Perguntar
Fechar
Meu marido tem ejaculação precoce...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A melhor opção é consultar um médico de família ou um urologista, pois existe tratamento para esse problema, que pode incluir terapia de modificação de comportamento, psicoterapia ou mesmo medicamentos a depender do tipo de ejaculação precoce.

O que é a ejaculação precoce?

A ejaculação precoce, ou ejaculação prematura, consiste na incapacidade de retardar a ejaculação durante a penetração trazendo insatisfação sexual, frustração e ansiedade. Homens que apresentam ejaculação precoce geralmente ejaculam 30 a 40 segundos após a penetração. Sendo que muitas vezes a ejaculação ocorre antes da penetração ou mesmo sob estímulos mínimos.

É um distúrbios sexual de alta prevalência entre os homens, mas que deixa muitas vezes de ser diagnosticado e tratado. Muitas vezes os homens acometidos por esse problema evitam procurar ajuda profissional para o seu problema.

Quais são os fatores de risco para a ejaculação precoce?

A presença de alguns fatores psicológicos podem aumentar o risco da ejaculação prematura, como ansiedade em relação ao desempenho sexual, instabilidade emocional, sentimentos de culpa, estresse ou experiências sexuais anteriores negativas ou traumáticas.

Algumas doenças também podem desencadear episódios de ejaculação prematura como Hipertireoidismo, Diabetes, Prostatite e abstinência de álcool ou outras drogas.

Qual o tratamento da ejaculação precoce?

O tratamento da ejaculação precoce inclui medidas comportamentais, que ensinam o homem a usar estratégias para retardar a ejaculação. Para os casos em que distúrbios emocionais e ansiosos estão presentes a psicoterapia e o apoio psicológico são essenciais.

Em algumas situações podem ser usados medicamentos, principalmente naqueles casos em que a ejaculação prematura está presente desde a primeira relação sexual.

Para mais informações consulte um clínico geral ou médico de família para uma primeira avaliação. O seguimento muitas vezes é realizado também pelo médico urologista, psiquiatra ou psicólogo.

Fiz sexo sem camisinha e estou com medo de ter pego uma doença, o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Deve procurar um médico ginecologista, para avaliar o seu caso e realizar um exame clínico. De acordo com a história e exame ginecológico, o médico será capaz de definir a necessidade de tomar alguma medicação, ou realizar algum exame complementar.

A maioria das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) não apresentam sinais, especialmente nos homens, por isso nunca deve ser uma forma de avaliação quanto ao uso ou não de contraceptivos de barreira. A camisinha é o único método capaz de proteger ambos quanto às DSTs.

Além disso, a doença sexualmente transmissível pode não apresentar qualquer sintomas nas primeiras semanas ou meses. A Aids, por exemplo, ou síndrome da imunodeficiência humana, quadro de sinais e sintomas desencadeados pela ação do vírus HIV, pode levar anos para apresentar algum sintoma. Mesmo que faça exames, nos primeiros meses é comum o resultado negativo, porque não houve tempo de multiplicação suficiente do vírus.

No entanto, com o avanço de técnicas laboratoriais, alguns exames já detectam a doença em estágios bem iniciais, possibilitando o tratamento precoce, e melhor qualidade de vida. A Aids ainda não tem cura.

Além da Aids, outras DSTs podem ser bastante desagradáveis e inclusive deixar sequelas como a infertilidade. Por isso, o mais adequado é que procure quanto antes um atendimento médico, para adequada avaliação e tratamento se for preciso.

Leia também:

O que comer na Síndrome do Intestino Irritável?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um distúrbio que afeta a função do sistema gastrointestinal. Desencadeia diferentes sintomas, como: dor, distensão, desconforto abdominal e episódios de diarreia ou constipação.

O seu tratamento inclui mudanças dietéticas que ajudam a aliviar os sintomas. Basicamente deve-se reduzir a ingestão de alimentos que contenham moléculas fermentáveis de difícil digestão e preferir uma alimentação com alimentos com baixo teor deste tipo de moléculas.

Vejamos quais alimentos estão mais indicados para comer na Síndrome do Intestino Irritável em cada grupo alimentar.

Vegetais e legumes de fácil digestão

Prefira vegetais e grãos, como:

  • Alfafa, broto de feijão ou bambu,
  • Feijão verde,
  • Couve chinesa e acelga
  • Cenoura,
  • Cebolinha (apenas a parte verde)
  • Milho,
  • Pepino,
  • Alface,
  • Tomate,
  • Abobrinha e abóbora,
  • Berinjela.

Evite: aspargos, alcachofras, brócolis, cebola, alho-poró, alho, quiabo, ervilhas, beterraba, favas, couve-de-bruxelas, couve, erva-doce, cozido de feijão, grão de bico, lentilha, feijão vermelho, aipo, milho doce e cogumelos.

Frutas de fácil digestão

Também prefira frutas com teor de fibras de fácil digestão. Portanto, coma preferencialmente:

  • Banana,
  • Laranja, tangerina, grapefruit e limão
  • Uvas,
  • Melão,
  • Mirtilo, framboesa e morango
  • Carambola,
  • Kiwi,
  • Maracujá,
  • Mamão.

Evite: maçãs, manga, pêra, melancia, nectarina, pêssegos, damasco, abacate, cereja, lichia, ameixa, pinha, caqui, suco de fruta em conserva.

Leite e laticínios sem lactose

A principal dica em relação aos lacticínios é procurar consumir leite e derivados sem lactose, por isso prefira:

  • Leite sem lactose,
  • Iogurtes sem lactose,
  • Queijo duro,
  • Leite de arroz.

Evite: leite com lactose de vaca, cabra, ovelha, queijo fresco, creme, pudim, sorvete.

Pão, cereais e biscoitos sem glúten

Em relação a esse grupo de alimentos, prefira os pão e cereais sem glúten. Algumas pessoas podem sentir melhora dos sintomas quando consomem alimentos sem glúten. Portanto, priorize o consumo de:

  • Pão e biscoitos sem glúten,
  • Macarrão sem glúten,
  • Arroz,
  • Quinoa,
  • Aveia
  • Bolos de arroz,
  • Flocos de milho.

Evite: centeio e trigo quando consumidos em grandes quantidades.

Fontes de proteínas mais leves

Em relação a proteínas, na Síndrome do Intestino Irritável, você pode consumir:

  • Peixe,
  • Frango,
  • Tofu,
  • Tempeh.

Evite: carne vermelha.

A dieta indicada para a Síndrome do Intestino Irritável pode conforme os sintomas apresentados por cada pessoa. Embora, haja a recomendação geral de reduzir alimentos com fibras de alta fermentação, lactose e glúten, o resultado sobre os sintomas varia de pessoa para pessoa.

Por isso, o planejamento alimentar deve ser individualizado. Para isso consulte um nutricionista para auxiliar a elaborar um plano alimentar para o seu caso.

Também pode lhe interessar:

Diarreia após comer, é normal na Síndrome do Intestino irritável?

Referências bibliográficas:

Andrade V. L et al. Dieta restrita de FODMEPs como opção terapêutica na síndrome do intestino irritável: revisão sistemática.GED gastroenterol. endosc. dig. 2014: 34(1): 34-41

McKenzie et al.,British Dietetic Association (BDA): Dietary management of irritable bowel syndrome in adults. 2016

World Gastroenterology Organisation Global Guidelines. Dieta e intestino. 2018

O que é o exame T4?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

O exame T4 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireoide, conhecido como tiroxina (livre).

É um exame útil na avaliação da função tireoidiana. Encontra-se tipicamente aumentado no hipertireoidismo e diminuído no hipotireoidismo, embora também possa estar alterado em doenças não tireoideanas. Diante da instalação de disfunção tireoidiana, as concentrações séricas de TSH tendem a se alterar mais precocemente que as de T4L.

No hipotireoidismo subclínico, existe um aumento do TSH e T4L em relação ao valor de referência, indicando um risco de ocorrência de aterosclerose e infarto agudo do miocárdio. Inversamente, o hipertireoidismo subclínico implica uma redução do TSH e valores normais de T4L. Neste caso, existe um risco de fibrilação, osteoporose e progressão para hipertireoidismo franco.

A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.

O que é dismorfia corporal e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dismorfia corporal é um transtorno mental cujo principal sintoma é a preocupação extrema com um problema ou imperfeição imaginária, ou mínima do próprio corpo.

Uma pessoa com transtorno dismórfico corporal (TDC), como conhecido no meio médico, tem uma percepção distorcida da própria imagem, desenvolvendo uma aversão à sua imagem.

Normalmente afeta pessoas tímidas, ansiosas e deprimidas que são obcecadas por detalhes que ninguém mais vê. O transtorno geralmente tem início na adolescência, mas pode ocorrer também na infância.

Quais os sintomas da dismorfia corporal?

Os sintomas que caracterizam o transtorno e devem estar obrigatoriamente presentes são quatro, que estão melhor descritos a seguir:

  • Preocupações exageradas com algum problema mínimo, ou até inexistente do corpo,

    • Nas mulheres se observam preocupações maiores com a pele, peso, rosto, quadris e nádegas, enquanto os homens têm uma maior preocupação com queda de cabelo e órgãos genitais;
  • Alterações de comportamento,
    • Comportamentos repetitivos, como se olhar no espelho várias vezes ou sinalizar sobre o seu "problema" todo o tempo,
    • Se comparar a outras pessoas,
    • Questionar familiares e amigos sobre o seu "defeito",
    • Tentar disfarçar o seu "problema" com maquiagem, óculos, roupas, acessórios, múltiplas cirurgias plásticas, o que às vezes acaba chamando mais a atenção do que o próprio "defeito" em si;
  • Apresentar um nível de preocupação tão elevado, que gera sérios prejuízos na sua vida pessoal e profissional, podem se recusar a sair de casa, ou aceitar desafios e promoções em relação de trabalho;
  • Não pode haver outra causa que justifique os sintomas, como por exemplo transtornos semelhantes, de humor (transtorno de ansiedade) ou transtornos alimentares como a bulimia e anorexia.

Pessoas com dismorfia corporal podem apresentar dificuldades emocionais associadas, como depressão e ansiedade. Cerca de 25% apresenta ideias suicidas ou já tentou o suicídio.

Portanto é preciso distinguir a dismorfia corporal de uma simples insatisfação com uma parte do corpo. Se existe muito sofrimento psicológico ou interferência negativa no dia-a-dia, deixa de ser uma mera insatisfação e torna-se um transtorno psiquiátrico que precisa ser tratado.

O/A médico psiquiatra é o/a responsável para avaliar, acompanhar e tratar desse transtorno.

Leia também: Dismorfia corporal tem cura? Qual o tratamento?

Tenho corrimento e nunca tive relação sexual?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Isso é comum. Ocorrem inflamações na vagina decorrente de bactérias e fungos mesmo sendo virgem. Ou ainda, pode ser uma situação normal, como na fase próxima à primeira menstruação.

O corrimento pode ser normal?

Sim. Nem sempre o corrimento vaginal indica um problema. A mulher pode apresentar um corrimento devido a alterações hormonais e à mucosa vaginal, que naturalmente produz "muco" para proteção do órgão. Portanto existem casos de leucorreia fisiológica, especialmente em meninas, no período próximo a sua primeira menstruação.

Nesses casos o corrimento não tem cheiro, sua coloração é transparente ou leitosa e não causa qualquer sintoma, como coceira ou ardência ao urinar.

Saiba mais no link: Corrimento vaginal é normal?

Quais são as causas de corrimento vaginal?

O corrimento vaginal pode ser normal, ou não. Podemos citar como causas de corrimento anormal, os seguintes:

  • Doenças sexualmente transmissíveis,
  • Infecção fúngica,
  • Infecção bacteriana,
  • Higiene inadequada,
  • Uso de roupas apertadas ou tecidos quentes,
  • Uso de sabonetes ou pomadas irritativas,
  • Uso regular de duchas higiênicas,
  • Ansiedade e estresse.
O que fazer em caso de corrimento?

Para determinar o tratamento, é necessário definir se o corrimento é normal, ou se existe algum problema originando essa secreção. E como visto nesse artigo, são muitas as causas de corrimento.

Portanto, o primeiro passo será procurar um médico ginecologista, que é o especialista nessa área, para que através das características do corrimento, possa diagnosticar e tratar quando necessário.

Se os exames clínico e ginecológico não forem suficientes, o especialista poderá colher uma amostra da secreção e enviar para estudo e exames complementares e oferecer as devidas orientações.

Leia também: Corrimento vaginal: o que significam as diferentes cores

Corro risco de engravidar menstruada?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Embora seja muito raro, existe uma possibilidade de engravidar menstruada. Isso é possível no caso da mulher quem tem um ciclo menstrual curto, de 21 dias, por exemplo, e, ao mesmo tempo, uma duração prolongada de sangramento, de 7 dias ou mais.

Porque nesse caso, o período fértil fica muito próximo do final da menstruação, e sabendo que os espermatozoides sobrevivem por 3 dias ou mais, dentro do organismo da mulher, pode encontrar-se com o óvulo, e dar origem à gestação.

Vamos ver um exemplo: mulher que menstrua a cada 21 dias, tem o seu período fértil entre o 10º ou 11º dia. Se menstruar por 7 dias e tiver relação no dia 7, "ainda menstruada", o espermatozoide pode sobreviver até o 10º dia, alcançando o período fértil.

No entanto, a grande maioria das mulheres tem um ciclo de 28 dias e com duração média de 3 a 5 dias de sangramento. Por isso, dizemos que é tão improvável engravidar menstruada, porém como vimos, não é impossível.

Como saber se estou grávida?

O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e se caracteriza por 15 dias de atraso da menstruação, após a data esperada. Porém, para mulheres que têm o ciclo regular, o atraso de 5 dias já pode ser um sinal de gestação.

Fique atenta aos outros sinais típicos de gravidez, como:

  • Enjoo, principalmente pela manhã,
  • Maior sensibilidade nas mamas,
  • Sonolência durante o dia,
  • Aumento do apetite e
  • Aumento da frequência urinária.

Na suspeita de gravidez, procure um ginecologista para a confirmação e dar início ao acompanhamento regular do pré-natal.

Vale lembrar que além da gravidez, é importante se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a clamídia, gonorreia, HPV (papilomavírus humano) e o HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). Doenças que nem sempre têm tratamento e podem causar danos irreparáveis a pessoa, como a infertilidade.

O único maneira de evitar a contaminação de ISTs, é o uso regular de contraceptivos de barreira, como a camisinha. Enquanto não estiver em uma relação segura, procure fazer uso desse método em todas as relações.

Para maiores esclarecimentos, converse com o seu ginecologista.

Saiba mais sobre esse tema nos seguintes artigos:

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Uma infecção no sangue pode virar leucemia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. Uma infecção no sangue não se transforma em leucemia, entretanto, a leucemia aumenta o risco de infecções, porque a doença reduz a quantidade de anticorpos no organismo.

A leucemia é um tipo de câncer, que atinge a medula óssea, interferindo na sua função de produzir as células do sangue, as hemácias, plaquetas e os glóbulos brancos.

Os glóbulos brancos, por sua vez, são os responsáveis pela formação dos anticorpos. Com menos anticorpos, o organismo tem uma queda da imunidade e maior risco de infecções.

O que é infecção no sangue?

A infecção no sangue é a presença de germes, na corrente sanguínea, que também recebe o nome de sepse ou septicemia.

Qualquer infecção no organismo, seja de pele, problemas dentários ou uma pneumonia, pode virar uma sepse, se o germe não for devidamente combatido. Para combater os germes, o corpo precisa produzir anticorpos, além de receber as medicações antibióticas.

Por isso, pessoas com a imunidade baixa, como acontece nos casos de leucemia, estão mais propensas a desenvolver infecções de repetição e infecções graves (sepse).

O contrário já não acontece. Uma infecção não é capaz de alterar a função da medula óssea, portanto não causa leucemia.

O que é leucemia?

A leucemia é um tipo de câncer comum na população, especialmente em crianças, onde a medula produz menos glóbulos brancos, as células responsáveis pela nossa defesa do corpo. Com isso aumenta o risco de infecções.

A evolução da doença atinge também a produção de hemácias e plaquetas, levando ao quadro de anemia e sangramento espontâneo sem motivo aparente.

A causa da leucemia não está bem definida, porém, tem forte relação com a história familiar, quimioterapia, radioterapia, exposição agrotóxicos, entre outros.

A infecção no sangue, mesmo quando grave, ainda não foi relacionada a casos de leucemia.

Sintomas da leucemia

Os sintomas da leucemia variam um pouco de acordo com o tipo da doença, se aguda, crônica, linfocítica ou mielocítica, mas, em geral, incluem:

  • Febre (sem causa aparente),
  • Infecção de repetição,
  • Anemia (palidez, cansaço, sonolência),
  • Manchas roxas na pele,
  • Episódios de sangramento espontâneo (sangramento gengival, manchas na pele, dificuldade de cicatrização).
Leucemia tem cura? Qual é o tratamento?

Às vezes. Alguns casos podem ser curadas, enquanto outras apenas controladas. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea, cirurgia para remover o baço e terapias biológicas e direcionadas.

O médico hematologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a leucemia.

Conheça ainda mais sobre esse tema nos artigos:

Referências:

Abrale - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia.

INCA - Instituto Nacional do Câncer (Brasil).

Charles A Schiffer, et al.; Clinical manifestations, pathologic features, and diagnosis of acute myeloid leukemia. Aug 15, 2019.

O que pode ser dor no testículo esquerdo subindo para a barriga?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A dor no testículo esquerdo que irradia para a barriga pode ser causada por:

  • Torção testicular: ocorre quando o testículo gira ao redor do cordão espermático, bloqueando a circulação sanguínea. A dor é forte e é necessário procurar um médico para avaliar o problema, para não correr o risco de perder o testículo. É mais comum em crianças e adolescentes;

  • Epididimite: é mais comum em adultos e é causada por inflamação ou infecção no epidídimo, que é o local onde os espermatozoides amadurecem;

  • Orquite: pode ser causada por vírus, geralmente o vírus da caxumba.

Se a dor for constante e perceber inchaço ou dilatação das veias na região escrotal, isso pode ser sinal de hidrocele ou de varicocele.

Ainda pode acontecer de a dor ser na barriga e irradiar para o testículo esquerdo. Nesse caso, ela pode ser causada por problemas como hérnia inguinal, pedra no rim ou rompimento de aneurisma da aorta.

Deve procurar um médico com urgência se a dor for forte, aparecer de repente, ou se existirem outros sintomas como febre, vômitos ou dificuldade para respirar.

Quando a dor no testículo esquerdo não é intensa, existem muitas outras causas possíveis. Isso porque o testículo e a bolsa escrotal são regiões muito sensíveis. Em todo o caso, é sempre aconselhável procurar um médico de família, um urologista ou um andrologista para saber se está tudo bem ou se existe necessidade de algum tratamento.

Saiba mais em:

Referência:

Maddukuri G. Dor escrotal. Manual MSD.

Maddukuri G. Inchaço escrotal. Manual MSD.

Tomei anticoncepcional injetável e houve um refluxo...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Deve tomar na data certa novamente, dia 20 como habitual. Entretanto recomendamos que faça uso de mais um método contraceptivo durante esse mês, por segurança, como por exemplo a camisinha.

O fato da menstruação ter adiantado pode ter relação com o refluxo, porém pode ser apenas um efeito colateral do uso da medicação. Não temos como ter certeza.

Contudo, o anticoncepcional injetável depois do primeiro mês, deve ser aplicado sempre no mesmo dia programado, a cada 30 dias para o mensal, e 90 dias para o trimestral, independente da menstruação. Isso porque a irregularidade menstrual e modificações no fluxo menstrual, são efeitos colaterais comuns ao uso dessa medicação. Sendo assim, se basear nesses dados não seria seguro e poderia correr riscos de engravidar.

Portanto, mesmo havendo intercorrências quanto a sua aplicação, ausência da menstruação, adiantamento ou mudanças no fluxo, a data de aplicação deve ser mantida.

Como aplicar anticoncepcional injetável?

O anticoncepcional injetável deve ser aplicado por profissional capacitado da área de saúde, seguindo as seguintes recomendações:

  1. Primeiro deverá ser escolhida a região da aplicação. Não pode haver sinal de inflamação, infecção ou ferida próxima;
  2. Definido o local da aplicação, a pele deve ser limpa com antissépticos e posteriormente seca com gaze estéril;
  3. A aplicação deve ser INTRAMUSCULAR (IM) profunda, de preferência na região glútea, alternando o lado a cada mês;
  4. Caso não possa ser aplicada nos glúteos, a segunda opção é o músculo deltoide, (braço);
  5. A aplicação deverá ser realizada de maneira cuidadosa e lenta;
  6. Após o término da aplicação, o local NÃO DEVE SER MASSAGEADO;
  7. E por fim, a mulher deverá permanecer deitada ou em repouso por algum tempo, com uma compressa limpa protegendo o local, para evitar perdas e ou desperdício da medicação.

Segundo o fabricante, a aplicação correta é de fundamental importância para a eficácia da medicação. Não é recomendado a aplicação por conta própria, ou com pessoas não habilitadas para esse procedimento.

Para maiores informações, converse com seu ginecologista assistente.

Leia também: Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável

Tive um AVC há três anos e agora não consigo ter relações?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Talvez. Nessa situação é necessário avaliar qual a causa da impotência sexual e qual a melhor forma de tratamento para o problema encontrado, este problema pode estar associado ao AVC, a outras doenças como diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, ou ser decorrente do uso de medicações ou ainda ter também fatores psicológicos associados.

A impotência sexual, ou disfunção erétil, é o termo utilizado para a incapacidade do homem de iniciar ou manter a ereção do pênis de forma a conseguir ter uma relação sexual satisfatória. Pode ter causas psicogênicas, de origem psicológica, e causas orgânicas, relacionados a doenças e fatores de risco.

Entre as causas de origem psicogênica as mais comuns estão associadas a transtornos de ansiedade, como a ansiedade de desempenho, que se refere ao fato do homem ficar tão ansioso em relação ao ato sexual, ao desempenho sexual e a satisfação da parceira que não consegue manter a ereção. Sintomas de depressão também podem levar a impotência.

Além disso, problemas financeiros, desemprego, dificuldades no relacionamento e estresse também são fatores que podem levar a disfunção erétil.

Em relação as causas orgânicas destacam-se aquelas oriundas  de problemas vasculares como a hipertensão arterial, aterosclerose e doenças que ocasionam lesões vasculares no pênis como a doença de Peyronie ou fraturas penianas.

Um fator complicador em relação aos homens que possuem doenças cardiovasculares é que os medicamentos utilizados podem também aumentar o risco de impotência, como os anti-hipertensivos. Outra classe de medicamentos que merece destaque, são os antidepressivos que podem levar a disfunções sexuais, entre elas a disfunção erétil. 

Existem outras inúmeras doenças que estão associadas a impotência sexual, o Diabetes Mellitus está entre as principais, mas doenças neurológicas, urológicas e procedimentos urológicos também podem desencadear esse problema.

É válido lembrar também dos fatores de risco para a disfunção erétil, o tabagismo é um dos principais, mas obesidade e sedentarismo também podem ser considerados fatores de risco para a ocorrência de impotência.

Leias mais em: Quais são as causas da impotência sexual?

Nesse tipo de situação é muito importante a avaliação de um médico de família ou clínico geral para o diagnóstico da causa da disfunção erétil e inicio do tratamento adequado. Em algumas situações pode estar indicada o acompanhamento por um médico urologista ou especialista em disfunções sexuais.

Pode também lhe interessar: Problemas com desejo sexual, ereção ou ejaculação

Tira minha dúvida se estou grávida ou não!
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Se a menstruação está atrasada pode sim estar grávida, procure um médico ginecologista para realizar o exame clínico e fazer o pedido do exame de Beta HCG no sangue. Só dessa maneira poderá ter certeza ou não da gravidez.

O teste de gravidez da farmácia também pode ser realizado, preferencialmente a partir de 15 dias de atraso, com alta eficácia. Para realização desse teste não é preciso pedido médico.

Quais são os sintomas de gravidez?

O primeiro sinal de gravidez é mesmo o atraso menstrual. Sempre que houver relação no período fértil, ou próximo dele, sem uso de contraceptivos, o risco de engravidar é alto.

Veja aqui Como calcular o Período Fértil?.

Portanto, havendo essa possibilidade e após a relação acontecer o atraso menstrual, a primeira hipótese será a gestação. Depois, em torno da segunda ou terceira semana de gestação, pode haver sintomas de náuseas e vômitos, principalmente matinais.

Por volta da 5ª ou 6ª semanas de gestação, são percebidos outros sintomas, como maior sensibilidade nas mamas, sonolência, inchaço abdominal, alterações no apetite, constipação intestinal, azia, desconforto na região pélvica e alterações do humor.

A cólica também pode acontecer nas primeiras semanas, devido à implantação do óvulo fecundado, na parede do útero. Pode inclusive haver pequeno sangramento, que por vezes é confundido com menstruação, devido a essa penetração do óvulo e formação da sua rede de vascularização e nutrição. A esse sangramento damos o nome de sangramento de nidação.

Saiba mais em: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?

Importante lembrar que para uma gestação evoluir de maneira saudável para a mãe e para o bebê, é fundamental um acompanhamento adequado de pré-natal. Sendo assim, o mais recomendado é que procure o quanto antes um posto de saúde para realizar o teste e se for positivo, seguir os protocolos ortientados.

Leia também: Descobri que estou grávida tarde e não fiz pré-natal. O bebê corre algum risco? O que devo fazer?