1 - Estou preocupado e gostaria de saber se tenho ou não o vírus, o que fazer?
Deve procurar um médico, e realizar os exames para HIV, deve fazer um exame agora e outro em 6 meses (o exame de HIV pode demorar entre 1 a 4 meses para dar positivo após o contágio).
2 - Quanto tempo depois da relação, posso fazer um exame de HIV e ter certeza que não vai mais positivar?
Qualquer período maior que 6 meses entre o "possível contágio" e o exame é a garantia de que, se o exame for negativo, você realmente não tem HIV.
A carbamazepina (Tegretol) é um medicamento que pode diminuir a efetividade dos anticoncepcionais hormonais orais ou injetáveis e eventualmente levar a uma gestação. O ideal é que durante o tratamento com a carbamazepina a mulher faça também uso de um método contraceptivo de barreira, como camisinha ou diafragma, ou opte pelo troca por um outro método, que não seja influenciado por esse medicamento como o DIU, seja de cobre ou hormonal.
Carbamazepina e AnticoncepcionalA carbamazepina reduz os níveis dos hormônios usados nos contraceptivos, o estrógeno e a progesterona, por isso a eficácia dos métodos contraceptivos hormonais, como as pílulas ou as injeções anticoncepcionais, fica comprometida.
Nas mulheres que fazem uso de carbamazepina tanto os métodos de barreira (camisinha e diafragma) quanto o DIU podem ser utilizados. Em relação ao DIU, mesmo o DIU hormonal que contém levonorgestrel pode ser utilizado com segurança, isso porque a ação hormonal que impede a gravidez nesse caso é local, portanto, não haverá interação entre a carbamazepina e o hormônio liberado pelo DIU.
Para que serve a carbamazepina?A carbamazepina é um medicamento utilizado principalmente no controle das crises de Epilepsia. É usado no tratamento das crises do tipo parcial complexa ou simples (com ou sem perda da consciência) com ou sem generalização secundária, e crises tônico-clônicas generalizadas, nas formas mistas desse tipo de crise.
Pode ainda apresentar outros usos, segundo a bula, como:
- Mania aguda e distúrbios afetivos bipolares;
- Síndrome de abstinência alcoólica;
- Neuralgia idiopática do trigêmeo e neuralgia trigeminal em decorrência de esclerose múltipla;
- Neuralgia glossofaríngea idiopática;
- Neuropatia diabética dolorosa;
- Diabetes insipidus central.
Para mais informações sobre a carbamazepina e sua relação com os contraceptivos consulte o seu médico neurologista, ginecologista ou médico de família.
Provavelmente não. Porque embora não estivesse usando anticoncepcional regularmente, fez o uso do contraceptivo de urgência, a pílula do dia seguinte, que já te confere alta eficácia contra gravidez, principalmente se fez o uso nas primeiras 24 h após a relação.
Outro fator que fala contra a gravidez, foi estar no final da menstruação. Essa é a fase do ciclo, aonde o organismo está expulsando a camada de sangue que receberia um óvulo fecundado, e quando todo o organismo está "despreparado" para uma gestação.
Visto todo o descrito, podemos dizer que o seu risco de ter engravidado é menor do que 1%.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?
Entretanto, é sempre bom ressaltar, que a pílula ou anticoncepcionais, são excelentes métodos para evitar a gravidez, porém não protege nenhum dos dois, quanto ao risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Algumas delas até hoje não possuem tratamento definitivo, podendo causar danos irreparáveis.
Por isso, recomendamos o uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha, em todas as relações, por ser o único método que comprovadamente, protege ambos das DSTs.
Saiba mais no artigo: Como saber se tenho uma DST?
Para maiores esclarecimentos, converse com seu médico ginecologista.
Sim. Se houve relação sexual com penetração, sem uso de preservativos ou outro contraceptivo, tem risco de engravidar sim.
O uso de preservativo é de fundamental importância não só para evitar uma gravidez não planejada, como também para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Doenças que trazem muito desconforto e por vezes, ainda sem tratamento definitivo ou cura, como o caso do HIV.
Portanto o mais adequado, para as pessoas que tem parceiro, e estão dentre a população sexualmente ativa, é fazer sempre uso de preservativos.
Agende uma consulta com ginecologista para esclarecer suas dúvidas e definir o melhor método contraceptivo, para fazer uso regularmente, assegurando uma atividade de vida sexual de forma segura e prazerosa.
Pode lhe interessar também:
Não. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.
A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez futura.
O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.
A mulher que não pretende engravidar deve usar algum método contraceptivo de longa duração (pílulas anticoncepcionais, DIU, adesivos, anel vagina, etc) associado com o preservativo em toda relação sexual. A camisinha, além de evitar gravidez, previne contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Provavelmente é efeito da pílula do dia seguinte, que causa irregularidade menstrual, entretanto, se houve relação sem proteção após o uso da pílula, mesmo havendo o sangramento pode ter ocorrido uma gravidez.
A única maneira de ter certeza é realizando um teste de gravidez, após 8 dias de atraso, podendo ser o teste de farmácia ou teste Beta HCG no sangue.
Saiba mais no artigo: Teste de farmácia de gravidez é confiável?
O que é PDS?A PDS é a pílula do dia seguinte, forma de contracepção de emergência, que deve ser usada apenas em casos de urgência. Nos casos em que houve esquecimento da pílula regular, quando a camisinha sofre algum dano, ou quando existe alguma dúvida e a gravidez não é uma hipótese naquele momento.
Como tomar a pilula do dia seguinte?A pílula deve ser tomada o mais cedo possível, de preferência até 24h após a relação "desprotegida". Quanto antes fizer uso, maior a eficácia da medicação. De qualquer forma, até 5 dias (dependendo da medicação), a pílula pode ser tomada, com uma eficácia que varia de 98 a 30%.
Posso tomar quantas vezes por ano?Não existe uma regra exata para número máximo de PDS ao ano, contudo sabe-se que o uso rotineiro não é adequado, devido a alta concentração de hormônios nessa medicação. Sendo assim, deve-se tomar apenas nos casos de emergência, procurando fazer uso regular de algum outro método, eficaz e mais seguro, como o anticoncepcional oral, o dispositivo intrauterino (DIU) ou camisinha.
A camisinha protege ambos contra a gravidez, e também contra as doenças sexualmente transmissíveis, por isso deve ser sempre utilizada.
Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?
Provavelmente não. Porque além do uso correto do anticoncepcional ainda houve outra proteção durante as relações.
Os anticoncepcionais em geral asseguram uma eficácia em torno de 96%, contra gravidez, quando o uso é regular, sem esquecimento de qualquer dose, em um mesmo horário e na ausência de situações como vômitos ou uso de certos medicamentos, como os anticonvulsivantes.
Portanto, se além do uso dos anticoncepcionais ainda recorreu a outro método contraceptivo, como preservativos, o seu risco de gravidez chega a quase 0% de chance.
A irregularidade menstrual, ou seja, a ausência da menstruação, pode ser apenas um dos efeitos colaterais da medicação.
De qualquer forma, existem outras situações, com maior gravidade, que podem causar a irregularidade menstrual. Por isso, é fundamental que agende uma consulta com ginecologista, para que seja realizada uma avaliação criteriosa do caso e as devidas orientações médicas.
Leia também:
O transtorno de personalidade esquizóide tem como causas reconhecidas:
- Herança genética
- Fatores sociais e ambientais
O transtorno parece ter uma forte relação com herança genética, já que é comum a presença de parentes com o mesmo transtorno, ou transtornos semelhantes, como a esquizofrenia.
Entretanto, diversos estudos apontam para uma associação com problemas afetivos e de criação na infância. Pessoas que passaram por problemas de abuso, maus tratos, carência de afeto ou perda importantes durante o início da sua vida.
Portanto, embora não esteja totalmente definida, a causa do transtorno parece ser uma associação dos fatores genéticos, com problemas sociais e emocionais na sua formação.
Transtorno de personalidade esquizóideParece ser mais comum em homens, sobretudo se tiverem familiares com esquizofrenia ou transtorno de personalidade esquizotípica.
O transtorno de personalidade esquizóide normalmente começa a se manifestar no início da idade adulta em vários tipos de situações. Porém, durante a infância ou adolescência, pode se manifestar sob a forma de solidão e relacionamentos fracos com pessoas da mesma idade.
Pessoas com esse tipo de transtorno, preferem ficar sozinhas, passando grande parte do tempo isoladas, sem contato social ou interação com os outros.
Aparentam ser ineptos socialmente, superficiais e completamente absorvidos no seu próprio mundo, uma vez que não procuram interações sociais e raramente respondem às tentativas de aproximação das outras pessoas. Não exibem emoções, é comum pouca ou nenhuma expressão facial sobre aquilo que estão sentindo.
Além de afetar as relações sociais e pessoais, o transtorno de personalidade esquizóide pode prejudicar a atividade profissional do indivíduo, sobretudo se o trabalho exigir contato direto com outras pessoas. Por isso são pessoas que optam por trabalhos isolados, e desempenham bons resultados e destacam-se naquilo que fazem.
O tratamento do transtorno é feito com psicoterapia e medicamentos psiquiátricos.
O/A médico/a psiquiatra é o/a responsável pelo diagnóstico e tratamento desses casos.
Saiba mais em:
Quais os sintomas do transtorno de personalidade esquizóide?
Qual é o tratamento para o transtorno de personalidade esquizóide?
A dermatite atópica e a psoríase são duas doenças de pele de natureza crônica e inflamatória.
Dermatite atópica: doença que surge já na infância, é bastante frequente e leva a formação de eczema, que são lesões avermelhadas, endurecidas e ressecadas. As lesões tipicamente coçam muito.
Psoríase: doença crônica, que acomete principalmente adultos, sendo rara na infância, provoca a formação de placas avermelhadas, que apresentam intensa descamação. É uma doença relativamente comum, mas é mais rara do que a dermatite atópica e tem natureza autoimune.
Principais diferenças 1. Idade de início dos sintomas- Dermatite atópica: geralmente na infância.
- Psoríase: geralmente no começo da vida adulta.
- Dermatite atópica: crianças.
- Psoríase: adultos.
- Dermatite atópica: variável conforme a faixa etária, mas algumas áreas comuns são a região externa de cotovelos e joelhos, pescoço, tornozelos e punhos.
- Psoríase: variável, mas atinge principalmente região externa de cotovelos e joelhos.
- Dermatite atópica: a pele fica seca e apresenta intensa coceira. Pode-se formar áreas com pele endurecida, espessa e escoriada. Crostas também podem estar presentes.
- Psoríase: formação de placas e manchas vermelhas, esbranquiçadas ou acinzentadas com presença descamação. Pode atingir também unhas, palmas das mãos e plantas dos pés.
- Dermatite atópica: a coceira é bastante intensa, é uma das principais característica da dermatite atópica.
- Psoríase: pode ou não estar presente, geralmente também não é tão intensa.
- Dermatite atópica: Rinite Alérgica e Asma.
- Psoríase: Artrite psoriásica, doenças cardiovasculares, metabólicas e outras doenças autoimunes.
A dermatite atópica leva a dois sintomas principais: pele seca e coceira intensa. Podem ser formadas áreas vermelhas, elevadas, pruriginosas, com formação de crostas ou exsudato.
Lesões crônicas de dermatite atópica podem deixar a pele mais endurecida e escoriada, por conta do ato de coçar a pele frequentemente. Além disso, as lesões de dermatite atópica podem apresentar alguma descamação, que geralmente não é tão intensa quanto a descamação que ocorre na psoríase.
Dermatite atópicaA psoríase, por sua, vez também pode se manifestar de diferentes formas. A forma mais comum é a psoríase em placas, na qual, ocorre a formação de placas vermelhas, acinzentadas ou esbranquiçadas que formam constantemente escamas, ou seja, são lesões de pele que apresentam descamação constante.
As placas da psoríase podem coçar, mas diferentemente da dermatite atópica, a coceira não é tão intensa, sendo também pouco frequente.
Psoríase Qual a diferença na localização das lesões?A dermatite atópica pode se apresentar em diferentes áreas do corpo, sendo algumas regiões do corpo mais frequentemente acometidas do que outras.
Em bebês e crianças a dermatite atópica pode atingir bochechas, couro cabeludo e áreas extensoras das pernas e braços. Em crianças maiores e adolescentes é a comum a formação de placas de eczema em áreas flexoras (internas) de joelhos e cotovelos, além de pescoço, punhos e tornozelos. Já nos adultos as lesões da dermatite atópica também atinge principalmente áreas flexoras de joelhos e cotovelos.
Em relação à psoríase as placas vermelhas com formação de escamas, típicas da doença, atingem principalmente o couro cabeludo, áreas extensoras (externas) dos cotovelos e joelhos, e região entre às nádegas. Outras possibilidades de local de acometimento são o canal auditivo, o umbigo, as palmas das mãos, as solas dos pés e as unhas.
Qual a diferença na idade de início dos sintomas? E qual a faixa etária mais frequente?A dermatite atópica geralmente começa na primeira infância, cerca de 85% dos casos surgem antes dos 5 anos, sendo que 60% das vezes os sintomas podem surgir já no primeiro ano de vida.
Os sintomas tendem a melhorar ou aliviar a medida que a criança cresce, sendo que costumam ser mais persistentes nas crianças que apresentaram os sintomas mais tardiamente.
Já a psoríase embora possa surgir em qualquer faixa etária é mais frequente entre os 30 e os 39 anos e entre os 50 e os 69 anos, portanto é uma doença mais associada aos adultos, sendo rara na infância.
Ambas as doenças podem apresentar momentos de melhora e recidiva das lesões de pele, e momentos de piora dos sintomas.
Qual o tratamento da dermatite atópica e da psoríase?A base do tratamento da dermatite atópica é o uso de diário e constante de hidratantes. Em casos mais graves da doença pode ser necessário o uso de medicamentos como corticoides ou mesmo imunossupressores, como a ciclosporina ou o metotrexato.
O tratamento da psoríase também se beneficia muito da hidratação da pele. Em casos leves o uso de hidratantes, pomadas tópicas, contendo corticoesteroides e exposição solar pode ser suficiente para a melhora das lesões de pele.
Em casos graves, na psoríase, pode ser necessário o uso de fototerapia ou medicação como retinoides, metotrexato, ciclosporina. Medicamentos biológicos também pode ser utilizados nos casos severos, como o adalimumabe, o etanercepte, o infliximabe, entre outros.
Na suspeita de dermatite atópica ou psoríase, consulte um dermatologista ou médico de família para o correto diagnóstico e tratamento.
O transtorno de humor é um distúrbio mental cujos principais sintomas são as variações de humor, afeto, ânimo, sentimentos, pensamentos e comportamentos.
As crises dos transtornos de humor se caracterizam por momentos de depressão ou mania (euforia). Os transtornos mais graves podem se manifestar ainda com delírios, alucinações ou alterações da consciência.
É importante ressaltar que as alterações de humor causadas por outros transtornos mentais ou pelo uso de medicamentos não são consideradas transtornos de humor puramente, mas sim um sintoma da doença de base ou um efeito colateral do remédio. Situações em que exige um outro tipo de abordagem e tratamento.
Contudo, em pessoas com transtorno do humor essas emoções são muito mais intensas, duradouras e muitas vezes desproporcionais à realidade.
Independentemente do tipo de transtorno, a evolução dos sintomas ocorre por fases e no intervalo entre elas, a pessoa pode voltar ao seu estado psicológico "normal".
CausasAs causas do transtorno de humor estão relacionadas com fatores biológicos (transmissão dos sinais cerebrais), psicológicos, sociais e culturais.
O stress e os traumas que ocorrem ao longo da vida favorecem significativamente o desenvolvimento dos transtornos de humor, dependendo do contexto e da importância que esses eventos tiveram na vida da pessoa. Especialmente pessoas que tenham predisposição genética, ou história familiar de transtornos psicológicos.
Estar numa relação afetiva em que a pessoa não se sinta feliz, satisfeita ou terminar relações conjugais podem, por exemplo, levar à depressão. Assim como não se sentir parte integrada de uma equipe de trabalho, ou se sentir extremamente sobrecarregado/a, pode precipitar uma crise de depressão e ansiedade generalizada.
Portanto, as causas dos transtornos de humor devem ser avaliadas em conjunto, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais do indivíduo.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento é o/a psiquiatra. Na suspeita de transtornos de humor, recomendamos agendar uma consulta.
Saiba mais em:
O diafragma é um contraceptivo feminino formado por um anel de metal bastante flexível, recoberto por uma fina membrana de látex ou silicone em formato de cúpula. É um método de barreira que, ao ser colocado na entrada da vagina, cobre completamente o colo do útero, impede a passagem dos espermatozoides e evita a fecundação.
Para aumentar a eficácia do diafragma, se recomenda lubrificar suas bordas com uma geleia espermicida que ajudará a imobilizar e matar os espermatozoides.
Diafragma: anel de metal flexível revestido por membrana de látex ou silicone em formato de cúpula. 1. Como usar o diafragma?As mulheres que escolheram o diafragma como método contraceptivo, devem colocá-lo de 15 a 30 minutos antes do ato sexual e devem utilizá-lo em todas as relações sexuais, independente do período mês.
Você pode inserir o diafragma seguindo os seguintes passos:
- Passo 1: Lave bem as mãos,
- Passo 2: Coloque o diafragma contra a luz para verificar se há furos ou qualquer outro defeito,
- Passo 3: Se for utilizar geleia ou creme espermicida, aplique-o na parte côncava do diafragma. Use a quantidade correspondente à uma colher de chá,
- Passo 4: Para inserir o diafragma se coloque em uma posição que seja mais confortável para você. Pode ficar deitada, de cócoras ou em pé, com as pernas afastadas e uma delas flexionada,
- Passo 5: Dobre o diafragma com a parte arredondada para baixo e segure com uma das mãos,
- Passo 6: Com a outra mão afaste os lábios vaginais e coloque o diafragma dobrado empurrando-o com o dedo indicador em direção ao fundo da vagina,
- Passo 7: Empurre a borda anterior do diafragma até que ele se ajuste completamente ao colo do útero e
- Passo 8: Com o dedo indicador, toque o diafragma para verificar se o colo do útero está completamente coberto pela membrana de borracha.
Para retirar o diafragma coloque o dedo indicador por trás da sua borda anterior e puxe com cuidado para baixo e para fora.
O diafragma só deve ser removido 6 horas após a relação sexual. Após o uso, lave o diafragma com sabão neutro, seque e guarde em estojo específico para isto.
3. Como saber o tamanho do diafragma?Existem diafragmas de diversos tamanhos. Para saber o tamanho mais adequado para você é importante consultar um médico ginecologista. Este profissional fará a medição do diâmetro do colo do seu útero para indicar o diafragma mais adequado para você.
4. Quais as vantagens do uso do diafragma?Algumas mulheres decidem usar o diafragma devido às suas vantagens que incluem:
- Pode ser usado por mulheres de todas as idades, desde a adolescência até a menopausa,
- Ajuda a mulher a conhecer seu próprio corpo,
- Não interfere no ciclo menstrual,
- Pode ser usado com espermicida, o que aumenta a sua eficácia,
- Protege o colo do útero contra eventuais lesões,
- Pode ser usado por mulheres que estão amamentando,
- Não é descartável e, quando usado com os devidos cuidados, tem durabilidade de 3 a 6 anos,
- Pode ser utilizado juntamente com o preservativo masculino, o que faz com que aumente a proteção contra a gravidez e infecções sexualmente transmissíveis.
Embora apresente diversas vantagens, as desvantagens do uso do diafragma incluem:
- Exigência de disciplina no uso, devendo ser colocado antes do ato sexual e somente ser retirado 6 horas após a relação,
- Não evita todas as infecções sexualmente transmissíveis,
- Reação alérgica à borracha do diafragma ou ao espermicida,
- Irritação da vagina ou do pênis devido ao uso excessivo de espermicidas.
O diafragma não deve ser usado por mulheres que apresentam alteração no posicionamento do útero, musculatura vaginal enfraquecida, queda uterina (prolapso do útero) e rotura do útero. Estes problemas aumentam o risco de o diafragma não ficar na posição correta e, deste modo, não cumprir a sua função de prevenção da gravidez.
O uso durante a menstruação deve ser evitado devido à uma maior possibilidade de inflamação e infecção do colo do útero.
Igualmente, o diafragma é contraindicado para mulheres virgens ou que tenham alergia ao látex. Nos casos de alergia ao látex, procure diafragma de silicone.
7. É preciso usar o diafragma com espermicida? Uso do diafragma com gel espermicida: coloque o gel espermicida dentro da parte côncava do diafragma. Em seguida, insira o diafragma na vagina com parte arredondada para baixo.O uso do espermicida no diafragma não é obrigatório. Entretanto, ele aumenta a eficácia do método. Quando usados juntos, o diafragma funciona como uma barreira para impedir a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero. Já o espermicida age retirando a capacidade de movimentação do espermatozoide e matando-os.
É importante lembrar que o uso do diafragma não dispensa o uso de camisinha, uma vez que não protege de todas a infecções sexualmente transmissíveis, a exemplo do HIV.
Deste modo, diafragma e espermicida contribuem para evitar a gravidez.
Para saber mais sobre diafragma e métodos anticoncepcionais, você pode ler:
O que é espermicida e como funciona?
Dúvidas sobre anticoncepcional
Anticoncepcional: como tomar os diferentes tipos de anticoncepcionais
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Os sintomas do transtorno desintegrativo da infância começam a se manifestar antes dos 10 anos de idade, após um período em que a criança apresentava um desenvolvimento normal, pelo menos até os 2 anos de vida. E sua característica marcante é a regressão evidente de habilidades já adquiridas. A criança parece "desaprender o que já havia aprendido."
Crianças com transtorno desintegrativo da infância apresentam um desenvolvimento normal até pelo menos os 2 anos de idade, comunicando-se por palavras, expressões e gestos; manifestando comportamentos apropriados para a idade e controle dos esfincteres, conforme esperado.
Contudo, antes de completar os 10 anos de idade, a criança manifesta uma perda significativa das habilidades adquiridas, em pelo menos duas das seguintes áreas:
- Linguagem;
- Habilidades sociais ou comportamento adaptativo;
- Habilidades motoras;
- Habilidades em realização de jogos e brincadeiras;
- Controle esfincteriano
- Prejuízos na comunicação, como: atraso ou ausência da fala, perda da capacidade de começar ou manter uma conversa, perda da capacidade de interpretar gestos, linguagem repetitiva, ausência de brincadeiras imaginárias variadas;
- Prejuízos nas interações sociais, como: alterações no comportamento não-verbal, dificuldade em desenvolver relacionamentos, pouca abertura social e emocional, falta de resposta diante de tentativas de carinho, contato visual breve;
- Prejuízos no comportamento, apresenta atividades e interesses repetitivos, restritos e estereotipados, incluindo alterações nas habilidades motoras;
- Regressão em relação ao controle esfincteriano, a criança pode voltar a urinar na roupa ou na cama durante o sono, após já ter adquirido esse controle.
O tratamento do transtorno desintegrativo da infância é multidisciplinar e deve começar o quanto antes para favorecer a adaptação da criança e compensar as suas limitações. O objetivo principal será melhorar a linguagem, a comunicação e as habilidades sociais da criança, bem como reduzir os comportamentos inadequados.
Os tratamentos mais usados são os de abordagem psicológica, social e educacional.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno é o/a psiquiatra.
Saiba mais em: Transtorno desintegrativo da infância é grave?