Não. Não existe relação descrita de aumento de PSA pelo uso de antibióticos, entretanto várias outras situações podem prejudicar o exame, vale ressaltar alguns cuidados, como:
- Não andar de bicicleta ou moto dias antes do exame,
- Não ter relação um dia antes do exame,
- Evitar roupas apertadas,
- Jejum de 4h e
- Não usar supositório ou realizar exames como colonoscopia nem sondagem vesical 7 dias antes.
Seguindo todos os cuidados e mesmo assim o valor estiver acima de 4,0 ng/ml, alguns serviços optam por: Repetir o exame, após 4 semanas, sobretudo para valor abaixo de 10 ng/ml, em homens sem queixas e sem fatores de risco e/ou iniciar antibioticoterapia como prova terapêutica, ou seja, tratar como se fosse uma prostatite e reavaliam o exame.
No caso de prostatite, os valores reduzem consideravelmente com o tratamento, já na hiperplasia ou câncer não, os valores se mantém ou aumentam. Porém ainda é uma conduta bastante controversa entre os serviços.
Menos frequentemente, ou para casos de alto risco para câncer de próstata, pode ser indicado exame de biópsia guiada, antes mesmo de repetir o exame de sangue. Cabe ao serviço identificar a melhor opção para cada caso.
Leia mais em: Como é feito o exame PSA livre?
Sendo o tumor de próstata um dos principais tipos de câncer no homem, e com grande potencial de cura, recomendamos que retorne o quanto antes ao urologista, para reavaliação clínica e definição da melhor conduta nesse caso.
Embora haja discussão quanto ao valor máximo, dentro das sociedades de urologia, os valores de PSA variam com a idade, entre 4,0 e 6,5 ng/ml. Portanto esse valor acima de 9,0, especialmente para homens abaixo dos 50 anos de idade, deve mesmo ser avaliado junto a um urologista, com urgência.
Leia mais em: Quais são os valores de referência do PSA?
Contudo, sabemos que existem outras diversas causas para esse aumento, e que podem ser investigadas por ultrassonografia e biópsia guiada. E lembrar que um câncer de próstata diagnosticado a tempo, tem alta taxa de cura, cura definitiva.
Causas de aumento de PSAAs causas mais comuns para aumento dos níveis séricos de PSA são:
- Inflamação da próstata (prostatite);
- Infecção na próstata,
- Traumatismo (andar de bicicleta ou moto dias antes do exame),
- Hiperplasia prostática benigna.e
- Câncer de próstata.
Outras causas possíveis são: Idade, especialmente após os 75 anos; traumas, pós-operatório ou pós toque retal, atividade sexual no dia anterior ao exame, baixos níveis de testosterona, uso de inibidores da 5 α redutase e outras manipulações hormonais, tumores benignos e malignos.
Apesar de todas essas possibilidade de rastreio da doença, cerca de 17% dos homens com câncer de próstata apresentam PSA normal, o que alerta para o exame conjunto de toque retal, a associação dos exames é a forma mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de próstata.
Pode lhe interessar ainda: Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?
Existem algumas estratégias simples que podem ajudar os casais que querem engravidar.
Conhecer o período fértil, evitar hábitos ruins como tabagismo e consumo de álcool, adotar alimentação mais saudável e buscar formas para reduzir a ansiedade, como a prática de atividade física são medidas comprovadamente eficazes.
É também importante consultar o ginecologista para avaliar a saúde reprodutiva do casal.
1. Faça exames laboratoriaisProcure um ginecologista para fazer os seus exames de sangue, já bem definidos como rotina de pré-natal, especialmente a dosagem de hormônios.
É importante dosar hormônios da tireoide, pois eles influenciam na fertilidade. As disfunções da tireoide podem provocar tanto a infertilidade, como o aborto. O hormônio tireoestimulante (TSH) e a tiroxina (T4) são os principais hormônios a serem analisados.
A prolactina, hormônio responsável pela produção do leite materno, também deve ser avaliada. Se estiver em concentração elevada no sangue, pode provocar o bloqueio da menstruação e, por isto, infertilidade.
Portanto, atualize todos os seus exames ginecológicos.
2. Suspenda os contraceptivosPare de usar o anticoncepcional assim que decidir engravidar. Independente de quanto tempo você usou contraceptivos, o corpo leva um período para se ajustar a ausência de hormônios sintéticos. Ele precisará voltar a produzir os seus hormônios novamente, sem interferência do anticoncepcional.
O organismo pode levar semanas ou meses para regularizar a produção natural dos hormônios e a ovulação. Não existe uma regra ou prazo comprovado.
Quem utiliza anticoncepcionais não tem período fértil e, por este motivo você ainda não sabe quando vai ovular. A presença de cólicas e atrasos menstruais são comuns e significam que o corpo está se reajustando.
3. Conheça o seu ciclo menstrualConhecer o ciclo menstrual é importante para identificar o período fértil, no qual as chances de engravidar são maiores.
Alguns estudos mostraram que a possibilidade de gravidez aumenta se a relação sexual ocorrer dois dias antes da ovulação, pois os espermatozoides sobrevivem dentro do corpo da mulher por até 5 dias. Já o óvulo, quando sai dos ovários para as trompas de Falópio, local onde ocorre a fecundação, somente pode ser fecundado entre 12 e 24 horas.
Conhecendo o ciclo é possível calcular o dia da sua ovulação, sem esquecer que organismo não é um relógio perfeito, e que alterações podem ocorrer: a ovulação pode adiantar ou atrasar um pouco. Mesmo assim, sabendo o provável dia da ovulação, aumenta a chance da gravidez.
Veja também: Como calcular o seu período fértil?
4. Cuide da sua alimentaçãoConsumir fast food, cafeína, álcool ou drogas pode atrapalhar a sua fertilidade. Se você está se preparando para engravidar, adote uma alimentação saudável com menos alimentos industrializados, menos gorduras, mais carnes magras, frutas, verduras e legumes, ricas em minerais e vitaminas.
Ovos e grão-de -bico são exemplos de alimentos que atuam no sistema hormonal e parecem ajudar a engravidar mais rápido.
Hábitos alimentares saudáveis fazem com que o organismo funcione melhor e promova ovulações mais efetivas com óvulos de melhor qualidade, o que favorece a fecundação e a gestação sadia.
5. Tenha relações sexuais em dias alternadosTer relações sexuais em dias alternados, dia sim e dia não, disponibiliza um maior número de espermatozoides de qualidade para que a fecundação aconteça.
Este intervalo de um dia sem relação sexual é indicado para que a produção de espermatozoides se dê no tempo adequado, para que eles ganhem mobilidade, motilidade e estejam mais fortes e aptos à fecundação do óvulo.
Alguns estudos descrevem que, as relações sexuais em dias alternados durante o período fértil, aumentam as chances de gravidez. Se o casal tiver relações com esta frequência durante todo o ciclo menstrual e não somente durante o período fértil, a probabilidade de ocorrer a gestação aumenta ainda mais.
6. Pratique atividade físicaA prática de atividade física é benéfica para o estado de saúde geral e melhora o funcionamento de todo o organismo.
Entretanto, o excesso de exercícios físicos interfere na fertilidade da mulher e pode até levar à amenorreia (suspensão da menstruação por tempo superior a 3 meses), comum em mulheres atletas. Para quem deseja engravidar o recomendado é que a atividade física seja incorporada na sua rotina de forma moderada.
Além de ajudar na manutenção da saúde, os exercícios físicos ajudam a reduzir a ansiedade, um evento comum em mulheres que desejam engravidar, que pode levar a alterações do ciclo menstrual, interferindo no processo da gravidez.
7. Evite as infecçõesO casal que deseja engravidar deve redobrar os cuidados para não adquirir infecções. Algumas bactérias podem alcançar o colo do útero, entrar na cavidade uterina e atingir as trompas, provocando uma doença inflamatória pélvica, causa frequentes de infertilidade na mulher.
Se após um ano (12 meses) de consecutivas tentativas, o casal não conseguir engravidar, se faz necessário buscar um médico especializado para uma avaliação mais profunda e detalhada. Nesta avaliação, são analisadas as possibilidades de tratamentos para a gravidez, como a indução da ovulação ou fertilização in vitro.
O homem também deve ser examinado, pois, 50% dos casos de dificuldade para engravidar estão relacionados à problemas masculinos.
Leia também: Quero engravidar:o que devo fazer?
Possivelmente sim, se as relações sexuais estão sendo insatisfatórias e você está a ejacular antes do que deseja pode tratar-se de um problema de ejaculação precoce. Deve procurar um medico clínico geral, médico de família ou urologista para uma avaliação do seu problema.
A ejaculação precoce ocorre quando o homem não consegue controlar o momento da ejaculação, ela ocorre em um tempo muito menor do que o homem deseja e essa situação causa grande ansiedade e angústia. A própria ansiedade pode contribuir para deixar o homem ainda mais nervoso durante a relação sexual, piorando ainda mais a situação.
Homens que apresentam esse problema geralmente ejaculam muito rapidamente entre 30 a 40 segundos após a penetração, podem ainda apresentar ejaculação antes da penetração ou com pouquíssimos estímulos.
O que causa ejaculação precoce?Não há ainda uma causa bem definida para a ejaculação precoce mas sabe-se que alguns distúrbios psicológicos como ansiedade, traumas sexuais ou doenças, como a prostatite que é a inflamação da próstata, podem contribuir para o aparecimento desse problema.
Há tratamento para ejaculação precoce?Sim, há tratamento para esse distúrbio sexual, e consiste basicamente em medidas comportamentais, terapia psicológica e em alguns casos uso de medicamentos.
As medidas comportamentais visam retardar ao máximo o momento da ejaculação e treinar o homem para isso, já a psicoterapia foca-se sobretudo no controle da ansiedade e problemas referentes a sexualidade. O tratamento com medicamentos está reservado apenas para casos de difícil manejo, que não resultou com a medicas comportamentais e psicoterapia.
Caso apresente sintomas sugestivos de ejaculação precoce consulte um médico.
Não, o anticoncepcional não faz desaparecer os cistos nos ovários. Os cistos ovarianos causados por alterações hormonais, chamados cistos funcionais ou fisiológicos, geralmente não necessitam de tratamento e desaparecem sozinhos após 8 a 12 semanas.
O anticoncepcional é indicado quando os cistos provocam forte dor abdominal ou quando aparecem mais de uma vez. Nestes casos, os anticoncepcionais atuam para evitar a formação de novos cistos em mulheres que possuem esta tendência.
Em mulheres com síndrome do ovário policístico, os anticoncepcionais ajudam a reduzir o tamanho cistos e a amenizam os sintomas.
O ginecologista é o responsável por indicar a medicação e avaliar a resposta ao tratamento.
Cisto no ovário esquerdo em lilás. Diferença entre cisto no ovário e síndrome do ovário policísticoA diferença entre o cisto no ovário e a síndrome do ovário policístico está no tamanho e quantidade de cistos presentes no ovário.
1. Cisto no ovárioO cisto é uma pequena bolsa que contém líquido ou material semi-sólido em seu interior. Eles podem se desenvolver no ovário direito ou esquerdo devido a influências hormonais associadas ao período menstrual (cistos funcionais).
Na maior parte dos casos, os cistos funcionais não causam sintomas e desaparecem espontaneamente.
2. Síndrome do ovário policísticoA síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, que não tem cura, também provocada por alteração hormonal e se caracteriza pela presença de vários microcistos de diferentes tamanhos no ovário direito ou esquerdo.
Além disso, a mulher pode apresentar alguns sintomas como: menstruação irregular, pelos no rosto, seios e abdome, acne, queda de cabelos, ou outros sinais mais graves como a dificuldade em engravidar (infertilidade), obesidade e depressão.
O tratamento consiste em amenizar os sintomas, evitar o surgimento de novos cistos e controlar o seu tamanho através do uso de anticoncepcionais. Nos casos de infertilidade, o tratamento inclui ainda o uso de medicamentos para a indução da ovulação.
Sintomas de cisto no ovárioOs cistos no ovário podem surgir e desaparecer sem provocar sintomas. Entretanto, quando os cistos aumentam de tamanho, se rompem ou ocorre uma torção do ovário, os sintomas aparecem e podem incluir:
- Dor abdominal intensa, muitas vezes descrita pelas mulheres como dor no ovário direito ou esquerdo (a dor ocorre no ovário que contém o cisto)
- Atraso menstrual
- Fluxo menstrual irregular
- Sensação constante de inchaço na barriga
- Dor durante a ovulação
- Desconforto ou dor durante o ato sexual
- Náuseas e vômitos
- Dificuldade para engravidar
O uso de anticoncepcionais está indicado nos casos de sintomas, que interfiram na qualidade de vida da mulher. A duração do tratamento varia entre 4 a 6 semanas. O uso prolongado de anticoncepcionais reduz o surgimento de novos cistos, mas não promove a diminuição do cisto já existente. Este cisto tende a desaparecer sozinho.
Em alguns casos, mais raros, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirar o cisto, como, por exemplo:
- Cisto de conteúdo sólido ou líquido que não desparece;
- Sintomas que não desparecem;
- Cisto maior que 5 cm;
- Mulheres na pré-menopausa ou menopausa.
Uma avaliação dos sintomas junto com a realização de exames de sangue para verificar a dosagem de hormônios ajudam no diagnóstico. O exame de imagem (ultrassonografia) é importante para determinar o tamanho e número de cistos.
Cisto no ovário é perigoso? Quando devo procurar o médico?De forma geral, a presença de cisto no ovário não oferece riscos à vida e à saúde e raramente estão associados ao câncer. Entretanto, é preciso que você faça os seus exames ginecológicos preventivos de acordo com a orientação do ginecologista.
Busque o médico na presença dos seguintes sintomas:
- Dor abdominal intensa na região do ovário
- Febre
- Vômitos
- Sangramento vaginal abundante
- Desmaios
- Dificuldade respiratória
A presença destes sintomas pode indicar aumento do tamanho, rompimento ou torção do ovário e pode trazer riscos de vida, especialmente se houver sangramento vaginal intenso e dificuldade respiratória. Neste caso, busque atendimento médico o mais rápido possível.
Na ausência de sintomas, siga as orientações do ginecologista. Este mesmo profissional deve acompanhar o cisto para identificar alterações como crescimento e aumento do número de cisto.
Saiba sobre a relação de cistos com a infertilidade no artigo: Cisto no ovário causa infertilidade?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O anel vaginal é um tipo de anticoncepcional hormonal indicado para evitar a gravidez. Os anéis contêm hormônios sexuais femininos (etonogestrel e etinilestradiol) que são liberados lentamente no organismo, impedindo a ovulação.
O anel vaginal funciona de forma semelhante à pilula anticoncepcional, com a diferença de que a pílula deve ser tomada diariamente e o anel é usado durante 3 semanas consecutivas.
1) Como o anel vaginal deve ser usado?A anel vaginal pode ser introduzido na vagina do 1º ao 5º dia da menstruação. O dispositivo é colocado no colo do útero, onde permanece durante 3 semanas seguidas.
Depois da 3ª semana, a mulher deve retirar o anel e fazer uma semana de pausa para que venha o período. No sétimo dia após a retirada do anel deve-se introduzir outro anel vaginal.
2) O anel vaginal é seguro e eficaz?Os anéis vaginais são bastante seguros e tão eficazes como a pílula para evitar a gravidez, com uma eficácia próxima de 100% de usado corretamente.
3) Quais são as vantagens do anel vaginal?A grande vantagem do anel vaginal é a mulher não ter que se lembrar de tomar o anticoncepcional todos os dias, é um método fácil de usar.
Além disso, tem as mesmas vantagens das pílulas contraceptivas como controle do ciclo menstrual e diminuição do fluxo menstrual e cólicas menstruais.
4) Durante a relação sexual o meu parceiro pode sentir o anel vaginal?A grande maioria dos homens não sente a presença do anel. Porém, alguns parceiros podem sentir um pouco o anel vaginal durante o ato sexual, mas isso não interfere em nada em grande parte dos casos.
5) O anel vaginal pode sair durante o ato sexual?É possível que o anel vaginal saia durante a relação, mas se isso acontecer é só passá-lo por água fria e colocá-lo novamente. O fato do anel sair por um momento não afeta a eficácia do contraceptivo, desde que a mulher não fique mais de 3 horas sem o anel.
6) O anel vaginal pode sair acidentalmente da vagina?Se o anel não tiver sido bem colocado, ele pode sair durante a relação sexual ou se a mulher tiver prisão de ventre ou prolapso uterino. Se sair basta recolocá-lo na vagina. Lembre de se certificar que o anel está bem posicionado, caso ele esteja saindo empurre novamente mais para o fundo.
7) Existem algum risco do anel vaginal causar infecções?Não, não existe risco aumentado de infecções por conta do uso do anel vaginal.
8) Tenho que tirar o anel vaginal para fazer exame ginecológico?Não, não é necessário retirar o anel vaginal para ir ao ginecologista ou fazer exames como papanicolau.
9) Posso usar anel vaginal com absorvente interno?Sim, não há qualquer impedimento em usar anel vaginal e absorvente interno ao mesmo tempo. Contudo, o anel deve ser colocado antes do absorvente e a mulher deve verificar se o anel não saiu na hora de tirar o absorvente interno.
Lembrando que sempre que o anel vaginal sair acidentalmente, basta lavá-lo em água fria ou morna e colocá-lo novamente. Desde que não fique mais de 3 horas fora da vagina, o contraceptivo continua eficaz para evitar a gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso do anel vaginal, consulte um médico ginecologista ou médico de família.
Saiba mais em:
O anticoncepcional anel vaginal é seguro? Como deve ser utilizado?
As relações sexuais por si só favorecem as infecções e quanto mais intensas e frequentes mais sensíveis e mais propensas as infecções o pênis e a vagina ficam; o mais provável é uma infecção mesmo, porém decorrente de "tanto" sexo. Precisam tratar.
Fique tranquila, isso não é indício de uma traição, candidíase não é uma DST, não é preciso ter relação sexual para ter candidíase.
Candidíase é a infecção causada por um fungo, que pode ocorrer em várias regiões do corpo. Ele está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.
Através da relação sexual, só se contrai o HIV se tiver relações sem camisinha com uma pessoa que tenha HIV. A transmissão do HIV ocorre principalmente através de relação sexual desprotegida com pessoa que tenham o vírus da imunodeficiência humana (HIV), portanto se você teve relação com alguém que fez testes e não apresentou o vírus no exame não há nenhum risco de contrair o vírus.
No entanto, caso ainda assim esteja com receio de ter contraído em outras ocasiões em que teve relações sexuais desprotegidas, consulte um serviço de saúde para realização do teste rápido ou sorologia para o vírus do HIV.
Como se transmite o HIV?Além da transmissão sexual,o HIV também pode ser transmitido durante a gestação, parto e amamentação de uma mãe portadora do vírus para o seu filho, uso de seringas e agulhas contaminadas com o vírus, transfusão de sangue com presença do vírus ou ainda uso de instrumentos que possam ter entrado em contato com sangue contaminado e não foram esterilizados, como material de manicure, odontológico ou hospitalar.
O vírus do HIV está presente nos fluidos vaginais, esperma, sangue e leite materno, por isso a infecção pelo vírus ocorre quando há contato com esse fluidos.
A forma de transmissão mais frequente do vírus do HIV é através da relação sexual sem preservativo, principalmente através do sexo vaginal e anal. Não há um consenso sobre a transmissão através de sexo oral do vírus do HIV, parece haver um risco de transmissão, mas que é mínimo.
Por isso, a forma mais segura de se proteger do vírus é usar camisinha em todas as relações sexuais, do início ao fim do ato sexual.
O que é o HIV e a AIDS?O HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que é uma doença causada pela depleção do número de linfócitos T CD4 do sistema imunológico, essas células são infectadas pelo HIV, que se multiplicam e a rompem, infectando outras células continuamente.
Esse processo a longo prazo favorece o aparecimento de vários sintomas e doenças oportunistas que conseguem desenvolver-se por conta da queda da imunidade, quando esse processo tem inicio esse quadro clínico é chamado de Síndrome da Imunodeficiência Humana.
Portanto, algumas pessoas podem ter o vírus do HIV e não desenvolverem AIDS se fizerem o tratamento adequadamente, já que ao tomarem a medicação antiviral, podem diminuir o número de vírus no organismo e assim manter a atividade do seu sistema imunológico, evitando o desenvolvimento das doenças oportunistas que caracterizam a AIDS.
Quais são os sintomas do HIV e AIDS?A infecção pelo vírus do HIV pode causar poucos sintomas no seu início ou mesmo ser assintomática. Algumas pessoas podem desenvolver sintomas da infecção aguda pelo HIV algumas semanas após a infecção pelo vírus. Esses sintomas se assemelham a sintomas de outras infecções virais, sendo muitas vezes inespecíficos. Nesse caso os sintomas mais frequentes são:
- Febre;
- Mal estar;
- Manchas vermelhas pelo corpo;
- Dores musculares e articulares;
- Dor de cabeça;
- Ínguas (gânglios no pescoço ou axilas);
- Sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos ou diarreia.
Quando o vírus permanece longos períodos no organismo sem tratamento a pessoa pode desenvolver doenças oportunistas devido a imunossupressão, essas doenças caracterizam a AIDS, algumas doenças comuns nesse estágio são a tuberculose, a neurotoxoplasmose, meningite, alguns tipos de tumores como câncer de colo de útero ou sarcoma de Kaposi, entre outras.
Caso tenha tido relação sexual desprotegida consulte um serviço de saúde para realização de um teste rápido ou sorologia do HIV. Pode ainda ser realizada profilaxia pós exposição (PEP), até 72 horas da relação sexual desprotegida.
Quando ocorre um atraso menstrual e se suspeita de uma possível gravidez, após alguns dias pode vir um sangramento. Muitas mulheres podem ter dúvida se este sangramento após o período de atraso é a própria menstruação ou é ocasionado por um aborto espontâneo, de uma gravidez inicial não diagnosticada.
Para conseguir fazer a diferenciação entre menstruação e aborto, precisamos observar algumas características do sangramento e do contexto:
1º Avalie o seu risco de gravidezPrimeiramente, para saber se o seu sangramento é decorrente da menstruação ou do aborto analise se é possível você ter estado grávida. Isso só é possível caso tenha tido relação sexual, com penetração vaginal, desprotegida, ou seja, sem usar nenhum método contraceptivo, nem camisinha.
2º Observe os seus sintomas anteriores e atuaisObserve outros sintomas existentes. Avalie se você teve nos últimos dias outros sintomas sugestivos de gravidez, como náusea, enjoo, sensibilidade mamária ou sensação de inchaço. Caso você tenha tido um aborto eles tendem a aliviar e sumir rapidamente, logo após o abortamento.
3º Observe o seu sangramentoPor fim, observe as característica do sangramento. Um aborto muito precoce de fato pode apresentar características muito semelhantes a da menstruação, como presença de sangramento moderado a intenso e cólicas menstruais. Quanto mais tardio o aborto maior a diferença com a menstruação.
Características da menstruaçãoA menstruação pode variar de período para período e de pessoa para pessoa, mas costuma apresenta um sangramento que pode variar de vermelho claro a vermelho«escuro, algumas mulheres podem apresentar a formação de coágulos. Também é comum a ocorrência de cólicas menstruais.
Sinais e sintomas do abortoO aborto pode apresentar as mesmas características da menstruação como sangramento de cor vermelho vivo ou vermelho escuro, cólicas menstruais e presença de coágulos.
A diferença é que caso seja um aborto um pouco mais avançado restos embrionários também podem ser visualizados. As cólicas menstruais também podem ser mais fortes, já que correspondem a contrações uterinas mais intensas.
Quando ocorre um aborto pode-se também sentir uma sensação de mal-estar ou fraqueza, que comumente não ocorre na menstruação.
Além disso o aborto pode levar a complicações, em alguns casos levando ao desenvolvimento de quadros infecciosos, nesse caso pode haver febre e mal-estar.
Leia mais sobre sintomas do aborto em: Quais são os sintomas do aborto
Na presença de sintomas sugestivos de aborto procure um serviço de atendimento médico imediatamente.
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Sim, existe a chance de engravidar, embora seja pequena.
Toda a relação sem contraceptivos, oferece risco de gravidez. No seu caso, dez dias após a menstruação, estaria próximo ao período fértil, que em média se inicia no 11º dia para ciclo menstrual regular. No caso de ciclo irregular, já não conseguimos calcular com segurança esse período, fato que aumenta esse risco.
Saiba mais sobre o assunto em: Como calcular o Período Fértil? e Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
A idade jovem também é um fator que pode aumentar o risco, visto que os jovens costumam apresentar espermatozoides com maior vitalidade, chegando a permanecer no corpo da mulher por até 5 dias, o que possibilitaria alcançar o período fértil e ovulação.
Vale ressaltar ainda, que além da gestação, é sempre importante lembrar do risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) nas relações sem proteção, como por exemplo a gonorreia, clamídia, sífilis e HIV.
Portanto, recomendamos o uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha, em todas as relações, por ser a única maneira de se proteger contra as DSTs.
Procure um ginecologista para maiores esclarecimentos.
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A primeira coisa a fazer em caso de ejaculação retardada é procurar um médico urologista para investigar possíveis causas orgânicas do problema, ou causa definitiva, para iniciar o devido tratamento.
Quando a causa for orgânica, o tratamento será direcionado ao problema, contudo, na maioria das vezes, especialmente em indivíduos mais jovens, a causa vem da imaturidade e ansiedade natural frente ao início da vida sexual.
Situações de estresse e ansiedade que incluem constrangimento, medo em relação à gravidez ou doenças transmissíveis, preocupação exagerada com o orgasmo da mulher, crenças religiosas, conflitos com a preferência sexual, preocupações conscientes ou inconscientes durante a relação sexual, podem dificultar no controle da ejaculação.
E nesses casos, o tratamento com psicoterapia sexual apresenta excelentes resultados.
Entretanto, uma outra opção de tratamento antes mesmo de avançar para a terapia, pode ser a tentativa de um diálogo com a parceira, dizer de forma aberta quais são as suas preferências sexuais, as posições que mais gosta, os estímulos que prefere, enfim, tudo o que seja estimulante e possa apressar o orgasmo.
Dentre algumas causas comuns, podemos destacar:
- Ansiedade, angústia e alterações emocionais inerentes a idade;
- Alterações hormonais, parece ser a causa mais comum nesses casos;
- Diabetes;
- Doenças na próstata (prostatismo, hiperplasia benigna, tumores);
- Cirurgias pélvicas ou abdominais;
- Uso de medicamentos, sobretudo antidepressivos;
- Uso abusivo de bebidas alcoólicas e ou drogas ilícitas.
Portanto, nos casos de demora na ejaculação, o mais adequado é que procure um/a médico/a urologista, para definir o diagnóstico, traçar a melhor conduta, seja medicamentoso ou com psicoterapia, o quanto antes.
Não, Gerilon não engorda. O Gerilon é um suplemento vitamínico composto por vitaminas e minerais que são nutrientes sem calorias. Porém, algumas pessoas podem apresentar aumento de apetite quanto tomam vitaminas. Caso isso ocorra, pode haver aumento de peso.
O clínico geral é o médico que pode orientar as dúvidas em relação aos medicamentos ou se necessário, realizar o encaminhamento à outros profissionais.