Sim, pessoas com diabetes podem beber bebida alcoólica, desde que seja com moderação e com muito atenção para que não se aumente o risco de hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue).
A Sociedade Americana de Diabetes recomenda que o consumo diário não ultrapasse 1 dose (1 copo de vinho ou 1 cerveja, por exemplo) para as mulheres e 2 doses para os homens.
O álcool afeta os níveis de glicose no sangue, porque dificulta a regulação pelo fígado da quantidade de açúcar no sangue. Isso ocorre porque quando se ingere álcool o fígado fica mais ocupado com a metabolização do álcool e não consegue regular a glicose paralelamente. Esse processo aumenta o risco de hipoglicemia.
Por isso, se for beber, o paciente diabético deve seguir as seguintes orientações:
- Não beber álcool com o estômago vazio;
- Não beber se o nível de glicose no sangue estiver baixo (o consumo de álcool é permitido se a glicemia estiver entre 100 e 140 mg/dL);
- Beber lentamente e não ultrapassar a quantidade máxima diária;
- Beber sempre água quando estiver bebendo álcool, para manter a hidratação;
- Como os sintomas de hipoglicemia e embriagues são muito parecidos, é importante nunca ultrapassar o limite máximo de bebida.
Essas recomendações servem tanto para aqueles pacientes diabéticos com Diabetes tipo 1 ou Diabetes tipo 2 que façam uso de insulina ou não.
Se é diabético e pretende consumir bebida alcoólica, fale com o seu médico de família, clínico geral ou endocrinologista para maiores esclarecimentos.
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Que cuidados com a alimentação deve ter uma pessoa com diabetes?
Mito. Não engorda. A ideia de que dormir após o almoço engorda não foi cientificamente comprovada, portanto é considerada um mito.
Aliás, segundo alguns médicos endocrinologistas, a prática de cochilar entre 15 a 40 minutos após o almoço é um hábito saudável e benéfico. Parece ser uma forma de defesa do organismo, forma de se organizar para desenvolver uma boa digestão. Quando o corpo relaxa, durante o sono, possibilita um desvio de fluxo sanguíneo adequado para o sistema gastrointestinal.
Uma boa digestão, por sua vez, auxilia no bem-estar, humor e memória das pessoas. Assim como uma boa qualidade de sono.
Claro que cada organismo possui suas particularidades, não são todos que sentem a necessidade de cochilar no período da tarde. Essa necessidade está mais relacionada com o relógio biológico de cada um, o tipo de alimentação consumida e hábitos de vida em geral.
Há pessoas que tem maior disposição pela manhã, por isso se alimentam mais nas refeições do dia, podendo apresentar maior sonolência após o almoço. Momento em que precisam "recarregar" as energias. Outras pessoas desempenham suas funções a noite, acordando mais tarde e, portanto, com menor consumo energético até o almoço, não costumam apresentar a vontade de cochilar.
Existe também uma forte relação com o tipo de alimentação. As alimentações mais pesadas e gordurosas acabam por exigir maior desempenho do sistema digestivo, por isso são pessoas que podem sentir mais necessidade do cochilo após a refeição.
Entretanto, os hábitos de vida são sabidamente o fator que mais interfere no aumento de peso e no emagrecimento. Pessoas que se alimentam bem, de forma balanceada e praticam atividades de maneira rotineira, não vão engordar mesmo que mantenham o hábito de cochilar de tarde.
Sendo assim, para evitar engordar é preciso manter uma rotina adequada, de boa alimentação, prática de atividade física e bom sono.
Para maiores esclarecimentos nesse assunto, agende uma consulta com um médico endocrinologista ou nutrologista, responsáveis pelas questões relacionadas a alimentação e hábitos saudáveis. Além de poder oferecer orientações especificas à sua necessidade.
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Sim, quem tem trombofilia pode engravidar, apenas é preciso um cuidado ainda maior durante o pré-natal, com algumas medidas preventivas, visando reduzir os riscos de complicações inerentes a essa condição.
A trombofilia deve estar devidamente diagnosticada e o acompanhamento da gravidez deve ser feito por um médico obstetra com conhecimento desse tipo de problema.
Para prevenir complicações gestacionais relacionadas com a trombofilia, são indicados:
- Medicamentos anticoagulantes. A heparina é o mais utilizado, principalmente a heparina de baixo peso molecular, que é bastante segura para ser usada na gravidez;
- Acompanhamento pré-natal rigoroso;
- Beber muita água, para evitar desidratação, fator de risco para trombose;
- Evitar sedentarismo, sempre que autorizado pelo médico assistente, deve manter alguma atividade física;
- Cuidados na alimentação, manter o peso adequado;
- Evitar roupas apertadas e viagens prolongadas.
A partir do 3º trimestre de gravidez, é importante verificar continuamente a saúde e a vitalidade do feto através de diferentes exames.
Veja também: Quais os riscos da trombofilia na gravidez?; Existem exames para detectar trombofilia durante a gravidez?
Durante o parto, seja normal ou por cesárea, os cuidados com a estabilidade do estado geral da mulher e do bebê devem ser redobrados. O uso de heparina já pode ser reiniciado logo após o parto, cerca de 6 a 8 horas depois.
É importante lembrar que o puerpério (período de 40 a 50 dias após o parto) é a fase que traz maiores riscos para a mulher com trombofilia, pois aumenta a chance dela desenvolver uma trombose. Por esse motivo, a heparina deve ser mantida durante todo esse período e o acompanhamento médico e de exames de sangue, regulares.
O médico ginecologista poderá orientar e esclarecer maiores dúvidas sobre uma gravidez com trombofilia. O mais importante é manter um pré-natal adequado para que sua gestação seja agradável e segura.
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A mudança de cor ou de consistência das fezes, pode ser causada por alimentos diversos, medicamentos ou pela presença de alguma doença no organismo. Portanto, deve sempre ser considerado uma avaliação médica, especialmente se for frequente.
As fezes, popularmente chamada de cocô, representam a saúde do trato gastrointestinal de cada um. A sua composição pode ajudar a descobrir problemas na saúde ainda em estágios iniciais, possibilitando melhor tratamento e resultados.
Esteja atento a essas alterações, e se persistirem por mais de 5 a 7 dias, procure um médico da família ou gastroenterologista o mais rápido possível.
Fezes escuras, o que pode ser?As fezes de cor escura, podem estar relacionadas a alimentação, como o consumo exagerado de alimentos escuros ou arroxeados, como a beterraba. Pode ser devido ao uso de certos medicamento, como na reposição de ferro (sulfato ferroso), ou por um sangramento no sistema digestivo, principalmente o estômago, o que chamamos de hemorragia digestiva.
Na hemorragia, o sangue é digerido e eliminado nas fezes, que se tornam bem escuras, quase pretas, com a consistência amolecida e aspecto brilhoso e um odor extremamente forte e desagradável, característico. Essas fezes recebem o nome de melena.
A causa mais frequente de melena é a perfuração de uma úlcera (ferida), na parede do estômago. Uma situação de urgência, que se não for tratada rapidamente, pode levar à morte. Por isso, na suspeita de melena, procure um atendimento de urgência, imediatamente.
Fezes claras, o que pode ser?As fezes claras, são consequência da falta do pigmento bilirrubina no bolo fecal, e isso acontece principalmente quando existe algum problema nas vias biliares ou no fígado.
Dentre as doenças que mais ocasionam as fezes claras podemos citar, as hepatites, cirrose hepática, alcoolismo, uso de certos medicamentos, presença de "pedras" ou cálculos na vesícula e obstrução do ducto biliar.
No caso de fezes muito claras, procure um gastroenterologista para iniciar uma investigação e tratamento.
Fezes verdes ou esverdeadas, o que pode ser?A presença de fezes verdes ou esverdeadas, sugere algum problema na digestão, ou na flora bacteriana intestinal, responsável por modificar a cor esverdeada da bilirrubina para o castanho.
Infecção intestinal (gastroenterite), uso de antibióticos, remédios de emagrecimentos, ansiedade ou qualquer situação que acelere a passagem do bolo fecal, impede a ação das bactérias naturais do órgão, mantendo a cor esverdeada das fezes.
Alguns alimentos também são capazes de modificar a coloração das fezes mesmo que aconteça a ação normal das bactérias, como a alface, brócolis, agrião, espinafre e outros alimentos de coloração ver-escura.
Fezes amarelas ou amareladas, o que pode ser?As fezes mais amareladas, ocorrem devido à dificuldade na absorção de gordura.
O que pode acontecer nos casos de infecção intestinal, alimentação com alto teor de gordura, doença celíaca, intolerância a lactose, pancreatite, síndrome do intestino irritável, parasitose intestinal, entre outras.
Na suspeita de infecção, especialmente no caso de fezes amolecidas, amareladas ou esverdeadas, associada a cólica e febre, é importante procurar um atendimento de emergência, para iniciar o tratamento correto e evitar complicações.
Fezes avermelhadas ou com sangue, o que pode ser?As fezes com presença de sangue vivo, ou avermelhada, não "escuras" como no caso da melena (descrita acima), falam a favor de uma doença do trato intestinal baixo, ou lesão de vasos sanguíneos próximos ao reto, orifício de saída das fezes. Porque não deu tempo de "digerir" esse sangue, por isso é mais vermelho.
As hemorroidas, feridas, traumas e pólipos intestinais são as causas mais frequentes desse sangramento. Raramente, pode representar um quadro de câncer de cólon, em estágio mais avançado.
Sendo assim, se o sangramento persistir por mais de 3 a 5 dias ou perceber outros sintomas, como perda de peso, mal-estar e fraqueza, deve procurar um gastroenterologista para avaliação médica.
Muco nas fezes, o que pode ser?O muco é uma espécie de descamação da mucosa do intestino, que pode ser expelido com as fezes em situações de maior peristaltismo, como no uso de laxantes, na preseça de infecção intestinal, mais uma vez, ou outras doenças intestinais.
A diferença se dá pela quantidade de muco expelido e pela presença ou não de sintomas associados. Na eliminação natural, o muco é encontrado em pequena quantidade e não há mais sintomas.
No caso de doenças intestinais, como infecções, pólipos, tumores ou síndrome do cólon irritável, outros sintomas são encontrados, por exemplo, a diminuição do apetite, perda de peso, náuseas, vômitos, febre e oscilação do trânsito intestinal.
Fezes moles ou muito duras, o que pode ser?Fezes amolecidasAs fezes mais amolecidas, ou “coco mole”, costuma acontecer nos casos de alimentação líquida ou gordurosa, uso de antibióticos e outros medicamentos mais potentes. Para cada um dos casos, será indicado um tratamento e orientações.
Fezes muito durasA desidratação e alimentação inadequada, são sem dúvida a principal causa para essas situações. Ainda, a falta de atividade física e estilo de vida, contribuem para a formação desse tipo de fezes. Procure um profissional dessa área, nutricionista e ou nutrólogo, para planejamento alimentar individualizado.
Qual a cor normal do cocô?A coloração considerada normal para o cocô, deve ser castanho, em geral castanho-escuro. A coloração mais escura, mais clara, esverdeada, amarelada, com presença de sangue ou de muco, sinalizam diferentes situações, que detalhamos mais adiante para cada caso.
A consistência deve ser mais endurecida, porém úmida, sem causar dificuldade ou dor na sua eliminação.
Quais são os alimentos que podem alterar a cor do coco?Os alimentos que costumam causar alterações na cor das fezes são alimentos verde-escuro, como brócolis, espinafre, couve; beterraba e o alface.
Vale ressaltar que a mudança de cor devido à alimentação, não oferece riscos à saúde, nem deve ser modificada por esse motivo.
Quais os remédios que podem alterar a cor do coco?Dentre os remédios mais comuns que alteram a coloração do cocô, podemos citar os antibióticos, como rifampicina, amoxacilina, ampicilina, entre outros, e o suplemento de ferro.
Na presença de mudança de consistência, cor ou situações que perceba alterada no trânsito intestinal, ou nas fezes eliminadas, procure um médico especialista, gastroenterologista, que poderá avaliar e orientar o seu caso adequadamente.
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O Predsim é um medicamento corticoide, portanto trata-se de um hormônio sintético, cujo princípio ativo é a prednisolona, que possui fortes propriedades anti-inflamatórias, antirreumáticas e antialérgicas. O Predsim está disponível sob a forma de gotas e comprimidos.
O Predsim serve para tratar diversos tipos de doenças, como as doenças endócrinas, reumáticas, osteoarticulares, osteomusculares, doenças do colágeno, alergias, doenças dermatológicas, respiratórias, oftalmológicas, doenças do sangue, câncer, entre outras patologias cujo uso de corticoides está indicado.
Como tomar Predsim?As doses de Predsim variam de pessoa para pessoa, conforme a gravidade e o tipo de doença e a resposta individual ao tratamento com o medicamento.
AdultosPara adultos, a dose inicial pode ir dos 5 mg aos 60 mg por dia. Nos casos menos graves, as doses são menores, enquanto que nos mais graves podem ser necessárias doses mais altas de Predsim. A dose diária máxima é de 80 mg.
A dose inicial de Predsim prescrita pelo médico deve ser mantida ou reajustada, até serem observadas melhorias dos sintomas. Se depois de um certo período de tratamento com Predsim, que deve ser determinado pelo médico, não ocorrer uma resposta satisfatória, o seu uso deve ser suspenso e outro tratamento deve ser indicado.
CriançasPara crianças, a dose de Predsim varia de 0,14 mg/kg a 2 mg/kg por dia, com uma a quatro tomas diárias.
O uso de Predsim em crianças e bebês deve seguir as mesmas orientações indicadas para adultos. As doses podem variar e não precisam necessariamente ser rígidas no que tocam à idade e ao peso corporal.
Depois do paciente apresentar uma resposta positiva ao tratamento, é então determinada uma dose de manutenção, com redução gradual da dose inicial. O objetivo é chegar à menor dose possível capaz de proporcionar uma melhora adequada do quadro.
Pessoas que realizam tratamento prolongado com Predsim podem tomar a medicação em dias alternados, sempre conforme orientação médica.
Leia também: Prednisolona: o que é, para que serve e como tomar?
Predsim pode ser usado na gravidez?O uso de Predsim durante a gravidez deve ser avaliado pelo médico, que levará em conta os riscos e os benefícios para a gestante e para o bebê. Por ser excretado no leite materno, o uso de Predsim durante a amamentação não é recomendado.
Quais são os efeitos colaterais do Predsim?Os efeitos colaterais do Oredsim considerados comuns ocorrem em até 10% das pessoas que tomam o medicamento. Dentre eles estão:
- Aumento do apetite, indigestão, úlcera, inflamação do pâncreas, inflamação do esôfago com formação de úlcera;
- Nervosismo, cansaço, insônia;
- Reações alérgicas localizadas;
- Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados, infecções oftalmológicas;
Os efeitos colaterais do Predsim podem ser anulados ou reduzidos com uma diminuição da dose do medicamento. Muitas vezes essa acaba por ser a opção, ao invés de suspender de imediato a medicação.
Vale ressaltar que o uso prolongado de corticoides pode aumentar o risco de diversos problemas, por isso, o uso desse tipo de medicação deve ser feito apenas sob supervisão médica.
Entre os principais efeitos do uso a longo prazo são:
- Aumento da pressão arterial;
- Hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue);
- Catarata;
- Osteonecrose;
- Psicopatias e outros distúrbios do humor;
- Insuficiência da glândula suprarrenal;
- Síndrome de Cushing;
- Osteoporose;
- Aumento do risco de trombose;
- Úlceras.
O aparecimento de qualquer efeito secundário deve ser relatado ao médico que receitou o Predsim. O uso desse medicamento só deve ser feito com prescrição médica.
Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que receitou a medicação ou consulte um médico clínico geral ou médico de família.
O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é causado por uma interrupção do fornecimento de sangue ao cérebro. Essa interrupção pode ser provocada pelo entupimento de uma artéria cerebral (AVC isquêmico) ou rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro (AVC hemorrágico).
Grande parte dos casos de AVC é isquêmico. Esse tipo de acidente vascular cerebral pode acontecer de duas formas:
1) O coágulo pode se formar numa pequena artéria cerebral e entupir completamente a mesma, resultando num AVC trombótico, ou
2) Um coágulo formado numa outra parte do cérebro ou do corpo pode se desprender e se deslocar para o cérebro, bloqueando uma artéria mais estreita e provocando um AVC embólico.
AVC hemorrágico em exame de imagem; em vermelho (esq) e esbranquiçado (dir). Quais os fatores de risco do AVC?Alguns fatores que aumentam os riscos de AVC incluem hipertensão arterial, diabetes, histórico de AVC na família, idade avançada, doenças cardíacas, colesterol e/ou triglicérides alto, uso de anticoncepcionais, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, obesidade e sedentarismo.
Quanto mais fatores de risco a pessoa apresentar, maior é o risco de sofrer um AVC. Alguns desses fatores, como genética, idade e sexo, não são controláveis.
Para prevenir um AVC, é importante controlar os fatores de risco possíveis, monitorando regularmente os níveis de colesterol e triglicerídeos, o diabetes, a pressão arterial, o peso, manter atividade física regular, evitar o consumo de álcool e tabaco, bem como manter a alimentação balanceada e saudável.
Para maiores informações, consulte um médico clínico geral, médico de família ou neurologista.
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A dor no ombro esquerdo ou direito pode ter diversas causas. As mais comuns são: tendinite, bursite, síndrome do manguito rotador, fratura, artrite, artrose, luxação ou subluxação, além de problemas relacionados com músculos, nervos ou vasos sanguíneos próximos ao ombro, como os do pescoço e das costas.
As pessoas mais suscetíveis de ter dores nos ombros são as que praticam esportes que envolvem os membros superiores, principalmente se houver arremesso ou elevação dos braços, além de profissionais que trabalham muitas horas ao computador, com os braços levantados ou realizando movimentos repetitivos.
O ombro é a articulação mais móvel do corpo, o que a torna particularmente vulnerável a lesões devido à movimentação excessiva e à instabilidade. Por isso, a dor no ombro é uma queixa relativamente frequente nos consultórios.
Quais as principais causas de dor no ombro? TendiniteUma das principais causas de dor no ombro é a tendinite, uma inflamação que acomete os tendões da musculatura do ombro. A tendinite pode causar dor num local específico do ombro ou em toda a articulação. A dor também pode irradiar do ombro para o braço e se agrava ao realizar movimentos, principalmente se a pessoa levantar os braços acima da cabeça.
BursiteOutra causa comum de dor no ombro é a bursite. Trata-se de uma inflamação da bursa, uma espécie de bolsa cheia de líquido que protege o tendão. Contudo, quando o tendão sofre um desgaste, uma lesão ou é atingido constantemente pelos ossos, ocorre uma inflamação que afeta primeiro o tendão (tendinite) e depois pode atingir a bursa (bursite).
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Síndrome do manguito rotadorQuando a inflamação afeta os tendões mais profundos do ombro em simultâneo, leva à síndrome do manguito rotador. O manguito é formado por 4 músculos profundos que atuam em conjunto para estabilizar e movimentar o ombro.
ArtroseA artrose caracteriza-se pela degeneração da cartilagem da articulação. A cartilagem permite o deslizamento suave entre os ossos. Com a cartilagem destruída, os ossos “raspam” um no outro, causando limitação do movimento e dores no ombro.
Saiba mais em: O que é artrose e quais os sintomas?
Contraturas muscularesContraturas musculares em músculos localizados no pescoço e nas costas, como o trapézio, podem causar dor irradiada para o ombro.
Compressão de raízes nervosasNesses casos, a origem das dores também não está no ombro, mas sim nas raízes nervosas localizadas no pescoço (coluna cervical). A compressão das raízes dos nervos pode ser causada por artrose (“bico de papagaio”), hérnia ou protusão de disco ou ainda contraturas musculares.
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A dor no ombro nessas situações pode vir acompanhada de formigamento, alterações da sensibilidade e perda de força muscular em ombros e braços.
ArtriteA artrite é uma inflamação da articulação, que provoca dor, inchaço e limitação dos movimentos. O processo inflamatório provoca a destruição da cartilagem articular, podendo limitar definitivamente os movimentos do ombro.
LuxaçãoA luxação ocorre quando algum osso é deslocado da articulação, saindo da sua posição. No caso do ombro, a luxação acontece quando o osso do braço (úmero) se desloca e perde completamente o contato com a escápula (“omoplata”).
Geralmente, a luxação do ombro acontece após alguma pancada ou queda. Os sintomas incluem dor no ombro ao realizar movimentos, inchaço, dificuldade em movimentar o ombro e dormência ao redor da articulação.
FraturaEm caso de fratura, pode haver dor intensa no ombro, que piora com os movimentos ou a palpação do local, inchaço, manchas roxas na pele, dificuldade para movimentar o ombro, sensação de crepitação no osso e mudança da aparência habitual do ombro.
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Como aliviar dor no ombro?Para aliviar a dor no ombro é necessário primeiro identificar a origem das dores. O tratamento deve incidir sobre a causa e tem como objetivos aliviar a dor e melhorar a capacidade funcional, ou seja, permitir que a pessoa utilize o ombro normalmente nas suas atividades do dia-a-dia.
Remédios para dor no ombroO tratamento para dor no ombro inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares, conforme a causa da dor.
RepousoEm alguns casos, pode ser necessário imobilizar a articulação do ombro. As atividades que desencadeiam dor também devem ser interrompidas, sempre que possível.
FisioterapiaA fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento e alívio da dor no ombro. O tratamento costuma ser prolongado. Além de aliviar a dor e ajudar a controlar a inflamação na fase aguda, através da aplicação de calor, gelo e eletroterapia, o tratamento fisioterapêutico também melhora a amplitude de movimento, fortalece e relaxa a musculatura e pode ajudar a prevenir novos quadros de dor no ombro.
Infiltração no ombroA infiltração também pode ser indicada para aliviar a dor no ombro, como em casos de tendinite, bursite, artrite e artrose que não respondem bem ao tratamento conservador. As técnicas e as medicações usadas nas infiltrações variam conforme o tipo de problema.
Em caso de dor no ombro, consulte o médico de família, clínico geral ou ortopedista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Não. Não existe relação descrita de aumento de PSA pelo uso de antibióticos, entretanto várias outras situações podem prejudicar o exame, vale ressaltar alguns cuidados, como:
- Não andar de bicicleta ou moto dias antes do exame,
- Não ter relação um dia antes do exame,
- Evitar roupas apertadas,
- Jejum de 4h e
- Não usar supositório ou realizar exames como colonoscopia nem sondagem vesical 7 dias antes.
Seguindo todos os cuidados e mesmo assim o valor estiver acima de 4,0 ng/ml, alguns serviços optam por: Repetir o exame, após 4 semanas, sobretudo para valor abaixo de 10 ng/ml, em homens sem queixas e sem fatores de risco e/ou iniciar antibioticoterapia como prova terapêutica, ou seja, tratar como se fosse uma prostatite e reavaliam o exame.
No caso de prostatite, os valores reduzem consideravelmente com o tratamento, já na hiperplasia ou câncer não, os valores se mantém ou aumentam. Porém ainda é uma conduta bastante controversa entre os serviços.
Menos frequentemente, ou para casos de alto risco para câncer de próstata, pode ser indicado exame de biópsia guiada, antes mesmo de repetir o exame de sangue. Cabe ao serviço identificar a melhor opção para cada caso.
Leia mais em: Como é feito o exame PSA livre?
Sendo o tumor de próstata um dos principais tipos de câncer no homem, e com grande potencial de cura, recomendamos que retorne o quanto antes ao urologista, para reavaliação clínica e definição da melhor conduta nesse caso.
Qual o valor normal de PSA?Embora haja discussão quanto ao valor máximo, dentro das sociedades de urologia, os valores de PSA variam com a idade, entre 4,0 e 6,5 ng/ml. Portanto esse valor acima de 9,0, especialmente para homens abaixo dos 50 anos de idade, deve mesmo ser avaliado junto a um urologista, com urgência.
Leia mais em: Quais são os valores de referência do PSA?
Contudo, sabemos que existem outras diversas causas para esse aumento, e que podem ser investigadas por ultrassonografia e biópsia guiada. E lembrar que um câncer de próstata diagnosticado a tempo, tem alta taxa de cura, cura definitiva.
Causas de aumento de PSAAs causas mais comuns para aumento dos níveis séricos de PSA são:
- Inflamação da próstata (prostatite);
- Infecção na próstata,
- Traumatismo (andar de bicicleta ou moto dias antes do exame),
- Hiperplasia prostática benigna.e
- Câncer de próstata.
Outras causas possíveis são: Idade, especialmente após os 75 anos; traumas, pós-operatório ou pós toque retal, atividade sexual no dia anterior ao exame, baixos níveis de testosterona, uso de inibidores da 5 α redutase e outras manipulações hormonais, tumores benignos e malignos.
Apesar de todas essas possibilidade de rastreio da doença, cerca de 17% dos homens com câncer de próstata apresentam PSA normal, o que alerta para o exame conjunto de toque retal, a associação dos exames é a forma mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de próstata.
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Os sinais e sintomas do câncer de pele variam conforme o tipo de câncer. Os mais frequentes são os melanomas e os carcinomas, cujas manifestações podem incluir manchas, pintas ou feridas que sangram e não cicatrizam, com bordas irregulares e que podem ter mais de uma cor na mesma lesão (preto, marrom, vermelho).
A dor nem sempre está presente no câncer de pele e as lesões podem ser lisas, planas, rugosas ou em nódulos, de acordo com o tipo de tumor.
CarcinomaO carcinoma geralmente não causa dor e cresce lentamente. Esse tipo de câncer de pele aparece sobretudo nas áreas da pele mais expostas ao sol, embora possa surgir em qualquer parte do corpo.
Os carcinomas dividem-se em basocelulares e espinocelulares, com sinais e sintomas bem diferentes um do outro.
Melanoma Carcinoma basocelularA ferida fica aberta, sangra e é difícil de cicatrizar. As lesões desse tipo de câncer de pele são avermelhadas e brilhantes, muitas vezes semelhantes a uma cicatriz com margens indefinidas.
Às vezes, o tumor pode ser praticamente plano e avermelhado, fazendo lembrar uma alergia. Outras vezes as lesões são protuberantes, de coloração rosa ou avermelhada, brilhantes e peroladas, com presença de vasos sanguíneos bem finos. A parte central da lesão também pode apresentar crosta.
Carcinoma espinocelularOs sinais e sintomas desse tipo de câncer de pele incluem lesões avermelhadas que sangram e não cicatrizam em algumas partes, as bordas são irregulares e as feridas permanecem abertas por vários dias.
Também podem surgir nódulos com a superfície áspera na pele, o crescimento geralmente é rápido e o tumor pode afetar também a boca.
As lesões do carcinoma espinocelular também podem ser semelhantes a uma verruga que está crescendo e costumam ser sensíveis ao toque.
Essa forma de câncer de pele surge sobretudo na face, no couro cabeludo, nos braços, nas pernas e mãos.
MelanomaO melanoma normalmente é preto ou escuro, mas também pode ter coloração rosa ou avermelhada. Esse câncer de pele cresce progressivamente e pode ser semelhante a uma ferida que não cicatriza ou a uma pinta que cresce lentamente.
As lesões podem ser planas ou em nódulos, são assimétricas, as bordas são irregulares e apresentam diferentes colorações (preto, marrom, vermelho, branco, cinzento).
O melanoma pode causar coceira e dor no local, suas lesões podem ter mais de 6 mm de diâmetro e pode surgir nas unhas, planta dos pés e palma das mãos.
Leia também: Quais são os sintomas do melanoma?
O diagnóstico do câncer de pele é da responsabilidade do médico dermatologista. Qualquer pinta, mancha ou ferida na pele que muda de cor, forma ou relevo, sangra ou não cicatriza deve ser avaliada por esse profissional.
Saiba mais em: O câncer de pele tem cura?
A diabetes, dieta rica em açúcar ou a falta de exercícios são as causas mais frequentes de aumento dos níveis de glicose no sangue.
A glicose é absorvida dos alimentos que ingerimos. No sangue ela é transportada pela insulina, para dentro das células, onde é utilizada como fonte de energia para exercer as suas funções.
Portanto, uma alimentação com quantidades altas de açúcar, menor produção de insulina ou baixo gasto energético, como no sedentarismo, determinam o aumento dos níveis de açúcar no sangue.
1. DiabetesA diabetes é a principal representante dessa situação. Trata-se de uma doença caracterizada pela produção insuficiente de insulina, levando ao quadro de glicose alta no sangue.
A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por transportar a glicose do sangue para dentro das células. Quando existe pouca ou nenhuma insulina, sobra glicose dentro do sangue, resultando na hiperglicemia.
Pode ter origem genética, quando os sintomas se iniciam ainda na infância ou adolescência, chamada de Diabetes tipo I. Pode ser causada também por doenças crônicas, como a obesidade, a Diabetes tipo II.
O tratamento deve ser feito com mudança de hábitos de vida, alimentação controlada por um nutricionista e exercício físico regular. Nos casos de diabetes tipo I ou a glicose não melhorar apenas com as mudanças de estilo de vida, é preciso iniciar medicamentos ou a própria insulina injetável.
2. Dieta rica em açúcarO consumo exagerado de carboidratos e açúcares pode causar o aumento da glicose no sangue, porque o organismo não consome toda essa energia e nem consegue produzir insulina suficiente para retirar todo esse açúcar do sangue.
Um plano alimentar ideal não deve restringir nenhum alimento, deve incluir todos os tipos de alimentos: carboidratos, legumes, verduras, frutas, proteínas, leite, derivados, óleos e até a gordura, fundamental para formação de hormônios e outras células do corpo, no entanto, em quantidades adequadas às necessidade e preferências de cada pessoa.
Alimentos embutidos e bebidas alcoólicas devem ser evitados. Farinha branca pode ser substituída pela versão integral e reduzir, na medida do possível, o consumo de açúcar branco nas preparações de sobremesas e doces em geral, prefira o açúcar amarelo ou açúcar mascavo.
O nutricionista é o profissional responsável por avaliar as necessidades nutricionais de cada pessoa e planejar essas orientações de maneira individualizada.
3. Falta de atividade físicaA atividade física traz inúmeros benefícios para o organismo e evita o aumento do açúcar no sangue, devido ao maior gasto de energia e consumo da musculatura. Por isso a falta de exercícios pode ocasionar ou permitir, o aumento do açúcar no sangue.
Entretanto, para que a atividade consiga controlar e evitar esse aumento, é preciso que seja feita de forma regular, de 3 a 5 vezes por semana, durante 30 minutos, pelo menos.
O exercício regular promove controle glicêmico, diminuição de peso, menor acúmulo de gordura, ou mesmo quando não perde peso, reduz a "resistência à insulina", quer dizer que, a insulina funciona melhor no corpo de quem pratica atividades.
Outros benefícios comprovados são a redução do risco de pressão alta, do risco de infarto do coração ou colesterol aumentado, promover melhor qualidade de vida, menos queixas de dor e melhora do humor em geral.
Glicose alta: o que fazer?Para controlar a glicose o sangue (glicemia), é preciso seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e evitar situações de estresse.
Podemos enumerar algumas dicas para ajudar a normalizar a glicemia:
- Se hidratar bem, beber pelo menos 1 litro e meio a 2l de água por dia;
- Fazer mais refeições ao dia, em pequenas quantidades;
- Evitar sobremesas, dê preferência às frutas, principalmente melancia, laranja e abacaxi;
- Evitar bebidas alcoólicas, se beber que seja moderadamente e de preferência junto com as refeições;
- Praticar atividades físicas com regularidade. Procure um esporte ou lazer que te traga prazer e bem-estar para ajudar na manutenção dessa prática;
- Procurar dormir bem e descansar sempre que sentir necessidade e
- Evitar situações de estresse ou ansiedade. Se for preciso procure ajuda de um profissional.
Glicose é um monossacarídeo, uma espécie de açúcar simples, encontrado no sangue, a partir dos alimentos ingeridos, que tem como função, a produção de energia para todo o corpo.
O valor considerado normal de glicose no sangue, chamado de glicemia, varia de 70 a 99 mg/dl em jejum. Após uma refeição esse valor pode chegar a 130 mg/dl.
Qual é o melhor horário para medir a glicose?Não existe uma melhor hora para todas as pessoas, depende de cada caso, por isso deve ser determinada pelo médico que o acompanha.
Um paciente que acabou de receber um diagnóstico de diabetes, deve avaliar com maior frequência o açúcar no sangue, pelo menos 2x ao dia, em jejum e após as refeições, até o completo ajuste do seu tratamento.
Pessoas com mais tempo de tratamento e em controle adequado, não precisa medir diariamente, pode variar os horários, conforme os seus hábitos de vida, pratica de exercícios ou se sentir mal-estar.
Gestantes nunca devem passar muito tempo em jejum, por isso podem controlar a sua glicose com medidas após as refeições. E assim por diante. Cabe ao médico endocrinologista definir a melhor opção para cada caso.
Quais os sintomas de glicose alta?Os sintomas de um alto nível de glicose no sangue podem incluir:
- Sede excessiva;
- Boca seca;
- Visão turva;
- Pele seca;
- Fraqueza;
- Cansaço;
- Aumento do número de micções;
- Levantar-se com frequência à noite para urinar.
Os sintomas podem ser mais graves, se a glicemia permanecer alta por muito tempo ou aumentar muito. Com o tempo, A glicose alta enfraquece o sistema imunológico e aumenta a probabilidade de desenvolver infecções.
Às vezes, o nível de glicose pode subir devido a cirurgia, infecção, trauma ou medicamentos. Porém, quando a causa é tratada ou afastada, as taxas de açúcar no sangue voltam ao normal.
O médico endocrinologista é o responsável por esse tratamento e acompanhamento.
Veja como saber se tem ou não diabetes no artigo: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Referência:
Sociedade Brasileira de Diabetes.
Os sinais e sintomas de um derrame cerebral, ou acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico (AVE), como também é conhecido, variam conforme o local em que ocorreu o derrame, o tipo (isquêmico ou hemorrágico) e o seu tamanho, contudo uma característica importante do AVC é o fato dos seus sinais e sintomas terem sempre o início súbito.
Sinais e sintomasPodemos citar como alguns dos sinais e sintomas mais comuns:
- Perda de força, fraqueza ou paralisia de algum membro, de um lado do corpo,
- Paralisia de um lado do rosto,
- Perda da sensibilidade de algum membro ou face,
- Dificuldade de andar (devido a fraqueza do membro),
- Dificuldade de fala ou de compreensão das frases,
- Alterações da visão,
- Desequilíbrio,
- Tontura,
- Zumbidos,
- Falta de coordenação motora,
- Dor de cabeça intensa e vômitos (no caso de hemorrágico) além de
- Confusão mental e perda da consciência.
Embora popularmente os acidentes vasculares cerebrais sejam chamados de "derrames", a ocorrência de extravasamento de sangue para o cérebro só ocorre no AVC hemorrágico. Nesses casos, a hemorragia é provocada pela ruptura de uma artéria.
AVC hemorrágicoPorém, a forma mais comum de "derrame cerebral" é o AVC isquêmico, no qual não ocorre um "derrame" de sangue propriamente dito, mas sim uma obstrução ou diminuição brusca do fluxo de sangue para alguma região do cérebro.
TratamentoO tratamento do derrame cerebral depende do tipo e condições do paciente, nos casos de AVC isquêmico o ideal é chegar a uma emergência em menos de 3h para que possa ser realizado o melhor tratamento q dispomos hoje, a trombólise. Na hemorragia pode ser necessária uma intervenção cirúrgica de urgência.
Portanto o importante é que o tratamento estipulado seja iniciado o mais rápido possível. Quanto mais rápido for iniciado, menores são as chances de sequelas e maiores são as chances do paciente sobreviver.
Leia também: Derrame cerebral tem cura? Qual é o tratamento?
Por isso, aos primeiros sintomas de um derrame cerebral, mesmo que apenas uma suspeta, não aguarde sua melhor, leve a pessoa deve imediatamente a um serviço de urgência para avaliação.
O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do AVC é o/a neurologista.
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O exame PSA é um exame de sangue que serve para ajudar a diagnosticar e monitorar o câncer de próstata. O antígeno prostático específico (PSA) é uma proteína produzida pelas células da próstata e por isso o exame é solicitado na suspeita de problemas nesse órgão.
O pedido do exame como rastreio para câncer de próstata não é mais bem estabelecido. Alguns grupos indicam apenas para homens de alto risco, com história familiar, por exemplo, e outros indicam de rotina para homens acima de 50 anos.
Essa questão se dá pelo alto índice de procedimentos invasivos considerados "desnecessários", ocasionados pelos resultados alterados de PSA. Procedimentos esses, que oferecem riscos de sequelas para o homem, como disfunção erétil e infertilidade.
O valor de referência do PSA considerado normal é até 4,0 ng/ml. Homens mais velhos costumam ter níveis de PSA um pouco mais altos do que homens jovens. Para homens com até 50 anos de idade, o valor de PSA deve estar abaixo de 2,5 ng/ml.
PSA total e PSA livreO PSA total indica a quantidade total de antígeno prostático específico que está no sangue. O PSA livre é um exame mais específico indicado na investigação para o câncer de próstata. É indicado quando o exame de PSA total apresenta um resultado com valores entre 2,5 ng/ml e 4 ng/ml, que já é um sinal de alerta para a possível presença do tumor.
Saiba mais em: Quais são os valores de referência do PSA?
PSA alto: o que pode ser?Um nível de PSA alto pode ser sinal de um câncer de próstata ou outro problema qualquer na próstata, como uma infecção.
Apesar do exame de PSA ser uma ferramenta importante para detectar o câncer de próstata, ele não é infalível, outras condições costumam aumentar essa taxa, como:
- Hiperplasia benigna da próstata;
- Infecção da próstata (prostatite);
- Infecção urinária;
- Exames recentes na bexiga (cistoscopia) ou na próstata (biópsia);
- Cateter recentemente colocado na bexiga;
- Ejaculação recente.
Após avaliar um resultado com o PSA alto, o médico levará em conta a idade, a velocidade do aumento do PSA (quando o homem fez um exame de PSA anteriormente), a presença de um nódulo palpável na próstata durante o exame clínico, presença de fatores de risco e histórico familiar.
Leia também: PSA alterado: quais os sintomas e o que pode ser?
Na suspeita de câncer de próstata, o homem deverá ser submetido a exames complementares, como:
- Toque retal: neste exame da próstata, é introduzido um dedo enluvado no reto para palpar a próstata;
- Biópsia: é um procedimento cirúrgico pouco invasivo, no qual o médico coleta uma pequena amostra de células da próstata para ser analisada em laboratório. É indicada se o PSA estiver alto ou se continuar aumentando à medida que o exame é repetido;
- Novo exame de PSA nos próximos 3 meses (pode ser necessário realizar tratamento para infecção da próstata antes);
- Exame de PSA livre (quanto menor o valor do resultado desse exame, maior a probabilidade de câncer de próstata).
Outros exames que também podem ser feitos em casos de PSA alto:
- Exame de urina PCA 3;
- Exame de urina chamado índice de saúde da próstata (PHI);
- Ressonância magnética (pode ajudar a determinar se há câncer em uma parte da próstata que seja difícil alcançar com a biópsia).
A biópsia da próstata é o principal exame para confirmar uma suspeita de câncer.
No entanto, para definir o melhor tratamento, deve ser realizada uma avaliação criteriosa da equipe médica em conjunto com o paciente. Uma grande parte dos tipos de câncer de próstata cresce muito lentamente, por isso os sintomas podem levar décadas para aparecer, tornando o tratamento cirúrgico nesses casos, muitas vezes desnecessário.
Existem casos de homens com esse tipo de doença, que vivem uma vida longa e saudável, sem nunca saber que tinham um câncer. Por outro lado, o tratamento pode causar efeitos colaterais graves, como disfunção erétil e incontinência urinária.
Já o tipo de câncer de crescimento rápido, é menos comum, porém mais perigoso, podendo ser fatal. A idade, histórico familiar e outros fatores podem aumentar o risco desse tipo de tumor.
E sabendo que o exame PSA não indica se o câncer de próstata é de crescimento lento ou rápido. Por isso, não existe um consenso quanto ao uso do exame como método diagnóstico do câncer de próstata. Cabe ao médico urologista decidir se o exame PSA é adequado para o paciente.
Como é o preparo para o exame PSA?Na maioria dos casos, não são necessárias etapas especiais para se preparar para o exame PSA. Porém, é necessário ficar sem ejacular durante os 3 dias anteriores ao exame de sangue, pois a liberação de sêmen pode aumentar os níveis de PSA.
É importante informar ao médico todos os medicamentos que estiver tomando. Alguns medicamentos fazem com que o nível do PSA esteja falsamente baixo.
Quando o exame PSA é indicado?O exame PSA pode ser indicado se o homem apresentar fatores de risco para câncer de próstata, como:
- Pai ou irmão com câncer de próstata;
- Idade, uma vez que o câncer de próstata é mais comum em homens com mais de 50 anos de idade.
O exame PSA também pode ser indicado se o paciente apresentar sintomas de câncer de próstata, como dor ao urinar, micção frequente, dor pélvica ou nas costas, ou se já foi diagnosticado com câncer de próstata.
O resultado do exame PSA deve ser interpretado pelo médico urologista, que levará em consideração a idade, a raça, os medicamentos que o paciente está tomando, além de outros fatores para decidir se o valor do resultado está normal e se serão necessários mais exames.