualmente transmissíveis, a contaminação pode haver naturalmente pelo ato sexual, simplesmente pela proximidade da região genital com a anal (aonde habitam as bactérias).
De toda forma, não está indicado tratamento por conta própria, principalmente se for com uso de antibióticos, sem uma avaliação médica prévia. Deve ser definido primeiro o agente causador, para a escolha correta do medicamento.
Infecção urináriaA infecção urinária se caracteriza pela presença de bactérias na via urinária e é classificada de acordo com o órgão acometido. A infecção mais prevalente é a cistite (infecção na bexiga), depois a uretrite (infecção na uretra), prostatite (na próstata) e pielonefrite (quando atinge ureteres e rins), condição mais grave, conhecida também por infecção urinária "alta".
A cistite é mais comum nas mulheres, devido a sua anatomia e a bactéria responsável por até 80% dos casos de infecção urinária é a E. coli.
Já nos homens, devido a sua anatomia mais favorável, pela maior distância entre o ânus e uretra, a infecção urinária é menos frequente. Quando ocorre, pode estar associada à presença de cálculos renais, estenose de uretra ou aumento do volume da próstata, especialmente em homens acima dos 50 anos de idade.
Existem ainda algumas condições que favorecem o desenvolvimento de infecção urinária, são elas a diabetes, hábitos inadequados de higiene, introdução de objetos ou corpos estranhos, menstruação, doenças neurológicas e DST (doenças sexualmente transmissíveis).
Portanto, recomendamos procurar atendimento médico, que deverá avaliar o seu caso, e definir a melhor opção de tratamento.
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O uso do ciprofloxacino já foi liberado para o terceiro trimestre da gestação, pode tomar sem medo, seu obstétra está correto.
Podem, provavelmente na maioria dos casos. O Cimelide é um dos nomes comerciais da nimesulida, que é um anti-inflamatório e auxilia no controle dos sintomas de dor, ardência urinária e desconforto provocado pela infecção. Já a Ampicilina é um antibiótico da classe dos beta-lactâmicos, capaz de combater diversos tipos de bactérias entre eles os principais causadores de infecção urinária como a E. coli,
Contudo, atualmente existem outras opções de antibiótico que são preferíveis ao tratamento da infecção urinária ao invés da ampicilina, isto porque possuem maior eficácia e menor índice de bactérias resistentes. A maioria dos casos de infecção urinária simples podem ser tratadas com sulfametoxazol-trimetoprim (Bactrim) ou a nitrofurantoína.
Em alguns casos, o médico pode solicitar além do exame de urina Tipo 1, a Urocultura que é um exame que vê qual bactéria está causando a infecção e quais são os antibióticos capazes de combatê-la eficazmente e quais ela apresenta resistência.
Em relação ao anti-inflamatório qualquer outro pode ser utilizado, não há diferença de eficácia pois é usado apena para alívio de sintomas.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou clínico geral.
O principal sintoma da uretrite é a dor ou a ardência ao urinar. Contudo, a presença de outros sinais e sintomas como vontade constante de urinar, dificuldade para eliminar a urina, coceira e a presença de corrimento é comum.
Nos homens, o primeiro sintoma da uretrite costuma ser o aparecimento de secreção na uretra, geralmente purulenta, quando a infecção é causada por bactérias.
Os corrimentos causados por outros micro-organismos normalmente têm aspecto de muco, ou seja, são transparentes e viscosos. Já as secreções purulentas, decorrentes de uretrites bacterianas, têm coloração esbranquiçada ou amarelada por causa do pus.
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ComplicaçõesSem tratamento ou tratada de forma inadequada, a uretrite pode causar complicações como cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher, além de orquite, epididimite ou prostatite nos homens.
As sequelas podem incluir infertilidade e estenose da uretra, uma condição que pode levar à formação de um abscesso ao redor da uretra que comprime o canal da urina.
A infecção nesses casos também pode chegar à porção mais alta da uretra e atingir a bexiga (cistite).
O tratamento da uretrite depende da sua causa. As infecciosas geralmente são tratadas com medicamentos antibióticos. O diagnóstico e tratamento da uretrite é da responsabilidade do médico ginecologista, médico de família ou urologista.
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Qual é o tratamento para uretrite?
Pelos seus sintomas pode ser infecção sim urinária ou genital. Precisa voltar ao ginecologista. Uma opção para corrimento crônico é a homeopatia. Em relação a voltar a ter relações seria prudente resolver essas possíveis infecções primeiro. Deve ficar no mínimo 6 meses sem engravidar e antes de começar a tentar engravidar novamente deve ter o acompanhamento de um ginecologista.