Seria interessante repensar seus momentos de ato sexual, avaliar o porquê não sente prazer, o que lhe sucede no momento. Talvez boas conversas com seu parceiro e o auxilio de um ginecologista irá ajudá-la.
A pessoa portadora de HIV pode ter uma diminuição da libido. Isso pode ocorrer por alterações psicológicas causadas pelo fato de saber que é portador do HIV ou devido ao uso de medicamentos que provocam distúrbios endocrinológicos. O diagnóstico da presença do vírus (HIV) causa um enorme impacto psicológico na pessoa podendo levar a vários distúrbios como depressão, estresse, ansiedade e perda ou diminuição da libido.
O HIV provoca uma perda na capacidade de reação do organismo aos agentes causadores das doenças (bactérias, fungos e vírus). Alguns dos medicamentos usados no seu tratamento (terapia antirretroviral) podem causar distúrbios hormonais que afetam a libido e a capacidade de ereção (disfunção erétil). Os medicamentos usados para tratamento da depressão e das alterações dos triglicérides também podem causar a redução do desejo sexual.
A perda da libido é um sintoma comum nas pessoas portadoras do HIV, por isso esse problema deve ser discutido com o médico infectologista e a equipe multidisciplinar, que poderão auxiliar na resolução desse problema.
Problema físico não é porque com o outro parceiro você sentia (e ainda não gostava dele...) e com o atual não consegue, claro que é um problema emocional, leia o que você mesma escreveu acima. Procure ajuda de um psicólogo. Talvez com o outro parceiro você era mais solta porque apenas fazia por prazer, agora talvez esteja presa numa relação e se sente na obrigação de mostrar algo ao parceiro. Mas está tendo algum tipo de bloqueio emocional... continue a conversa com o psicólogo.
As relações sexuais por si só favorecem as infecções e quanto mais intensas e frequentes mais sensíveis e mais propensas as infecções o pênis e a vagina ficam; o mais provável é uma infecção mesmo, porém decorrente de "tanto" sexo. Precisam tratar.
Pode se consultar com um médico clínico geral, médico da família ou um psiquiatra.
A falta de apetite e falta de libido podem ser causadas por diferentes situações, físicas e ou psicológicas. Sendo assim, um médico generalista pode dar início a essa investigação e orientações adequadas. Se entender necessário, indicará o seguimento com um médico especialista.
Já o médico psiquiatra pode avaliar as causas psicossomáticas, que frequentemente causam esses sintomas, como, por exemplo, a síndrome depressiva.
Causas de falta de apetiteAs causas de falta de apetite podem ser:
- Ansiedade, depressão;
- Distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia;
- Distúrbios hormonais como doenças da tireoide;
- Distúrbios gastrointestinais, com gastrite, infecção po H.Pylori e síndrome do intestino irritável;
- Anemia, carência de vitaminas;
- Fadiga, cansaço extremo;
- Efeito colateral de medicamentos.
Leia também: Falta de apetite: o que pode ser e o que fazer?
Causas de falta de libidoPodemos citar como causas de falta de libido:
- Ansiedade, depressão;
- Distúrbios hormonais, redução de estrogênio ou testosterona;
- Menopausa;
- Doenças crônicas como a diabetes e hipertensão;
- Infecção sexualmente transmissível, entre outras.
Portanto, devido a grande variedade de causas para os dois sintomas, sugerimos procurar o seu médico clínico geral, médico da família ou médico psiquiatra para dar início a investigação e após essa definição, oferecer a melhor opção de tratamento ao seu caso.
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Ninfomaníaca é o termo utilizado para designar um tipo de transtorno psiquiátrico, aonde ocorre um aumento excessivo, frequente e incontrolável do desejo e da atividade sexual feminina, na ausência de problemas físicos ou hormonais que justifiquem.
Uma mulher ninfomaníaca é viciada em sexo e sente uma necessidade constante de ter gratificação sexual. Nos homens, o distúrbio é denominado satiríase.
No entanto, a ninfomania não é propriamente uma busca desenfreada pelo prazer, mas sim uma tentativa de aliviar o desconforto e a tensão emocional que a pessoa sente. Trata-se de um vício, uma dependência sexual.
Os vícios caracterizam-se por mudanças no comportamento e no funcionamento do cérebro que visam buscar compulsivamente sensações de recompensa ou de alívio de algum desconforto emocional.
No caso de uma mulher ninfomaníaca, a sua hipersexualidade e preocupação com o sexo ocupam a maior parte do seu tempo, prejudicando o funcionamento normal da sua vida pessoal, social e profissional. Além de aumentar o risco de doenças sexualmente transmissíveis, pelo número elevado de parceiros, e risco de se ferir, pelo uso exagerado de objetos de prazer.
Quais as causas da ninfomania?As causas da ninfomania ainda não estão bem estabelecidas, entretanto parece estar relacionada com a atividade da dopamina, um neurotransmissor cerebral associado à sensação de prazer.
A ninfomania também pode ser consequência do uso de medicamentos agonistas da dopamina, como os usados para tratar a doença de Parkinson, além de lesões cerebrais nas áreas responsáveis pela regulação dos impulsos sexuais.
Muitas vezes, a ninfomania é um sintoma de outras doenças e transtornos, como autismo, demência, transtorno de personalidade borderline, transtorno bipolar, entre outros. O vício em álcool e outras drogas também pode favorecer o desenvolvimento da ninfomania.
Os principais sintomas da ninfomania são o excesso de masturbação e atividade sexual. A mulher passa boa parte do seu tempo em busca de gratificação sexual e não consegue abandonar esse comportamento compulsivo, mesmo que prejudique a sua vida pessoal e ou profissional.
Uma ninfomaníaca deixa de lado as suas obrigações e responsabilidades para satisfazer o seu vício, o que interfere de forma muito negativa no seu funcionamento normal.
Em geral, uma mulher ninfomaníaca tende a ser infiel repetidamente ou tem dificuldade em se ligar de forma íntima aos seus parceiros.
Qual é o tratamento para a ninfomania?Por se tratar de um vício, o tratamento para uma ninfomaníaca é semelhante ao que é realizado para outros tipos de dependência, tendo como principais objetivos a abstinência (mesmo que temporária) e a mudança de comportamento.
O tratamento da ninfomania inclui psicoterapia, participação em grupos de apoio, terapia de casal e uso de medicamentos.
PsicoterapiaA terapia cognitivo-comportamental é um dos métodos de psicoterapia mais usado para tratar vícios, entre eles a ninfomania. O tratamento baseia-se na relação entre comportamento, pensamento e emoções, aumentando a motivação para mudanças e atividades recompensadoras. A terapia tem o objetivo de levar a mulher a compreender o porquê do seu comportamento e aprender a controlar os seus impulsos.
Os grupos de apoio podem ser liderados por psicoterapeutas ou mulheres que se recuperaram da ninfomania. Esses grupos são úteis para a partilha dos problemas em comum e das possíveis estratégias para lidar com eles. Também é um ótimo local para a paciente confrontar as suas negações e racionalizar sobre a sua dependência sexual.
Terapia de casalA terapia de casal pode ajudar a melhorar a satisfação sexual, a ligação e a comunicação entre a paciente e o seu parceiro ou companheiro.
MedicamentosQuando a ninfomania é consequência de sofrimento emocional, podem ser indicados medicamentos antidepressivos. Se a ninfomania for decorrente de transtorno bipolar, são usados estabilizadores de humor. Nos casos de alterações hormonais, é indicada terapia hormonal, especialmente antiandrogênica.
O diagnóstico e tratamento da ninfomania é da responsabilidade do médico psiquiatra, preferencialmente um especialista em sexualidade.
E sempre que possível, a participação de uma equipe multidisciplinar, com psicoterapeutas, psicólogos, educadores físicos e terapeuta ocupacional.
Saiba mais sobre o assunto em: Fazer sexo em excesso causa algum mal?