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Tomei os 2 comprimidos da pílula do dia seguinte de uma vez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não se preocupe, nada vai acontecer pelo uso dos comprimidos juntos, pois uma das opções de posologia é mesmo a tomada dos dois de uma só vez. Recomenda-se o uso de 01 comprimido a cada 12 horas, com intuito de reduzir a chance de efeitos colaterais.

Os efeitos colaterais mais frequentes no uso de pílulas do dia seguinte são: náuseas, vômitos, tontura, cefaleia e irregularidade menstrual, embora a irregularidade seja um efeito mais raro.

Os vômitos podem também ser minimizados com o uso conjunto de antieméticos. Principalmente para mulheres com história de náuseas frequentes, pode ser uma boa indicação.

Alguns sintomas apresentados pelo uso da pílula do dia seguinte podem ser confundidos com os primeiros sintomas de uma gravidez, como as náuseas e vômitos. Na suspeita de gravidez procure um posto de saúde para realização de exames e avaliação médica.

Saiba mais no link: Sintomas da pílula do dia seguinte ou gravidez?

Vale ressaltar que o mais importante é a tomada da medicação o mais breve possível, após a relação, o que foi feito com eficiência. Por isso dificilmente irá engravidar nesse momento.

Importante lembrar ainda, que a medicação protege a mulher apenas quanto ao risco de uma gravidez não planejada, porém não protege nenhum dos dois quanto a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Sendo assim, aconselhamos ao uso conjunto de contraceptivo de barreira, como a camisinha, por ser o único método comprovadamente eficaz contra a transmissão dessas doenças.

Para maiores esclarecimentos, procure seu médico da família, ou ginecologista.

pode lhe interessar também: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? e Como saber se tenho uma DST?

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Tive relações e tomei a pílula do dia seguinte...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Poderia fazer o exame de gravidez já, mas há alguma chance dele apresentar um resultado falso negativo. O ideal é realizar o teste após 3 semanas da relação sexual desprotegida ou 21 dias após a tomada do contraceptivo de emergência.

É possível haver alguma modificação da data esperada da próxima menstruação após o uso do contraceptivo de emergência, a menstruação tanto pode atrasar-se, quanto pode adiantar e não necessariamente essas mudanças significam que a mulher esteja grávida, por isso o teste é recomendado após esse período de 3 semanas da relação sexual, ou após 1 semana de atraso menstrual.

Pode haver ainda algum sangramento inesperado ou irregular que não corresponde a gravidez após a pílula do dia seguinte, que também pode confundir em relação a menstruação ou gravidez.

A pílula do dia seguinte pode ser usada regularmente?

É importante ressaltar que a pílula de emergência ou pílula do dia seguinte não é um método para se utilizar regularmente. O ideal é logo após a tomada da pílula do dia seguinte iniciar um método contraceptivo regular, seja através de contraceptivos orais, injetáveis, Diu ou outro, de modo a evitar a necessidade de repetir o uso do anticoncepcional de emergência.

Além disso, a pílula do dia seguinte é um método menos eficaz do que os outros métodos contraceptivos, as mulheres que usam a pílula do dia seguinte regularmente como forma de contracepção apresentam maior chance de engravidar do que aquelas que usam outro método anticoncepcional regularmente.

Pode-se engravidar logo após ter tomado a pílula do dia seguinte?

As mulheres podem engravidar logo após a tomada do contraceptivo de emergência se voltar a ter uma relação sexual sem proteção. Isto porque, o efeito da pílula é sobre o risco de gravidez antes do seu uso e não depois, inclusive como o contraceptivo de emergência retarda a ovulação é possível que a mulher ovule alguns dias logo a seguir a tomada da pílula tendo o risco de engravidarem se voltarem a ter relação sem proteção.

Caso deseje iniciar um método contraceptivo regular consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Esqueci de tomar 2 comprimidos seguidos...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é verdade. Alguns tipos de anticoncepcionais, tem em 3 comprimidos ou até mais, a mesma concentração de hormônios que a pílula do dia seguinte, mas isso é bastante variável entre as medicações encontradas no mercado. Sendo assim, não é seguro nem recomendado o uso de pílulas tradicionais como contracepção de emergência.

De qualquer forma, como o uso da medicação foi após 48h da relação sem proteção, o risco de gravidez existiria mesmo se tivesse tomado a pílula do dia seguinte, visto que a eficácia reduz consideravelmente quanto mais tempo leva para tomar a pílula.

Saiba mais no link: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?

Portanto, o mais indicado é que aguarde a menstruação acontecer, e então inicie nova cartela no primeiro dia do ciclo, associando outro método contraceptivo nesse primeiro mês, para que seu organismo se adapte novamente à medicação.

Sugerimos o uso da camisinha, como contraceptivo de barreira, por ser o único método que comprovadamente protege, não só contra gravidez, mas também contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Contudo, caso aconteça atraso menstrual ou perceba sintomas de gravidez, procure seu médico ginecologista para avaliação e orientações.

Leia também: Os 7 primeiros sintomas de gravidez: descubra se você está grávida

Pílula do dia seguinte pode alterar TSH?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não. A pílula do dia seguinte, que é um contraceptivo de emergência, não interfere nos níveis de TSH ou t4 livre, que são hormônios relacionados a função da tireoide.

Alterações nos níveis de TSH ou t4 livre podem estar relacionados a disfunções tireoidianas como hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Geralmente, essas alterações hormonais provocam sintomas. como fadiga, ressecamento da pele, ganho de peso, queda de cabelo, constipação e sonolência no hipotireoidismo; ou taquicardia, nervosismo, ansiedade, insônia, tremores, emagrecimento e inapetência no hipertireoidismo. Disfunções tireoidianas também podem causar irregularidade menstrual.

Leia mais em:

O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?

O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?

Já a pílula do dia seguinte é composta ou por levonorgestrel ou po acetato de ulipristal, e pode causar alguns efeitos adversos como irregularidade menstrual, náuseas, tontura, dor de cabeça ou sensibilidade nos seios, no entanto, não interferem no funcionamento tireoidiano.

Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte, posso engravidar?

Portanto, procure o seu médico de família ou clínico geral para fazer uma melhor avaliação do resultado do exame ou caso ainda tenha dúvidas sobre os efeitos da pílula do dia seguinte.

Amamentar corta o efeito da pílula do dia seguinte?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. A amamentação não corta o efeito da pílula do dia seguinte.

A mulher que amamenta pode utilizar a pílula do dia seguinte e continuar amamentando.

O uso desse medicamento não está indicado para mulher em amamentação no período das 6 semanas primeiras semanas após o parto. A pílula do dia seguinte traz uma concentração hormonal muito alta, por isso aumenta os riscos de distúrbios tromboembólicos, como trombose venosa profunda e tromboembolismo.

Para o bebê, não existem estudos científicos que comprovem riscos ou malefícios, apesar de saber que a substância pode alcançar, em pequena quantidade o leite materno.

A mulher que amamenta deve tomar cuidado com uso de qualquer medicação e fazer uso de contraceptivo adequado a esta fase da vida; para isso deve se informar durante a consulta seu médico/a ginecologista e definir o tratamento mais indicado.

Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.

Leia também:

Quais os riscos para o bebe de tomar pilula do dia seguinte enquanto estiver amamentando

Quais exames devo fazer para saber qual pílula tomar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Na maioria das vezes não é preciso fazer exames para isso, a avaliação é principalmente clínica e histórico de doenças prévias.

A escolha de uma pílula anticoncepcional, depende das características de cada mulher. O uso regular de medicamentos, a presença de comorbidades, hábitos de vida e presença de fatores de risco para doenças tromboembólicas, são fatores fundamentais para essa escolha.

Sendo avaliadas tais características e discutido os possíveis efeitos colaterais de cada opção, o médico ginecologista e a paciente podem decidir juntos pela melhor opção.

Os anticoncepcionais são medicamentos compostos por hormônios, estrogênio associado a progesterona ou apenas progesterona, hormônios que regulam o ciclo menstrual. Sendo assim, a medicação produz algumas modificações no organismo, que levam a efeitos adversos, por vezes intoleráveis para uma mulher. Como por exemplo, cefaleia, para mulheres já portadoras de enxaqueca, aumento de peso, para mulheres com sobrepeso, redução da libido, entre outros.

Portanto, a avaliação clínica e definição da pílula deve ser uma decisão individualizada, caso a caso. Além disso, é importante saber que nem todas as mulheres podem fazer uso de anticoncepcionais.

Saiba mais em: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?

Contudo, após a avaliação médica, história clínica e familiar e exame físico, pode ser que o médico solicite exames para descartar qualquer problema ou contraindicação para o uso da medicação.

Procure seu médico de família ou ginecologista para essa avaliação, conduta e maiores esclarecimentos.

Pode lhe interesse também: Dúvidas sobre anticoncepcional

Quantos dias são a pausa do anticoncepcional , para menstruar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Depende do anticoncepcional, alguns são 7 dias, outros são 4 dias e alguns não tem pausa. Não há anticoncepcionais que apresentam 5 dias de pausa.

Aqueles anticoncepcionais em que não está indicado fazer pausa, apresentam comprimidos sem ação hormonal no período em que seria realizada a pausa, para que assim se perda o costume de tomar o comprimido diariamente e diminua a chance de haver alguma confusão no momento de reiniciar uma nova cartela.

Além disso, algumas mulheres podem fazer uso contínuo do anticoncepcional hormonal, ou seja, fazem uso do anticoncepcional diariamente sem pausa entre uma cartela e outra, essa também é uma forma de tomar o anticoncepcional possível.

Como fazer a pausa do anticoncepcional?

A pausa do anticoncepcional deve ser iniciada após o último comprimido da cartela do anticoncepcional, se a pausa for de 7 dias, no dia a seguir a tomada do último comprimido conta-se sete dias e fica sem tomar o anticoncepcional durante esses sete dia. No oitavo dia volta-se a tomar os comprimidos de uma nova cartela e assim segue normalmente o uso do anticoncepcional.

Caso a pausa seja de 4 dias deve-se para de tomar os comprimidos durante quatro dias após a última cartela e reiniciar uma nova cartela no quinto dia, depois seguir normalmente o uso.

Posso não fazer a pausa do anticoncepcional?

Sim, é possível não fazer a pausa do anticoncepcional. As mulheres que não desejarem fazer a pausa do anticoncepcional podem usar uma cartela em seguida a outra, ou seja, ao término dos comprimidos de uma cartela no dia a seguir já se deve tomar o primeiro comprimido da cartela seguinte, não ficando nenhum dia sem tomar os comprimidos. Nessa situação não ocorrerá sangramento menstrual.

Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Eu estava na pausa da pílula Minulet e tive que tomar...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Fique tranquila que esse antibiótico não reduziu a eficácia da sua pílula anticoncepcional, poucos são os antibióticos que de fato interferem na eficácia dos anticoncepcionais, entre eles destaca-se a rifampicina, antibiótico comumente utilizado no tratamento de doenças como a tuberculose.

Antibiótico corta o efeito do anticoncepcional?

Nem todos os antibióticos cortam o efeito do anticoncepcional. As pesquisas realizadas até o momento comprovaram que apenas a rifampicina e o seu derivado chamado de rifabutina são os únicos antibióticos que reduzem o efeito das pílulas contraceptivas. Portanto, pode fazer uso de qualquer outro antibiótico, desde que não seja a rifampicina ou a rifabutina, que continuará segura contra a gravidez.

Medicamentos antibióticos comumente utilizados como a amoxicilina, a benzetacil e azitromicina, entre outros não interferem no efeito do antibiótico.

Pílula e antibiótico

É importante destacar que outros fatores como esquecimento de tomar a pílula, ocorrência de vômitos ou diarreia, que podem ocorrer durante o uso do anticoncepcional, podem reduzir a eficácia da pílula significativamente, muito mais do que o uso de outros antibióticos.

É possível que mulheres que estão com uma doença infecciosa e necessitem tomar antibióticos apresentem vômitos ou diarreia, sendo esses sintomas a causa da perda da eficácia da pílula e não propriamente o uso do antibiótico, por isso, muitas mulheres costumam relatar que engravidaram durante o uso de antibiótico, mas é possível que a falha se deva a presença desses sintomas e não do antibiótico.

O uso incorreto da pílula, como esquecimentos e mudanças no horário de tomada, também podem ocorrer paralelamente ao quadro infeccioso e antibioticoterapia, influenciando assim a eficácia da pílula.

Para mais esclarecimentos consulte um médico de família ou ginecologista.

Leia também:

5 coisas que podem cortar o efeito do anticoncepcional

Pílula do dia seguinte tomada corretamente pode falhar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A pílula do dia seguinte mesmo usada corretamente pode falhar. Não há nenhum método de anticoncepção 100% eficaz e a pílula do dia seguinte como um método de anticoncepção de emergência não é diferente.

A pílula do dia seguinte apresenta uma probabilidade de falha em torno de 2 a 3%. A pílula do dia seguinte usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida é eficaz e se apresenta como uma boa opção contraceptiva de emergência.

Para aumentar a eficácia da pílula do dia seguinte, recomenda-se tomar o medicamento logo após a relação sexual desprotegida. Porém, mesmo usada em até 3 dias depois da relação, ela continua sendo eficaz para prevenir a gravidez.

Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte?

Nas primeiras 24 horas, a eficácia da pílula do dia seguinte pode chegar a 98%. Depois de 48 horas, a eficácia diminui para cerca de 85%. Se a mulher tomar o medicamento em 72 horas, as chances de prevenir a gravidez caem para 58%.

Por isso, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior é a sua eficácia. Para tomar a pílula do dia seguinte corretamente, a mulher deve seguir as orientações do fabricante.

Porém, como toda medicação, a pílula apresenta uma porcentagem de falha que pode ocorrer e, nesse caso, aparenta ser bem reduzida, variando de 2 a 3% dos casos.

A pílula do dia seguinte não é abortiva, ou seja, caso a fecundação (junção do óvulo com espermatozoide) já tenha ocorrido, ela não evitará a gravidez.

Como saber se a pílula do dia seguinte falhou?

Apesar de ter uma eficácia de até 98% se tomada nas 24 horas após a relação desprotegida, a pílula do dia seguinte pode falhar. Nesse caso, a única maneira de saber se o medicamento falhou é fazendo um teste de gravidez.

Por isso, espere pela menstruação. Se ela se atrasar por 8 a 15 dias, faça o teste. Os testes de gravidez de farmácia devem ser feitos preferencialmente com 8 a 15 dias de atraso menstrual. Isso porque só depois de 8 dias os níveis do hormônio Beta-hCG, produzido na gravidez, estão altos o suficiente para serem detectados no exame.

O uso da pílula do dia seguinte deve ser feito com precaução e não é recomendado o uso de rotina como método anticoncepcional de médio e longo prazo. Ela é uma medicação de emergência e deve ser usada no menor tempo possível após a relação sexual desprotegida.

Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?

As situações de emergência que justificam tomar a pílula do dia seguinte incluem: rompimento do preservativo, esquecimento do diafragma, uso incorreto ou esquecimento da pílula anticoncepcional, esquecimento do anticoncepcional injetável ou ainda em casos de estupro e relações sexuais desprotegidas imprevistas.

Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.

Leia também:

Como tomar a pilula do dia seguinte?

Há possibilidade de gravidez sendo que não houve penetração e ainda tomei a pílula do dia seguinte?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Possibilidades sempre existem, mas nesse caso é muito pequena, quase nula.

Na verdade sempre que existe relação sem uso de contraceptivos existe uma possibilidade de engravidar. O uso de contraceptivos diariamente, como anticoncepcionais, ou o uso de  preservativos reduzem para quase zero essa chance, assim como a pílula do dia seguinte quando utilizada nas primeiras 72 h após a relação, portanto, no seu caso, a chance é realmente muito pequena.

Sempre é válido lembrar que o contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte, só deve ser utilizada em situações como essa, de urgência, deve ser evitado o uso rotineiro por ser uma medicação com alta concentração de hormônios, o que desregula seu ciclo menstrual.

A partir do momento que a mulher inicia vida sexual ativa é importante o agendamento de consulta com médico/a da família, ou ginecologista, para que sejam orientadas as formas de se proteger, não só de uma gestação não planejada, como também de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), algumas ainda sem cura e que levam a transtornos irremediáveis.

Saiba mais sobre esse assunto em:

Nimesulida corta o efeito da pílula anticoncepcional?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A nimesulida não corta o efeito do anticoncepcional — desde que a pílula seja tomada da maneira correta.

Mas há alguns medicamentos que podem cortar o efeito do anticoncepcional oral (pílula). Alguns exemplos são:

  • Anticonvulsivantes (medicamentos para evitar convulsões): primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato
  • Antibióticos usados para tratar a tuberculose: rifampicina e rifabutina
  • Outros antibióticos: antibióticos macrolídeos, por exemplo, claritromicina, eritromicina
  • Medicamentos antifúngicos: griseofulvina, itraconazol, voriconazol, fluconazol
  • Terapia antirretroviral para HIV / AIDS e tratamento para hepatite C: simeprevir, paritaprevir, ritonavir, nevirapina e efavirenz são alguns exemplos
  • Alguns medicamentos usados para diminuir a pressão, como verapamil, diltiazem (inibidores dos canais de cálcio)

Além destes medicamentos, tome cuidado com o que toma. A erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) em chás ou medicamentos para depressão e o suco de toranja (ou grapefruit), por exemplo, também podem cortar o efeito dos anticoncepcionais orais.

Você pode continuar tranquila em relação ao efeito da pílula se estiver tomando a nimesulida, pois ela não aumenta o risco de gravidez. Entretanto, se tomar um dos medicamentos acima pode engravidar mesmo usando o anticoncepcional.

Sempre que tiver dúvida sobre se algum medicamento pode afetar o efeito do anticoncepcional, o ideal é falar com o médico ou farmacêutico. Outra alternativa é usar outro método anticoncepcional além da pílula, como o preservativo feminino ou masculino (camisinha).

Você pode se interessar também:

Referências:

Organização Mundial da Saúde. Criterios médicos de elegibilidad para el uso de anticonceptivos. Quinta edición. 2015

Najimudeen M, Sachchithanantham K. Prescribing Hormonal Contraception. British J Medicine Medical Research. 2016; 15(11): 1-8.

Estou com dúvida sobre a pausa da minha pílula
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Tome a cartela normalmente, você vai menstruar no final dela, e recomece a próxima cartela assim que terminar a atual. O Adoless é um anticoncepcional que possui quatro pílulas não hormonais no fim da cartela, essas pílulas são inativas, portanto, o sangramento menstrual irá acontecer no período em que estiver a tomar essas pílulas não hormonais.

Qual a constituição do Adoless?

O Adoless é um anticoncepcional combinado que contém dois hormônios gestodeno e etinilestradiol. A cartela possui 24 comprimidos de cor branca e 4 comprimidos de cor amarela.

Os comprimidos de cor branca tem constituição hormonal, que levam ao efeito contraceptivo, já os comprimidos de cor amarela não apresentam funcionalidade, apenas possuem o propósito de manter a tomada diária de comprimidos sem interrupções, de modo a manter o mesmo e hábito e assim evitar esquecimentos.

Como tomar o anticoncepcional Adoless?

Deve-se começar tomando o primeiro comprimido da cartela no primeiro dia da menstruação, que corresponde ao primeiro dia do ciclo menstrual. Os comprimidos devem ser ingeridos seguindo a a sequencia da embalagem, deve ser tomado um comprimido todos os dias e de preferência sempre na mesma hora ou em horários aproximados, durante 28 dias consecutivos.

O sangramento menstrual geralmente ocorre no 2º ou 3º após a ingestão do último comprimido hormonal e pode continuar até o início da próxima cartela.

É importante destacar que não há pausa entre as cartelas.

Para mais informações sobre o uso do anticoncepcional Adoless consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.