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Benzentacil causa algum efeito colateral em diabéticos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Benzetacil pode causar efeitos colaterais em qualquer pessoa, mas nada ligado especificamente com o diabetes.

Benzetacil é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico utilizado no tratamento de algumas infecções como sífilis e faringite estreptocóccica, pode ser usada por diabético, não há nenhum efeito colateral diferente na pessoa com diabetes, do que aqueles que ocorrem nas demais pessoas.

Há um efeito colateral do uso da benzetacil, a candidíase, que já ocorre frequentemente em pessoas que apresentam diabetes descompensado, portanto, é importante estar atento a essa doença.

Diabetes e antibióticos

Pessoas que tem diabetes podem tomar antibióticos quando necessário, sob orientação e prescrição médica, inclusive porque o diabetes descompensado pode ser um fator de risco importante para alguns tipos de infecções. Pessoas com diabetes têm um risco maior para infecções e também acabam tendo um maior uso de antibióticos.

Alguns antibióticos da classe das fluoroquinolonas, como o ciprofloxacino, estão relacionados a uma variação importante dos valores da glicemia sanguínea (açúcar no sangue) em diabéticos, aumentando assim o risco de hiperglicemia ou de hipoglicemia, ou seja, aumento ou diminuição dos valores de açúcar no sangue.

Quais os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil?

Os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil incluem as reações locais decorrentes da aplicação da injeção, como dor no local da picada, vermelhidão e inchaço e outros efeitos gerais, como dor de cabeça, diarreia, náusea e vômitos.

Outros efeitos colaterais menos frequentes são: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.

Leia mais em: Tudo sobre benzetacil

Caso tenha diabetes e precise fazer uso de algum antibiótico consulte sempre o seu médico para esclarecer mais dúvidas.

Deficiência de IgA tem cura? Qual é o tratamento?

A deficiência de IgA pode ter cura, dependendo da sua causa. O tratamento é direcionado para prevenir ou tratar as doenças que podem surgir devido à deficiência de imunoglobulina A. 

Pacientes que não apresentam sintomas precisam apenas de acompanhamento. Casos de infecções bacterianas são tratados com antibióticos, que também podem ser administrados para prevenir novos quadros infecciosos nos casos mais graves.

O tratamento da deficiência de IgA pode incluir ainda preparados orais de imunoglobulinas contendo IgG e pouquíssimas quantidades de IgA devido ao risco de reação anafilática.

Deficiências de IgA decorrentes do uso de medicamentos muitas vezes são resolvidas com a suspensão da medicação. 

Pessoas que sofreram reação anafilática após uma transfusão de sangue ou depois de receber imunoglobulinas devem usar algum tipo de identificação para prevenir a administração de imunoglobulinas e evitar assim a anafilaxia.

A deficiência de IgA está relacionada com defeitos em uma célula de defesa chamada linfócito B. Pode ser causada sobretudo por fatores genéticos, uso de medicamentos e infecções virais.

Apesar de não ter cura em alguns casos, a deficiência de IgA normalmente tem evolução benigna e muitos pacientes têm uma vida praticamente normal, sem grandes problemas. O prognóstico tende a ser pior quando a pessoa desenvolve alguma doença autoimune.

O imunologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a deficiência de IgA.

Saiba mais em:

Qual é a função da Imunoglobulina A (IgA)?

O que é IgG e IgM e qual a diferença entre os dois?

Para que serve o ômega 6?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O ômega 6 serve principalmente para reduzir o colesterol ruim (LDL) e os triglicerídeos, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares, infarto e derrames.

Os benefícios do ômega 6 estão relacionados principalmente com o seu efeito sobre os vasos sanguíneos, por prevenir a formação de coágulos que podem se desprender da parede da artéria e obstruir o fluxo sanguíneo (trombose), causando infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e acidente vascular cerebral ("derrame").

O ômega 6 também evita o depósito de gordura (colesterol) nas paredes das artérias, uma condição chamada aterosclerose, considerada uma das principais causas de infarto do miocárdio.

Além disso, o ômega 6 atua positivamente no sistema imunológico, na regulação da temperatura corporal e na perda de água pelo corpo.

Também conhecido como ácido linoleico, o ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado, um tipo de gordura "boa" encontrada em alguns alimentos sob a forma de óleos.

Assim como o ômega 3, o ômega 6 é considerado essencial, já que não é produzido pelo organismo e, portanto, precisa ser ingerido através da alimentação. As principais fontes de ômega 6 são os óleos de girassol, milho e soja, as castanhas e as nozes.

Apesar dos seus benefícios, a ingestão de ômega 6 em excesso pode aumentar o risco de processos inflamatórios no corpo e outros efeitos indesejáveis, portanto para mais esclarecimentos quanto a quantidade de consumo e fontes de nutrição do óleo, é importante que agende uma consulta com seu médico da família, nutrólogo ou nutricionista.

Saiba mais em:

Para que serve o ômega 3?

Quem não pode tomar ômega 3?

Ômega 3, 6 e 9: Para que servem e quais são os seus benefícios?

Dá para ver vermes pelo ultrassom!
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Ultrassom não serve para ver vermes. Eventualmente em situações específicas até pode ser usado para avaliar possíveis complicações das parasitoses, contudo esse não parece ser o seu caso. Procure um médico de família ou um clínico geral para uma avaliação inicial do seu caso.

Esteja também atenta a possíveis sintomas das verminoses e parasitoses intestinais, que quando presentes também contribuem para a suspeita desse tipo de problema. Os principais sintomas são:

  • Dor abdominal;
  • Vômitos;
  • Alteração do hábito intestinal;
  • Diarreia;
  • Constipação;
  • Emagrecimento;
  • Fraqueza.
Como é feito o diagnóstico das parasitoses intestinais?

O diagnóstico das parasitoses intestinais é feito principalmente através do exame de fezes, que geralmente deve ser colhido em três amostras, o exame pode também ter que ser repetido mais de uma vez, isto porque pode ser difícil detectar o parasita. Por esse motivo, um exame negativo também não afasta totalmente a possibilidade de verminose, nessa situação o médico irá correlacionar o exame com os sintomas clínicos e avaliar a possibilidade de tratamento.

Com o exame de fezes pode-se detectar os principais parasitas como a Giardia lamblia, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Entamoeba histolytica, Cryptosporidium, Tênias, entre outros.

Exame de sangue não são necessários para o diagnóstico das parasitoses, no entanto, em algumas situações a presença de eosinofilia, ou seja, aumento do número de eosinófilos pode sugerir a presença de parasitas se outros sintomas sugestivos também estiverem presentes. O hemograma pode ainda mostrar uma possível anemia também frequente em casos de parasitoses intestinais crônicas.

Exames de imagem raramente são necessários, mas podem ajudar na pesquisa de complicações, como obstrução intestinal.

Consulte o seu médico caso apresente sintomas sugestivos de parasitose.

Doenças que causam cansaço, fraqueza e fadiga
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A sensação de cansaço, fraqueza e fadiga são sintomas comuns do dia a dia, que podem acontecer por um dia mais atarefado, por situações de estresse, mas também por questões de saúde como a anemia, problemas cardiológicos entre tantos outros.

Por isso, na presença de um desses sintomas, com duração de mais de 1 semana, ou que piorem progressivamente, recomendamos procurar um clínico geral ou médico da família para uma avaliação mais cuidadosa.

1. Anemia

A anemia é a diminuição dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). Como são responsáveis por levar oxigênio às células do corpo, a doença causa sintomas de cansaço, mal-estar, falta de ar e fraqueza.

A alimentação inadequada é a causa mais frequente de anemia na nossa população, porém as doenças intestinais, presença de tumores e sangramento, também devem ser investigados.

Na suspeita de anemia procure um médico da família ou clínico para avaliação.

2. Pressão alta

A pressão alta pode ser silenciosa, ou apresentar sintomas como dores de cabeça, dor no peito, cansaço e fadiga, devido à má circulação do sangue pelo corpo.

Sendo a hipertensão a doença mais comum da população, a pressão deve ser sempre aferida e regularmente acompanhada por um cardiologista.

3. Insuficiência cardíaca

O coração aumentado ou com alguma deficiência de contração não é mais capaz de bombear o sangue de forma suficiente para oxigenar todos os tecidos. A oxigenação reduzida nos músculos causa uma adaptação do organismo, que reduz o seu metabolismo, dando a sensação de fraqueza e fadiga constantes.

Associado a esses sintomas, a insuficiência cardíaca costuma causar falta de ar, inchaço nas pernas e dor no peito.

4. Diabetes descompensado

No diabetes, tanto a glicose aumentada quanto muito baixa, causam sintomas de fadiga, fraqueza, cansaço, suor frio e, nos casos mais graves, desmaios e crise convulsiva.

Situações de jejum, estresse, infecções e até distúrbios do sono, podem alterar os níveis de açúcar no sangue, o que para os diabéticos podem ser bem perigoso.

Se for portador de diabetes e perceber esses sintomas com frequência, converse com seu médico endocrinologista, pode ser preciso algum ajuste na medicação ou orientações gerais.

5. Hipotireoidismo

A tireoide é responsável por produzir os hormônios reguladores do metabolismo do corpo. Os hormônios T3 e T4 coordenam o gasto e reserva de energia. Quando existe uma produção insuficiente dos hormônios, chamamos de hipotireoidismo.

O hipotireoidismo se apresenta com quadro de fraqueza, inchaços, lentidão, sonolência e importante diminuição dos reflexos. Pode ocorrer também o aumento do peso corporal.

6. Insônia

Os distúrbios de sono, principalmente a insônia, não permite que o organismo de recupere adequadamente por não permanecer o tempo necessário nas fases do sono. Para melhora desses sintomas, é importante procurar em neurologista, avaliar a causa da insônia e tratar esse problema.

As orientações de higiene do sono também auxiliam no tratamento do cansaço devido à insônia.

7. Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença reumatológica que se caracteriza por dores musculares em diversos pontos do corpo, cansaço constante, fadiga, desânimo, insônia e sintomas depressivos. A dor crônica parece sugar as energias da pessoa portadora dessa doença.

A doença não tem cura, mas tem tratamento e com o devido acompanhamento, é possível controlar os sintomas e melhorar consideravelmente a qualidade de vida dessas pessoas.

O médico reumatologista ou neurologista, são responsáveis por tratar e acompanhar esses casos.

8. Doenças pulmonares

Algumas doenças pulmonares crônicas, como o enfisema pulmonar, asma grave e bronquites, reduzem a circulação de oxigênio no corpo, pela dificuldade de troca gasosa nos pulmões, gerando os sintomas de fadiga crônica, cansaço e falta de ar.

O tratamento para a melhora dessa troca pode ser feito com fisioterapia respiratória, atividade física orientada, medicamentos de longa duração e preventivos, como o corticoide nasal.

O médico pneumologista é o responsável por avaliar e conduzir esses casos da melhor forma possível.

9. Depressão

A depressão, ansiedade, Síndrome de Burnout e outros distúrbios psicológicos, são doenças que se caracterizam pelo quadro de cansaço constante, fraqueza, fadiga e dores no corpo. Todos os sintomas são decorrentes do desequilíbrio químico que ocorre no organismo.

Essas alterações podem inclusive desencadear outras alterações, como o aumento da pressão, aumento da glicose e contração muscular involuntária. Alterações que justificam esses sintomas.

O tratamento deve ser feito de forma individualizada, mas, em geral, deve associar medicamentos antidepressivos, com psicoterapia e atividades físicas prazerosas. O índice de cura de depressão é superior a 70%, portanto deve ser iniciado o quanto antes.

O médico psiquiatra é o responsável pelo diagnóstico e tratamento desses casos.

10. Câncer

O câncer é o crescimento desordenado de células de uma determinada região, que vão destruindo e consumindo parte desse tecido sadio, afetando as funções desse órgão. Essa invasão e destruição de tecidos, engloba os vasos sanguíneos, por isso é comum o sangramento ou anemia sem causa aparente, como primeiro sinal de um tumor.

São exemplos, os tumores de trato gastrointestinal, útero e linfomas ou leucemias.

Outras situações que causam fraqueza, cansaço e fadiga:

Existem muitas outras situações e doenças, menos comuns, que podem se ter como primeiro sintoma o cansaço, fraqueza ou a fadiga. Situações que só durante uma consulta e avaliação de exame físico, o médico poderá suspeitar. São exemplos:

  • Gravidez
  • Sedentarismo
  • Obesidade
  • Viroses
  • Esclerose múltipla
  • Esclerose lateral amiotrófica
  • Miopatias
  • Uso crônico de medicamentos

Para mais informações e esclarecimentos nesse assunto, converse com o seu médico de família ou clínico geral.

Leia também:

Referência

SBCM. Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Derrame cerebral tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, derrame cerebral tem tratamento e cura, a depender da sua extensão gravidade e tempo de busca por atendimento. A recuperação completa da pessoa e a presença ou não de sequelas dependem da parte do cérebro em que ocorreu o derrame, do tamanho da lesão cerebral e se o tratamento foi adequado e iniciado a tempo.

O tratamento do derrame cerebral depende do tipo de acidente vascular cerebral (AVC hemorrágico ou isquêmico) e deve ser iniciado o mais precocemente possível. As medicações usadas para tratar o derrame servem para dissolver coágulos (AVC isquêmico), controlar a pressão arterial e aliviar a dor de cabeça.

Em alguns casos pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos, que têm como objetivo desobstruir os vasos sanguíneos (AVC isquêmico), drenar o sangue acumulado no crânio e reparar os vasos sanguíneos que se romperam (AVC hemorrágico).

O tratamento das possíveis sequelas decorrentes do AVC podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, que irão atuar na recuperação ou manutenção dos movimentos, das funções motoras e da fala.

Vale lembrar que quanto mais rápido o tratamento do derrame cerebral começar, maiores são as chances de recuperação e menores são os riscos de sequelas.

Por isso, aos primeiros sinais e sintomas de um derrame cerebral, a pessoa deve ser levada com urgência a um pronto-socorro.

Saiba mais em:

Quais os sintomas de um derrame cerebral?

Derrame cerebral: Quais são as causas e possíveis sequelas?

Suspeita de AVC: o que fazer?

Pupila dilatada pode ser grave? Saiba como identificar

Pode haver dificuldade de gravidez após gravidez ectópica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Na maioria das vezes não. As mulheres que tiveram gravidez ectópica não apresentam dificuldade para engravidar novamente, de acordo com os estudos.

Quarenta a 89% das mulheres que já passaram por essa situação, conseguem ter uma gravidez intrauterina (gravidez habitual) após um determinado período, que varia de acordo com o organismo e condições de saúde da mulher.

Vários fatores poderão influenciar a fertilidade da mulher depois de uma gravidez ectópica. Por exemplo, se a mulher estava usando DIU antes da gravidez ectópica, ela apresenta chances menores de apresentar outra gravidez desse tipo nas futuras gestações.

O local mais frequente de implantação da gravidez ectópica é nas tubas (trompas) uterinas.

Gravidez ectópica

Nos casos de ruptura da tuba uterina de um lado, a trompa do lado oposto continuará funcionante e poderá transportar os óvulos do ovário do lado não afetado. Assim, a mulher continua com sua fertilidade preservada e poderá ter outras gestações.

O que é gravidez ectópica?

A gravidez ectópica é uma gestação em que o óvulo é implantado fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero.

Os principais sintomas da gravidez ectópica incluem dor abdominal, atraso da menstruação, e perdas irregulares de sangue pela vagina. Porém, os sinais e sintomas também incluem as manifestações comuns da gravidez, como aumento da sensibilidade das mamas, náuseas e aumento da frequência urinária.

Apesar de ser mais comum na trompas, a gravidez ectópica pode ocorrer no ovário, no ligamento largo, no colo do útero ou na cavidade abdominal.

Os sintomas da gravidez ectópica normalmente aparecem depois de 6 a 8 semanas que veio a última menstruação. Contudo, se a gestação ocorrer na trompa, os sintomas podem surgir mais tarde.

A gravidez ectópica é de elevado risco para a mulher e requer tratamento de urgência, pois pode causar complicações graves como ruptura da tuba uterina e hemorragia interna.

Leia também:

Gravidez ectópica: o que é e quais são os seus sintomas? O feto sobrevive?

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Você conhece o sistema reprodutor feminino?

Boca, mãos e pálpebras inchadas, manchas vermelhas...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Alergia é o provável, mas pode ser algum tipo doença infecciosa, doença autoimune ou reação secundária a uso de medicamentos. Consulte um médico para uma avaliação.

A pele pode apresentar diversas reações alérgicas com sintomas muito semelhantes aos que relatou como inchaço em boca, mãos, pálpebras e manchas avermelhadas pelo corpo que coçam.

Geralmente a causa do processo alérgico, é difícil de ser identificada, mas pode ser decorrente de uso de medicamentos, exposição a alimentos, produtos de limpeza ou higiene pessoal, adereços ou tecidos que entrem em contato com a pele.

Quais são os principais tipos de alergia na pele?

Existem diferentes tipos de alergia e manifestações alérgicas, as principais são: o eczema ou dermatite atópica, a dermatite de contato, a urticária e o angiedema.

Eczema ou dermatite atópica

É a mais frequente alergia da pele, de origem genética, acomete principalmente bebês e crianças pequenas. Manifesta-se através da presença de uma pele muito seca e que coça, pode formar lesões avermelhadas, de aspecto inflamado e endurecido, que pode apresentar escoriações devido a coceira intensa. Pode estar associada a asma, rinite alérgica ou alergia alimentar.

Dermatite de Contato

Esse tipo de alergia ocorre quando a pele entra em contato direto com um alérgeno como, por exemplo, metais presentes em bijuterias e adereços, produtos de limpeza ou cosméticos, certos tipos de tecidos sintéticos, plantas ou materiais de construção.

Pode apresentar sintomas diversificados como vermelhidão, coceira, sensação de ardência na pele, inchaço, formação de lesões ásperas e com fissuras. Os sintomas podem aparecer logo após o contato com o agente alérgeno ou demorar dias, ou meses para aparecer.

Urticária

A urticária corresponde a um processo inflamatório na pele que ocorre quando há liberação de histamina pelo sistema imunológico. Leva ao vazamento de pequenos vasos sanguíneos que ocasiona a formação de lesões inchadas e vermelhas dispersas pelo corpo, que coçam muito. Pode acontecer após a ingestão de alimentos, uso de medicamentos, picada de insetos, exposição solar intensa ou prática de exercícios.

Leia mais em: O que é urticária?

Angiedema

O angiedema é uma reação inflamatória na pele semelhante a urticária, mas que acomete os tecidos mais profundos, portanto é comum ocorrer junto com a urticária. Atinge principalmente tecidos moles como pálpebras, boca ou genitais. Pode ser causado por uma reação alérgica a medicamentos ou alimentos.

Na presença de sintomas sugestivos de alergia na pele consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Eventualmente pode ser necessário o acompanhamento também por um dermatologista ou alergista.

Câncer de ovário aparece no exame ultrassom ou só no exame de CA125?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O diagnóstico de câncer de ovário não se baseia apenas nesses dois exames. Mas dentre eles o que tem maior sensibilidade, ou seja, mais chance de encontrar o câncer, sem dúvida é o Ultrassom.

O câncer de ovário é um tipo de câncer felizmente pouco comum, porém de difícil diagnóstico, apesar da evolução dos exames e da pesquisa médica nas últimas décadas. Em geral seu diagnóstico se dá pela soma de fatores analisados pelo médico, como sintomas clínicos, presença de massa pélvica na palpação durante o exame ginecológico, associado ao exame de Ultrassonografia, o primeiro a ser solicitado quando suspeita, e marcadores tumorais, como o CA125, CEA, CA 19-9, HCG, entre outros. Já exames como Tomografia e ressonância não acrescentam muito ao diagnóstico, mas são habitualmente utilizadas para pesquisa de metástases e preparo cirúrgico, quando indicado.

Os marcadores tumorais são substâncias produzidas pelos tumores, ou associadas a eles, entretanto existem diversos tipos de tumores, benignos e malignos, que podem elevar o valor dos marcadores da mesma forma, não te permitindo definir um diagnóstico apenas por este exame. Por exemplo, o CA 125 é o marcador mais associado ao câncer de ovário, podendo aumentar em até 80% seus níveis no sangue, mas também pode se apresentar com valores normais, o que não exclui o diagnóstico.

Portanto, na suspeita de câncer de ovário, o médico ginecologista e/ou oncologista, devem ser os médicos responsáveis pelo devido acompanhamento e esclarecimento de todas as dúvidas.

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Edema pulmonar tem cura? Como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Edema pulmonar tem cura. O tratamento é feito através da administração de oxigênio e medicamentos específicos. O tratamento do edema de pulmão tem como objetivos tratar a doença de base e diminuir o edema e as suas consequências.

Se o edema pulmonar se desenvolver rapidamente (edema agudo de pulmão), requer tratamento médico com urgência. Sem tratamento, o edema pulmonar agudo pode levar à morte. Contudo, o prognóstico costuma ser bom quando tratado precocemente e a doença de base também é tratada.

Porém, a recuperação completa depende de alguns fatores, como idade, presença de outras doenças e também do tratamento, que deve ser rápido e adequado.

Qual é o tratamento para edema pulmonar?

Para favorecer a eliminação do excesso de líquido acumulado nos pulmões, são utilizados medicamentos diuréticos por via endovenosa. Também podem estar indicados medicamentos vasodilatadores, indicados para diminuir a pressão arterial sistêmica e assim melhorar a performance cardíaca.

O trabalho do coração também é estimulado com medicações específicas, também administradas diretamente na veia.

É necessário fornecer também algum tipo de suporte respiratório, seja com uma máscara de oxigênio ou com ventilação mecânica.

O apoio ventilatório não invasivo muitas vezes é suficiente para controlar o nível de oxigênio no sangue, que pode estar muito baixo em casos de edema pulmonar, mas eventualmente pode ser necessária a realização de intubação endotraqueal e ventilação assistida, em casos mais graves de insuficiência respiratória.

É muito importante a monitoração cardiopulmonar da pessoa com edema pulmonar, por isso, o tratamento ocorre em regime de internação hospitalar, eventualmente em unidade de cuidados intensivos.

O que é edema pulmonar e quais as causas?

Edema pulmonar é o acúmulo de líquido nos pulmões. O líquido acumula-se nos alvéolos pulmonares, que são minúsculos “saquinhos” através dos quais ocorrem as trocas gasosas, dificultando a respiração.

A maioria dos casos de edema pulmonar tem como causa doenças cardíacas. O edema nesses casos ocorre quando o coração não consegue bombear todo o sangue que chega dos pulmões (insuficiência cardíaca congestiva).

Como resultado, o sangue acumula-se no coração e, consequentemente, nas veias e nos capilares dos pulmões, levando ao extravasamento de líquido para os alvéolos pulmonares (edema pulmonar).

O edema pulmonar decorrente de insuficiência cardíaca congestiva também pode ocorrer se o coração não suportar o aumento da pressão sanguínea na artéria pulmonar, como em casos de doença crônica dos pulmões ou hipertensão pulmonar.

No entanto, nem todo edema pulmonar é causado por problemas cardíacos. Outras causas de edema pulmonar incluem;

  • Pneumonia;
  • Infecções pulmonares;
  • Uso de certos medicamentos ou drogas;
  • Exposição a substâncias tóxicas (cloro, amoníaco, vômitos);
  • Altitudes elevadas (acima de 2.400 metros);
  • Inalação de fumaça tóxica;
  • Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda;
  • Afogamento.
Quais os sintomas do edema pulmonar?

Os sintomas do edema pulmonar podem se manifestar lentamente (edema crônico de pulmão) ou rapidamente (edema agudo de pulmão).

Sintomas de edema agudo de pulmão

No edema agudo de pulmão, a pessoa pode apresentar muita falta de ar, chiado no peito e dificuldade para respirar. Os sintomas pioram na posição deitada.

Outros sintomas do edema pulmonar agudo incluem sensação de sufocamento, respiração ofegante, ansiedade, desespero, palidez, transpiração, tosse com expectoração espumosa que pode conter sangue, dor no peito, batimentos cardíacos acelerados e irregulares.

Sintomas de edema pulmonar crônico

Os sintomas do edema de pulmão crônico manifestam-se lentamente. Os principais são a falta de ar e dificuldade para respirar ao realizar esforço físico. A dificuldade respiratória se agrava quando a pessoa se deita.

O edema pulmonar crônico pode causar ainda chiado no peito, inchaço nas pernas e nos tornozelos, falta de apetite, cansaço, além de falta de ar durante a noite, que melhora quando a pessoa se senta.

Também pode ocorrer um aumento rápido de peso, se o edema pulmonar for causado por insuficiência cardíaca, uma condição em que o coração não é capaz de bombear o sangue adequadamente. O ganho de peso nesses casos ocorre pelo excesso de líquido acumulado no corpo, sobretudo nas pernas.

Sintomas de edema pulmonar causado pela altitude

O edema pulmonar causado pela altitude pode causar falta de ar, dor de cabeça, inchaço devido à retenção de líquidos, insônia e tosse.

Como é feito o diagnóstico do edema pulmonar?

O raio-x de tórax muitas vezes é suficiente para detectar o edema pulmonar, pois já permite ao médico visualizar o excesso de líquido dentro dos pulmões.

Porém, para diagnosticar o edema de pulmão pode ser necessário realizar outros exames, como medição dos níveis de oxigênio no sangue, exames de sangue (ureia, marcadores cardíacos, creatinina), eletrocardiograma e ecocardiograma.

A ecocardiografia permite visualizar o coração e identificar doenças cardíacas e disfunções valvulares, o que ajuda a detectar a origem do edema pulmonar e escolher o melhor tratamento.

O tratamento do edema pulmonar geralmente requer uma equipe de médicos especialistas como clínico geral, cardiologista, pneumologista.

Menstruação atrasada quantos dia esperar para fazer Beta-HCG?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

É recomendado esperar pelo menos 8 dias de atraso menstrual para fazer o teste de farmácia. Isso porque só depois de 8 dias após a concepção os níveis do hormônio beta-hCG estão altos o suficiente para serem detectados nesse tipo de teste de gravidez.

O beta-hCG só é produzido pela mulher apenas durante a gravidez, por isso, quando o teste dá positivo é bem provável que a mulher esteja grávida. Porém, com um atraso menstrual pequeno, quando o teste dá resultado negativo, não necessariamente a mulher não está grávida. Isso pode ser devido ao fato de não ter elevado os níveis do hormônio beta-hCG ao ponto suficiente de ser detectado na urina. Por isso, nesses casos, é indicada a repetição do teste.

O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame. Sendo assim, ela pode estar grávida e o exame beta-hCG ser negativo.

Quando há dúvidas quanto a uma possível gravidez, a mulher pode repetir o exame em alguns dias, aguardando um atraso menstrual maior e dando tempo do hormônio ser detectado no sangue ou na urina.

Em caso de atraso menstrual prolongado e teste beta-hCG negativo, a mulher deve procurar o/a médico/a para uma avaliação.

Quais os sintomas do carcinoma basocelular?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O carcinoma basocelular caracteriza-se pela presença de um caroço ou nódulo brilhante na pele, de coloração rósea ou translúcida, muitas vezes com pequenos vasos sanguíneos na sua superfície. As lesões podem sangrar e formar feridas difíceis de cicatrizar.

No entanto, os sinais e sintomas do carcinoma basocelular podem variar de acordo com o subtipo dessa forma de câncer de pele. As lesões podem ser planas e avermelhadas, semelhantes a uma reação alérgica, ou serem nodulares, brilhantes, com tons róseos ou avermelhados. É comum formar uma crosta na porção central do tumor.

No caso do carcinoma basocelular pigmentado, pode haver formação de nódulos pontilhados com pigmentos. Já o carcinoma basocelular esclerodermiforme produz lesões semelhantes a cicatrizes com bordas mal definidas na pele, enquanto que no carcinoma basocelular superficial surgem placas vermelhas e descamativas.

Carcinoma basocelular

O carcinoma basocelular atinge sobretudo pessoas com mais de 40 anos, de pele e olhos claros, cabelos ruivos e que permanecem expostas ao sol por longos períodos sem proteção.

O tumor pode surgir em qualquer parte do corpo que sofra exposição constante aos raios solares, embora a grande maioria dos tumores apareçam na cabeça ou no pescoço.

De todos os tipos de câncer de pele, os carcinomas basocelulares estão entre os que têm melhor prognóstico, já que crescem lentamente e a disseminação para outros órgãos (metástase) é muito rara.

Porém, o carcinoma basocelular pode ser agressivo e invasivo, destruindo os tecidos ao redor do tumor, inclusive cartilagem e ossos. Se não for diagnosticado e tratado precocemente, pode causar deformidades irreversíveis.

O dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de todos os tipos de câncer de pele.

Saiba mais em:

O que é carcinoma basocelular?

Qual o tratamento para carcinoma basocelular?

Carcinoma basocelular nodular é grave? Quais os sintomas?