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Estafa: 7 Sintomas que indicam um esgotamento (físico e mental)
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A estafa caracteriza-se por um conjunto de sintomas físicos, emocionais e mentais que indicam um esgotamento. Dor de cabeça, dor de estômago, alterações no apetite e no sono estão entre os principais sintomas de esgotamento físico. O esgotamento mental e emocional manifesta-se principalmente por ansiedade, desânimo e dificuldade de sentir prazer.

Além desses sintomas, a estafa provoca ainda alguns sinais característicos de comportamento como isolamento, fantasias de fugir da realidade, irritabilidade e queda de desempenho nas atividades diárias. Com o tempo, pode haver ainda a ocorrência de doenças frequentes.

1. Sintomas físicos

Os sintomas físicos de esgotamento podem incluir dor de cabeça, dor de estômago, alterações no apetite e no sono, enxaqueca, transpiração, fadiga, pressão alta, alteração nos batimentos cardíacos, dores musculares e problemas gastrointestinais.

2. Sintomas mentais e emocionais

O esgotamento mental pode causar sintomas como ansiedade, desânimo, dificuldade de sentir prazer, dificuldade de raciocinar, preocupação, sentimentos de incapacidade ou inferioridade, falta de motivação e criatividade.

Pessoas que sofrem de estafa geralmente sentem que não têm mais nada para dar e podem temer sair da cama todas as manhãs. Elas se sentem esgotadas emocionalmente, não têm energia para realizar seu trabalho, sentem-se incapazes de lidar com as situações e podem até adotar uma perspectiva pessimista em relação à vida e se sentir sem esperança.

Isso pode desencadear uma depressão. Indivíduos com depressão experimentam sentimentos e pensamentos negativos sobre todos os aspectos da vida, não apenas no trabalho. Os sintomas de depressão também podem incluir uma perda de interesse pelas coisas, sentimentos de desesperança e pensamentos de suicídio.

3. Isolamento

Pessoas com estafa tendem a se sentir sobrecarregadas. Quem sofre de esgotamento costuma ver seu emprego cada vez mais estressante e frustrante. O indivíduo pode ficar cínico sobre suas condições de trabalho e as pessoas com quem trabalha.

Eles também podem se distanciar emocionalmente e começar a sentir-se entorpecidos com o trabalho. Como resultado, elas podem parar de socializar e confiar em amigos, familiares e colegas de trabalho.

4. Fantasias de fugir da realidade

Insatisfeitos com as demandas intermináveis da sua vida diária, indivíduos com estafa podem fantasiar sobre fugir da realidade, seja fugindo de fato ou saindo de férias sozinhos, por exemplo. Em casos extremos, eles podem recorrer a drogas, álcool ou comida como forma de aliviar sua dor emocional.

5. Irritabilidade

A estafa pode fazer a pessoa se descontrolar com amigos, colegas de trabalho e familiares mais facilmente. Lidar com fatores estressantes normais, como preparar-se para uma reunião de trabalho, levar as crianças para a escola e cuidar das tarefas domésticas também pode parecer insuperável, especialmente quando as coisas não saem como o planejado.

6. Queda do desempenho

O esgotamento afeta principalmente as tarefas cotidianas no trabalho ou em casa. A pessoa tem sentimentos negativos em relação às tarefas, dificuldade de concentração e geralmente não tem criatividade.

7. Doenças frequentes

A longo prazo, a estafa pode baixar a imunidade, aumentando a suscetibilidade a resfriados e gripes. O esgotamento também pode levar a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.

O que é estafa?

Estafa ou esgotamento é um estado de exaustão emocional, mental e física provocada por estresse prolongado ou repetido. Trata-se de uma condição severa de estresse que leva à exaustão física, mental e emocional grave. Sem tratamento, o esgotamento pode causar doenças físicas e psicológicas, como depressão, doenças cardíacas e diabetes.

O que causa estafa?

Qualquer pessoa continuamente exposta a altos níveis de estresse pode sofrer um esgotamento. O esgotamento surge em resposta ao estresse emocional, físico e interpessoal crônicos.

O estresse que contribui para a exaustão pode vir principalmente do trabalho, mas o estresse do estilo de vida em geral pode aumentar esse estresse.

Características de personalidade e padrões de pensamento, como necessidade de estar no controle, perfeccionismo e pessimismo, também podem aumentar as chances de esgotamento.

Uma vez estabelecida, a estafa pode ter uma ampla gama de efeitos no desempenho no trabalho e no bem-estar pessoal.

Se estiver com sintomas de esgotamento, consulte um médico clínico geral ou médico de família para receber orientações e um tratamento adequado.

Fico com câimbras quando como doces, o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

O aparecimento de câimbras pode não ter relação conhecida com o fato de comer doces, porém uma alimentação inadequada, rica em carboidratos e açúcares e deficiente em sais minerais pode aumentar a retenção de líquidos, contribuindo para o aparecimento das câimbras. Algumas pessoas têm uma maior predisposição para terem câimbras sem que haja uma causa clara para isso.

Porém, existem algumas condições conhecidas que podem aumentar o risco para o aparecimento das câimbras como o calor intenso, que leva à desidratação e à perda de líquidos e sais minerais (magnésio, potássio e cálcio) através do suor; as temperaturas extremas de frio ou calor; os exercícios físicos intensos, principalmente nos casos de mau condicionamento físico, podem alterar reflexos nervosos estimulando à contratura muscular; a má circulação levando à má oxigenação muscular; a perda ou falta de magnésio, potássio e cálcio ocorrida devido à falhas na alimentação, ao uso de medicações ou à tratamentos.

As  câimbras podem, ainda, ser mais frequentes em mulheres grávidas, pessoas com diabetes, com insuficiência renal, cirrose hepática, com alterações na tiroide ou no sistema nervoso, em idosos e usuários de medicamentos que causam a perda de magnésio, cálcio, sódio ou potássio.

 Quando as câimbras forem frequentes, causarem muito desconforto, não melhorarem facilmente (média de 8 a 9 minutos em adultos e de 2 minutos em crianças) ou forem associadas à outras alterações como fraqueza muscular, inchaço (edema) ou vermelhidão no local deve-se procurar um médico clínico geral para avaliar e orientar o tratamento mais adequado.

13 informações importantes sobre o exame de Papanicolau
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame de Papanicolau, cientificamente chamado de colpocitologia oncológica, é um exame ginecológico utilizado para detectar precocemente o câncer de colo de útero. Para que a prevenção aconteça é preciso que você conheça os benefícios do exame Papanicolau e esclareça as suas dúvidas.

1. Para que serve o exame Papanicolau?

O exame Papanicolau, mais conhecido por exame preventivo, é utilizado como exame de rotina em todas as melhores, com objetivo de diagnosticar o câncer de colo de útero, mesmo nos estágios inciiais. É capaz também de identificar a presença de células pré-cancerosas no colo do útero, ou seja, células que podem se tornar câncer. Por isso dizemos que pode "prevenir" a doença.

2. O exame Papanicolau é também usado para o diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis?

Não. O Papanicolau não é o exame adequado para detectar infecções sexualmente transmissíveis, nem mesmo provocadas pelo HPV. No caso do HPV, o Papanicolau identifica células pré-cancerosas provocadas pelo vírus.

Durante a consulta o ginecologista pode suspeitar da presença de doença sexualmente transmissível e realizar outros exames, para essa investigação, como o exame a fresco que consiste em coletar o material (secreção ou corrimento), colocar em uma lâmina e analisar com a ajuda de um microscópio. Este é um procedimento simples, feito no próprio consultório, que identifica infecções e não causa dor.

Os sintomas que sugerem uma IST são principalmente, a presença de corrimentos, coceira, ardor, sangramento fora do ciclo menstrual e dor durante a relação sexual.

3. Quem deve fazer o exame Papanicolau?

Todas as mulheres com idade entre 25 e 64 anos de idade que têm ou já tiveram vida sexual ativa, devem realizar o exame Papanicolau.

4. Quando devo fazer o exame Papanicolau?

Para o Ministério da Saúde, se você tem entre 25 anos e 64 anos e possui ou possuía vida sexual ativa, é importante fazer o exame Papanicolau obedecendo os seguintes intervalos:

  • Depois da realização do primeiro exame, o segundo deve ser efetuado após um ano;
  • Se os resultados destes dois exames forem normais, o exame seguinte somente precisará ser feito após 3 anos;
  • Se os resultados indicarem lesões provocadas por HPV ou lesão de baixo grau, é preciso repetir o exame após 3 meses;
  • Se o resultado do exame Papanicolau indicar lesão de alto grau, o seu ginecologista definirá a melhor conduta a ser tomada.
5. Preciso fazer algum preparo para fazer o exame Papanicolau?

Não é necessário nenhum preparo especial para efetuar o exame de Papanicolau, embora seja importante ter atenção a alguns detalhes:

  • Não faça o exame Papanicolau enquanto estiver menstruada;
  • Evite a realização de duchas vaginais no dia e no dia anterior;
  • Não utilize medicamentos intravaginais como cremes e óvulos vaginais 72 horas antes do exame;
  • Evite relações sexuais nas 72 horas anteriores ao Papanicolau;
  • Para as mulheres que tiveram bebê, o ideal é aguardar entre seis e oito semanas para efetuar o Papanicolau.
6. Como é feito o exame Papanicolau?

O Papanicolau é um exame simples, indolor, realizado no consultório do ginecologista.

A posição que você adotará para a realização do exame, é a posição ginecológica (deitada, com as pernas afastadas e os pés ficarão apoiados em um suporte).

Para efetuar o exame o médico introduzirá na vagina um instrumento chamado de espéculo vaginal. Este instrumento serve para afastar as paredes da vagina e possibilitar a visualização do colo do útero.

As células do colo do útero são colhidas, primeiramente com uma espátula e depois com uma escova endocervical, ambos descartáveis. O material é colocado em uma lâmina de vidro e enviado ao laboratório para análise.

7. O exame Papanicolau causa dor?

Normalmente, o Papanicolau não provoca dor. Entretanto, é comum que você sinta desconforto por causa da necessidade de inserir e ajustar o espéculo dentro do canal vaginal.

Mulheres que já passaram pela menopausa podem apresentar atrofia vaginal, ou seja, a vagina se torna mais estreita e seca, o que pode aumentar o desconforto.

Para reduzir o incômodo provocado pela introdução e ajuste do espéculo no canal vaginal, o médico pode utilizar vaselina ou lubrificantes à base de água, pois não alteram o resultado do exame.

8. Preciso efetuar algum cuidado especial após a realização do exame Papanicolau?

Não é necessário nenhum cuidado específico. Um sangramento vaginal bem pequeno pode ocorrer e é considerado normal. Portanto, após o exame você pode ir para casa. Se sentir necessidade, faça um repouso leve.

9. Como entender os resultados do exame Papanicolau?

Os resultados do exame Papanicolau mostram as características das células visualizadas no microscópio:

Classe I

Indica resultado normal. As células do colo do útero não apresentam alterações e se encontram saudáveis.

Classe II

Aponta alterações benignas nas células, que na maior parte dos casos são provocadas por inflamação vaginal.

Classe III

Inclui também resultados descritos como NIC 1, 2 ou 3 ou LSIL (lesão intraepitelial de baixo grau).

Estes resultados indicam a presença de alterações nas células do colo do útero. Em algumas situações estas lesões podem ser provocadas por HPV.

Classe IV

Também inclui resultados descritos como NIC 3 e HSIL (lesão intraepitelial de alto grau). Estes resultados indicam início de câncer de colo de útero.

Classe V

O resultado de Papanicolau Classe V confirma a presença de câncer de colo de útero.

Amostra insatisfatória

Quando o resultado indica ‘amostra insatisfatória’, significa que o material coletado não adequado e, por este motivo, não foi possível realizar a análise para o Papanicolau.

Com base no resultado do exame Papanicolau, o ginecologista avaliará a necessidade de outros exames e também definirá o tratamento mais adequado.

Quando há infecção por HPV ou alterações nas células, o exame deve ser refeito após 6 meses.

Nos casos em que a suspeita de câncer existe pode ser indicada a colposcopia. Neste exame, o ginecologista avaliará detalhadamente a vulva, vagina e colo do útero.

10. Posso fazer o Papanicolau menstruada?

Não. Você não deve estar menstruada no momento do exame, pois a presença de hemácias (células do sangue) e/ou células do endométrio podem comprometer a visualização de células pré-cancerosas ou cancerosas no Papanicolau e alterar o resultado do exame.

O Papanicolau deve ser feito antes ou 10 dias após a menstruação.

11. Posso fazer o exame Papanicolau e outros exames ginecológicos no mesmo dia?

É possível sim fazer o Papanicolau e outros exames ginecológicos no mesmo dia. Fique atenta somente se você tiver, por exemplo, o exame Papanicolau e uma ultrassonografia transvaginal no mesmo dia. Neste caso, faça primeiro o Papanicolau e depois o ultrassom transvaginal, pois o gel utilizado para fazer a ultrassonografia pode interferir no resultado de outros exames.

12. Mulheres grávidas precisam fazer o Papanicolau?

Sim. As mulheres grávidas devem seguir a mesma rotina para a realização do exame preventivo, pois têm a mesma chance de desenvolver câncer de colo de útero que as mulheres não grávidas.

13. Mulheres virgens devem fazer o Papanicolau?

De acordo com o Ministério da Saúde, não. Mulheres que nunca tiveram relação sexual não correm o risco de desenvolver câncer de colo de útero, por não terem sido expostas aos fatores de risco como, por exemplo, a infecção por HPV.

Se você tem entre 25 e 64 anos de idade e tem ou já teve vida sexual ativa, faça o exame de Papanicolau. Ele é muito importante na prevenção e detecção precoce do câncer de colo uterino.

Em caso de dúvidas, converse com o seu ginecologista.

O anticoncepcional anel vaginal é seguro? Como deve ser utilizado?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O ​anticoncepcional anel vaginal é bastante seguro, com uma eficácia igual à da pílula e com a vantagem de possuir uma carga hormonal mais baixa, já que é absorvido diretamente pela vagina.

O anel vaginal é introduzido no fundo da vagina pela própria mulher no 5º dia após ter vindo a menstruação, sendo acomodado no colo do útero, onde deve permanecer por 3 semanas. Durante esse período, o anel libera hormônios (etonogestrel e etinilestradiol) que inibem a ovulação, como acontece com a pílula. Após as 3 semanas, a mulher retira o anel e dá uma semana de pausa, em que haverá a menstruação. No 5º dia após o inicio da menstruação, a mulher coloca um novo anel.

Algumas vantagens do anel vaginal:

  • Eficácia em torno de 99,8%;
  • Possui uma carga hormonal menor que a da pílula anticoncepcional, o que reduz os efeitos colaterais;
  • Por ser mensal, há menos chances de esquecimento;
  • Não atrapalha a relação sexual.

É importante lembrar que o anel vaginal é indicado como método de anticoncepção. O preservativo deve ser usado em todas as relações sexuais para evitar doenças sexualmente transmissíveis.

Saiba mais em: Anel vaginal: 9 Dúvidas frequentes

Com qual idade o bebê começa a falar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver.

Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças. A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.

Dito isto, em relação ao desenvolvimento da fala, o bebê começa a:

  • Vocalizar com 1 a 4 meses;
  • Falar sílabas com 5 a 9 meses;
  • Falar duas sílabas com 8 a 12 meses;
  • Falar palavras com 8 a 12 meses
  • Falar palavras formando pequenas frases com 12 a 18 meses;
  • Falar frases agramaticais (não segue regras de gramática, por exemplo, diz frases fora de ordem) dos 18 aos 24 meses;
  • Falar frases gramaticais dos 2 aos 3 anos.

O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.

A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A pílula do dia seguinte serve para todas as relações até 5 dias antes do dia em que foi tomada. Entretanto, possui maior eficácia sobre as relações que acontecem até 24 horas antes do seu uso.

É importante ressaltar que a pílula do dia seguinte não serve para nenhuma relação após ter sido tomada. Por isso, se houver uma relação sexual desprotegida no mesmo dia ou nos dias seguintes após ter tomado a pílula, existe risco de gravidez.

Quanto mais próxima foi a relação do momento em que se toma a pílula, maior a proteção. Pelo contrário, se a relação sexual desprotegida faz mais tempo, menor a proteção da pílula e maior o risco de engravidar.

Caso tenha tomado a pílula do dia seguinte, mas ainda tenha dúvidas sobre se está grávida ou não, realize um teste de gravidez 3 semanas após a relação sexual desprotegida.

Também pode ser do seu interesse:

Referências:

Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (SRP) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Escola Bloomberg de Saúde Pública/Centro de Programas de Comunicação (CPC) da Universidade Johns Hopkins, Projeto INFO. Planejamento Familiar: Um Manual Global para Prestadores de Serviços de Saúde. Baltimore e Genebra: CPC e OMS.

Tomo a pílula Yaz, estava na pausa e tive uma relação...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dificilmente. Sempre há uma pequena possibilidade, mas é muito pequena neste caso.

O esquecimento de uma pílula por no máximo 12h, não interfere na proteção da medicação, segundo descrito e comprovado pelo fabricante. Os cinco minutos a mais, não irão influenciar nessa resposta.

Por isso a princípio, o risco de engravidar é muito pequeno.

Outro fator que fala contra a gravidez, é a data da relação sem preservativo. Durante a pausa não há riscos de engravidar. Depois foi iniciado novo ciclo, e retornou o anticoncepcional como habitual. Sendo assim, provavelmente não houve tempo para o organismo selecionar e preparar a ovulação, necessária para fecundação e gravidez.

Recomendamos que esse mês se mantenha atenta para não esquecer mais nenhum comprimido, e no caso de atraso menstrual, entre em contato com seu médico assistente.

Leia também: Esqueci de tomar a pílula. Posso engravidar? O que eu faço?

Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.

Esqueci de tomar minha pilula por 3 dias...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A chance de engravidar é muito pequena.

O esquecimento da pílula por 3 dias ou mais, prejudica o efeito da medicação. Por isso nesses casos o recomendado pela maioria dos médicos ginecologistas, é que interrompa o uso dessa cartela, aguarde a menstruação, e então reinicie uma nova cartela.

E durante essa fase, se proteger com uso de métodos contraceptivos de barreira, como a camisinha feminina e ou masculina. E no caso de situações de risco, como a falha da camisinha, pode fazer uso da pílula do dia seguinte.

Portanto, no seu caso, como fez o uso da pílula do dia seguinte dentro das primeiras 24 h após a relação, o que confere uma proteção contra a gravidez de aproximadamente 90%, o seu risco de engravidar é realmente muito baixo.

A pílula do dia seguinte protege por quantos dias?

Entretanto, se houve mais alguma relação após o uso dessa pílula, sem proteção, ou com alguma falha, essa medicação não continua a agir e não pode assegurar efeito. A pílula do dia seguinte só confere proteção para a primeira relação.

Mais comprimidos de anticoncepcional agem como a pílula do dia seguinte?

Não. Não é indicado e nem recomendado, o uso de mais comprimidos no lugar da pílula do dia seguinte. Porque a dosagem de hormônios ingerida com mais comprimidos é bastante elevada, podendo originar efeitos adversos e descontrole do ciclo menstrual. Além de não proteger a mulher quanto a gravidez.

Há algum tempo, para alguns tipos de anticoncepcionais hormonais, a dose de 3 a 4 comprimidos era equivalente a um comprimido de pílula do dia seguinte, o que fez essa troca se tornar popular. O que hoje já não acontece, porque são muitas as opções de remédios anticoncepcionais e as doses são cada vez mais baixas. E as doses baixas não alcançam a dose da pílula da dia seguinte.

Saiba mais em: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar?

Outros fatores que interferem no risco de gravidez, quando se esquece um ou mais comprimidos do anticoncepcional oral, é em qual semana o remédio foi esquecido, qual o tipo de anticoncepcional e características clínicas de cada pessoa.

Sendo assim, sugerimos que faça contato com seu médico ginecologista assistente, para avaliação e orientações gerais.

Pomada ginecológica pode causar coceira?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Algumas substâncias das pomadas ginecológicas podem causar alergias, resultando em coceira. Além da coceira, pode surgir inchaço e vermelhidão. Se notar esses sinais, é recomendado parar o uso da pomada e consultar o médico que receitou o medicamento.

Nos casos em que a pomada ginecológica foi indicada para tratar a causa da coceira, a melhora costuma demorar em torno de 4 dias a partir do início do tratamento. Então, a coceira pode persistir nesse período. Continue o tratamento conforme o indicado pelo médico.

Leia também:

Referências:

Gino-Canesten. Bula do medicamento.

Gyno-Icaden. Bula do medicamento.

Metronidazol Gel Vaginal FURP. Bula do medicamento.

Posso engravidar se tiver relação 1 dia antes da ovulação?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Você tem grandes chances de engravidar caso tenha relação 1 dia antes da ovulação. Isso acontece porque os espermatozoides podem viver até 5 dias após a relação. Assim, no caso de ter relação 1 dia antes de ovular, a probabilidade dos espermatozoides estarem vivos, e algum deles fertilizar o óvulo, é muito grande.

Saber o momento da ovulação pode ajudar a aumentar a chances de gravidez ou a evitar uma gravidez indesejada. No entanto, o grande desafio é ter certeza do dia em que você realmente vai ovular. Isso porque a duração do ciclo menstrual pode variar mesmo em mulheres com ciclos regulares. Como a fase do ciclo menstrual que vai do início da menstruação até a ovulação varia em duração dependendo da duração total do ciclo, pode ser difícil prever qual é o dia exato da ovulação.

Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação.

Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.

Saiba mais sobre o período fértil em:

Referências:

McLaughlin JE. Ciclo menstrual. Manual MSD

Casey FE. Métodos de contracepção de reconhecimento de fertilidade. Manual MSD

Stirnemann JJ, Samson A, Bernard JP, Thalabard JC. Day-specific probabilities of conception in fertile cycles resulting in spontaneous pregnancies. Hum Reprod. 2013; 28(4): 1110-6.

Teste de ovulação Famivita - Bula.

Pozato Uni. Bula do medicamento

Quais os sintomas dos transtornos de personalidade?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sinais e sintomas dos transtornos de personalidade normalmente se manifestam no final da infância ou durante a adolescência, e variam bastante de acordo com o tipo de transtorno. Porém, a confirmação do diagnóstico só pode ocorrer depois dos 18 anos de idade.

Os sintomas em geral mais comuns são:

  • Oscilação no humor
  • Mudança de comportamento constante
  • Comportamentos muito rígidos, dificuldade de adaptação às situações adversas
  • Desinteresse pelos outros ou pelas questões sociais
  • Dificuldade em construir ou manter relacionamentos

Os transtornos de personalidade levam a pessoa a ter um estilo de vida interior ou um comportamento bem diferente do que é esperado dela cultural e socialmente.

Isso se manifesta na interpretação de si mesmo, dos outros e dos acontecimentos (cognição), na adequação à resposta emocional (afetividade), no relacionamento interpessoal e no controle dos impulsos.

Trata-se de perturbações graves que causam muito sofrimento para a pessoa, amigos e seus familiares.

Os transtornos de personalidade têm uma forte relação com fatores hereditários, sendo estes verificados em quase metade dos casos. Portanto, não é só o ambiente que contribui para o desenvolvimento desses transtornos, mas também a hereditariedade.

Um comportamento frequentemente observado em indivíduos com transtornos de personalidade é o abuso de bebidas alcoólicas e outras drogas.

Vale lembrar que os transtornos de personalidade se tornam mais evidentes em momentos de estresse e ansiedade.

O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista indicado/a para diagnosticar os transtornos de personalidade e indicar o tratamento mais adequado em cada caso.

Saiba mais em:

Transtorno de personalidade é uma doença mental?

Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?

Qual é o tratamento para os transtornos de personalidade?

Sangramento vermelho vivo durante a relação, o que pode ser?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

As principais causas de sangramento vermelho vivo durante a relação sexual são:

  • Ruptura do hímen;
  • Pólipos endometriais, pólipos cervicais ou ectrópio cervical;
  • Infecção como cervicite, endometrite ou vaginite;
  • Doença inflamatória pélvica;
  • Lesões genitais/vulvares por vírus herpes simples, sífilis, linfogranuloma venéreo e condiloma acumulado;
  • Atrofia e secura vaginal, prolapso de órgãos pélvicos (conhecido como “bexiga caída”), neoplasias vasculares benignas ou endometriose;
  • Câncer cervical, câncer vaginal ou câncer do endométrio;
  • Trauma durante uma relação sexual mais intensa ou durante a gravidez, por abuso ou devido a corpos estranhos (um preservativo que tenha ficado na vagina é um exemplo).

O sangramento pode persistir após o término da relação. Se for frequente ou associado a outros sintomas, não é normal e deve ser investigado por um ginecologista. Outros sintomas que podem estar associados são dor durante a relação, ou durante a menstruação, e corrimento vaginal.

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Referências:

Tarney CM, Han J. Postcoital Bleeding: A Review on Etiology, Diagnosis, and Management. Obstet Gynecol Int. 2014; 2014: 192087.