Não tem como saber ainda. O exame de beta HCG pode ser positivo, caso tenha ocorrido a gravidez, logo após uma semana da relação, entretanto o mais fidedigno, é que o exame seja feito após 15 dias de atraso.
Para esse caso, recomendamos aguardar os 15 dias e repetir o exame de sangue.
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Outros sinais de gravidezEmbora o primeiro sinal sugestivo de gravidez seja o atraso menstrual, existem diversos outros sinais e sintomas que podem sugerir uma gestação, por isso fique atenta, podem ser úteis na consulta médica. São eles:
- Náuseas, enjoos, especialmente pela manhã
- Sonolência diurna
- Aumento da sensibilidade nos seios
- Cansaço além do habitual
- Cólicas abdominais
- Aumento da frequência urinária e
- Aumento de apetite.
Nem sempre todos estão presentes, cada mulher tem sua resposta particular às alterações hormonais e modificações sofridas pelo corpo. Fique atenta as reações do seu organismo.
Na suspeita de gravidez, mesmo que o primeiro exame tenha sido indeterminado, procure seu médico de família, ou posto de saúde, para receber as orientações necessárias.
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Clamídia na gravidez pode ser muito perigoso, pois pode provocar diversas complicações durante e depois da gestação, tais como:
Gravidez ectópicaTrata-se de uma gravidez que ocorre fora do útero, na maioria das vezes em uma das trompas de Falópio (gravidez tubária), podendo também acontecer na cavidade abdominal ou no colo do útero. Uma gravidez ectópica não evolui e deve ser tratada com máxima urgência, sob o risco de trazer graves consequência para a mulher.
Aborto espontâneoA infecção por clamídia parece estar relacionada com abortamentos tardios, embora não haja ainda um consenso sobre essa relação.
Endometrite e Doença Inflamatória PélvicaA inflamação da camada interna do útero (endometrite) e a doença inflamatória pélvica (DIP) pós-abortamento ou parto são outras possíveis complicações da clamídia. A forma grave de DIP necessita de internamento e tratamento com antibióticos por via venosa.
Infecção interna do útero e morte do feto (natimorto)A infecção intrauterina pode disseminar e atingir os pulmões e o fígado do feto, provocando a sua morte.
Rompimento da bolsa e parto precoceO risco de parto pré-termo (antes das 37 semanas de gravidez) pode ser 4 vezes maior em grávidas com clamídia.
Se a clamídia for contraída durante a gestação, a infecção pode se desenvolver depois do parto e causar inflamação no útero (endometrite) e nas trompas, podendo provocar infertilidade. A infecção pode atingir ainda a cavidade abdominal e provocar hepatite, peritonite entre outras infecções graves.
Clamídia na gravidez pode ser perigoso para o bebê?Sim, além de morte fetal, abortamento, baixo peso ao nascer e prematuridade, a clamídia pode ser transmitida da mãe para o bebê e provocar diversas doenças no recém nascido.
Dentre as doenças que a clamídia pode causar no bebê estão conjuntivite e pneumonia neonatal, otite média, síndrome da morte súbita, apneia, asma e doença pulmonar obstrutiva.
Qual é o tratamento para clamídia na gravidez?O tratamento da clamídia durante a gestação é feito com medicamentos antibióticos. Os remédios usados para tratar grávidas com clamídia são: azitromicina, amoxacilina e eritromicina.
Os antibióticos podem ser indicados em dose única ou por um período de 7 a 14 dias a depender da escolha medicamentosa.
O linfogranuloma venéreo, causado por uma infecção crônica por clamídia, necessita de um tempo de tratamento mais prolongado, durante pelo menos 3 semanas.
Tratar a clamídia na gravidez reduz o risco de transmissão para o feto, além de diminuir as chances de endometrite e doença inflamatória pélvica depois do parto. O tratamento da clamídia também deve ser feito pelos parceiros para impedir recidivas e a perpetuação da infecção.
O tratamento, desde que feito corretamente, é eficaz contra a clamídia. Quando iniciado precocemente, as complicações são raras.
No entanto, como 75% dos casos de clamídia não manifestam sintomas, boa parte das grávidas infectadas fica sem tratamento.
Como resultado, elas podem desenvolver doença inflamatória pélvica e sofrer sequelas, como dor pélvica crônica, gravidez ectópica e infertilidade, além dos riscos para a gestação e para o feto.
O que é clamídia?A clamídia é uma infeção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.
Além de trazer complicações durante a gravidez, a clamídia pode causar complicações urológicas e genitais, infertilidade, artrite e aumenta o risco de transmissão do vírus HIV.
Quais são os sintomas de clamídia?Nos homens, a clamídia geralmente não manifesta sintomas. Quando presentes, os sinais e sintomas incluem dor ou sensação de queimação na região entre o genital e o ânus, dor nos testículos e corrimento pela uretra.
Outros sintomas e complicações de clamídia em homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite, artrite, conjuntivite e uretrite.
Nas mulheres, a clamídia também não costuma manifestar sintomas. Em alguns casos, podem estar presentes algumas manifestações como corrimento, ardência e aumento da frequência urinária.
A clamídia pode causar ainda nas mulheres: uretrite, cervicite, doença inflamatória pélvica, infertilidade, gravidez ectópica e obstrução das trompas.
No caso do linfogranuloma venéreo, a lesão surge no local em que houve contato com a bactéria. Após algumas semanas, aparece um gânglio aumentado e inflamado, geralmente em apenas um lado do corpo. Esse gânglio pode crescer e formar uma placa que evolui para ferida e depois cicatrizar, causando inchaço no membro afetado.
O tratamento da clamídia durante a gravidez pode ser realizado pelo médico de família, clínico geral, obstetra ou infectologista.
Não, mulher não tem ejaculação. A ejaculação feminina não existe, o que acontece é quando a mulher fica excitada, a vagina produz uma secreção lubrificante, que é importante para dar conforto durante a relação.
Quando a mulher atinge o orgasmo, a vagina aumenta ainda mais a produção e secreção desse lubrificante, o que pode confundir com ejaculação.
No entanto, o que também pode acontecer, embora seja raro, é que essa secreção seja expelida de forma semelhante a um "jato", o que aumenta ainda mais a confusão, por causa da contração que ocorre nas glândulas produtoras da secreção, durante a relação e o orgasmo.
As glândulas existentes na entrada da vagina, chamadas ‘glândulas vestibulares’ ou ‘glândulas de Bartholin’, são responsáveis por produzir e expelir a secreção lubrificante. Durante a relação sexual, sobretudo durante o orgasmo, a vagina se contrai com força, e essa contração pode levar a uma compressão das glândulas, resultando na saída da secreção de forma semelhante a um "jato".
Porém, isso não é considerado uma “ejaculação”, uma vez que não é o mesmo que acontece no homem. Trata-se apenas de um aumento na lubrificação da vagina.
Para maiores esclarecimentos, fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista.
Não, útero em retroversoflexão (retrovertido) não traz dificuldades para engravidar nem interfere com a gravidez. O útero retrovertido é apenas uma variação da posição anatômica do útero, em que ao invés de o útero estar virado para frente ele está voltado para trás.
Porém, isso não provoca nenhuma alteração no órgão, não dificulta a gravidez, não traz problemas para a gestação e também não impede que a mulher tenha um parto normal.
O útero retrovertido raramente provoca sintomas, na maioria das vezes só é detectado durante um exame de ultrassom realizado por outro motivo, ou seja, acaba por ser um achado ocasional. Cerca de 15 a 25% das mulheres possuem útero retrovertido.
Há alguns estudos que apontam uma correlação entre endometriose e o útero retrovertido, nesse tipo de situação as mulheres teriam maior dificuldade para engravidar, mas em decorrência da presença de endometriose e não por causa do útero em retroversão.
Já durante a gestação, uma condição muito rara que a retroversoflexão do útero pode causar é o encarceramento uterino, situação em que o útero torna-se fixo. Essa situação pode provocar retenção de urina e algum desconforto para urinar, necessitando ser avaliada por um ginecologista.
O médico ginecologista ou médico de família poderá esclarecer outras dúvidas em relação a esse assunto.
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Podem, provavelmente na maioria dos casos. O Cimelide é um dos nomes comerciais da nimesulida, que é um anti-inflamatório e auxilia no controle dos sintomas de dor, ardência urinária e desconforto provocado pela infecção. Já a Ampicilina é um antibiótico da classe dos beta-lactâmicos, capaz de combater diversos tipos de bactérias entre eles os principais causadores de infecção urinária como a E. coli,
Contudo, atualmente existem outras opções de antibiótico que são preferíveis ao tratamento da infecção urinária ao invés da ampicilina, isto porque possuem maior eficácia e menor índice de bactérias resistentes. A maioria dos casos de infecção urinária simples podem ser tratadas com sulfametoxazol-trimetoprim (Bactrim) ou a nitrofurantoína.
Em alguns casos, o médico pode solicitar além do exame de urina Tipo 1, a Urocultura que é um exame que vê qual bactéria está causando a infecção e quais são os antibióticos capazes de combatê-la eficazmente e quais ela apresenta resistência.
Em relação ao anti-inflamatório qualquer outro pode ser utilizado, não há diferença de eficácia pois é usado apena para alívio de sintomas.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou clínico geral.
Para aliviar os sintomas de dor na barriga, especialmente a dor causada por excesso de gases ou infecção intestinal, é importante comer alimentos leves e saudáveis, ainda, massagens na barriga, usar compressa morna no local.
No entanto, se a dor for intensa e/ou persistir mesmo com os cuidados recomendados, pode incluir os medicamentos, como luftal®, buscopan® ou a dipirona®. Se movimentar, caminhar e fazer exercícios também ajuda bastante na mobilização e absorção dos gases intestinais.
No caso de sintomas associados como náuseas, vômitos, diarreia com sangue, febre ou icterícia (coloração amarelada da pele, olhos e mucosas), é preciso procurar uma avaliação médica em serviço de urgência.
1. Hidratação e alimentação saudávelO consumo de água e alimentação saudável, com alimentos de fácil digestão e menos gordurosas, ajudam no bom funcionamento do intestino, o que favorece o alívio das dores abdominais.
2. Massagem abdominalA massagem abdominal para aliviar a dor na barriga, deve ser feita de forma suave, em movimentos circulares, no sentido do trânsito intestinal, ou seja, do lado direito, para o lado esquerdo.
3. Compressa mornaUma compressa morna, ou toalhas aquecidas, promove o relaxamento da musculatura, aliviando os sintomas de dor por contração muscular e cólicas abdominais.
Importante lembrar, que não deve manter a compressa em contato direto com a pele, ou por períodos prolongados, por exemplo, na hora de dormir, para evitar queimaduras.
4. MedicaçõesAs medicações utilizadas são o luftal®, que alivia os sintomas de gases; buscopan simples ou composto, que além de ajudar na dor, reduz o peristaltismo intestinal e analgésicos comuns como a novalgina ou dipirona.
Quais as causas de dor na barriga?Há diversas causas para dor de barriga, também chamada de dor abdominal. As mais frequentes são:
- Excesso de gases,
- Gastroenterite,
- Cálculo renal,
- Pedra na vesícula (Colelitíase),
- Mais raramente problemas circulatórios (aneurisma de aorta, tromboses ou isquemias).
Por ser a região que mais abriga diversos órgãos do corpo, a dor abdominal acaba sendo um desafio diagnóstico. Qualquer um dos órgãos localizados no abdome ou na cavidade pélvica podem causar dor na barriga. Por vezes, os órgãos situados no tórax também provocam dor referida na barriga.
Fazem parte da cavidade abdominal: o estômago, fígado, baço, pâncreas, vesícula biliar, rins, glândulas suprarrenais, intestino delgado, intestino grosso e apêndice.
E logo abaixo, os órgãos dentro da pelve: bexiga, ovários, trompas e útero (nas mulheres); reto e sigmoide e próstata (nos homens).
Quando procurar uma emergência?Nos casos de dor abdominal com piora progressiva ou associada a sintomas de febre (temperatura acima de 37, graus), vômitos, sangramento, desorientação ou desmaio, é preciso procurar, ou levar a pessoa, até uma emergência, para avaliação médica, o quanto antes.
Como identificar a causa da dor de barriga?Uma entrevista e um exame físico detalhados são feitos pelo profissional de saúde para diagnosticar a causa das dores abdominais. É importante que você diga ao profissional as características da dor que está sentindo. A dor deve ser caracterizada quanto à:
- Localização;
- Tipo de dor (cólica, pontada, facada, aperto, etc);
- Irradiação (se a dor se desloca, por exemplo, para região lombar ou para outras regiões do corpo );
- Intensidade;
- Periodicidade;
- Duração;
- Fatores que melhoram ou pioram a dor;
- Se interfere no seu dia a dia, ou no sono.
Informe também sobre o consumo de bebida alcoólica, condimentos e gorduras, uso de medicamentos, mesmo que não seja uso regular e relação da dor com o ciclo menstrual.
Na presença de dor abdominal, procure um médico clínico geral, médico de família ou gastroenterologista. Nos casos de dor com febre, vômitos, sangramento, ou piora progressiva da dor, procure uma emergência médica.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
- 7 Remédios eficazes e medidas caseiras para dor de barriga
- Dor do lado direito da barriga: o que pode ser?
- Dor no pé da barriga: o que pode ser?
- Dor de Barriga: o que pode ser?
Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
DIP é a abreviação de Doença Inflamatória Pélvica. Trata-se de uma infecção dos órgãos reprodutores da mulher. Em geral, a DIP ocorre após a propagação de micro-organismos (sobretudo bactérias) oriundos da vagina, uretra ou colo do útero, que podem se disseminar para as trompas e para os ovários.
A doença inflamatória pélvica pode ser causada por muitos tipos de bactérias. Contudo, as principais causas da DIP são as infecções por gonorreia ou clamídia, que são infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Em casos menos comuns, a DIP pode ser causada por bactérias que penetram no aparelho reprodutor através de irritações provocadas no colo do útero, que serve de barreira natural contra esses micro-organismos. A doença inflamatória pélvica nesses casos pode ser consequência de parto ou aborto.
Quais são os sintomas da DIP?Os sintomas da DIP podem variar de mulher para mulher, mas a dor abdominal no baixo ventre ou na pelve está sempre presente. Outros sinais e sintomas podem incluir febre, dor ao urinar ou defecar, dor na região inferior das costas, corrimento vaginal com odor desagradável, dor durante a relação sexual, sangramento vaginal (principalmente durante ou após relação sexual) náuseas e vômitos.
Quais os fatores de risco da DIP?Existem diversos fatores que podem aumentar o risco de DIP, tais como:
- Vida sexual ativa antes dos 25 anos de idade;
- Ter vários parceiros sexuais;
- Relações sexuais desprotegidas;
- Realização frequente de ducha vaginal;
- História prévia de DIP ou infecção sexualmente transmissível;
O tratamento da doença inflamatória pélvica inclui repouso, uso de medicamentos analgésicos e antibióticos e retirada do DIU (se for o caso, pois acelera a cura da DIP). Se houver abscesso nas trompas, no ovário ou na pelve, pode ser necessário realizar a drenagem do mesmo.
O tratamento com antibióticos dura no mínimo 14 dias. Mesmo após o final do tratamento, é necessário realizar um acompanhamento para avaliar a presença de sintomas e bactérias durante um período de 4 a 6 semanas.
No início do tratamento da doença inflamatória pélvica, a administração dos medicamentos é feita através de injeções intramusculares ou endovenosas. Assim que a mulher apresentar uma melhora dos sintomas (ausência de febre e diminuição da dor), os medicamentos podem passar a ser administrados por via oral.
A cura clínica da DIP, ou seja, a erradicação completa dos sintomas ocorre em cerca de 90% dos casos. Já as taxas de cura microbiológica, ou seja, a eliminação das bactérias ou dos outros micro-organismos infecciosos que causam DIP, podem chegar a 100%.
Sem tratamento, a doença inflamatória pélvica pode causar cicatrizes nas trompas e em outros órgãos da pelve, abscessos (coleções de pus) nas trompas e nos ovários, gravidez ectópica (gestação fora do útero), infertilidade e dor pélvica crônica.
Na presença de sinais e sintomas de DIP, é importante procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada.
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A pílula do dia seguinte não afeta o funcionamento da tiroide. O hormônio presente na pílula, derivado da progesterona, não interfere nos problemas da tiroide, quer seja no hipotireoidismo, quando há uma diminuição da produção dos hormônios T3 e T4, ou no hipertireoidismo, quando há um aumento na produção deles.
A pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais cedo possível, até 72 horas após a relação sexual, quando há a suspeita de falha dos métodos usados para evitar a gravidez (contraceptivos) ou no caso de eles não terem sido usados. O seu uso frequente leva à uma diminuição da sua eficácia, por isso deve ser usada somente em uma situação de emergência. Ela impede a gravidez através de sua ação nos ovários inibindo a ovulação, dificultando o encontro do óvulo com o espermatozoide ou não permitindo a fixação do óvulo fecundado (ovócito) no útero. Não havendo contra-indicação para o seu uso por pessoas com problemas no funcionamento da tiroide.
O ginecologista é o médico indicado para orientar a melhor forma para evitar a gravidez e o endocrinologista para os problemas na tiroide.
A pílula anticoncepcional, também chamada de contraceptivo oral, pode ter diversos efeitos colaterais, como todos os outros medicamentos.
Efeitos colaterais mais importantes:- "Spotting" (sangramentos de escape): É o efeito colateral mais comum nos ACOs. Não indica falha da eficácia da pílula, nem menstruação fora do período certo. Com a maior fragilidade do endométrio (parede interna do útero), que costuma tornar-se atrofiado com o uso de anticoncepcionais, ocorrem pequenos sangramentos, geralmente nos primeiros ciclos após iniciar o uso da pílula. Os ACOs com menor dosagem de estrogênio provocam este sintoma com maior intensidade, entretanto ele tende a diminuir ao longo dos meses.
- Amenorreia secundária (ausência de menstruação): No caso do uso da pílula sem interrupção, é um efeito colateral intencional e esperado. Entretanto, pode acontecer nas mulheres que fazem uso dos ACOs clássicos, com pausas de 4 a 7 dias ao término de cada cartela. Nestes casos, geralmente está associada com o uso de pílulas com baixa dose de estrogênio (20 mcg de etinilestradiol). A troca por doses mais elevadas (30 ou 35 mcg) costuma resolver o problema. É preciso destacar que este sintoma não indica falha da ação da pílula em evitar a gravidez. Ao parar de usar a pílula, é normal ficar sem menstruar por um a dois meses, especialmente quando o medicamento foi utilizado por muito tempo.
- Ganho de peso: No momento, os estudos disponíveis nunca conseguiram confirmar este efeito colateral, entretanto é possível que ocorra pela retenção de líquidos causada por ACOs que contém progesterona em sua composição. Em alguns casos, pode haver aumento de apetite, o que causaria o ganho de peso.
Veja também: Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?
Outros efeitos possíveis, descritos em bulas de diversos ACOs, mas sem relação de causalidade totalmente estabelecida, são: náuseas, dor abdominal, vômitos, diarreia, aumento (ou diminuição) de peso corpóreo, cefaléia, enxaqueca, estados depressivos, alterações de humor, hipersensibilidade, dor ou hipertrofia (aumento) das mamas, retenção de líquidos, diminuição ou aumento da libido, lesões de pele, urticária, intolerância a lentes de contato, hipersensibilidade (sistema imunológico), secreção vaginal ou secreção nas mamas.
- Outras complicações: trombose venosa (principalmente em obesas, mulheres com mais de 39 anos de idade, tabagistas, antecedente pessoal ou familiar de distúrbios de coagulação, etc) ou complicações cardiovasculares em casos raros (0,02%).
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A pílula anticoncepcional é um método muito confiável para evitar a gravidez, com uma taxa de efetividade próxima a 99%, aumentando em alguns décimos percentuais quando é usada conjuntamente com um método de barreira como a camisinha. Além de diminuir consideravelmente a chance de engravidar a gravidez, os anticoncepcionais orais (ACOs) também são indicados em muitas outras situações, como no tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), da dismenorreia (cólicas menstruais), da menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual) e da tensão pré-menstrual.
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O médico ginecologista deve sempre ser consultado para acompanhamento correto do uso do anticoncepcional que lhe foi prescrito por ele, idealmente mesmo na ausência de quaisquer efeitos colaterais.
As causas da impotência sexual podem ser diversas, desde origem psicológica como ansiedade ou estresse, ou orgânica, como doenças, cirurgias, tabagismo, depressão, abuso de álcool, uso de medicamentos, entre outras. Contudo, a maioria dos homens com disfunção erétil apresenta componentes psicológicos e orgânicos.
As causas mais comuns são:
- Ansiedade, estresse
- Diabetes
- Tabagismo
- Obesidade
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
- Depressão
- Idade
- Cirurgias (ressecção da próstata)
- Uso de medicamentos, como algumas classes de antidepressivos
- Doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, arritmia cardíaca, aterosclerose, doenças coronárias)
- Doenças renais
- Doenças neurológicas
Praticamente metade dos homens com diabetes e aproximadamente 40% dos que têm doenças cardiovasculares apresentam algum grau de disfunção erétil.
O diabetes, quando não controlado adequadamente, provoca um estreitamento dos vasos sanguíneos que diminui o fluxo sanguíneo do pênis, dificultando sua ereção.
Quanto à idade, sabe-se que cerca de 50% dos homens com mais de 40 anos podem ter algum grau de impotência. Já entre os jovens a principal causa de impotência sexual está relacionada com fatores psicológicos.
Outras condições que podem levar à dificuldade de ereção incluem a doença de Peyronie (pênis curavdo), alterações hormonais (queda do hormônio testosterona), hiperplasia benigna da próstata e tratamento do câncer de próstata.
O que caracteriza Impotência sexual?A impotência sexual é definida pela dificuldade em obter ou manter uma ereção adequada para ter uma relação sexual satisfatória. Porém, é importante lembrar que nem todos os homens que têm problemas de ereção de vez em quando sofrem de disfunção erétil.
No entanto, se o problema for recorrente, então é necessário procurar um/a médico/a urologista para avaliação clínica, definição diagnóstica e tratamento adequado.
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Anabolizantes causam impotência?
Pelos seus sintomas pode ser infecção sim urinária ou genital. Precisa voltar ao ginecologista. Uma opção para corrimento crônico é a homeopatia. Em relação a voltar a ter relações seria prudente resolver essas possíveis infecções primeiro. Deve ficar no mínimo 6 meses sem engravidar e antes de começar a tentar engravidar novamente deve ter o acompanhamento de um ginecologista.
A Benzetacil é apenas uma das opções de tratamento de infecção de garganta entre outras que existem. Outros antibióticos comumente utilizados são: a amoxicilina, a azitromicina, a claritromicina, eritromicina, clindamicina ou a cefalexina.
A escolha irá depender da bactéria causadora da faringite bacteriana, na maioria dos casos, os estreptococos beta-hemolítico do grupo A, e também da gravidade da infecção.
Vantagens e desvantagens do tratamento oralOs antibióticos orais usados no tratamento das faringites bacterianas possuem a vantagem de serem facilmente tomados, não requerem a aplicação de uma injeção que costuma ser demasiadamente dolorosa e não apresentam riscos secundários a esse método de administração medicamentosa.
Por outro lado, geralmente o tratamento com medicamentos via oral dura mais dias, cerca de 5 a 10 dias, enquanto que com a injeção de penicilina benzatina (Benzetacil) a aplicação é de uma única injeção, uma única vez.
No tratamento com antibioticoterapia via oral é essencial que o tempo de uso do medicamento seja respeitado, só assim é possível diminuir o risco de transmissão e a ocorrência de complicações, como a febre reumática.
Em relação a eficácia sabe-se que para o tratamento da faringite estreptocócica tanto o tratamento com a injeção dose única de penicilina benzatina, quanto o uso de amoxicilina por 10 dias são igualmente eficazes.
A escolha do tratamento deve levar em conta a custo-efetividade, a segurança do método e a facilidade de adesão.
Alergia a penicilinaPara pessoas que apresentam alergia a penicilina está recomendado o tratamento com antibióticos do grupo das cefalosporinas (cefalexina e cefadroxil) ou com a eritromicina ou claritromicina.
Para mais esclarecimentos sobre o tratamento da faringite bacteriana, converse com o seu médico de família ou clínico geral.