O tratamento da uretrite, após confirmada, deve ser iniciado com antibioticoterapia oral, e juntamente ao tratamento, colher material para cultura e antibiograma.
Uma vez que seja identificado o micro-organismo infeccioso causador da uretrite, através da cultura, seja ele bactéria, vírus, fungo ou protozoário, deve ser revisto o tratamento iniciado, para ajustes de medicação.
Entretanto, a maioria dos serviços concorda que o início do tratamento não deve ser postergado, aguardando o resultado do exame de cultura, devido aos riscos de complicação da infecção.
A escolha do antibiótico se baseia nos fatores de risco e características do/a paciente.
Além dos antibióticos, podem estar indicados também medicamentos antivirais ou antifúngicos, no caso da infecção ser causada pode vírus ou fungos, respectivamente.
Os parceiros ou parceiras que tiveram contato íntimo com a pessoa infectada nos últimos 60 dias também devem ser avaliados e receber tratamento. Enquanto o tratamento da uretrite não estiver concluído, o indivíduo infectado continua a transmitir doença.
O tratamento da uretrite tem como objetivos aliviar os sintomas e prevenir complicações na pessoa infectada e no parceiro.
Sem tratamento, a uretrite pode causar dor e inchaço nas articulações, infecção nos olhos, cistite (infecção na bexiga), pielonefrite (quando a infecção acomete os rins), sepse e infertilidade em homens e mulheres.
Para os homens podem surgir ainda complicações como infecção no testículo e na próstata, além de estreitamento da uretra pela formação de cicatriz nas infecções mais graves.
Já as mulheres que não recebem tratamento ou tratam a uretrite de forma inadequada, podem desenvolver ainda cervicite e doença inflamatória pélvica.
Com o tratamento adequado, a uretrite normalmente fica completamente curada e não causa nenhuma complicação.
O médico urologista é o especialista indicado para tratar as uretrites.
Saiba mais em:
Febre, vômito, cólica e diarreia são os sintomas mais comuns. As infecções intestinais também chamadas de gastroenterites podem causar diferentes tipos de sintomas que podem variar conforme a idade e etiologia da infecção. Ser a gastroenterite for de origem bacteriana também pode aparecer sangue ou muco nas fezes.
As infecções intestinais desencadeadas por parasitas podem se apresentar de uma forma um pouco diferente em quadro mais crônico que se desenvolve no decorrer de meses. Pode haver diarreia que melhora e piora alternadamente, ou diarreia que se alterna com quadros de constipação. Nessa situação também pode haver perda de peso da criança pequena.
Quais os sinais e sintomas da desidratação?A desidratação pode ocasionar outros sintomas além dos já mencionados da gastroenterite, como deixar a criança sonolenta, apática, boca seca, e os olhos encavados, há também redução do volume de urina produzido.
Nos quadros de infecções agudas, ou seja, que se desenvolvem rapidamente em poucos dias, um dos principais riscos é a desidratação, provocada pelo excesso de perdas de líquidos através dos vômitos e da diarreia. Crianças mais novas são mais propensas a desidratação grave, por isso, requerem maior atenção e cuidado.
Qual a causa das infecções intestinais?Grande parte dos casos de gastroenterite aguda se deve a infecções virais. Os principais vírus envolvidos são o Rotavírus e o Adenovírus.
Infecções por bactérias também são frequentes e ocorrem principalmente devido a más condições de higiene e ingesta de alimentos e água contaminadas.
Na presença de sinais e sintomas sugestivos de infecções intestinais consulte um médico de família ou pediatra.
Candidíase é a infecção causada por um fungo, geralmente a Candida albicans, que pode ocorrer em várias regiões do corpo como boca (também conhecida por monilíase oral), esôfago, vagina, vulva e pele.
O fungo está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como a gestação, períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.
A candidíase é o nome pelo qual é mais conhecida a infecção na vulva e vagina causada pela cândida. Os seus sintomas são: corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor e ardência para urinar, coceira intensa na vagina e nas regiões próximas a ela, dor e ardência na relação sexual.
O seu tratamento baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral e/ou vaginal. Caso o parceiro apresente sinais e sintomas como vermelhidão e coceira no pênis (glande), ele também deve ser avaliado pelo médico para um possível tratamento.
O ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pacientes com candidíase. No caso de suspeita de candidíase no homem, o urologista poderá ser consultado.
Saiba mais em:
Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
Apenas significa infecção a maioria das vezes, não dá para avaliar a gravida por este exame.
Pode ser contagioso. O fato de ser ou não contagioso depende muito do tipo de infecção, do patógeno que está causando essa infecção, se o(a) parceiro(a) já está em tratamento, há quanto tempo, entre outros fatores.
Porém, no caso da infecção ser originada por doenças sexualmente transmissíveis, como a gonorreia e a clamídia, sim, o risco de contaminação é alto, e deve ser tratado o quanto antes com a medicação específica para essas doenças. Cabe ao seu médico avaliar e prescrever.
Saiba quais os sintomas da gonorreia.
No caso de infecção urinária por outros patógenos, como a E.Coli ou Proteus, embora não sejam patógenos sexualmente transmissíveis, a contaminação pode haver naturalmente pelo ato sexual, simplesmente pela proximidade da região genital com a anal (aonde habitam as bactérias).
De toda forma, não está indicado tratamento por conta própria, principalmente se for com uso de antibióticos, sem uma avaliação médica prévia. Deve ser definido primeiro o agente causador, para a escolha correta do medicamento.
Infecção urináriaA infecção urinária se caracteriza pela presença de bactérias na via urinária e é classificada de acordo com o órgão acometido. A infecção mais prevalente é a cistite (infecção na bexiga), depois a uretrite (infecção na uretra), prostatite (na próstata) e pielonefrite (quando atinge ureteres e rins), condição mais grave, conhecida também por infecção urinária "alta".
A cistite é mais comum nas mulheres, devido a sua anatomia e a bactéria responsável por até 80% dos casos de infecção urinária é a E. coli.
Já nos homens, devido a sua anatomia mais favorável, pela maior distância entre o ânus e uretra, a infecção urinária é menos frequente. Quando ocorre, pode estar associada à presença de cálculos renais, estenose de uretra ou aumento do volume da próstata, especialmente em homens acima dos 50 anos de idade.
Existem ainda algumas condições que favorecem o desenvolvimento de infecção urinária, são elas a diabetes, hábitos inadequados de higiene, introdução de objetos ou corpos estranhos, menstruação, doenças neurológicas e DST (doenças sexualmente transmissíveis).
Portanto, recomendamos procurar atendimento médico, que deverá avaliar o seu caso, e definir a melhor opção de tratamento.
Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Prostatite é uma inflamação ou infecção na próstata. A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga, responsável por produzir líquidos liberados durante a ejaculação. Os principais sintomas da prostatite são a dor e a dificuldade para urinar. Porém, a prostatite pode ser aguda ou crônica e cada uma delas apresenta um conjunto de sintomas diferentes.
Os sintomas da prostatite aguda são intensos e geralmente se manifestam de forma súbita. Por outro lado, na prostatite crônica os sintomas podem ser leves, intermitentes (vão e voltam) e surgir subitamente ou aos poucos, ao longo de semanas ou meses.
Quais são os sintomas da prostatite? Sintomas de prostatite agudaNa prostatite aguda, o paciente pode ter:
- Febre;
- Calafrios;
- Dor ao urinar;
- Urina concentrada e turva;
- Dor muscular;
- Dor na região genital.
Na prostatite crônica, alguns pacientes não apresentam nenhum sintoma, enquanto outros podem ter:
- Dor ou ardência ao urinar;
- Dificuldade para começar a urinar;
- Jato de urina mais fraco que o normal ou com interrupções;
- Aumento do número de micções, inclusive durante a noite;
- Sensação de que a bexiga não esvazia completamente depois da micção;
- Dor ou desconforto na porção inferior da coluna lombar, na região entre o ânus e o saco escrotal, na parte inferior do abdômen ou nas virilhas;
- Urgência para urinar;
- Dor ou leve desconforto ao ejacular ou após a ejaculação;
- Diminuição do volume de urina;
- Dor na região genital ou no pênis;
- Febre baixa.
Na maioria das vezes, a prostatite aguda é causada por bactérias. A infecção pode ter início quando bactérias que estão na urina ou no intestino chegam à próstata. Quando o tratamento com antibióticos não é suficiente para eliminar todas as bactérias e a infecção torna-se recorrente ou difícil de tratar, a prostatite é considerada crônica.
Além das infecções bacterianas, a próstata também pode ficar inflamada em casos de imunidade baixa, distúrbios do sistema nervoso e lesões na próstata ou na área ao redor. A prostatite também pode ter causa desconhecida.
Os fatores de risco para desenvolver prostatite incluem infecção urinária recente, episódio anterior de prostatite, uso de cateter, realização de cistoscopia (exame do interior da bexiga), infecções sexualmente transmissíveis e lesões causadas ao andar de bicicleta ou a cavalo.
Prostatite tem cura? Qual é o tratamento?Prostatite tem cura. Contudo, a prostatite bacteriana crônica pode ser difícil de tratar e, mesmo após o tratamento, o risco da infecção voltar a aparecer é alto. O tratamento da prostatite é feito com medicamentos antibióticos, analgésicos e laxantes.
Os antibióticos normalmente são usados durante 4 semanas e são específicos para a bactéria que causou a infecção. Os analgésicos, como paracetamol, ibuprofeno ou outros de ação mais forte, servem para controlar a dor e a febre. Já os laxantes são usados para amolecer as fezes e aliviar a dor causada pela passagem do bolo fecal pelo intestino.
Os casos de prostatite aguda normalmente são curados com o tratamento adequado com antibióticos. Porém, é muito importante seguir o tratamento até o fim para evitar recaídas e para que a prostatite não se torne crônica.
O médico urologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da prostatite.
Celulite infecciosa é uma infecção da pele que se estende pelos tecidos subcutâneos. A celulite infecciosa não é contagiosa e ocorre principalmente em pessoas com imunidade baixa. A doença é causada por bactérias do tipo estreptococos ou estafilococos, sendo este último o mais frequente.
A celulite infecciosa surge após um trauma ou uma lesão na pele (furúnculo, úlcera, micose, picada de insetos, espinha, arranhões), que funcionam como porta de entrada para as bactérias, que penetram na pele e infeccionam as suas camadas mais profundas.
Celulite infecciosaA celulite infecciosa é considerada uma doença grave que pode levar à morte, devido a possibilidade de evolução para sepse (infecção generalizada). A infecção pode ocorrer em qualquer parte do corpo, embora pernas, pés e rosto sejam os locais mais afetados.
Quando afeta o rosto, a celulite infecciosa requer ainda mais atenção, pois pode causar meningite bacteriana ou lesão nos olhos.
Quais os sintomas da celulite infecciosa?Poucos dias após o trauma ou a lesão, começam a surgir os primeiros sinais e sintomas da celulite infecciosa: dor, calor, vermelhidão, inchaço e ardência no local afetado, febre, calafrios, aumento dos gânglios linfáticos próximos ao local e formação de bolhas dolorosas que podem provocar morte do tecido quando se rompem.
Qual é o tratamento para celulite infecciosa?O tratamento da celulite infecciosa consiste na administração de antibióticos e na realização de exames para detectar o tipo de bactéria que causou a infecção. A doença não deixa sequelas, desde que o tratamento adequado seja iniciado precocemente.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da celulite infecciosa.
Podem, provavelmente na maioria dos casos. O Cimelide é um dos nomes comerciais da nimesulida, que é um anti-inflamatório e auxilia no controle dos sintomas de dor, ardência urinária e desconforto provocado pela infecção. Já a Ampicilina é um antibiótico da classe dos beta-lactâmicos, capaz de combater diversos tipos de bactérias entre eles os principais causadores de infecção urinária como a E. coli,
Contudo, atualmente existem outras opções de antibiótico que são preferíveis ao tratamento da infecção urinária ao invés da ampicilina, isto porque possuem maior eficácia e menor índice de bactérias resistentes. A maioria dos casos de infecção urinária simples podem ser tratadas com sulfametoxazol-trimetoprim (Bactrim) ou a nitrofurantoína.
Em alguns casos, o médico pode solicitar além do exame de urina Tipo 1, a Urocultura que é um exame que vê qual bactéria está causando a infecção e quais são os antibióticos capazes de combatê-la eficazmente e quais ela apresenta resistência.
Em relação ao anti-inflamatório qualquer outro pode ser utilizado, não há diferença de eficácia pois é usado apena para alívio de sintomas.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou clínico geral.
A sepse ou sepsis é uma síndrome que ocorre nos pacientes com infecções graves, caracterizada por um intenso estado inflamatório em todo o organismo. Trata-se de uma infecção generalizada, potencialmente fatal.
A sepse é desencadeada pela invasão de agentes infecciosos na corrente sanguínea; bactérias, vírus ou outros microrganismos. Por isso, é popularmente chamada de "infecção do sangue". Porém, a sepse pode continuar mesmo depois que os agentes infecciosos que a causaram não foram eliminados.
Durante um quadro de sepse, ocorre um desequilíbrio entre o oxigênio disponível e aquele que é consumido pelas células. Quando essa falta de equilíbrio não é corrigida, ocorre uma disfunção em um ou diversos órgãos do organismo.
Portanto, na sepse, o sistema circulatório pode ser incapaz de fornecer um fluxo de sangue adequado para as necessidades dos tecidos e órgãos vitais, faltando oxigênio e nutrientes. Isso ocorre devido à resposta inflamatória exagerada, com acúmulo de glóbulos brancos no sangue.
Todas essas alterações impedem a manutenção da pressão arterial, resultando numa diminuição do aporte sanguíneo para os órgãos vitais.
Sepse graveA sepse pode evoluir para sepse grave. Nesses casos, ocorre hipoperfusão dos órgãos (menos sangue chega até eles, mas ainda é uma situação controlável com administração de soro fisiológico) ou uma disfunção detectável de algum órgão, caracterizada por acidose lática, alterações da coagulação, hiperbilirrubinemia, diminuição do volume de urina, alteração do nível de consciência, entre outros sinais e sintomas.
Quando a sepse é grave, os rins e o fígado podem parar de funcionar, o coração fica mais fraco, o cérebro funciona mal e os pulmões ficam cheios de água devido à alteração da permeabilidade dos vasos sanguíneos. O paciente pode, então, apresentar a temida "falência de múltiplos órgãos".
A alteração da permeabilidade dos vasos sanguíneos e da pressão arterial causam uma diminuição do aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos, levando à hipóxia (falta de oxigênio) e falência dos mesmos, podendo também afetar o sistema de coagulação.
Um dos eventos mais complicados da sepse é a coagulação intravascular disseminada (CIVD), um processo em que o sistema de coagulação fica descontrolado e ocorrem simultaneamente tromboses e hemorragias. O risco de morte aumenta conforme a gravidade da sepse. A sepse severa chega a ter uma mortalidade maior que 40%, mesmo com tratamento médico.
Choque sépticoO choque séptico é uma fase mais avançada e grave da sepse. Ocorre quando não é possível recuperar a pressão arterial e adequar novamente o fluxo de sangue para os órgãos e tecidos.
No choque séptico, ocorre falência circulatória aguda. Esse quadro se caracteriza por queda da pressão persistente, com pressão arterial sistólica inferior a 90 mmHg, pressão arterial média inferior a 70 mmHg ou queda na pressão arterial sistêmica de 40 mmHg, ou mais, sem resposta à reposição de líquidos.
No choque séptico, a pessoa só responde à medicamentos mais fortes, como as aminas vasoativas (noradrenalina). O paciente deve ser encaminhado para UTI devido ao grande risco de óbito (em torno de 65% no Brasil).
Quais são os sintomas de sepse?Os sinais e sintomas da sepse incluem queda na pressão arterial, acompanhados de sonolência, confusão mental, diminuição do volume de urina, diminuição do número de plaquetas, alterações na coagulação sanguínea, problemas respiratórios e cardíacos.
Qual é o tratamento para sepse?O tratamento da sepse deve ser rápido e preciso. No início, é fundamental identificar o agente infeccioso e começar logo o tratamento com antibióticos específicos, de acordo com a causa da infecção. Para restabelecer o fluxo sanguíneo e a pressão arterial, é administrado soro pela via endovenosa. Contudo, nos casos de choque séptico, essas formas de tratamento não são suficientes para restabelecer o quadro. O tratamento para essas situações é feito com noradrenalina, que mantém adequadas a pressão arterial e o fluxo sanguíneo. O uso de respirador artificial, diálise, sedação, sondas, cateteres, entre outros, podem ser necessários. O sucesso do tratamento da sepse depende de como o organismo reage à infecção, da localização e do tipo de infecção, da agressividade do agente infeccioso, do tipo de antibiótico e da sua ação, bem como do desenvolvimento de choque séptico ou não.
Sem tratamento ou resposta adequada ao tratamento, a sepse pode levar à morte por falência múltipla de órgãos em até 60% dos casos, especialmente em pessoas idosas, internadas em UTI, além de pessoas transplantadas, com imunidade baixa, falência de fígado, câncer, AIDS, diabetes, entre outras condições.
O infectologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar os casos de sepse.
Pode lhe interessar também:
Depende. Segundo estudos e o próprio fabricante do antibiótico norfloxacino®, a medicação deve ser evitada na gravidez, porque sua categoria de risco é de classe C, o que significa que a segurança do uso de norfloxacino® em grávidas não foi estabelecida e, consequentemente, os benefícios do tratamento devem ser avaliados com muita cautela, por elevado risco de efeitos colaterais para mãe e bebê.
O norfloxacino® foi detectado no sangue do cordão umbilical e no líquido amniótico, sendo assim, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista, especialmente se o uso for dentro do primeiro trimestre.
Embora seja um antibiótico amplamente utilizado para tratamento de infecção urinária com bons resultados, possui contraindicações e precauções que precisam ser avaliados. Dentre as principais precauções podemos citar a gestação, epilepsia e miastenia gravis.
Na gestante, como citado acima, o uso de norfloxacino® pode resultar em malformação fetal, devido a passagem da substância pela placenta, sendo uma contraindicação relativa. Os riscos e benefícios precisam ser avaliados pelo médico ginecologista assistente.
No caso de pessoas portadoras de epilepsia ou que já apresentaram crises convulsivas, o antibiótico aumenta o risco de nova crise. Por isso o mais recomendado é que dentro do possível, seja avaliado a possibilidade de um antibiótico de outra família que não as quinolonas.
Para pacientes sabidamente portadores de miastenia gravis, o norfloxacino® deve ser evitada, pois reduz a atividade muscular, podendo ser fatal para portadores da doença. Sendo mais uma contraindicação relativa ao antibiótico, e dependendo da fase da doença, uma contraindicação absoluta.
Vale ressaltar que o período de maior risco, na ingesta de medicamentos durante a gravidez, são os três primeiros meses, porém todas as fases da gravidez podem ser afetadas pelo consumo de fármacos.
Converse sempre com seu médico ginecologista/obstetra, antes de fazer uso de qualquer medicação. Ele é o responsável pelas devidas orientações e acompanhamento da gestação.
O que são as categorias de risco na gravidez?As categorias de risco na gravidez, são classificações definidas para medir o risco potencial para a gestante e o feto, ao utilizar determinada medicação. Através de estudos clínicos, foram elaboradas as classificações de risco, que podem variar entre os países.
No Brasil seguimos basicamente a classificação determinada pela FDA (Food and Drug Administration), aonde utilizam as letras A, B, C, D e X.
Categoria de risco A significa que não há evidência de risco em mulheres, são as medicações liberadas para uso em gestante, com segurança.
Categoria de risco B significa que não existem estudos adequados em mulheres, e foram observados efeitos colaterais em animais, não sendo comprovados nas mulheres.
Categoria de risco C, como a medicação em questão, o norfloxacino, significa que não existem estudos adequados em mulheres, porém em estudos animais houveram alguns efeitos colaterais no feto. Entretanto, são da mesma maneira, medicações que se os benefícios forem superiores ao risco, podem ser feitas com acompanhamento médico. Cabe ao médico definir a relação de risco e benefício.
Categoria de risco D são aquelas que demostraram evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o alto risco, por exemplo em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras.
Categoria de risco X são medicamentos com malformações fetais comprovadamente, não devem ser utilizadas de maneira alguma.
Pode lhe interessar também: Quais remédios posso tomar na gravidez?
A azitromicina não é indicada para tratar a infecção urinária. Apesar de ser um antibiótico, a azitromicina é indicada para o tratamento de outras infecções:
- Trato respiratório superior, como sinusites e dores de garganta (faringites e tonsilites);
- Trato respiratório inferior, como pneumonia;
- Pele e tecidos moles, como músculos, tendões, gordura, nervos e articulações.
Se acha que está com uma infecção urinária, é importante que vá ao médico de família ou a um urologista. O médico irá indicar o antibiótico mais adequado para o tratamento.
Veja também:
- Fiz exame de urina e o resultado dos leucócitos está elevado. O que pode ser?
- Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Referência:
Azitromicina. Bula do medicamento.
Cystex, Pyridium e Urocran são alguns medicamentos que podem ser comprados na farmácia sem receita médica. O Cystex e o Pyridium aliviam o desconforto, a dor e o ardor ao urinar. Já o Urocran tem propriedades que ajudam na redução das infecções. Beber bastante água também ajuda a diminuir os sintomas.
Existem também alimentos e chás que podem ajudar no tratamento e alívio dos sintomas da infecção urinária. Alguns exemplos são:
- Salsa ou salsinha: aumenta o volume de urina, o que ajuda a limpar a bexiga e as vias urinárias;
- Chá de barba de milho: reduz os sintomas, sangue, pus e cristais na urina;
- Melão e pepino;
- Gengibre, caju, cravo, canela, alho e romã: agem sobre a bactéria que é a principal causadora da infecção urinária, a E. coli.
Para ter certeza de que está com infecção urinária, é necessário passar pelo médico e fazer um exame de urina. Se houver infecção, o tratamento tem que ser com antibióticos, que só são vendidos com receita médica.
Leia mais sobre infecção urinária em:
- Como aliviar infecção urinária imediatamente?
- Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Referências:
Urocran Cápsulas. Folheto Virtual.
Cystex. Bula do medicamento.
Pyridium. Bula do medicamento.
Dietz BM, Hajirahimkhan A, Dunlap TL, Bolton JL. Botanicals and Their Bioactive Phytochemicals for Women's Health. Pharmacol Rev. 2016; 68(4): 1026-73.