Não. O exame preventivo não serve para diagnosticar gravidez.
A partir da realização do exame preventivo não é possível identificar se uma mulher está ou não grávida. O exame preventivo tem a utilidade de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. Dessa forma, o resultado que o preventivo fornece não é capaz de informar gravidez.
Os testes de diagnóstico da gestação são a partir do exame Beta-HCG no sangue ou na urina e com a ultrassonografia transvaginal ou abdominal.
A mulher grávida pode e deve fazer o exame preventivo durante a gravidez para identificar alterações, mas não com o objetivo de descobrir a gestação.
Se você tem suspeita de gravidez, procure um serviço de saúde para a melhor identificação e acompanhamento.
Não, menstruação na gravidez não é possível.
Se a mulher estiver grávida, seu organismo interrompe o ciclo menstrual, pois a camada interna do útero que descama na menstruação, deverá receber e nutrir o embrião durante toda a gestação. Apenas quando não ocorre a fecundação, a menstruação acontece.
O que pode acontecer durante uma gravidez, é um episódio de sangramento no início, que marca a implantação do embrião na parede do útero, embora não seja frequente. Entretanto o sangramento é bem menor do que ocorre em uma menstruação, e a coloração diferente.
Casos de sangramento abundante, vermelho vivo, ou associado a cólicas em mulheres sabidamente grávidas, devem ser comunicados imediatamente ao/a médico/a assistente para avaliação.
Mulheres que suspeitam de gravidez e apresentam sangramento, devem realizar o teste de gravidez para esta confirmação e início de acompanhamento adequado. A ausência de menstruação é um dos primeiros sinais de gravidez. O atraso nesses casos deve ser de pelo menos 7 dias.
O/A médico/a da família, clínico/a geral ou ginecologista, poderão auxiliar e orientar da melhor forma nesses casos.
Saiba mais em:
Redução no nível de beta-hCG deve ser analisada com cuidado. Pode ser normal, se ocorrer após 12 semanas de gravidez, ou indicar um problema, como gravidez ectópica ou perda da gestação.
Precisa centrar o seu tratamento médico em apenas um profissional, a segunda opinião sempre é válida, mas precisa de um único médico para conduzir o seu pré-natal, caso contrário as coisas vão ficar confusas e você vai se sentir perdida.
Por que beta-hCG diminuiu, mas a gravidez evolui normalmente?A partir da 12ª semana de gestação, é normal que o seu exame de beta-hCG comece a diminuir. Isto acontece devido ao aumento da progesterona, um dos hormônios responsáveis pela nutrição do feto.
Deste modo, a gravidez evolui sem complicações e você deve seguir com o seu acompanhamento pré-natal.
Meu exame de beta-hCG diminuiu e eu tive sangramento, o que pode ser?- Gravidez EctópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se implanta fora do útero, sendo as tubas uterinas o local mais comum desta implantação anormal.
Nestes casos, os sintomas mais comuns são:
- sangramento vaginal ou manchas de sangue na calcinha e
- cólicas e/ou dor no baixo ventre.
Trata-s de uma emergência médica que coloca em risco a vida da mãe e, infelizmente, o feto não sobrevive. Por este motivo, na suspeita de gravidez ectópica, procure imediatamente um serviço de emergência.
O aborto espontâneo é caracterizado pela perda do feto devido a causas naturais antes de 20 semanas de gestação. Acontece com maior frequência, nos 3 primeiros meses de gestação.
Os sintomas de aborto espontâneo incluem:
- No início da gestação: pequeno sangramento vaginal, de coloração vermelho vivo ou vermelho escuro.
- No final da gravidez: o sangramento se torna abundante e pode vir acompanhado de coágulos ou muco e cólicas intensas.
É importante que os seus exames de beta-hCG sejam sempre avaliados pelo obstetra que a acompanha, ou médico de família durante as consultas de pré-natal no SUS.
No caso de anormalidades, pode ser necessário a realização de uma ultrassonografia transvaginal para avaliar o estado de saúde do bebê.
Para saber mais sobre o exame de beta-hCG, você pode ler:
Após aborto em quanto tempo beta-HCG dá negativo?
Como entender os resultados do exame de gravidez Beta-hCG?
Beta HCG ajuda a detectar gravidez molar?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
É bastante raro, mas quando ocorre uma relação desprotegida logo após terminar a menstruação, um ou dois dias apenas, pode sim ocorrer uma gravidez. Isso depende principalmente do ciclo menstrual da mulher.
A mulher que tem um ciclo menstrual muito curto e ao mesmo tempo, uma menstruação prolongada, tem maior risco de engravidar logo após terminar o sangramento, porque a ovulação acaba ficando próxima.
Como a ovulação acontece no meio do ciclo menstrual, mulheres com ciclos curtos, de 22 ou 23 dias, ovulam no 10º ou 11º dia. Por isso, se a menstruação durar 7 dias, um dia depois será o 8º dia, bem próximo à ovulação, oferecendo risco de uma gravidez.
Vejamos um exemplo:
- Ciclo menstrual curto (22 ou 23 dias) → dia fértil - 10º ou 11º dia
- Período fértil - 7º até 13º do ciclo.
Sabendo que os ciclos para a maioria das mulheres varia entre 28 e 30 dias, o dia fértil, de maior risco para engravidar, é o 14º ou 15º dia do ciclo, exatamente a metade do ciclo. Devido a vitalidade dos espermatozoides, e possíveis variações hormonais, são somados 3 dias antes e 3 dias após esse dia, resultando no período fértil, que varia entre o 11º e o 17º dia após o primeiro dia da menstruação.
Um exemplo prático:
Mulher que menstrua a cada 28 dias, regularmente, durante 5 dias, e teve o início da sua menstruação no dia 11 de março.
- Primeiro dia do ciclo: 11 de março
- Dia fértil: 14º dia (11+14) = 25 de março
- Período fértil: acrescenta 3 dias antes e 3 dias depois = 22 até 28 de março
Na semana de 22 a 28 de março provavelmente será liberado o óvulo que ao se encontrar com o espermatozoide, dá origem ao embrião. Portanto, nesse período, existe grande probabilidade de engravidar, se houver relação desprotegida.
Nos casos de irregularidade menstrual, o cálculo do dia fértil pode ser feito, mas é considerado menos seguro. Nesse caso anote os ciclos durante 6 meses e depois subtraia 18 do ciclo mais longo e 11 do ciclo mais curto. Os resultados são a semana estimada de fertilidade.
Em geral, após 7 a 10 dias do último dia da menstruação, a possibilidade de engravidar se torna maior.
No entanto, alguns fatores podem interferir nesse cálculo e permitir que aconteça a gravidez antes desse período, e são esses fatores que a mulher que não deseja engravidar nesse momento, deve estar atenta.
Por exemplo, mulheres com irregularidade menstrual, podem ter um escape (pequeno sangramento), no meio do ciclo, próximo ao período fértil, mas interpretar como menstruação.
O uso de medicamentos, uso de anticoagulantes, que por vezes interferem na ovulação e pico hormonal da mulher.
Situações de estresse e ansiedade, crise de depressão e uso de antidepressivos, também podem modificar a liberação de neurotransmissores e assim, o pico do hormônio necessário para a liberação do óvulo.
O método mais confiável de evitar a gravidez é com uso regular de contraceptivos, em todas as relações. Como as pílulas anticoncepcionais, dispositivo intrauterino (DIU), implante subcutâneo e a camisinha (feminina ou masculina), que além da gravidez, protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Saiba um pouco mais sobre o assunto, nos artigos abaixo:
- Como calcular o Período Fértil?
- O período fértil é antes ou depois da menstruação?
- Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?
- Quantos dias depois da menstruação posso engravidar?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Pode estar grávida sim, espere mais alguns dias e se continuar o atraso faça o exame de gravidez. Se você teve relação sexual desprotegida estando fértil existe a possibilidade de ter engravidado. O atraso menstrual é o principal sintoma do começo de uma gestação.
No entanto, para confirmar a gravidez é essencial a realização de um teste de gravidez. Isto porque atrasos menstruais pequenos de 1 a 8 dias isoladamente não necessariamente são ocasionados por gravidez e é muito comum entre as mulheres.
Pequenas oscilações hormonais durante o ciclo menstrual podem levar a variação de alguns dias na data da menstruação, ocorrer pequenos atrasos menstruais é algo normal para a maioria das mulheres.
Portanto, mesmo a menstruação estando atrasada 4 dias você pode não estar grávida. Por isso, é importante fazer um teste de gravidez para confirmar ou descartar essa hipótese.
Quais outros sintomas indicam o inicio de uma gravidez?Além do atraso menstrual, alguns sintomas como náuseas, enjoos, dores pélvicas ou cólicas, sensação de inchaço, sensibilidade mamária também podem ser sintomas do começo de uma gestação. Esses sintomas, contudo, costumam aparecer apenas a partir da quinta ou sexta semana de gestação, além disso, nem todas as mulheres os apresentam.
A partir de quantos dias de atraso menstrual posso estar gravida?São considerados significativos atrasos menstruais com mais de 15 dias de duração ou duas semanas. Atrasos assim persistentes levantam a hipótese de gravidez ou outros problemas de saúde que podem levar a ausência de menstruação.
Quais são as outras causas de atraso menstrual?Outros problemas que também podem levar a atraso menstrual são: disfunção tireoidiana, síndrome do ovário policístico, hiperprolactinemia, distúrbios de ansiedade ou estresse, anorexia ou obesidade, entre outros problemas. Portanto, após duas ou mais semanas de atraso menstrual é importante procurar um médico para uma avaliação.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Pode ser sim perigoso, quando a causa for, por exemplo, um quadro de infecção pulmonar (pneumonia), ou derivado de uma obstrução intestinal. Outras causas graves de vômito amarelo são casos de meningite e inflamação aguda da vesícula (colangite).
Para parar o vômito pode tomar uma medicação, como o Meclin®, Plasil®, Digesan® e ou Zofran®, mas é fundamental descobrir a causa e tratar em definitivo o problema.
Felizmente as causas mais comuns de vômitos amarelados e dores abdominais, são relacionados a problemas mais simples, como cálculo na vesícula e acúmulo de bile no estômago. Pode ocorrer ainda como sintoma inicial de gravidez, viroses ou intoxicação alimentar.
Vomitar amarelo - sinais de perigo!Embora seja menos frequente, alguns casos de vômito amarelo são perigosos, por isso precisam ser rapidamente identificados e avaliados por um médico em caráter de urgência, são os casos de:
1. Vomito amarelo e febre altaO vômito acompanhado de febre alta sugere alguma infecção, que pode ser pulmonar ou no sistema gastrointestinal. Na pneumonia é comum engolir o catarro produzido no pulmão e causar irritação no estômago. Nesses casos, o vomito é amarelado devido a presença de catarro.
Na infecção intestinal, pode haver ainda cólicas e diarreia. Ambas as situações precisam de tratamento com antibióticos, por isso é preciso procurar um atendimento médico o quanto antes.
2. Vômito amarelo e dor na barrigaO vômito de odor fétido e associado a prisão de ventre, sugere uma obstrução no intestino. A obstrução intestinal é uma causa bastante perigosa, porque por algum motivo não permite a passagem das fezes, que se acumulam e pode retornar até o estômago, sendo expulso na forma de vômitos.
Por isso, além do vômito com mau cheiro, pode apresentar também a distensão da barriga, dores e cólicas abdominais, ausência de eliminação de gases pelo ânus, ausência de evacuação e febre. Trata-se de uma emergência médica.
Na suspeita de obstrução intestinal, procure um atendimento imediatamente.
3. Vômito amarelo e dor de cabeçaO reflexo do vômito é controlado por uma região localizada dentro do crânio, no bulbo, portanto, doenças que aumentam a pressão dentro da cabeça, comprimem essa estrutura e causam o vomito biliar, com uma característica que chamamos "em jato", pela força com que o conteúdo é expelido.
O tumor cerebral, meningite ou ruptura de aneurisma cerebral, são exemplos de doenças neurológicas que desenvolvem os sintomas de dor de cabeça intensa, rigidez na nuca (pescoço duro, não consegue encostar o queixo no peito), febre e os vômitos amarelos em jato. A confusão mental e desmaio, ocorrem nas situações mais graves.
4. Olhos amarelados ou pele amareladaA presença de coloração amarelada na parte branca dos olhos ou mesmo na pele, indica um aumento da bilirrubina no sangue, o que sugere um problema no fígado, vesícula biliar, ou ainda, no pâncreas.
Assim como a obstrução intestinal, ou suspeita de infecção grave, se apresentar coloração amarelada em uma região do corpo, procure imediatamente uma emergência médica.
O que fazer para parar de vomitar?Na grande maioria das vezes, para parar de vomitar é preciso: hidratar-se bem, cuidar da alimentação e quando indicado, tomar um medicamento antiemético, como Meclin®, Plasil®, Digesan® e ou Zofran®.
Dicas que auxiliam na melhora dos sintomas, principalmente nas primeiras horas do enjoo são:
- Limitar a ingestão de alimentos ou bebidas até o vômito parar;
- Fazer pequenas refeições ao longo do dia, com intervalos curtos entre elas;
- Dar preferência a alimentos preparados à temperatura ambiente ou frios;
- Procurar manter a alimentação habitual;
- Evitar alimentos gordurosos, azedos, salgados, condimentados, ácidos, com açúcar ou com odor forte;
- Evitar deitar-se imediatamente depois das refeições, procurando manter a cabeça levantada por uma a duas horas depois de comer.
As causas mais frequentes incluem:
- Enjoo de movimento,
- Intoxicação alimentar,
- Gripe, Resfriado,
- Pneumonia,
- Gastroenterite,
- Gravidez e
- Obstrução intestinal.
Outras causas possíveis, embora menos frequentes são: o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, insolação (calor excessivo), refluxo biliar (retorno de bile para o estômago por deficiência na válvula que separa o duodeno do estômago), crises de labirintite, crise de enxaqueca, câncer colorretal, uso de medicamentos, ansiedade e estresse.
Vomito amarelo pode ser gravidez?Sim. Nas primeiras semanas de gestação, o aumento da produção de hormônios, como o beta-HCG, desencadeia sintomas desagradáveis como os enjoos e os vômitos, em geral, pela manhã.
Portanto, na presença de vômitos amarelos e amargos (bile), junto a outros sinais de gravidez como o atraso menstrual, maior sensibilidade das mamas, ou sonolência, procure o seu médico de família ou um ginecologista.
Para mais esclarecimentos sobre os tipos e causas de vômitos, procure o médico de família ou o gastroenterologista.
Conheça ainda mais sobre esse assunto nos artigos:
O que causa o vômito amarelo e amargo e o que fazer
O que fazer para parar de vomitar?
A tomografia de crânio permite visualizar o cérebro, o pescoço, os seios da face, a orelha, a mandíbula e os ossos da face, auxiliando assim o diagnóstico de diversas doenças.
O exame pode ser indicado em casos (ou suspeitas) de traumatismo craniano, tumor cerebral, aneurisma, derrame, infecção, hidrocefalia, dores de cabeça, ataques epiléticos, nódulos, alterações no comportamento ou na personalidade, entre outros.
Como é o preparo para a tomografia de crânio?É necessário estar com 4 horas de jejum para fazer o exame. Os medicamentos habituais não devem ser suspensos, exceto se a pessoa for diabética e tomar medicações contendo metformina, como Diaformin, Glucoformin e Glifage. Nesse casos, é necessário suspender a medicação nas 24 horas anteriores e posteriores à tomografia de crânio.
Também é preciso informar o/a médico/a em caso de problemas renais, uso de marcapasso ou outro dispositivo implantado
Como é feita a tomografia de crânio?A tomografia computadorizada de crânio é realizada com o/a paciente deitado/a de barriga para cima e com a cabeça apoiada num encosto apropriado para permanecer imóvel durante o exame. Os braços podem ficar esticados ao lado do corpo ou posicionados sobre o abdômen.
Durante o exame, a mesa em que o/a paciente está deitado/a desliza para trás e para frente entre o aparelho de tomografia, que tem a forma de um anel. O tomógrafo emite raios-X que atravessam o crânio e são captados por um scanner, fornecendo imagens bem detalhadas da cabeça.
TomógrafoA tomografia é feita sem anestesia e a pessoa permanece acordada durante todo o procedimento, que dura no máximo 10 minutos. A tomografia de crânio não provoca nenhum tipo de dor, assim como os exames de raio-x tradicionais.
Como é feita a tomografia com contraste?Pode ser necessário utilizar contraste, que serve para o/a médico/a poder visualizar melhor algumas estruturas ou lesões que ficam mais visíveis com a substância contrastada, como tumores e abscessos cerebrais.
O contraste geralmente é injetado diretamente numa veia da mão ou do braço através de uma agulha pequena e normalmente é eliminado pela urina em até 24 horas.
Os meios de contraste podem causar algumas reações e efeitos colaterais em algumas pessoas, como mal-estar, indisposição, náuseas, coceira e vermelhidão. Contudo, esses sinais e sintomas costumam ser leves e desaparecem espontaneamente em pouco tempo. As reações alérgicas ao contraste são raras.
O que é tomografia e para que serve?A tomografia computorizada (TAC) é um exame de imagem realizado com uma espécie de aparelho de raios-x, que serve para obter imagens dos órgãos do corpo. A tomografia é especialmente útil, pois permite observar órgãos e tecidos com muito mais clareza que o exame de raio-x convencional.
Em muitos casos, a tomografia permite fazer diagnósticos definitivos de doenças, sem necessidade de recorrer a outros tipos de exame.
Além do crânio, a tomografia computadorizada pode ser usada para avaliar coração, artérias, pulmões, fígado, baço, pâncreas, rins, bexiga, coluna, bacia, membros e articulações.
Quais os riscos da tomografia?Os riscos da radiação emitida pelo aparelho de tomografia são muito baixos. Porém, no caso de crianças e jovens, podem ser tomadas algumas precauções específicas, bem como em pessoas com diabetes e doenças renais.
Indivíduos com asma ou alergias que estão em tratamento podem precisar tomar medicamentos no dia anterior à tomografia.
A tomografia deve ser evitada durante a gravidez devido à radiação. Por isso, mulheres em idade fértil que vão fazer o exame devem sempre informar o médico se estão grávidas ou em suspeita de gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o procedimento e os eventuais riscos da tomografia de crânio, fale com o/a médico/a que solicitou a tomografia ou com o/a médico/a radiologista responsável pela realização do exame.
A dor no pé da barriga pode ser causada por várias doenças e condições. Também chamada de dor pélvica ou dor no baixo ventre, é uma dor abdominal inferior, localizada abaixo do umbigo, que pode indicar um problema no trato urinário, nos órgãos reprodutivos ou no aparelho digestivo. O pé da barriga, baixo ventre ou pelve, é a região entre o abdômen e as coxas. Inclui a parte inferior do abdômen, a virilha e os órgãos genitais. Homens e mulheres podem sentir dor nessa parte do corpo.
Algumas causas de dores no pé da barriga, incluindo cólicas menstruais em mulheres, são normais e não são motivo de preocupação. Outras podem ser sérias e graves, necessitando de tratamento urgente e específico.
O que pode causar dor no pé da barriga? 1. Infecção do trato urinárioA infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário. Isso inclui uretra, bexiga, ureteres e rins. As infecções urinárias afetam sobretudo as mulheres, mas também podem ocorrer em homens. A bexiga costuma ser o órgão mais acometido, o que chamamos de cistite.
Os sinais e sintomas de infecção urinária incluem dor no pé da barriga, sensação de pressão ou peso no baixo ventre, urina turva, escura ou com mau cheiro, vontade frequente de urinar, presença de sangue na urina e dor ou ardência ao urinar.
A maioria das infecções urinárias afeta a bexiga. Além das infecções bacterianas, a cistite também pode ser causada por reação a medicamentos ou a produtos químicos, radioterapia e uso prolongado de cateter.
2. Infecção sexualmente transmissívelUma infecção sexualmente transmissível é uma infecção transmitida por contato sexual. Dentre as mais comuns estão a clamídia e a gonorreia. Essas infecções são causadas por bactérias e geralmente aparecem juntas.
Em muitos casos, a gonorreia e a clamídia não causam sintomas, porém quando causam dor, nas mulheres a queixa é localizada no pé da barriga, especialmente ao urinar ou evacuar. Nos homens, a dor pode se localizar nos testículos.
Além da dor pélvica e da dor abdominal, os sintomas de uma infecção sexualmente transmissível podem incluir:
- Secreção pela uretra
- Dor ou queimação ao urinar
- Sangramentos entre os ciclos menstruais
- Corrimento
- Dor ou sangramento no reto
- Pus na urina
- Aumento da frequência urinária
- Dor durante as relações sexuais
- Sensibilidade e inchaço nos testículos (homens)
O tipo mais comum de hérnia é a hérnia inguinal, que ocorre quando o intestino empurra o músculo abdominal e uma parte do órgão extravasa através de uma área enfraquecida do músculo.
As hérnias inguinais frequentemente afetam os homens. A hérnia pode ser sentida através de um caroço doloroso na porção inferior do abdômen ou na virilha. O caroço desaparece quando o indivíduo se deita e pode ser empurrado de volta para dentro da cavidade abdominal.
Os sinais e sintomas da hérnia inguinal incluem dor no pé da barriga, que piora ao rir, tossir ou inclinar-se para frente. Outros sintomas são fraqueza na virilha, presença de protuberância que cresce lentamente na parede do abdômen (ou virilha) e sensação de plenitude (“barriga cheia”).
4. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é um distúrbio gastrointestinal que afeta o funcionamento do intestino grosso. A causa exata não está clara, mas parece estar relacionada a distúrbios psicológicos, associado a problemas nos músculos intestinais e presença de bactérias intestinais.
A síndrome do intestino irritável causa problemas digestivos, incluindo dores no pé da barriga, dor abdominal, cólicas, alteração no trânsito intestinal (diarreia / prisão de ventre), inchaço abdominal, gases e presença de muco branco nas fezes.
5. ApendiciteApendicite é uma inflamação do apêndice. O apêndice é um pequeno saco em forma de dedo anexado à primeira parte do intestino grosso. Está localizado no lado inferior direito do abdômen, ou seja, no pé da barriga do lado direito.
A apendicite pode causar dor abdominal intensa, que geralmente começa no umbigo e depois irradia para a porção inferior direita do abdômen. A dor tende a piorar, especialmente ao tossir ou espirrar.
Os sintomas da apendicite incluem forte dor no pé da barriga do lado direito, perda de apetite, prisão de ventre, diarreia, náusea, vômito, inchaço abdominal, febre baixa e incapacidade de eliminar gases.
A apendicite é uma urgência cirúrgica! Na sua suspeita, procure imediatamente um atendimento médico.
6. Cálculo renal (pedra no rim)Os cálculos renais são pedras formadas por depósitos minerais que se desenvolvem no trato urinário. As pedras podem se formar nos rins ou na bexiga. Também é possível que pequenas pedras nos rins entrem na bexiga.
Os cálculos renais e da bexiga nem sempre causam sintomas. Podem causar>
- Dor abaixo do umbigo (dor pélvica, dor no baixo ventre ou no pé da barriga)
- Dor nas laterais do tronco e nas costas (abaixo das costelas)
- Dor ao urinar
- Micção frequente
- Sangue ou escurecimento da urina
O nervo pudendo é o principal nervo pélvico. O aprisionamento do nervo pudendo ou neuralgia do pudendo ocorre quando o nervo pudendo está irritado ou danificado. O sintoma inicial é a dor pélvica constante, que pode piorar ao se sentar.
A dor no pé da barriga pode ser sentida em queimação, aperto, formigamento ou tipo "facadas". Outros sintomas incluem dormência, aumento da sensibilidade à dor na pelve, micção frequente, desejo repentino de urinar, dor durante as relações e disfunção erétil.
8. Aderência abdominalAs aderências abdominais são bandas fibrosas de tecido cicatricial que se formam no abdômen. As bandas podem se desenvolver entre as superfícies dos órgãos ou entre os órgãos e a parede abdominal. Essas aderências podem torcer, puxar ou pressionar os órgãos próximos, localizados na pelve.
Geralmente, a aderência abdominal ocorre em pessoas que fizeram cirurgia no abdômen. A maioria das aderências não causam sintomas. Contudo, quando presentes, causam dor abdominal que se espalha para o baixo ventre.
As aderências abdominais podem levar à obstrução intestinal. Nesses casos, além de causar dor no pé da barriga, pode haver inchaço abdominal, prisão de ventre, náusea, vômito, retenção de gases e interrupção dos movimentos intestinais.
O que pode causar dor no pé da barriga em homem?A dor no pé da barriga em homem pode ser causada por problemas urinários, reprodutivos ou intestinais. Contudo, existem muitas causas possíveis para a dor no baixo ventre em homem. É importante observar outros sintomas, que podem ajudar a determinar a causa da dor.
ProstatiteA prostatite é uma inflamação da próstata. A próstata é uma glândula que produz o líquido que compõe o sêmen. A prostatite pode ser causada por infecção bacteriana ou por danos nos nervos do trato urinário inferior. Às vezes, a inflamação não tem uma causa aparente.
Além de dor no pé da barriga, os sinais e sintomas da prostatite incluem:
- Dor genital (pênis e testículos);
- Dor abdominal ou na região lombar;
- Dor entre o saco escrotal e o reto;
- Sangue na urina;
- Urina turva;
- Micção frequente;
- Dor ao urinar;
- Ejaculação dolorosa;
- Sintomas gripais (prostatite bacteriana).
Nos homens, a uretra é um tubo fino que leva a urina da bexiga para o exterior do corpo, além de transportar o sêmen. A uretra pode desenvolver cicatrizes devido a inflamação, infecção ou lesão. As cicatrizes estreitam o tubo, o que reduz o fluxo de urina. Isso é chamado de estenose uretral.
A dor no pé da barriga é um sintoma comum da estenose uretral. Pode também haver dor ao urinar, urina com sangue ou escura, fluxo lento de urina, perda de urina, pênis inchado e sangue no sêmen.
Hiperplasia prostática benignaA hiperplasia prostática benigna (HPB) é um aumento benigno da próstata, ou seja, não é um câncer. Uma próstata aumentada pode pressionar a uretra e a bexiga. Isso reduz o fluxo de urina e causa dor no pé da barriga e na pelve.
Outros sintomas da HPB incluem dor ao urinar, micção frequente (especialmente durante a noite), vontade constante de urinar, com sensação de esvaziamento incompleto, fluxo de urina fraco, urina com mau cheiro e dor após a ejaculação.
Síndrome da dor pélvica crônicaA síndrome da dor pélvica crônica é uma causa comum de dores no pé da barriga em homens. É frequentemente chamada de prostatite não bacteriana crônica, porque torna a próstata sensível, mas não é causada por bactérias.
A síndrome da dor pélvica crônica geralmente causa dor intermitente. Outros sintomas incluem dor na região lombar, dor nos órgãos genitais, micção frequente, dor ao urinar ou evacuar, piora da dor durante relações sexuais e disfunção erétil.
Síndrome da dor pós-vasectomiaA vasectomia é um método anticoncepcional definitivo masculino. Trata-se de um procedimento cirúrgico no qual o ducto deferente (tubos que transportam os espermatozoides) são cortados ou bloqueados. Até 2% dos homens que fazem vasectomia desenvolvem dor crônica. Isso é chamado de síndrome da dor pós-vasectomia.
A síndrome causa dor genital que se espalha para a pelve e para o abdômen. Outros sintomas incluem: dor durante a relação, na ereção e ejaculação, além de disfunção erétil.
O que pode causar dor no pé da barriga em mulheres?Existem muitas causas de dor no pé da barriga em mulheres. A dor pélvica pode ser aguda ou crônica. Uma dor aguda refere-se a uma dor súbita ou nova. A dor crônica refere-se a uma condição duradoura, que pode permanecer constante ou ir e vir, há mais de 3 meses.
Doença inflamatória pélvica (DIP)A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infecção dos órgãos reprodutivos femininos. Geralmente é causada por uma infecção sexualmente transmissível não tratada, como clamídia ou gonorreia. As mulheres geralmente não apresentam sintomas quando são infectadas pela primeira vez.
Se não tratada, a DIP pode causar complicações sérias, incluindo dor crônica e intensa na pelve (pé da barriga) ou no abdômen. Outros sintomas podem incluir sangramento durante a relação sexual, febre, corrimento vaginal intenso com odor desagradável, dificuldade ou dor para urinar.
A doença inflamatória pélvica requer atenção médica imediata para evitar complicações adicionais, como gravidez ectópica, cicatrizes nos órgãos reprodutivos, abscessos e infertilidade.
EndometrioseA endometriose pode ocorrer em qualquer mulher em idade reprodutiva. É causada pelo crescimento de tecido uterino fora do útero. Porém, esse tecido continua a agir da maneira que faria se estivesse dentro do útero, incluindo espessamento e descamação com sangramento durante a menstruação.
A endometriose geralmente causa graus variados de dor pélvica, que variam de leve a debilitante. Essa dor no baixo ventre costuma ser mais forte durante a menstruação. Também pode ocorrer durante a relação sexual e com os movimentos intestinais ou da bexiga. A dor geralmente é localizada no pé da barriga, mas pode se estender para o abdômen.
Além da dor pélvica, a endometriose também pode causar fluxos menstruais mais intensos, náusea e inchaço. A endometriose é uma das causas mais comuns de infertilidade.
OvulaçãoAlgumas mulheres experimentam dores no pé da barriga agudas e temporárias durante a ovulação, quando um óvulo é liberado de um ovário. Essas dores geralmente duram apenas algumas horas.
MenstruaçãoA dor pélvica pode ocorrer antes e durante a menstruação e é geralmente descrita como cãibras na pelve ou no pé da barriga. A intensidade da dor pode variar de mês para mês.
Além de dor no baixo ventre, a menstruação pode provocar inchaço, irritabilidade, insônia, ansiedade, aumento da sensibilidade das mamas, mudanças de humor, dor de cabeça e dor nas articulações. Esses sintomas geralmente desaparecem quando vem a menstruação.
A dor no pé da barriga durante a menstruação é chamada dismenorreia. Essa dor pode parecer com cãibras no abdômen ou se manifestar como uma dor persistente nas coxas e na região lombar. Pode ser acompanhada por náusea, dor de cabeça, tontura e vômito.
Torção ovarianaSe o ovário torcer repentinamente sobre o seu eixo, pode haver uma dor imediata, aguda e insuportável no pé da barriga. Às vezes, a dor pélvica é acompanhada de náusea e vômito. Essa dor também pode começar dias antes como cólicas intermitentes.
A torção ovariana é uma emergência médica que geralmente requer cirurgia imediata.
Cisto no ovárioCistos no ovário geralmente não causam sintomas. Contudo, se forem grandes, a mulher pode sentir uma forte dor no quadrante inferior esquerdo ou direito do abdômen e dor abdominal difusa. Também pode haver inchaço e sensação de peso no baixo ventre. Se o cisto se romper, pode haver uma dor repentina e aguda no pé da barriga.
Mioma uterinoMiomas uterinos são tumores benignos do útero. Os sintomas variam de acordo com o tamanho e a localização, ou nem causam sintomas.
Porém, miomas grandes podem causar sensação de pressão ou dor abaixo do umbigo, sangramento durante a relação sexual, períodos menstruais intensos, problemas com a micção, dor na perna, prisão de ventre e dor nas costas. Miomas também podem dificultar uma gravidez.
Câncer ginecológicoO câncer ginecológico pode surgir no útero, no endométrio (camada interna do útero), no colo do útero ou nos ovários. Os sinais e sintomas variam, mas geralmente incluem dor abaixo da barriga ou dor abdominal difusa, dor durante a relação sexual e corrimento vaginal.
Síndrome de congestão pélvicaA síndrome de congestão pélvica caracteriza-se pelo desenvolvimento de varizes nos ovários. Ocorre quando as válvulas que normalmente mantêm o sangue fluindo na direção correta pelas veias não funcionam mais. Isso faz com que o sangue retorne nas veias, que incham.
A dor no pé da barriga é o principal sintoma da síndrome de congestão pélvica. A dor muitas vezes piora durante o dia, especialmente se a mulher estiver sentada ou em pé por muito tempo. Também pode haver dor durante a relação sexual e na época da menstruação.
Outros sintomas incluem diarreia, prisão de ventre, varizes nas coxas e dificuldade em controlar a micção.
Prolapso de órgão pélvicoOs órgãos pélvicos femininos permanecem no lugar devido a uma rede de músculos e outros tecidos que os sustentam. Devido ao parto e à idade, esses músculos podem enfraquecer e permitir que a bexiga e o útero caiam.
O prolapso de órgão pélvico pode afetar mulheres de qualquer idade, mas é mais comum em mulheres mais velhas. Esta condição pode causar uma sensação de pressão ou peso no baixo ventre. A mulher também pode sentir um caroço saindo da vagina.
GravidezDor no pé da barriga pode ser gravidez. A dor pélvica é comum durante a gestação. À medida que o corpo da mulher se ajusta e cresce, seus ossos e ligamentos se esticam. Isso pode causar dor ou desconforto.
Porém, uma dor pélvica na gravidez acompanhada de outros sintomas, como sangramento vaginal, ou se não desaparecer ou durar um longo período de tempo, deve ser avaliada pelo médico obstetra.
Algumas possíveis causas de dor no pé da barriga durante a gravidez incluem:
Contrações de Braxton-HicksEssas contrações ocorrem com mais frequência no 3º trimestre de gravidez, causando dores no pé da barriga. Elas podem ser provocados por esforço físico, movimentos do bebê ou desidratação.
As contrações de Braxton-Hicks não são uma emergência médica, mas a gestante deve informar o médico na próxima consulta pré-natal.
Aborto espontâneoUm aborto espontâneo é a perda de uma gravidez antes da 20ª semana de gestação. A maioria dos abortos ocorre durante o 1º trimestre, antes da 13ª semana de gravidez. Eles são frequentemente acompanhados por: Sangramento vaginal, cólicas abdominais, dores no pé da barriga, dor abdominal ou na região lombar e fluxo de fluidos ou tecidos pela vagina.
Trabalho de parto prematuroO trabalho de parto que ocorre antes da 37ª semana de gravidez é considerado trabalho de parto prematuro. Os sintomas incluem:
- Dor abaixo do umbigo, que pode parecer contrações agudas e cronometradas;
- Dor na região lombar;
- Fadiga;
- Corrimento vaginal mais intenso que o normal;
- Cãibras no estômago com ou sem diarreia;
- Saída do tampão mucoso;
- Febre (se o parto estiver sendo causado por uma infecção).
A placenta se forma e se liga à parede uterina no início da gravidez. Ela foi projetada para fornecer oxigênio e nutrir o bebê até o momento do parto. Em situações raras, a placenta se descola parcialmente ou totalmente da parede do útero.
O descolamento da placenta pode causar sangramento vaginal, acompanhado por súbitas sensações de dor ou sensibilidade no abdômen ou nas costas. É mais comum no 3º trimestre, mas pode ocorrer a qualquer momento após a 20ª semana de gravidez.
Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre se um óvulo fecundado se implantar em uma das trompa ou em outra parte do aparelho reprodutivo que não seja o útero. Esse tipo de gravidez nunca é viável e pode resultar em ruptura da trompa de Falópio e sangramento interno, com risco de morte para a mãe.
Os principais sintomas são a dor aguda e intensa no pé da barriga e o sangramento vaginal. A dor pode ocorrer no abdômen ou na pelve, pode irradiar para o ombro ou pescoço se houver sangramento interno e o sangue se acumular sob o diafragma.
Em caso de dor no pé da barriga intensa ou que não passa, acompanhada ou não de outros sinais e sintomas, procure um atendimento de emergência para avaliação.
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Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.
Esses sintomas (menstruação atrasada, cólicas e enjoos) podem ser indicação de uma gravidez.
O início da gravidez é marcado pelo aparecimento de alguns sintomas e sinais como:
- Atraso da menstruação;
- Náuseas com ou sem vômitos;
- Cólicas no baixo ventre;
- Tensão nos seios;
- Aumento da frequência urinária.
A intensidade e a forma de percepção pode variar em cada mulher.
É importante observar quando os enjoos são mais frequentes, qual a frequência dessa cólica, a localização e a associação com outros sintomas como constipação intestinal.
As cólicas do início da gravidez são, em geral, de leve intensidade e localizada no baixo ventre.
Após a detecção da gravidez, é importante realizar as consultas de pré-natal para acompanhamento da evolução da gestação e do desenvolvimento do feto.
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Menstruação em pequena quantidade e escura pode ser gravidez. Além de gravidez, pode ter outras causas:
- doenças sexualmente transmissíveis;
- miomas uterinos;
- endometriose;
- inflamação uterina;
- alterações hormonais;
- alteração do anticoncepcional;
- uso da pílula do dia seguinte;
- efeito colateral de algum medicamento.
Se você apresentar sangramento fora do período menstrual ou anormal, deve procurar um médico ginecologista para uma melhor avaliação.
Sim, o corrimento vaginal branco e sem cheiro durante a gravidez, pode ser normal.
O corrimento vaginal na gravidez é bastante comum e muitas vezes está relacionado com as alterações fisiológicas que ocorrem nesse período.
Porém, a grávida deve estar atenta a corrimentos vaginais de coloração diferente, amarelada, esverdeada, com pus, mau cheiro, e que causem prurido (coceira) ou dor abdominal. Neste caso é fundamental sempre investigar uma causa secundária, como a infecção vaginal.
Na presença de infecção, é indicado tratamento com antibióticos, para prevenir complicações na gravidez, tanto para a mãe quanto para o bebê.
A mulher grávida deve comparecer às consultas de rotina do pré-natal e relatar ao/à profissional sobre essas alterações como a característica do corrimento, para identificar o problema, o mais rápido possível.
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Parecem apenas sintomas do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula pode ser feito um teste de gravidez para descartar esta hipótese.
É muito comum confundir alguns sintomas do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual.
Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês.
Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo.
Contudo, em algumas situações pode ser válida a realização de um teste de gravidez, mesmo estando a tomar o anticoncepcional, são elas:
- Quando o uso da pílula foi irregular: quando se esqueceu de tomar a pílula por mais de três dias consecutivos, ou vários dias intercalados.
- Quando se apresenta atraso menstrual considerável, acima de 7 dias ou mais.
Quais são os principais efeitos adversos dos anticoncepcionais hormonais?
Quando se inicia o uso de um anticoncepcional hormonal seja ele injetável ou oral é possível que ocorram alguns efeitos adversos, os principais são:
- Irregularidade menstrual;
- Náuseas e enjoos;
- Sensação de inchaço;
- Sensibilidade ou dor mamária;
- Alterações no humor;
- Diminuição da libido.
É importante destacar que a maioria desses sintomas são transitórios e tendem a diminuir com o decorrer do uso do anticoncepcional. Caso se tornem muito frequentes é importante consultar o médico para avaliar a necessidade de realizar a troca de método contraceptivo.
Consulte sempre o seu médico de família ou ginecologista para maiores esclarecimentos.
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