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Nasceu uma verruga próxima à entrada da vagina. O que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Verruga na região genital pode ser indicativo de alguma doença sexualmente transmissível (DST). A lesão mais frequente associada às verrugas na vagina é causada pelo vírus papiloma humano (HPV). A verruga genital, também conhecida como condiloma acuminado, pode ser plana ou elevada, com aspecto semelhante a couve-flor.

Na mulher, o condiloma por surgir na vagina, vulva, ânus, reto, uretra e colo do útero. Essas verrugas podem aparecer de 3 semanas a 8 meses depois que ocorreu a relação sexual desprotegida. Porém, o HPV pode ser transmitido mesmo com o uso de preservativo, se houver contato íntimo da pele ou da mucosa com a verruga.

Se a mulher tiver verruga genital e engravidar, pode haver um aumento no número e no tamanho das lesões. Porém, geralmente diminuem depois do parto.

Qual é o tratamento para verruga genital?

A maioria das verrugas na vagina decorrentes do HPV são transitórias e podem desaparecer espontaneamente em 2 anos, não precisando de nenhum tratamento específico.

Se houver crescimento da verruga, dor e incômodo, procure um serviço de saúde para avaliação e tratamento. Em alguns casos, essas verrugas precisam ser "queimadas" com ácido para serem eliminadas. Até porque, se não forem eliminadas, podem transmitir o HPV.

Em alguns casos, quando a verruga é muito grande ou volta a aparecer depois do tratamento, pode ser necessário realizar uma pequena cirurgia para retirá-la. Mesmo após a remoção cirúrgica, a verruga genital pode reaparecer, sendo necessário repetir o tratamento.

Estima-se que 50% a 80% das pessoas sexualmente ativas está infectada pelo HPV. Porém, na maioria dos casos, não manifestam sintomas.

Se a verruga genital é causada por HPV, posso ter câncer?

A presença de verruga genital não tem propriamente relação com câncer. É importante frisar que existem mais de 200 tipos de HPV, subdivididos em diferentes grupos. Cada grupo de HPV causa um tipo diferente de manifestação e aqueles que causam verrugas não são os mesmos que provocam câncer.

Dentre todos os tipos de HPV, 40 deles podem infectar a região anal ou genital e 12 podem causar câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus ou orofaringe. Embora muitas mulheres estejam infectadas pelo HPV, são poucos os casos que evoluem para câncer.

Os vírus considerados de alto risco para câncer são o HPV 16 e o HPV 18, que não causam verrugas. Além disso, existem fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de colo do útero, tais como:

  • Infecção por HIV;
  • Início precoce da vida sexual;
  • Ter muitos parceiros sexuais;
  • Partos múltiplos;
  • Genética;
  • Tabagismo;
  • Presença de outras micro-organismos transmitidos sexualmente, sobretudo o Herpes Simplex tipo 2 e a Chlamydia trachomatis.

No entanto, a infecção por HPV nas mulheres está altamente associada ao câncer de colo do útero. O vírus é responsável por quase todos os casos da doença. Como o tumor apresenta evolução muito lenta e geralmente não manifesta sintomas, pode haver atraso no diagnóstico e o câncer pode evoluir para formas invasivas.

Por isso, é fundamental a realização do exame preventivo com frequência anual ou a cada 3 anos, dependendo do resultado do exame, para avaliação do útero, colo do útero e da região interna da vagina.

Esse exame é capaz de avaliar a presença de lesões e corrimentos que, ao serem detectados podem ser devidamente tratados. O exame preventivo é oferecido nas Unidades Básicas de Saúde gratuitamente.

Tenho o pênis inchado, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pênis inchado pode ser sinal de inflamações, infecções, fraturas, traumas ou ter ainda outras causas. Se o inchaço vier acompanhado de dor, vermelhidão e calor local, é provável que seja uma inflamação na glande (cabeça do pênis), no prepúcio (pele que recobre a glande) ou em ambos.

A inflamação na glande é conhecida como balanite. Se a pele estiver inflamada, ela é denominada postite, se acometer ambas ao mesmo tempo, balanopostite. A balanite e a balanopostite deixam a glande e o prepúcio inchados, além de causarem dor, vermelhidão e aumento da temperatura nesses locais. Alguns pacientes podem apresentar inclusive feridas na cabeça do pênis.

Se a balanite ou a balanopostite estiverem associadas a processos infecciosos, os sinais e sintomas podem incluir ainda a presença de pus, coceira e secreção com odor desagradável.

As principais causas dessas inflamações são as infecções provocadas por bactérias, vírus, fungos ou outros micro-organismos, podendo ainda ser originadas por doenças de pele, reações alérgicas, traumas, higiene inadequada e até câncer de pênis.

O inchaço no pênis também pode ser decorrente de uma uretrite. Trata-se de uma inflamação da uretra, o canal excretor da urina.

A uretrite é um tipo de infecção urinária e tem como principais sintomas a dor ou a ardência no momento de urinar e a presença de corrimento amarelado no pênis, normalmente acompanhado de mau cheiro. Alguns homens também podem ficar com o pênis inchado e sentir coceira e aumento da sensibilidade.

Veja também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Já as fraturas ocorrem quase sempre durante o ato sexual, sobretudo quando a mulher está posicionada por cima do homem. Como o pênis não possui ossos, o termo "fratura" refere-se ao rompimento da membrana que recobre os corpos cavernosos (câmaras que se enchem de sangue para manter o pênis ereto).

Além do pênis ficar inchado, pode haver dor, hematomas e sangramento. É comum o paciente ouvir um estalo no momento da ruptura e inchaço.

O médico especialista indicado para avaliar e diagnosticar a origem do edema peniano é o urologista. Procure um na presença dos sintomas.

Saiba mais em: 

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HPV tem cura definitiva?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, HPV não tem cura definitiva, já que não existe tratamento ou medicamento capaz de eliminar completamente o vírus do organismo.

O objetivo do tratamento é destruir as lesões (verrugas) através da aplicação de medicamentos locais, uso de medicação para estimular a imunidade, cauterização, laser, crioterapia (congelamento) ou remoção cirúrgica. Mesmo depois de tratado, o HPV volta a se manifestar em cerca de 25% dos casos.

O HPV é um vírus que se transmite pelo contato com uma pessoa contaminada. Assim que entra no corpo, o vírus se aloja nas várias camadas de células da pele ou mucosa, na região exposta.

Apesar do HPV permanecer no organismo e estar presente na maioria da população, muitas vezes não causa sintomas. Isso porque o sistema imunológico de grande parte das pessoas consegue combater eficazmente o vírus.

Leia também: Quais são os sintomas do HPV?

É importante lembrar que apesar de não ter cura, apenas uma pequena parte dos tipos de HPV (menos de 10%) pode causar câncer. Há centenas de tipos de HPV e somente cerca de 12 deles podem desencadear algum tipo de câncer no colo uterino, na boca, na garganta, no ânus, no pênis ou na vagina.

Existe tratamento para HPV?

O tratamento do HPV depende da localização e da extensão das lesões, podendo envolver uso de cremes e medicamentos à base de ácidos para aplicar no local, crioterapia (congelamento), cauterização (queimar), aplicação de laser ou ainda remoção através de cirurgia.

O tratamento mais comumente utilizado, que envolve a remoção das lesões da pele, não é capaz de eliminar completamente a presença do vírus, uma vez que não é possível detectar a sua presença dentro das células sem lesões.

Sendo assim, é comum que as lesões retornem após algum tempo, com a reativação do vírus causada por fatores emocionais, estresse e quedas de imunidade.

Algumas medicações mais modernas, chamadas de imunomoduladores, têm o objetivo de melhorar a imunidade e tentar eliminar os vírus, porém seu uso é restrito para casos muito específicos e tem uma série de efeitos colaterais.

Veja também: Qual é o tratamento para HPV?

O HPV pode permanecer silencioso, sem manifestar sintomas ou desenvolver câncer durante muitos anos, até décadas. Durante esse período, a infecção passa por diversas fases.

Se o HPV não tem cura, como prevenir?

O uso de preservativo em todo tipo de relação sexual é a melhor forma de prevenir não só a transmissão do HPV como de todas as outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). No entanto, a camisinha não é totalmente eficaz para evitar o contágio por HPV, já que a pele não recoberta pelo preservativo fica exposta.

Além, disso, não é necessário haver penetração para que a pessoa fique infectada pelo vírus. Basta passar a mão sobre o local da lesão já é suficiente para espalhar a doença para outras partes do corpo.

No caso das mulheres, além do uso de preservativos, é importante a realização do exame de rastreamento de câncer de colo de útero, quando indicado pelo/a médico/a. Existe ainda a vacina, que é essencial para proteger contra determinados tipos de HPV responsáveis por grande parte dos casos de câncer de colo de útero e verrugas genitais.

Saiba mais sobre a vacina contra o HPV em: Como tomar a vacina contra HPV?

Mesmo os HPV que causam câncer têm tratamento na maioria dos casos. Contudo, é importante que a infecção seja diagnosticada precocemente para que as lesões pré-cancerígenas sejam tratadas antes de evoluírem para tumores malignos.

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Fimose ou hipotireoidismo interfere no tamanho do pênis?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O tamanho do pênis está ligado a vários fatores, sendo que o principal é o genético. Cirurgia de fimose não interfere com o crescimento do pênis. Hipotireoidismo não interfere com o crescimento do pênis (porque seu filho toma remédio e deve estar controlado). Talvez a única medida que pode ser adotada e que pode resultar em alguma mudança é a perda de peso. A pessoa que está acima do peso tende a produzir na gordura periférico o hormônio feminino estrogênio que pode interferir com o desenvolvimento das características sexuais secundárias (o que inclui parte do desenvolvimento do pênis)

Tomar Viagra faz mal? Quais os efeitos colaterais?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Tomar Viagra® pode fazer mal em algumas situações, pois há pessoas alérgicas aos componentes da fórmula ou com patologias que podem se agravar com o uso associado do Viagra®.

O Viagra® (citrato de sildenafila), inicialmente indicado para tratar hipertensão pulmonar, apresentou maior popularidade com o tratamento da disfunção erétil. Ele apresenta interação medicamentosa com outros remédios e não pode ser usado junto com medicamentos à base de nitrato, indicados para tratar doenças cardíacas.

O uso de Viagra® é contraindicado para pessoas que fazem tratamento com medicamentos que tenham óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos. O medicamento também não deve ser usado se a pessoa for alérgica ao citrato de sildenafila ou a qualquer ou componente da fórmula do Viagra®.

Como funciona o Viagra®?

O Viagra® favorece o relaxamento da musculatura dos corpos cavernosos do pênis e a dilatação das artérias. Isso facilita a entrada de sangue no pênis e assim favorece a ereção.

Dessa forma, o Viagra® aumenta o fluxo sanguíneo do pênis e, junto com a atividade sexual, pode aumentar a sobrecarga do coração. Por isso, as pessoas que possuem problemas cardíacos devem ser avaliadas antes de começar a tomar a medicação.

Contudo, vale ressaltar que para que o medicamento atue de forma eficaz, é necessário que haja estímulo sexual.

Quais são os efeitos colaterais do Viagra®?

Os efeitos colaterais do Viagra® dependem da dosagem usada e de cada pessoa, podendo incluir: dor de cabeça, tontura, hipotensão, rubor ou coceira na pele, visão embaraçada, palpitação, dor no peito, dor no estômago, vômito, sangramento no nariz e zumbido.

Efeitos colaterais muito comuns do Viagra®

Os efeitos colaterais do Viagra® considerados muito comuns ocorrem em mais de 10% dos homens. O principal deles é a dor de cabeça.

Efeitos colaterais comuns do Viagra®

Os efeitos colaterais comuns do Viagra® ocorrem em 1 a 10% dos casos e podem incluir tontura, distúrbios visuais, cianopsia (ver tudo na cor azul), ondas de calor, vermelhidão no corpo, congestão nasal, má digestão e náuseas.

Efeitos colaterais raros do Viagra®

Os efeitos colaterais raros do Viagra® incluem convulsões, desmaios, inchaço no olho, secura nos olhos, vista cansada, visão de aro brilhante ao redor de luzes, xantopsia (ver a cor amarela em tudo), eritropsia (ver a cor vermelha em tudo), vermelhidão e irritação dos olhos, inchaço da pálpebra, fechamento da garganta, nariz seco, ereção persistente e dolorosa do pênis, irritabilidade, entre outras reações.

Por fim, vale ressaltar que não deve ser usado mais de 1 comprimido de Viagra® em 24 horas.

Em todo caso, o remédio deve ser usado apenas com indicação médica ou após uma consulta com o/a médico/a que possa lhe indicar as possíveis interações medicamentosas e com outras condições de saúde.

O que é hímen complacente?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Hímen complacente é um hímen mais grosso e elástico, que pode não se romper durante a relação sexual. Suas fibras são tão elásticas que o hímen volta ao normal após a penetração, sem ruptura.

Além disso, esse tipo de hímen não tem aquela membrana que fecha a parte central da vagina, permitindo que o pênis passe por ele.

Como são mais difíceis de se romper, mulheres que têm hímen complacente podem sentir dor durante a penetração.

A ruptura desse tipo de hímen pode acontecer somente depois de muitas relações e, quando ocorre, pode causar um pouco de dor e sangramento.

Hímens mais finos e menos vascularizados, que não são complacentes, dificilmente sangram e a mulher normalmente não sente incômodo durante sua ruptura.

Saiba mais sobre o assunto em:

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Com 3 meses de gravidez é possível ver o sexo do bebê?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente não. Com três meses de gravidez pode ser muito cedo para ter certeza do sexo do bebê.

Na ultrassonografia transvaginal, a depender da posição do feto e da implantação da placenta, é possível identificar o sexo a partir da 13ª a 16ª semana de gestação. Isso significa a partir do 4º ao 5º mês de gravidez.

A ultrassonografia transvaginal permite visualizar o órgão genital do feto a depender da semana gestacional em que é feito e da posição em que o feto encontra-se no útero.

A ultrassonografia transvaginal é indicada para detectar precocemente a gravidez e avaliar aspectos da anatomia do feto, bem como a implantação da placenta.

Entretanto, a partir da 8ª semana de gravidez é possível saber o sexo do bebê através de um exame de sangue específico conhecido como sexagem fetal.

A sexagem fetal é um exame de sangue com taxa de acerto em torno de 99% e não precisa de solicitação médica. Porém, este exame possui um valor elevado, não é disponibilizado na rede pública e nem há cobertura pelos convênios.

Outro exame que também é de custo elevado e está disponível em algumas farmácias especializadas é um exame de urina que pode identificar o sexo do bebê a partir da 10ª semana de gravidez.

Para saber o sexo do bebê, é aconselhável aguardar um pouco mais e realizar a ultrassonografia transvaginal em torno da 16ª a 20ª semana de gravidez. Nessa época, os genitais do feto estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.

Converse com seu/sua médico/a durante as consultas de pré-natal para esclarecer as suas dúvidas e entender um pouco mais sobre o estágio da gravidez em que você está.

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Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pele da base do pênis é bastante sensível, por isso pode ser prejudicada por diversos fatores, resultando no seu ressecamento e formação de fissuras, ou pequenas feridas na região. Uma das causas comuns é a infecção fúngica, que pode sim ser facilitada pela baixa imunidade.

Podemos citar outras possíveis causas, como uso de sabonetes inadequados para região íntima; a frequência de relações sexuais ou masturbação exagerada e intensas ou até pelo contato com o látex dos preservativos, por vezes causando reação alérgica local - o que é facilmente resolvido com a lavagem do órgão com sabonete para região íntima após sua retirada, lembrando que o uso da camisinha é a melhor forma de prevenção quanto a doenças sexualmente transmissíveis.

A presença de feridas no pênis deve ser avaliada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista ou infectologista que poderá realizar o diagnóstico específico e indicar o tratamento apropriado para o seu caso.

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Será que ainda sou virgem?
Dr. Charles Schwambach
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Médico

Pênis, dedos, ou qualquer outro objeto introduzido na vagina podem romper o hímen, geralmente é um pouco doloroso e ocorre um pequeno sangramento. Perguntar aqui no site se ainda é virgem nunca vai obter uma resposta, porque a única maneira que o médico tem de saber é examinando a entrada da sua vagina para verificar se o seu hímen está intacto ou não. Se quer comprovar ou ter certeza de sua virgindade somente indo ao médico.

Leia também: Tem como o ginecologista saber quando perdi a virgindade?

Perder a virgindade dói?

A dor na hora de perder a virgindade é muito individual de cada mulher, para algumas a dor é muito grande e insuportável a ponto de não prosseguir o ato e outras mulheres não sentem dor nenhuma, quanto mais ansiedade e expectativa pior é a dor, se está esperando dor nesse momento provavelmente vai ser um momento ruim para você. Espere o melhor e terá o melhor, é para ser bom e não ruim, se ainda não está preparada espera mais.

Pênis com cortes inexplicáveis, dói muito, o que pode ser?
Dr. Charles Schwambach
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Médico

Uma inflamação na pele decorrente de alguma infecção ou alergia, pela sua descrição parece um eczema, dermatite ou uma infecção por fungo. Sem ver a lesão é difícil fazer o diagnóstico, você precisa consultar um médico.

Queria saber se é normal machucar a pele do pênis?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é possível. Durante a relação sexual ou ato masturbatório é possível machucar a pele do pênis, a depender da intensidade da relação, posição ou mesmo presença de alterações prévias no pênis, todos esses fatores podem interferir na ocorrência de lesões.

O atrito durante a relação sexual, principalmente se não houver lubrificação adequada pode inflamar a glande, deixar a região sensível e dolorida ou mesmo provocar lesões.

Durante a relação sexual mais raramente pode-se mesmo traumatizar o pênis, ocasionando fratura. Esse é um tipo de condição que exige tratamento imediato.

O que pode machucar a pele do pênis?

Algumas doenças podem deixar a pele do pênis lesionada com aspecto inflamado, como a candidíase peniana, nessa situação a pele da glande pode ficar inchada, avermelhada e dolorosa. Além disso, ocorre coceira na região.

A balanite que é uma inflamação na cabeça do pênis, acompanhada ou não de infecção bacteriana, pode deixar a pele do pênis com aspecto inflamado e também causar dor.

Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem também provocar feridas no pênis, a sífilis por exemplo pode causar uma lesão ulcerada e indolor, normalmente avermelhada e de bordas elevadas.

Outras doenças como o herpes genital também pode levar a presença de pequenas bolhinhas de água que estouram e ficam com aparência de feridas, essas lesões costumam ser muito dolorosas.

Uma outra condição que pode ocasionar uma reação inflamatória no pênis é a dermatite de contato, que ocorre quando o homem apresenta uma reação alérgica a alguma substância, é comum a dermatite ocasionada pelo contato com o látex de preservativos. Nessa situação a pele pode ficar rachada.

Caso apresente lesões no pênis procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

Qual médico devo procurar quando tenho algo no pênis?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Urologista é o médico que cuida do aparelho genital masculino.

O médico responsável pela maioria das doenças relacionadas ao pênis, ou aparelho genital masculino, é o ou a médica urologista, entretanto, algumas alterações que aparecem neste local, podem ser confundidas com um problema do pênis e não ser. Pode ser uma consequência de outra doença, com isso, pode precisar da avaliação de outro especialista.

Por exemplo, um edema importante no local, decorrente de um problema renal, ou reumatológico, pode precisar de uma avaliação de um médico nefrologista ou reumatologista.

Uma ferida no pênis de difícil cicatrização, pode ser uma doença infectocontagiosa, que necessite de avaliação conjunta com infectologista. Entre outras situações.

Porém o mais adequado, sempre que observar qualquer problema no órgão genital masculino, é mesmo agendar a primeira avaliação com médico/a urologista, que saberá diagnosticar e orientar quanto ao tratamento, além de indicar outra especialidade se achar necessário.