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Dor nas costas depois do parto é normal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sentir dor nas costas depois do parto é bastante comum. Na maioria dos casos a dor, que geralmente acomete a coluna lombar, está relacionada com as alterações posturais e anatômicas que ocorrem principalmente no final da gravidez.

O abdômen volumoso provoca um aumento da curvatura da coluna lombar e somado a isso também tem o aumento de peso da grávida. Por isso, é comum as dores nas costas no final da gestação e depois do parto.

Além disso, logo a seguir ao parto, ocorre uma mudança brusca em relação ao peso, que a coluna também sente, e um reajuste postural.

É importante considerar também que as alterações hormonais e a frouxidão dos ligamentos que ocorrem durante a gravidez ainda estão presentes.

Uma outra possível causa de dor lombar depois do parto são as fraturas por stress, que podem acontecer quando um osso é colocado sob níveis de esforço elevados. Nesses casos, a fratura ocorre no osso sacro, localizado no final da coluna vertebral.

Para um diagnóstico e tratamento adequado, fale com o/a médico/a obstetra, clínico/a geral ou médico/a de família nas consultas de puerpério.

Pílula do dia seguinte pode alterar teste de farmácia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não, a pílula do dia seguinte não altera o teste de farmácia de gravidez. Tanto o exame de sangue para detectar a gravidez, quanto o teste de farmácia, que é feito com uma amostra de urina, detectam o hormônio beta HCG, um dos principais hormônios do início da gestação.

As concentrações do beta HCG no sangue ou na urina não sofrem modificações por causa do uso de um método contraceptivo de emergência.

A pílula do dia seguinte atua adiando a ovulação, assim impede que a fecundação ocorra caso a mulher tenha tido uma relação sexual desprotegida.

Existem duas composições dessa pílula, uma é composta de levonorgestrel e outra de acetato de ulipristal, ambas são eficazes contra a gravidez, principalmente se tomadas até 72 horas após a relação sexual.

Após esse período, o risco de gravidez aumenta, embora ainda haja alguma proteção até o quinto dia após a relação, principalmente se a pílula tomada for a composta por acetato de ulipristal.

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Referência

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Posso tomar norfloxacino para infecção urinária grávida?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Depende. Segundo estudos e o próprio fabricante do antibiótico norfloxacino®, a medicação deve ser evitada na gravidez, porque sua categoria de risco é de classe C, o que significa que a segurança do uso de norfloxacino® em grávidas não foi estabelecida e, consequentemente, os benefícios do tratamento devem ser avaliados com muita cautela, por elevado risco de efeitos colaterais para mãe e bebê.

O norfloxacino® foi detectado no sangue do cordão umbilical e no líquido amniótico, sendo assim, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista, especialmente se o uso for dentro do primeiro trimestre.

Embora seja um antibiótico amplamente utilizado para tratamento de infecção urinária com bons resultados, possui contraindicações e precauções que precisam ser avaliados. Dentre as principais precauções podemos citar a gestação, epilepsia e miastenia gravis.

Na gestante, como citado acima, o uso de norfloxacino® pode resultar em malformação fetal, devido a passagem da substância pela placenta, sendo uma contraindicação relativa. Os riscos e benefícios precisam ser avaliados pelo médico ginecologista assistente.

No caso de pessoas portadoras de epilepsia ou que já apresentaram crises convulsivas, o antibiótico aumenta o risco de nova crise. Por isso o mais recomendado é que dentro do possível, seja avaliado a possibilidade de um antibiótico de outra família que não as quinolonas.

Para pacientes sabidamente portadores de miastenia gravis, o norfloxacino® deve ser evitada, pois reduz a atividade muscular, podendo ser fatal para portadores da doença. Sendo mais uma contraindicação relativa ao antibiótico, e dependendo da fase da doença, uma contraindicação absoluta.

Vale ressaltar que o período de maior risco, na ingesta de medicamentos durante a gravidez, são os três primeiros meses, porém todas as fases da gravidez podem ser afetadas pelo consumo de fármacos.

Converse sempre com seu médico ginecologista/obstetra, antes de fazer uso de qualquer medicação. Ele é o responsável pelas devidas orientações e acompanhamento da gestação.

O que são as categorias de risco na gravidez?

As categorias de risco na gravidez, são classificações definidas para medir o risco potencial para a gestante e o feto, ao utilizar determinada medicação. Através de estudos clínicos, foram elaboradas as classificações de risco, que podem variar entre os países.

No Brasil seguimos basicamente a classificação determinada pela FDA (Food and Drug Administration), aonde utilizam as letras A, B, C, D e X.

Categoria de risco A significa que não há evidência de risco em mulheres, são as medicações liberadas para uso em gestante, com segurança.

Categoria de risco B significa que não existem estudos adequados em mulheres, e foram observados efeitos colaterais em animais, não sendo comprovados nas mulheres.

Categoria de risco C, como a medicação em questão, o norfloxacino, significa que não existem estudos adequados em mulheres, porém em estudos animais houveram alguns efeitos colaterais no feto. Entretanto, são da mesma maneira, medicações que se os benefícios forem superiores ao risco, podem ser feitas com acompanhamento médico. Cabe ao médico definir a relação de risco e benefício.

Categoria de risco D são aquelas que demostraram evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o alto risco, por exemplo em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras.

Categoria de risco X são medicamentos com malformações fetais comprovadamente, não devem ser utilizadas de maneira alguma.

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Tomei injeção há 7 meses e não menstruei mais, o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A demora no retorno da menstruação é normal e esperado. Porém, o mais adequado é que procure um ginecologista.

As mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, especialmente os injetáveis, levam em média, de 5 a 7 meses para retornar os ciclos, após a sua interrupção. A menstruação pode demorar até uma ano para acontecer, sem que represente um problema. Mas esse período pode se estender em até a um ano, sem que represente um problema.

O que fazer no caso de atraso menstrual?

Depende do motivo desse atraso. Na grande maioria das vezes, é preciso apenas acompanhar com o seu médico de família ou ginecologista.

Caso não planeje uma gravidez nesse momento, procure um método contraceptivo, como os métodos de barreira (camisinha), visto que a qualquer momento pode voltar a ovular.

Quando essa ausência é devido a uma gravidez, deve iniciar o quanto antes o pré-natal, com os exames e recomendações adequadas. O posto de saúde poderá oferecer todas as orientações.

Na presença de outros problemas como exercícios físicos extenuantes, dietas, estresse ou ansiedade, o tratamento pode ser feito com psicologia e orientações profissionais especializadas.

Para doenças como ovário policístico, miomas, endometriose ou tumores, pode ser preciso cirurgia. Entretanto, para cada uma destas situações haverá uma orientação específica.

O médico responsável por esse diagnóstico e tratamento é o ginecologista.

Causas de ausência da menstruação1. Gravidez

A gravidez é a primeira causa a ser descartada quando a menstruação atrasa. Se houve relação com contraceptivos, é preciso realizar um teste de gravidez antes de tomar qualquer medicação ou realização de exames.

2. Uso regular ou prolongado de anticoncepcionais

O uso regular de anticoncepcionais reduz a camada do endométrio, com isso impede a formação de sangue que descama, dando origem à menstruação.

Quanto mais tempo faz uso do remédio, mais tempo pode levar para retornar aos ciclos normais, embora seja muito específico e dependa de cada organismo.

3. Menopausa

A menopausa, o término dos ciclos menstruais, costuma ocorrer nas mulheres a partir dos 50 anos de idade, entretanto, cada dia mais vemos casos de menopausa precoce, em mulheres com 40 anos ou pouco mais.

Sendo assim, na ausência da menstruação, o ginecologista deverá investigar os níveis de hormônios e possibilidades de um processo de menopausa.

4. Estresse e Ansiedade

Os fatores emocionais, como estresse exagerado, crises de ansiedade e depressão, também interferem nos hormônios e ciclo menstrual.

Se for o caso, é preciso que procure um psicólogo ou psiquiatra para avaliação e orientações.

5. Exercícios físicos exagerados

A atividade física extenuante é uma outra causa de ausência da menstruação. Nesses casos, basta adaptar os exercícios aos limites do seu corpo, de preferência com um profissional da área - educador físico.

6. Dietas e rápida perda de peso

A dieta restritiva não é recomendada, porque uma das consequências é a falta de subtâncias essenciais para a formação dos hormônios. Por exemplo, a ausência de carboidratos na dieta.

Uma dieta deve ser orientada por um profissional, nutricionista ou nutrólogo, que saberá avaliar as necessidades e formas de ajustar a sua alimentação sem prejuízos.

Em outras situações como a síndrome do ovário policístico, miomas, endometriose ou produção anormal de determinados hormônios (testosterona, hormônio da tireoide, cortisona), o tratamento inclui medicamentos e por vezes cirurgia.

Portanto, para maiores esclarecimentos, converse com ginecologista ou com o seu médico de família.

Referência:

  • Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
  • UpToDate - Andrew M Kaunitz,, et al.; Depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) for contraception: Formulations, patient selection and drug administration. Apr 10, 2020.
Estou grávida e tive relação com meu ex e meu atual...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A maior probabilidade é que o bebê seja do seu namorado, devido ao período em que mantiveram relação. Entretanto, a única forma de confirmar a paternidade, é mesmo através do exame de DNA, que garante um resultado com 99,99% de certeza, e pode ser realizado mesmo sem pedido médico.

De qualquer forma, para estimar o dia mais provável da gravidez, podemos calcular o período fértil, que se faz contando 14 ou 15 dias após a data do primeiro dia da última menstruação.

No seu caso, o dia 15 de dezembro, então com mais 14 = 29 de dezembro. Com uma margem de segurança de mais três dias antes e três dias depois, o seu período fértil foi do dia 26 de dezembro até o dia 2 de janeiro, com o dia 29 sendo o mais fértil, ou seja, maior chance de engravidar, justamente a semana em que esteve com seu namorado, mantendo um método com alto índice de falhas, o coito interrompido.

Já as relações próximas à data da menstruação não oferecem grande risco, aliás é bastante raro a gravidez nessa fase do ciclo.

Portanto, de acordo com o seu relato, a maior probabilidade é da gravidez ter ocorrido com o seu namorado.

Vale ressaltar, que o cálculo para mulheres com ciclos irregulares é um pouco mais complicado, mas também é possível de ser feito, saiba mais no link: Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?

Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista, com quem deverá fazer o acompanhamento de pré-natal.

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Sineflex® emagrece mesmo? Como usar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sineflex ® é um suplemento alimentar do grupo dos termogênicos que, segundo a bula, ajuda a acelerar o metabolismo, queimar e bloquear a gordura e, por consequência seria capaz de promover o emagrecimento.

O suplemento também provoca o aumento da sensação de saciedade, estimula a liberação de adrenalina, promove a melhora do funcionamento intestinal e torna mais difícil a absorção de lipídios e colesterol.

Como usar Sineflex®

Há duas apresentações de cápsulas de Sineflex ®:

Cápsulas Pure Blocker

Estas cápsulas atuam diretamente na queima e no bloqueio do armazenamento de gordura.

A recomendação é que sejam administradas 2 cápsulas, duas vezes ao dia: 30 minutos antes do almoço e 30 minutos antes do jantar.

Cápsulas Dynamic Focus

Os compostos presentes nestas cápsulas acelerariam o metabolismo e propiciariam a termogênese, processo que leva ao derretimento de gorduras já armazenadas.

Recomenda-se a administração de uma cápsula 30 minutos antes do almoço.

Efeitos colaterais de Sineflex®

Embora a bula de Sineflex ® não faça referência a efeitos colaterais, o uso de termogênicos pode trazer as seguintes reações adversas:

  • Insônia;
  • Agitação mental;
  • Ansiedade;
  • Taquicardia (elevação da frequência cardíaca);
  • Alterações na pressão arterial;
  • Cefaleias (dores de cabeça);
  • Enjôos;
  • Náuseas.
Contraindicações de Sineflex®

Sineflex ® é contraindicado em casos de:

  • Alergia aos componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Portadores de hipertensão arterial;
  • Pessoas que apresentam disfunções cardíacas.
Sineflex emagrece mesmo?

Ainda não há consenso médico sobre a eficácia do uso de suplementos contendo termogênicos no emagrecimento, portanto, embora pareça haver um efeito positivo na perda de peso, ainda são necessários mais estudos que estudem as substâncias termogênicas e sua relação com o emagrecimento, de modo a garantir que esse tipo de suplementação seja segura e eficaz.

Para quem deseja emagrecer o ideal ainda é a associação de um plano alimentar nutritivo e saudável com a prática de atividade física.

Antes de iniciar o uso de Sineflex ® consulte um/a nutricionista ou nutrólogo/a.

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Pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal desde que tenha a doença e suas crises controladas com medicação adequada à essa fase.

Ela pode ter uma gravidez e parto normais, embora esta, seja considerada uma gravidez de alto risco. Assim, é aconselhável que a gravidez seja planejada pelo menos um ano antes para que o médico faça um ajuste da dose e da medicação a ser usada.

As medicações usadas para controle das crises convulsivas podem causar malformações no feto, por isso a medicação escolhida tem um papel muito importante no sucesso da gravidez, tanto em relação ao controle das crises da mãe quanto em relação à evitar danos ao bebê. O uso de ácido fólico antes da mulher ficar grávida é orientado como forma de prevenção às malformações.

A mulher grávida com epilepsia deverá ter seu parto realizado em serviço especializado em gestação de alto risco. A amamentação poderá ser realizada com a orientação do médico obstetra ou do neurologista conforme os medicamentos que estão sendo usados para o tratamento da epilepsia.

O neurologista e o obstetra são os médicos indicados para orientar a mulher portadora de epilepsia que quer engravidar ou que já está grávida.

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Quais são os sintomas de epilepsia?

Estou sentindo enjoo e queda de pressão e muito mal estar após relação, posso estar grávida ?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Os sintomas de enjoo, queda de pressão e mal-estar podem estar relacionados com as alterações no organismo da mulher nos primeiros meses de gestação. Entretanto são sintomas que também podem ser encontrados em outras situações de saúde, como nos casos de anemia, gastrite, carência de vitaminas e distúrbios hormonais.

O sinal mais precoce para a suspeita de gravidez é o atraso menstrual, embora algumas mulheres apresentem sintomas de náuseas e ou vômitos mesmo antes do atraso.  

Portanto é importante que avalie além dos sintomas que está sentindo, se houve falha no método de contracepção que faz uso, se sua menstruação está atrasada, e se existem outros sintomas típicos de início de gestação, como sonolência e sensibilidade nas mamas.

Nos casos de suspeita de gravidez você deve sempre agendar consulta com médico/a clínico geral, médico/a da família ou ginecologista para avaliação, solicitação de testes de gravidez, como Beta-HCG, e outros que se façam necessário, para definir ou descartar essa possibilidade e dar seguimento a investigação e devidas orientações médicas.

Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo:

Alopecia tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Em muitos casos a alopecia pode ter curar, contudo em outro o tratamento pode ser muito difícil e com pouco resultado. A eficácia do tratamento e a forma como será realizado dependerá do tipo de alopecia (queda de cabelo). 

Os tipos mais comuns de alopecia e seus respectivos tratamentos são:

  • Alopecia cicatricial: o tratamento pode ser realizado através do uso de medicamentos tópicos como tetraciclina e corticoesteroides;
  • Alopecia areata: O tratamento pode incluir pomadas ou aplicações intralesionais de corticoesteroides, em casos muito graves pode-se ainda usar medicamentos de ação sistêmica, como corticoides e imunomoduladores. Eventualmente ao se afastar a situação de estresse que pode ter desencadeado a queda de cabelo, as lesões melhoram e o cabelo volta a crescer.
  • Alopecia mecânica (por tração): Evitar situações de tração física ou estresse ao couro cabeludo que podem levar à queda de cabelo;
  • Queda de cabelo devido a doenças infecciosas: Nesse caso o tratamento se volta para a doença infecciosa que está a causar a queda de cabelo, com o controle da doença os cabelos voltam a nascer espontaneamente;
  • Queda de cabelo de causas sistêmicas: Em geral, tratando-se as causas, os cabelos crescem novamente;
  • Alopécia androgenética: Em relação ao tratamento da alopécia androgenética podem ser usados medicamentos como o minoxidil ou a finasterida. Na alopécia androgenética que acometem mulheres alguns medicamentos de modulação hormonal como anticoncepcionais orais ou espironolactonas Algumas opções cirúrgicas também podem ser tentadas como transplantes de folículos, retalhos de couro cabeludo, embora ainda careçam de comprovação cientifica de sua eficácia.

Em caso de alopécia consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial, em muitos casos pode ser necessário o encaminhamento a  um médico dermatologista.

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O que é alopécia?

Estou tomando Sibutramina, posso tomar anestesia no dentista?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Sim, o uso da Sibutramina não apresenta nenhuma contra-indicação formal à associação com anestésicos locais, no caso, a anestesia realizada pelo dentista.

Porém, a Sibutramina, substância utilizada no tratamento de perda de peso em indivíduos obesos pode provocar, como um de seus efeitos colaterais, o aumento da pressão arterial. Sendo assim, é prudente verificar se não apresenta hipertensão e se sim, se ela está controlada, principalmente nos casos e que o dentista opte por utilizar anestésico local (normalmente xilocaína) com vasoconstritor (habitualmente adrenalina), pois nessa situação poderá ocorrer um aumento agudo da pressão arterial.

O médico clínico geral ou o médico que prescreveu a Sibutramina devem ser consultados em relação à possibilidade do aumento da pressão arterial e quais são os cuidados a seguir nessa situação.

Com qual idade o bebê começa a andar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver. Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças.

A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.

Dito isto, em relação ao desenvolvimento motor, o bebê começa a:

  • Sentar-se com apoio dos 4 aos 6 meses;
  • Sentar-se sem apoio dos 6 aos 9 meses;
  • Ficar em pé com apoio dos 5 aos 11 meses;
  • Ficar em pé sem apoio dos 10 aos 12 meses;
  • Engatinhar dos 8 aos 12 meses;
  • Adquirir a capacidade de andar com apoio dos 7 aos 12 meses e, por fim,
  • Apresentar marcha voluntária (andar) dos 11 aos 15 meses (1 ano e 3 meses).

O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.

Faz mal tomar refrigerante que perdeu o gás?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, não há problemas em tomar refrigerante sem gás, a composição será basicamente a mesma, sem o gás carbônico, entretanto deve ser avaliado as condições do produto, antes de ser ingerido.

Além disso, o consumo de refrigerantes em grandes quantidades ou condições inadequadas, pode causar danos à saúde.

Refrigerante faz mal à saúde?

Essa é uma pergunta frequente e levanta muitas questões. Até hoje não existe uma resposta unânime para essa pergunta. Não está bem esclarecido o quanto apenas consumir a bebida faz mal, ou se tem uma relação maior com a forma como é consumida e hábitos associados.

Para todos os debates sobre esse tema, seja em grandes eventos científicos ou discussões informais, sempre existem grupos totalmente avessos ao consumo de refrigerantes e outros que defendem o consumo saudável, baseados em estudos, artigos ou crenças pessoais.

Nutrólogos de uma universidade de São Paulo descrevem como um alimento com alto teor glicêmico como tantos outros, portanto deve ser consumido de maneira cautelosa, porém discordam do rótulo nocivo que alguns tentam impor.

Outros especialistas, representantes no site da sociedade brasileira de diabetes, descrevem o consumo regular de refrigerantes como fator de risco comprovado para desenvolvimento de diabetes, além de maior risco para desenvolvimento de acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio.

Sendo assim, pessoas portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão mal controlada, osteopenia ou osteoporose devem evitar tanto o refrigerante quanto outros alimentos com alto teor glicêmico. Assim como as gestantes.

Saiba mais em: Tomar refrigerante faz mal aos ossos? e Tomar refrigerante durante a gravidez faz mal?

Certo é que não só o refrigerante, mas as bebidas alcoólicas, cigarro, falta de atividades físicas e alimentação inadequada, são hábitos até mais prejudiciais à saúde do que o consumo de refrigerantes isoladamente.

Para maiores esclarecimentos sobre alimentação e outras dúvidas nutricionais, procure o médico de família, nutrólogo ou nutricionista.