A Dieta Cetogênica se caracteriza pelo consumo elevado de gorduras (75%), ingesta moderada de proteínas (15%) e uma concentração bem reduzida de carboidratos (5%).
Esta dieta é conhecida por promover rapidamente a perda de peso. No entanto, não é indicada como forma saudável de perder peso, pois apresenta riscos a saúde, já que apresenta um desbalanço importante de nutrientes, além disso, não contribui com a redução do peso a longo prazo.
Como funciona a Dieta Cetogênica?A alimentação restrita em carboidratos, base da dieta cetogênica, provoca a metabolização pelo fígado da gordura estocada no corpo ou que ingerimos na alimentação. Deste modo, o fígado produz corpos cetônicos e o estado de cetose, que provoca a utilização da gordura como fonte de energia promovendo o emagrecimento.
O que posso comer na Dieta Cetogênica?Os alimentos que compõem a dieta cetogênica fazem parte de dois grupos principais de macronutrientes: as gorduras e as proteínas. É possível incluir nesta dieta: carnes vermelhas, frango, carne suína, peixes, ovos, embutidos como presunto e peito de peru, queijos, requeijão, manteiga, azeite de oliva, oleaginosas como castanhas e nozes, verduras verdes escuras como couve, espinafre e brócolis.
O que não posso comer na Dieta Cetogênica?São proibidos na dieta cetogênica os carboidratos simples, de fácil absorção. Pertencem a este grupo: açúcar, arroz branco, pães brancos e massas.
O único benefício desta dieta é o emagrecimento rápido pela restrição severa de ingestão de carboidratos.
O ideal é buscar um/a nutricionista para uma orientação voltada à reeducação alimentar. Deste modo, é possível manter o peso alcançado com a dieta ou emagrecer mais de forma saudável.
Riscos da Dieta CetogênicaAumento dos níveis de colesterolA dieta cetogênica favorece o aumento dos níveis de colesterol pelo estímulo à ingesta elevada de gorduras. O aumento do colesterol ruim também amplia os riscos de obstrução das artérias e de doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral.
Altera o humorA dieta cetogênica, por ser muito restritiva em relação ao consumo de carboidratos, pode provocar mau humor. Isto ocorre porque o triptofano, essencial para a síntese de serotonina (hormônio da felicidade), precisa de carboidratos para chegar ao cérebro.
Aumenta o risco de câncerO consumo livre de embutidos como peito de peru, salame e salsicha estimulados pela dieta cetogênica eleva o risco de câncer, especialmente no sistema digestivo.
A ingestão destes alimentos também pode alterar a pressão arterial uma vez que são ricos em sódio.
Provoca HipoglicemiaA redução radical de carboidratos na alimentação pode levar à redução do nível de açúcar (glicose) no sangue. Este quadro pode desencadear desmaios e pode ser potencialmente maléfico para portadores de diabetes mellitus.
Além destas alterações o baixo consumo de carboidratos pode causar dores de cabeça, fadiga, perda de massa muscular e dificuldade de concentração para o desenvolvimento das atividades diárias.
Orientações sobre a dieta cetogênicaA Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a nossa alimentação seja composta de 55 a 75% de carboidratos, 10 a 15% de proteínas e 15 a 30% de gorduras.
A dieta cetogênica não vai de encontro a esta recomendação da OMS e pode acarretar problemas de saúde.
Predominam entre os nutricionistas e nutrólogos a ideia de não orientar que as pessoas sigam a dieta cetogênica. Uma alimentação balanceada e saudável, prescrita por um profissional, associada à prática de atividade física é ainda o método mais seguro para quem deseja perder peso.
A única indicação para a dieta cetogênica é para as crianças que apresentam crises convulsivas. Ainda assim a dieta deve ser feita com acompanhamento médico rigoroso.
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Anticoncepcional masculino ainda não, contraceptivos sim. Por enquanto, os únicos métodos contraceptivos existentes e aprovados para um homem, que asseguram evitar uma gravidez, são a camisinha (preservativos) e a vasectomia.
Embora diversos estudos sobre anticoncepcionais masculinos estejam bem avançados, em fase II e III (última fase), com respostas favoráveis, precisam ainda cumprir todas as normas que determinam eficácia e segurança, para posterior liberação do produto.
O primeiro método parece que será apresentado ainda em 2020. Pesquisadores da Índia prometem o lançamento do primeiro anticoncepcional masculino, após encerrar a última etapa de estudos, com um grande número de homens testados, que será o RISUG (anticoncepcional injetável).
Camisinha (preservativos)A camisinha masculina, preservativo masculino ou condom, ainda é o único método contraceptivo masculino que não interfere na fertilidade, e é também o mais utilizado. Confere uma eficácia acima de 99%, quando usada de forma correta e protege da gravidez e de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Portanto, é um método eficaz, simples, facilmente encontrado e disponibilizado no serviço público, que não deve ser desencorajado ou substituído mesmo com a chegada de novos métodos anticoncepcionais. Eles devem ser feitos em conjunto.
VasectomiaA vasectomia é um método de contracepção definitiva, porque compromete a fertilidade do homem, portanto um método de esterilização. Embora exista a cirurgia para tentar reverter a vasectomia, quando é de desejo do homem, a resposta geralmente não é satisfatória.
A cirurgia se caracteriza pelo fechamento do ducto deferente, canal por onde passam os espermatozoides produzidos nos testículos, até o pênis. Com o bloqueio, os espermatozoides não chegam ao canal vaginal, encerrando qualquer possibilidade de uma gravidez.
A injeção RISUG, abreviação de reversible inhibition of sperm under guidance, deve ser o primeiro anticoncepcional reversível, lançado para os homens. Desenvolvido na Índia, encontra-se no final de fase II, entrando na fase III ainda no ano de 2020, e se obtiver os resultados favoráveis, poderá ser fabricado e disponibilizado no mercado até o final de 2020.
O produto deve ser injetado no ducto deferente, causando um bloqueio na passagem dos espermatozoides e promete incapacitar o espermatozoide que ultrapasse essa barreira, impedindo a fecundação do óvulo.
O método é semelhante a vasectomia, realizado por cirurgia sob anestesia local, e a sua maior vantagem é a possibilidade de reversão, caso seja o desejo do homem.
2. Gel anticoncepcional para homem (VASALGEL)O Vasalgel, é um método contraceptivo para o homem, bastante semelhante ao RISUG, também em fase de estudo, com a diferença de ser um gel apenas de bloqueio do canal deferente, que impede, mas não interfere nas propriedades dos espermatozoides.
Aplicado por injeção nos testículos sob anestesia, pode ser facilmente revertido se por injeção de bicarbonato de sódio no ducto obstruído. O bicarbonato consegue dissolver o gel, revertendo a passagem dos espermatozoides e fertilização.
Os estudos precisam demonstrar ainda o tempo de proteção, comprovar grau de eficácia e efeitos colaterais.
3. Pílula anticoncepcional masculinaAs pílulas hormonais e não hormonais para o homem vêm sendo estudadas há anos, porém não alcançaram a eficácia esperada, ou causam efeitos colaterais intoleráveis, interrompendo o estudo.
Os efeitos colaterais mais comuns apresentados, foram semelhantes às pílulas femininas, como a acne, distúrbios de humor, queda da libido, dores de cabeça, e nos homens, a dificuldade erétil.
4. Gel anticoncepcional tópico para homensO anticoncepcional masculino na forma de gel tópico, é composto por uma associação de progesterona e testosterona. A progesterona reduz a produção de testosterona pelo organismo, inibindo a produção dos espermatozoides, enquanto a testosterona do gel, busca impedir os efeitos colaterais da falta desse hormônio, como perda da libido ou disfunção erétil.
O gel deve ser aplicado na região dos ombros ou das costas uma vez ao dia, e já vem sendo testado em homens voluntários, com resultados positivos e pouco relato de efeitos colaterais, até o momento.
Para maiores esclarecimentos, converse com o médico de família ou com o especialista, urologista.
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Referências:
Sociedade Brasileira de Urologia.
Existem muitas dúvidas quanto à pneumonia e ditos populares, que podem confundir e atrapalhar no diagnóstico e tratamento da doença.
A pneumonia é uma doença muito comum, que pode deixar sequelas se não for tratada a tempo. Por isso é importante entender os sinais e sintomas da doença, aqueles que devem ser valorizados e os principais cuidados que devem ser seguidos.
Verdades sobre a pneumonia 1. A pneumonia pega.Verdade. Alguns tipos de pneumonia podem ser transmitidos, principalmente nos casos de pneumonia viral, quando o germe é facilmente propagado pelo ar.
No entanto, é importante entender que transmitir o vírus, não quer dizer que a pessoa irá desenvolver também uma doença. Geralmente a transmissão desencadeia um episódio de gripe ou resfriado, a não ser que a imunidade da pessoa esteja comprometida.
2. Pneumonia pode não ter febre.Verdade. Pessoas com baixa imunidade podem não ter febre, por não acelerar o metabolismo e produzir anticorpos suficientes para elevar a temperatura do corpo.
São exemplos de baixa imunidade, mulheres grávidas, idosos, crianças pequenas, portadores de doenças autoimunes, pacientes com HIV, uso crônico de imunossupressores ou corticoides.
3. Pneumonia tem tratamento.Verdade. A pneumonia tem tratamento, e o tratamento deve ser direcionado ao agente causador da infecção.
A pneumonia pode ser causada por diferentes agentes, bactérias, vírus, fungos e parasitas. Para cada germe existem medicamentos mais apropriados. De acordo com as características da doença, história clínica e exames laboratoriais, o médico é capaz de suspeitar do provável agente e conduzir o tratamento.
Nos casos duvidosos ou mais graves, embora seja iniciado o tratamento da mesma forma, é solicitado exames para identificar o micro-organismo.
O tratamento pode ser domiciliar, nos casos mais leves, com orientações de alimentação, hidratação, cuidados gerais e o antibiótico oral. Nos casos mais graves, o tratamento deve ser realizado internado, com o antibiótico administrado pela veia.
4. Pneumonia tem cura.Verdade. A pneumonia deve ser tratada corretamente e acompanhada de perto, visto que é uma doença comum e a medicação cura após eliminar o germe. Entretanto, pode evoluir com maior gravidade, inclusive com risco de morte, nos casos de baixa imunidade ou quando demora a iniciar o tratamento.
Sendo assim, nos casos de febre por mais de 48h, piora dos sintomas ou falta de ar intensa, é preciso retornar ao atendimento médico, para reavaliação.
5. O antibiótico é o principal tratamento para curar uma pneumonia.Verdade. Sendo feito o correto diagnóstico e escolha do antibiótico direcionado para o germe que está causando a infecção, sim, o antibiótico é o principal tratamento e suficiente para atingir a cura.
A boa alimentação, hidratação e repouso, contribuem para a resposta mais rápida no combate à doença, ajudam a evitar maiores complicações, mas não são capazes eliminar o micro-organismo sem o antibiótico.
6. Existe pneumonia silenciosa?Sim, verdade. Existe uma pneumonia que podemos chamar de "silenciosa" porque não apresenta os sinais e sintomas esperados para uma infecção pulmonar.
Isso pode acontecer em situações de imunidade extremamente baixa, como nos casos de tratamento para câncer (uso de quimioterapia), idosos acamados e pacientes com AIDS em estágio avançado.
As condições de baixa imunidade, não permitem que o organismo desenvolva os sinais e sintomas de defesa típicos, como a tosse, febre ou dor no peito, retardando o diagnóstico e tratamento.
Os sintomas costumam ser inespecíficos, como um desânimo, mal-estar, falta de apetite e apatia.
7. Tabagistas tem mais pneumonia.Verdade. Fumantes tem duas vezes mais chance de desenvolver pneumonia quando entram em contato com vírus e bactérias, do que não fumantes. Porque o pulmão e as barreiras do organismo são danificados pelas substâncias contidas no cigarro, deixando o organismo mais enfraquecido e propenso às infecções pulmonares.
Não só para pneumonia, mas os tabagistas têm maior risco também de desenvolver doenças cardiovasculares, câncer e doenças crônicas.
O tabagismo é uma doença, causada pela dependência da nicotina, portanto deve ser tratada por um médico pneumologista.
Mitos sobre a pneumonia 1. Existe "princípio de pneumonia".Não. Mito. O termo "princípio de pneumonia" é um termo popularmente utilizado, porém não é aceito no meio médico porque o quadro de pneumonia significa uma infecção do trato respiratório.
Se existe uma infecção do tecido, o termo correto é a pneumonia. Não havendo a pneumonia, o termo designado deve o do local acometido, no caso de inflamação na traqueia, chama-se traqueíte, nos brônquios, bronquite, nos seios da face, sinusite, e sendo apenas resfriado, ou gripe, já possuem suas denominações.
2. Toda pneumonia tem os mesmos sintomas.Não. É um Mito. Nem toda pneumonia é igual ou apresenta os mesmos sintomas. Sabemos que existem sintomas mais comuns, mas cada organismo pode responder de uma forma e com uma intensidade diferente.
A tosse é um desses exemplos, pois trata-se de um sintoma comum a quase todos os casos, que pode se apresentar como tosse seca ou tosse produtiva, com catarro amarelado ou esverdeado. Existem ainda casos de tosse com pequena quantidade de sangue, como na pneumonia tuberculosa.
A febre, costuma ser alta, mas em pessoas com baixa imunidade pode ser discreta ou nem aparecer. A dor no peito, varia com a condição física de cada pessoa. E o cansaço, pode ser descrito como "dor nas juntas", mal-estar, fadiga, ou nem ser notado.
Os sintomas podem variar também conforme as medicações em uso. Basta lembrar que muitas pessoas têm por hábito, fazer uso de "xaropes" para a tosse assim que começa uma tosse seca. Essas medicações além de não tratar, podem mascarar sinais e sintomas importantes para se detectar a doença mais rapidamente.
Motivo pelo qual os médicos pedem para não usar antitussígenos por conta própria.
3. A pneumonia começa com a gripe.Mito. É verdade que na grande maioria das vezes a pneumonia é originada por vírus ou bactérias de um gripe mal curada, porém existem outras causas de pneumonia.
Uma delas é a pneumonia aspirativa, quando a pessoa tem uma alteração do nível de consciência, permitindo a entrada de substâncias tóxicas, geralmente vindas do estômago, para o pulmão. Isso costuma acontecer nas crises convulsivas, em pacientes com demência avançada e engasgos frequentes, casos de coma alcoólico ou doença neurodegenerativa.
Outra situação é a inalação de substância químicas como em uma situação de incêndio, chamada pneumonia química. Nesses casos não tem relação alguma com gripe ou resfriado.
Na suspeita de pneumonia, procure sempre um atendimento médico para avaliação.
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Existem diferentes métodos contraceptivos que protegem de uma gravidez indesejada. A pílula é um dos métodos mais populares, mas existem outras opções como injeções, implantes ou o DIU.
Conhecer diferentes métodos é essencial para que cada mulher consiga escolher a melhor forma de anticoncepção para o seu organismo e estilo de vida.
Vejamos um pouco sobre cada um dos métodos contraceptivos mais populares e reversíveis, ou seja, que após o término do uso a mulher pode voltar a engravidar normalmente.
Pílula oral combinadaNomes comerciais: Ciclo 21®, Diane 35®, Yas®, Yasmin®, Qlaira®, entre outras.
São pílulas que possuem na sua composição dois hormônios, um estrógeno e um progestógeno. Atuam inibindo a ovulação, a mulher deixa de ovular, portanto não tem risco de engravidar se usar a pílula corretamente.
A pílula contraceptiva é um dos métodos contraceptivos mais populares. Apresentam alta eficácia se tomada de forma correta e sem esquecimentos.
Além disso, possuem algumas vantagens não relacionadas a contracepção, como:
- Reduzem cólicas menstruais e excesso de sangramento menstrual;
- Controlam sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos (acne, pelos faciais e corporais, oleosidade da pele);
- Diminuem o risco de câncer do endométrio, do ovário e da Doença Inflamatória Pélvica
No entanto, como a pílula requer que se tome comprimidos diariamente pode não ser o método mais indicado para mulheres que se esquecem facilmente de tomá-la.
Além disso, diarreia, vômitos e uso de medicamentos podem diminuir a eficácia da pílula, por isso nessas situações pode ser necessário usar outro método como a camisinha.
Outra desvantagem das pílulas hormonais é que causam efeitos colaterais que podem ser impeditivos ao seu uso, como alteração do sangramento menstrual, dor de cabeça, tonturas, inchaços ou náuseas.
Também é importante lembrar do risco de eventos tromboembólicos (tromboses) com o uso de pílulas e outros métodos hormonais, que embora raro podem atingir mulheres que fazem uso desse contraceptivo.
Pílula apenas de progestógenoNomes comerciais: Cerazzete®, Norestin®.
Estas pílulas contêm apenas um tipo de hormônio, o progestógeno, não contém o estrógeno presente nas pílulas combinadas. Também atuam inibindo a ovulação, mas também deixam o muco do colo do útero mais espesso, impedindo que o espermatozoide alcance o óvulo.
O principal diferencial é que podem ser usadas por mulheres que estão amamentando.
O esquecimento da pílula afeta substancialmente a sua eficácia, principalmente em pílulas com baixa quantidade de hormônios como o Norestin®.
Uma possível desvantagem é que a pílula de progestógeno pode causar irregularidade menstrual ou cessar a menstruação. Além disso, pode causar efeitos adversos para algumas mulheres como dores de cabeça, náuseas, inchaço, entre outros.
Anel VaginalNome comercial: Nuvaring®
Também é um método contraceptivo hormonal, consiste na colocação de uma estrutura em forma de anel na vagina, que contém hormônios (estrógeno e progestógeno).
O anel vaginal é um método contraceptivo eficaz e prático de ser usado, já que não requer a toma de comprimido diariamente. Basta colocar o anel na vagina que fica durante três semanas, ele é retirado por uma semana para vir a menstruação e depois coloca-se outro por mais três semanas.
É um método hormonal, portanto, apresenta os mesmo efeitos adversos que as pílulas hormonais. E ainda apresenta como desvantagem o custo, que é maior que algumas pílulas contraceptivas.
Adesivo anticoncepcionalNome comercial: Evra®
O adesivo é um método externo, é colado sobre a pele e libera hormônios continuamente, estrógeno e progesterona, durante uma semana. A cada semana troca-se o adesivo por outro. Na quarta semana interrompe-se o uso para que venha a menstruação. É assim, um método muito prático e eficaz.
Como os hormônios não passam pelo tubo digestivo a sua eficácia não é afetada por vômitos ou diarreia.
Um dos problemas dos adesivos é que são colocados em áreas muitas vezes visíveis, como nos braços, costas e barriga, o que pode ser indesejável para muitas mulheres.
Também pode desgrudar e ter a eficácia reduzida. Além disso, pode apresentar os mesmos efeitos colaterais que as pílulas hormonais.
Injeção hormonal combinada (mensal)Nomes comerciais: Mesigyna®, Noregyna®
A injeções contraceptivas mensais possuem estrógeno e progesterona. São aplicadas a cada 30 dias e da mesma forma que as pílulas orais inibem a ovulação, evitando a gravidez.
A principal vantagem da injeção hormonal mensal é a facilidade de uso, já que não requer a toma de comprimido diariamente.
No entanto, os efeitos adversos e contra-indicações são os mesmos da pílula hormonal combinada, já que as injeções mensais também são feitas dos mesmos dois hormônios.
Injeção apenas de progestógeno (trimestral)Nomes comerciais: Depo provera®, Contracep®
A injeção apenas de progestógeno é aplicada a cada três meses, contém apenas um hormônio que geralmente é a medroxiprogesterona.
A injeção trimestral é ainda mais prática de usar, visto que as injeções são aplicadas apenas a cada três meses.
Além disso, também podem ser usadas por mulheres que estão a amamentar.
Uma possível vantagem da injeção de progestógeno é a redução importante do fluxo menstrual ou mesmo ausência de menstruação em alguns casos.
Entretanto, uma das principais queixas em relação à pílula trimestral é o ganho de peso, que pode ocorrer em algumas mulheres, levando ao aumento de até cerca de 3 kg.
Implante hormonalNome comercial: Implanon®
O implante hormonal consiste na aplicação de um pequeno bastão contendo hormônios por baixo da pele. O estrógeno e a progesterona são liberados continuamente no decorrer de três anos.
Apresentam alta eficácia contraceptiva, e são muito práticos, já que durante 3 anos a mulher está protegida contra gravidez, por isso costuma ser um método muito indicado para adolescentes.
Embora tenha muitas vantagens, o implante hormonal pode causar irregularidade menstrual e sangramento de escape, sendo um impeditivo para muitas mulheres. Também podem apresentar efeitos adversos do uso de hormônios.
Dispositivo intrauterino de cobre (DIU de cobre)Este método consiste na inserção de um pequeno dispositivo em volta de T e coberto por cobre no útero.
O DIU de cobre é o método contraceptivo reversível de maior duração. Tem validade de 10 anos. Portanto, para mulheres que não planejam filhos a longo prazo é uma boa opção.
Também é importante destacar que é um método totalmente sem hormônios, indicado para mulheres que apresentam efeitos adversos a qualquer outro método hormonal como as pílulas ou injeções.
No entanto, o uso do DIU de cobre pode em algumas mulheres levar ao aumento do sangramento menstrual e cólicas menstruais.
Além disso, requer ser colocado por um médico ou enfermeiro capacitado
Dispositivo intrauterino de levonorgestrel (DIU hormonal)Nome comercial: Mirena®
O DIU de levonorgestrel é um dispositivo implantado também na cavidade uterina, atua liberando gradativamente pequenas quantidades do hormônio levonorgestrel, inibindo a fecundação. Também é um método de longa duração com validade de 5 anos.
Tem ação hormonal predominantemente local, o que diminui o risco de efeitos adversos decorrentes do uso de hormônios.
Pode causar redução importante de sangramento e cólicas menstruais, em alguns casos provocando a interrupção da menstruação o que pode ser vantajoso para algumas mulheres.
Uma desvantagem do DIU de levonorgestrel é que pode causar irregularidade menstrual ou sangramento de escape frequente.
Também é importante ressaltar que embora a quantidade de hormônios liberada no organismo seja pequena, algumas mulheres mais sensíveis podem sentir alguns sintomas relacionados ao levonorgestrel como dor de cabeça, náuseas, irritabilidade e alterações de humor.
Caso precise de ajuda para escolher o método contraceptivo para adequado consulte um médico de família ou ginecologista para melhor orientação.
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Referências bibliográficas:
Planejamento Familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE. OMS.
A queda de cabelo é uma situação comum, que incomoda bastante, homens e mulheres. A principal causa é genética, chamada alopécia androgenética.
No entanto, muitas outras situações podem desencadear a queda excessiva de cabelos, como doenças crônicas, anemia, carência de vitaminas, estresse e hábitos de vida ruins.
O tratamento está diretamente relacionado com a causa, e por isso, é fundamental passar por uma consulta com um médico especialista, dermatologista ou tricologista, para avaliação, realizar os exames de rotina e definir a melhor opção de tratamento.
1. Alopécia androgenéticaA alopécia androgenética é uma das causas mais frequentes de queda de cabelos nos homens e nas mulheres. Tem origem genética e costuma iniciar por volta dos 30 anos, na porção superior da cabeça.
A doença ainda não tem cura, porém o tratamento retarda a evolução da queda dos fios. Sendo, o tratamento deve ser iniciado logo que possível, com medicações e solução capilar tópica.
Os medicamentos propostos podem incluir: solução capilar com minoxidil, 17 alfa estradiol (comercializado pelo nome Avicis®), finasterida e cuidados gerais, como manter o couro cabeludo limpo e seco, evitar tração e uso de produtos químicos.
O laser e o transplante capilar são indicados para alguns casos, pois é preciso preencher critérios como, por exemplo, uma boa densidade dos fios que serão transplantados.
2. Alopécia areataNa alopécia areata a queda de cabelo ocorre de forma súbita, em regiões bem delimitadas, formando áreas arredondadas de ausência completa de pelos. Geralmente o seu início tem relação com episódio de estresse, problema emocional, um trauma ou doença infecciosa.
Alopécia areata - calvície bem delimitada, com formato arredondado.Trata-se de uma doença inflamatória, que traz grande desconforto emocional, porém não tem outros sintomas, não é contagiosa, e o cabelo sempre volta a crescer espontaneamente ou com o tratamento.
O tratamento, quando indicado, pode ser feito aplicação de minoxidil, corticoide ou antralina no couro cabeludo, com aplicação de corticoide injetável, ou nas formas mais graves, associar medicamentos imunossupressores. Cabe ao dermatologista avaliar cada caso, individualmente.
3. Parto e amamentaçãoNo período após o parto e durante a amamentação, é comum haver uma queda mais expressiva de cabelo na mulher. Isso ocorre pela reorganização hormonal deste período.
Nesse caso, os cabelos voltam a crescer de forma espontânea, por volta de 6 meses até 2 anos após a amamentação. No entanto, cuidados como uma boa alimentação, aumentar o consumo de água e usar produtos apropriados ao seu tipo de cabelo, ajudam a fortalecer e fio e podem acelerar o crescimento dos novos fios do cabelo.
O médico pode também solicitar exames de sangue para pesquisar a carência de vitaminas, pelo maior consumo natural neste período, e se for confirmado, indicar a reposição com polivitamínicos.
4. Deficiência de vitaminasAs vitaminas, como a biotina, os sais minerais, como ferro e zinco, e também as proteínas, são fundamentais para a vitalidade do folículo piloso e produção de novos fios. A carência de um desses nutrientes, causa a queda precoce dos fios.
O tratamento deve ser feito com uso de polivitamínicos ou a reposição específica do oligoelemento em falta. Porém, o uso indiscriminado dessas medicações, não favorece o tratamento e pode desencadear outros problemas.
Portanto, antes de iniciar qualquer medicação, mesmo que natural, é importante passar por uma consulta e colher exames de sangue para analisar a real necessidade dessa reposição.
5. Hipotireoidismo, Hipertireoidismo, LupusAs doenças autoimunes, como o hipotireoidismo, hipertireoidismo, o lupus, entre outras, tem como um dos seus sintomas característicos, a queda importante dos cabelos, por mecanismos diversos.
O tratamento deve ser principalmente o controle do seu problema de base. Outras opções de tratamento para o fortalecimento capilar, são a aplicação tópica de solução de minoxidil, 17 alfa estradiol (Avicis®).
Nos casos mais avançados pode ser avaliada a opção de laser e transplante capilar.
6. Quimioterapia, RadioterapiaOs tratamentos complementares para o câncer, incluindo a quimioterapia ou aplicação de radioterapia em regiões da cabeça, ou pescoço, podem apresentar como efeito adverso, a queda excessiva do cabelo.
Neste caso, é importante aguardar o término do tratamento e quando preciso, reposição de vitaminas para auxiliar na recuperação e fortalecimentos dos fios.
7. Estresse, ansiedadeNas situações de estresse e ansiedade, os cabelos caem mais do que o habitual devido à liberação de hormônios na corrente sanguínea, como o cortisol, que agem diretamente nos folículos pilosos, acelerando o processo de queda dos fios.
Por isso, a queda de cabelos devido aos problemas emocionais é comprovada, e deve ser tratada pelo psiquiatra e psicólogo. O melhor tratamento para a ansiedade e síndromes depressivas é multidisciplinar, com o uso de medicamentos antidepressivos, psicoterapia e atividade física.
8. Hábitos de vidaAlguns hábitos de vida ruins, como o tabagismo, uso de produtos químicos no cabelo e manias de tracionar o cabelo, seja com as mãos ou com escovas diariamente, promovem o seu enfraquecimento e consequente queda precoce.
A avaliação de exames de sangue e hábitos de vida, pelo dermatologista, podem indicar esse problema e para resolver a queda, basta evitar os hábitos ruins. Procurar fazer uso de produtos específicos para o seu tipo de cabelo e fios, investir na hidratação capilar e alimentação saudável.
Conheça ainda mais sobre esse assunto nos seguintes artigos: 13 causas da queda de cabelo e como tratar
Referências:
- SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
- Sung Won Lee, et al.; A Systematic Review of Topical Finasteride in the Treatment of Androgenetic Alopecia in Men and Women. J Drugs Dermatol. 2018 April 01; 17(4): 457–463.
Para evitar a herpes genital é preciso fazer uso de preservativos durante as relações, como a camisinha (feminina ou masculina).
A herpes genital, é uma doença causada pelo vírus herpes simples, transmitida na maioria das vezes pelo contato íntimo genital, por isso denominada infecção sexualmente transmissível (IST). Porém, também pode passar da mãe para o bebê durante a gravidez, ou no parto natural, com risco de aborto e malformação fetal.
A transmissão é mais frequente, quando a doença está ativa, ou seja, na presença das feridas, no entanto, estudos mostram que mesmo sem sintomas, o vírus pode ser transmitido. Sendo assim, para evitar a doença, a única forma é fazer uso de camisinha, em todas as relações.
Quais os sintomas da herpes genital?Os sintomas principais da herpes genital são:
- Pequenas bolinhas com líquido no interior, dolorosas, que se distribuem em forma de buquê ou semelhantes a "cachos de uva"
- Dor ou desconforto genital
- Vermelhidão
- Coceira
- Ardência
- Gânglios aumentados (ínguas) na virilha
- Sintomas inespecíficos: febre baixa, mal-estar geral, dor de cabeça e cansaço.
O tratamento para herpes genital inclui:
- Medicamento antiviral (Aciclovir ou Valaciclovir);
- Higiene íntima local com sabonete neutro
- Alimentação saudável
- Evitar hábitos ruins como o tabagismo.
A alimentação saudável, prática de atividades físicas, evitar situações de estresse e hábitos ruins, são as medidas mais eficazes para manter uma boa imunidade, evitando assim a reativação do vírus.
O tempo do início do tratamento também interfere na resposta, quanto antes começar o tratamento, mais rápido e eficaz será o resultado.
Herpes genital tem cura?Não. A herpes genital feminina, ou masculina, não tem cura, mas o vírus pode permanecer inativo com um estilo de vida saudável.
O vírus da herpes não pode ser eliminado definitivamente, porque se aloja dentro de raízes nervosas, se protegendo do sistema imunológico do organismo. A única forma de evitar a doença é fazer uso de preservativo em todas as relações sexuais.
No entanto, após infectado, o vírus pode permanecer inativado ou "adormecido", dentro de um nervo, se mantiver estilo de vida saudável e boa imunidade.
Nos casos de baixa imunidade, seja por uma doença, virose, exposição ao sol, uso de medicamentos ou situações de estresse, esse vírus ganha força, desenvolvendo novamente os sintomas.
A alimentação, prática de exercícios e evitar estresse, favorecem a imunidade. A imunidade fortalecida, impede a reativação do vírus. Por isso, para manter o vírus inativo, procure manter um estilo de vida saudável.
Além disso, durante as crises de herpes genital, é fundamental que não tenha relação mesmo que protegida, porque aumenta o risco de transmitir o vírus para o parceiro e facilita a entrada de outros vírus. A crise de herpes, por exemplo, aumenta o risco de contrair o vírus da imunodeficiência humana (o HIV).
Quem tem herpes genital pode engravidar?Sim. A mulher portadora de herpes genital pode engravidar normalmente, no entanto, é muito importante que informe ao médico obstetra que é portadora do vírus, mesmo que não apresente lesões há muito tempo, para que o seguimento seja feito com mais cuidado e principalmente para receber as orientações de prevenção de crise.
Referência:
- FEBRASGO - Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia
- Christine Johnston, Lawrence Corey. Current Concepts for Genital Herpes Simplex Virus Infection: Diagnostics and Pathogenesis of Genital Tract Shedding. Clin Microbiol Rev. 2016 Jan;29(1):149-61.
O sistema reprodutor ou aparelho genital feminino é constituído por órgãos externos e internos. A vagina, ovários, tubas uterinas ou trompas de Falópio são os órgãos internos; enquanto a vulva formada pelos grandes e pequenos lábios e pelo clitóris são estruturas do aparelho genital externo.
O aparelho genital é responsável pela produção dos hormônios sexuais e dos óvulos. É também o local no qual ocorre a fecundação e o desenvolvimento do feto durantes os nove meses de gestação.
Órgãos Genitais Internos OváriosSão os ovários as estruturas responsáveis pela produção do gameta feminino. Localizam-se na região inferior do abdome, um do lado direito e outro do lado esquerdo e têm o formato de amêndoa. São fixados ao útero por ligamentos como o ligamento útero-ovárico e mesovário.
Os ovários produzem os hormônios femininos: estrogênio e progesterona. Em seu interior ocorre o desenvolvimento dos óvulos.
Tubas uterinasAs tubas uterinas, antes chamadas trompas de Falópio, são duas tubas de aproximadamente 12 cm em forma de funil que se comunicam com útero do lado direito (tuba uterina direita) e do lado esquerdo (tuba uterina esquerda). A outra extremidade da tuba se assemelha a um funil cuja boca tem um formato irregular e o aspecto de franjas. São as franjas da tuba uterina que captam o óvulo durante a ovulação.
A função das tubas uterinas é transportar o óvulo do ovário para o útero. Além disso, é o local no qual ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozoide.
Quando o óvulo fecundado se fixa na parede da tuba uterina ocorre o que chamamos de gravidez tubária. A gravidez tubária é um tipo de gravidez ectópica na qual pode ocorrer rompimento da tuba uterina com grandes hemorragia interna e que pode levar a perda de uma das tubas. A gravidez tubária não consegue ser levada adiante porque a tuba é muito estreita e não permite o desenvolvimento do bebê.
ÚteroO útero é um órgão oco que tem o formato de um pera e paredes musculares espessas. É composto por três partes: fundo, corpo e cérvix ou colo do útero. O colo do útero é a região que possui comunicação com a vagina. O fundo do útero é a porção mais interna e o corpo do útero é o espaço no qual a gravidez se desenvolve. De forma geral, o útero possui 7,5 cm de comprimento e 5 cm de largura. Se localiza logo atrás da bexiga e na frente do reto.
A parede que reveste o útero internamente é chamada endométrio. A menstruação é a justamente a camada do endométrio que descama, pela ausência de gravidez. E no caso de gravidez, é na parede do útero que ocorre a nidação (fixação do óvulo fecundado).
VaginaA vagina é um canal tubular, muscular e bastante elástico que tem cerca de 10 cm de comprimento. É a vagina que faz a comunicação do útero com o meio externo e é um órgão que tem a capacidade de se dilatar e se contrair.
Tem a função dar passagem ao fluxo menstrual, receber o pênis durante a relação sexual e formar o canal de parto.
Órgãos Genitais ExternosOs grandes lábios, pequenos lábios e clitóris são os órgãos genitais externos e constituem a vulva.
Grandes lábios e pequenos lábiosOs grandes lábios são dobras formadas por tecido adiposo e pele. A região é recoberta por pelos. Já os pequenos lábios, se localizam a seguir aos grandes lábios e não possuem gordura.
ClitórisO clitóris se localiza na junção dos pequenos lábios, na região superior. O tecido que forma o clitóris é erétil e mede aproximadamente 2 cm de comprimento. Sua função única é proporcionar prazer sexual à mulher e, por este motivo, é rico em terminações nervosas.
A abertura da vagina fica situada entre os pequenos lábios. Esta abertura é recoberta por uma membrana bastante fina e vascularizada chamada hímen. A membrana não fecha o canal vaginal. Na verdade, o hímen está posicionando em torno do canal. Algumas mulheres nascem com o canal vaginal obstruído pelo hímen. Nestes casos, é necessária uma cirurgia corretora para que o fluxo menstrual possa passar pelo canal vaginal para o exterior do útero.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o hímen não necessariamente ainda estará íntegro na primeira relação sexual. Ele pode desaparecer antes da puberdade por meio da prática de alguns tipos de atividade física, como por exemplo andar de bicicleta, e pela masturbação.
Além disso, nem sempre o hímen é rompido na primeira relação sexual, o que leva ao sangramento. Em muitas mulheres a penetração vaginal não leva ao rompimento do hímen, especialmente se for feita com delicadeza.
É importante que as mulheres conheçam o seu corpo para reconhecer quando houver alguma irregularidade e para obter prazer durante as relações.
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Quem faz tatuagem não deve doar sangue por 12 meses (1 ano). Isso está determinado em Portaria (com efeito de lei), que vale para todo o Brasil.
A proibição da doação durante esse período se deve ao fato de não ser possível verificar se a tatuagem foi feita nas condições de segurança em relação à transmissão de doenças.
Há um período em que algumas doenças não são detectadas após o contágio, mas podem ser transmitidas pelo sangue. A proibição da doação por 12 meses serve para dar mais segurança a quem recebe o sangue.
Leia também:
- Quem tem HPV pode doar sangue?
- Quem teve trombose pode doar sangue?
- Quem tem epilepsia pode doar sangue?
Referências:
Ministério da Saúde. PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 5, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017. Anexo IV, art. 64, inciso VII.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Sangue. Disponível em. https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue
O transtorno bipolar ou transtorno afetivo bipolar é caracterizado por alterações graves de humor. O transtorno se caracteriza por períodos alternados de euforia e depressão, sempre com grande intensidade.
É uma condição psiquiátrica bastante complexa porque entre estes períodos de euforia e depressão existem ainda momentos de sintomas leves e momentos em que a pessoa não apresenta nenhum sintoma.
São descritos como fase maníaca (euforia), fase depressiva, hipomania e fase assintomática (sem sintomas).
Quais os sintomas do transtorno bipolar?As pessoas com transtorno bipolar apresentam variações de humor, alterações no padrão de sono, níveis de atividade e comportamentos incomuns. Os sintomas variam de acordo com as diferentes fases em que se encontra: maníaca, depressiva ou hipomaníaca.
Fase maníacaNa fase maníaca o comportamento da pessoa com distúrbio bipolar pode trazer danos para ela mesma e para as pessoas próximas, especialmente familiares (perda de emprego, atividades sexuais aumentadas, gasto de dinheiro excessivo). Os sintomas desta fase incluem:
- Euforia ou exaltação intensa;
- Agitação, sensibilidade ou irritação (nervosismo);
- Excesso de energia com aumento excessivo das atividades do dia a dia;
- Fala rapidamente sobre muitas coisas diferentes;
- Pensamentos rápidos;
- Dificuldade para dormir;
- Comportamentos arriscados como praticar sexo sem prevenção ou gastar muito dinheiro.
A fase maníaca dura mais de uma semana e o estado de euforia ou irritabilidade estão presentes todos os dias e na maior parte do dia.
É importante que a pessoa ou familiares procurem um psiquiatra para avaliação e tratamento o mais precoce possível.
Fase depressiva- Tristeza profunda, sensação de vazio e desesperança;
- Apatia, falta de interesse;
- Preocupações excessivas;
- Problemas de concentração e esquecimentos;
- Alterações de apetite e/ou perda de peso;
- Dificuldade para dormir, insônia ou hipersonia (dormir excessivamente);
- Cansaço;
- Sensação de não desfrutar de nada;
- Pensamentos recorrentes sobre morte e suicídio;
Esta fase dura pelo menos 4 semanas e precisa de avaliação psiquiátrica também de forma precoce, especialmente pela alta frequência de idéias suicidas.
Fase de hipomania.Na fase de hipomania, a pessoa apresenta sintomas mais leves e com uma duração menor do que na fase maníaca. Esta fase dura em torno de 4 dias e o paciente se torna mais eufórico, fala mais que o habitual e se torna mais ativo e sociável.
Quais os tipos de transtorno bipolar? 1. Transtorno afetivo bipolar tipo IA pessoa com transtorno afetivo bipolar tipo I apresenta pelo menos um episódio maníaco com duração de, no mínimo, 7 dias. Após esta fase de mania o paciente começa a apresentar-se deprimido por duas semanas ou mesmo meses.
Nas duas fases (maníaca e depressiva) os sintomas costumam ser bastante intensos e causam mudanças no comportamento e nas ações da pessoa que podem comprometer a sua vida pessoal, profissional e a sua relação com familiares.
Neste tipo de transtorno, o quadro psiquiátrico pode se tornar bastante grave e a pessoa pode estar em risco para suicídio e outras complicações do seu estado de saúde mental.
É importante buscar apoio profissional nos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS para acompanhamento de um psiquiatra e equipe de saúde mental.
2. Transtorno afetivo bipolar tipo IIO transtorno afetivo bipolar do tipo II se caracteriza pela alternância entre as fases de depressão e as de hipomania.
A pessoa com este tipo de transtorno bipolar apresenta um estado de euforia mais leve, otimismo, excitação e, em alguns momentos, pode se tornar agressiva.
Pelo fato de os sintomas serem mais leves, não há riscos de comprometimento das atividades diárias e relações familiares do paciente.
3. Transtorno afetivo bipolar ciclotímicoO transtorno bipolar ciclotímico é a forma mais leve de bipolaridade e se caracteriza por modificações (flutuações) constantes e crônicas do humor.
Quem desenvolve este tipo de transtorno bipolar alterna os sintomas de hipomania com episódios depressivos leves. Muitas vezes a pessoa é vista por familiares e/ou pessoas próximas como aquela de temperamento instável, ou irresponsável.
Existe algum teste para diagnosticar o transtorno bipolar?Não. Não existem testes capazes de diagnosticar o transtorno afetivo bipolar. Nestes casos, é necessário e importante a realização, o quanto antes, de uma avaliação psiquiátrica.
É bastante comum que o transtorno afetivo bipolar seja confundido com esquizofrenia, síndrome do pânico, transtornos de ansiedade ou mesmo com a depressão. Além disso, os sintomas podem ser mascarados pelo uso de álcool, medicamentos e outras substâncias ilícitas.
Estas condições dificultam o diagnóstico do transtorno afetivo bipolar. O diagnóstico deve ser feito por um psiquiatra com base na história clínica e nos sintomas informados pelo próprio paciente e pela sua família.
Como é feito o tratamento do transtorno bipolar?É importante que você saiba que o transtorno afetivo bipolar não tem cura, entretanto é possível controlar a doença. O tratamento envolve:
- Uso de medicamentos: os ansiolíticos, estabilizadores do humor como o carbonato de lítio, antipsicóticos e anticonvulsivantes são alguns dos medicamentos utilizados no tratamento do transtorno bipolar. Os remédios a serem indicados dependem do tipo de transtorno, da sua gravidade e evolução.
- Psicoterapia: a terapia com um psicólogo auxilia o paciente a lidar com as crises e fazer com que elas se tornem menos frequentes. Além disso, ajuda na sua adesão e manutenção do tratamento.
- Mudanças no estilo de vida: a pessoa com transtorno afetivo bipolar deve adotar um estilo de vida saudável que priorize a redução dos níveis de estresse, regulação do sono e hábitos alimentares saudáveis.
- Não consumir álcool e outras substâncias psicoativas como anfetaminas e cafeína, reduzem as crises e intensidade dos sintomas, quando presentes.
Se você identifica alguns destes sintomas em si mesmo ou em um de seus familiares, procure avaliação de um psiquiatra e/ou psicológico, em Centros de Atenção Psicossocial – CAPS da rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Não utilize medicamentos sem orientação de um psiquiatra.
Referências:
- Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM–5). American Psychiatric Association (APA).
- Estric, C. et al. Dissociative symptomatology in bipolar disorders: A systematic qualitative review. French Journal of Psychiatry, March 2020, vol.1, p. 11-24.
- Rosenthal, S.J. et al. Seasonal effects on bipolar disorder: A closer look. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, May 2020.
Os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte não costumam se manter por dois meses. Podem ocorrer mas desaparecem um alguns dias. Os sintomas que descreve podem representar uma gravidez.
Aumento dos seios, maior sensibilidade, náuseas, vômitos e ausência de menstruação são sintomas bem sugestivos de início da gravidez.
Portanto, inicialmente recomendamos que faça um teste de gravidez para descartar essa possibilidade, antes de tomar qualquer outra medida, como uso de medicamentos.
O medicamento Postinor uno® tem alta eficácia para evitar a gravidez quando tomado dentro das primeiras 24 a 72 horas, após a relação. No entanto, nas primeiras 24 horas essa eficácia é maior, em torno de 90%.
Conforme passa o tempo, a eficácia vai reduzindo. É importante confirmar quando fez uso da medicação e se não houve relação após tomar a pílula. Visto que a medicação não protege de relações desprotegidas após o seu uso.
Efeitos colaterais do Postinor Uno®Os efeitos colaterais mais comuns são:
- Pequenos sangramentos
- Alteração no fluxo menstrual (para mais ou menos volume)
- Atraso menstrual (mas não passa de 7 dias da data esperada)
- Maior sensibilidade nas mamas
- Náuseas e vômitos
Mais raramente pode haver ainda, aumento de peso, pele amarelada, aumento da pressão aumento das taxas de colesterol, glicemia e uma gestação ectópica (gravidez na trompa).
Por todo o descrito, vale ressaltar que a pílula do dia seguinte deve sempre ser utilizada apenas nos casos de emergência. O uso rotineiro dessa medicação pode causar problemas de saúde e aumenta o risco de uma gravidez nas trompas.
Existem outros medicamentos com mais eficácia e menos riscos para serem utilizados como métodos de prevenir uma gravidez não planejada.
Converse com o seu ginecologista.Para saber mais sobre os sintomas iniciais de uma gravidez, leia o artigo: Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?
Referência:
Ministério da Saúde do Brasil.
O exame de ultrassonografia transvaginal descreve as características dos órgãos visualizados (vagina, colo do útero, útero, trompas e ovários) e a presença de saco embrionário, no caso de uma gravidez.
No resultado são descritos a posição e forma do útero, as suas medidas, visualização e medidas dos ovários, além de achados anormais quando evidenciados, por exemplo, cistos no ovário, pólipos ou mioma uterino. Na gestação, é descrito ainda o tamanho do embrião e os batimentos cardíacos fetais.
Com o resultado do exame, cabe ao médico interpretar esse resultado junto com o exame clínico e sintomas da paciente.
Posição do útero:- Anteversão ou anteroversoflexão (AVF), quando está voltado para a frente, em direção à vagina;
- Medioversão (MVF), quando o útero está localizado em posição central, dentro da cavidade abdominal, nem inclinado para a frente e nem para as costas e
- Retroversão, ou útero retrovertido (RVF), quando o útero está voltado para trás, em direção ao cóccix.
A anteroversão é a apresentação mais comum na população feminina e considerada normal, porém essa posição pode variar naturalmente sem interferir na fertilidade ou na evolução da gravidez. A não ser, nos casos de malformação, com retroversão fixa. Neste caso, a mulher pode ter dificuldade em engravidar.
Espessura e ecotextura uterina:- Homogênea,
- Heterogênea.
O miométrio é a camada do meio do útero, considerada a mais grossa e mais elástica, localizada entre o endométrio (camada interna) e perimétrio (camada externa). O seu aspecto normal é uma forma regular e uniforme, descrita como homogênea.
Nos casos de presença de nódulos, cistos ou tumores, ela apresentará uma irregularidade, formando uma imagem heterogênea. Neste caso é preciso solicitar novos exames para definir a imagem e planejar o tratamento, quando necessário.
Volume uterinoNo exame de ultrassom do útero existem medidas padrão, consideradas normais para a idade e peso, que variam entre 50 e 90 cm², podendo até chegar a 160 cm² para mulheres multíparas (que tiveram mais de 2 filhos), sem que configure um problema de saúde.
Um voluma acima desse valor pode indicar um problema, como a presença de um mioma ou tumor maligno. Por isso ginecologista deverá pedir novos exames para ampliar essa investigação e definir o melhor tratamento.
Anexos ou OváriosOs ovários são avaliados na sua forma, tamanho, volume e se existem cistos no seu interior, o que não é incomum. Os volumes ovarianos considerados normais, são em média de 3 a 12 cm³ e as medidas de tamanhos bastante variadas.
A avaliação dos ovários auxilia na identificação de doença policística, presença de tumores e no tratamento para dificuldade em engravidar, pois a presença do corpo lúteo ou formação ovular, permite indicar a fase do ciclo menstrual e com isso fornece a provável data da ovulação.
Como é feito o exame de ultrassonografia transvaginal?Para realização do exame, a paciente deve ficar deitada de costas em uma maca, na posição ginecológica, ou seja, com as pernas afastadas e joelhos dobrados com um apoio, para a penetração do aparelho de ultrassom através da vagina, devidamente revestido com um preservativo e gel lubrificante.
O aparelho emite ondas sonoras que transmitem as informações para um computador, onde é possível visualizar as imagens dos órgãos e estruturas pélvicas como o útero, trompas e ovários. Os aparelhos permitem também fazer marcações e medidas das estruturas encontradas.
Quando fazer o exame de ultrassom transvaginal?As principais indicações para esse exame são:
- Irregularidade menstrual
- Investigação de infertilidade
- Acompanhamento gestacional (pré-natal)
- Suspeita de gravidez ectópica (gravidez fora do útero)
- Casos de dor pélvica ou dor durante a relação sexual
- Investigação e acompanhamento de mioma ou pólipos uterinos
- Avaliação do posicionamento de DIU (dispositivo intrauterino)
Não tem necessidade de preparo para o exame. No entanto, é recomendado uso de roupas largas ou de fácil abertura, para ajudar no exame.
Não é preciso uma depilação específica ou evitar relação sexual no dia anterior.
Pode fazer ultrassom transvaginal menstruada?Sim, o exame de ultrassonografia transvaginal pode ser feito durante a menstruação. Será preciso retirar o absorvente interno, caso faça uso, e comunicar a equipe, para o preparo da cadeira ginecológica. O sangramento não interfere nem prejudica a avaliação dos órgãos analisados, através do ultrassom.
O exame de transvaginal dói? Quanto tempo dura o exame?Não. Trata-se de um exame indolor e rápido, embora possa causar certo incômodo durante a penetração e manuseio do aparelho de ultrassonografia, durante a identificação das estruturas.
Tem uma duração média de 20 a 30 minutos, podendo ser mais prolongado dependendo da indicação do exame e dos achados durante o procedimento.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Sempre que se tem relação sem proteção independente de ejacular ou não dentro da vagina sempre há o risco de gravidez, então respondendo sua primeira pergunta: sim você corre risco de engravidar (pequeno, dada as circunstâncias, mas existe).
Respondendo sua segunda pergunta: sim a pílula do dia seguinte pode atrasar ou mesmo adiantar sua menstruação. Espere mais alguns dias e se continuar sem descer faça o exame de gravidez.