Quando os progenitores tem sangue O+ e A+ os filhos podem ter os seguintes tipos sanguíneos: O+ ou A+ ou O- ou A-.
Tipos de sangueOs tipos de sangue são definidos de acordo com as proteínas que existem na superfície dos glóbulos vermelhos no sangue. Quando existem proteínas tipo A, esse sangue é classificado como tipo A; quando existem proteínas do tipo B, sangue tipo B; quando existem os dois tipos, chamamos de sangue tipo AB, e quando não existe nenhum dos dois tipos, chama-se O (ou zero).
Existe também um outro tipo de proteína presente nas células sanguíneas chamado de fator Rh, quando este fator está presente o sangue é considerado RH positivo, quando ausente é RH negativo. Também se pode representar os fatores Rh positivo ou negativo pelos sinais de + ou -, respectivamente.
Pais O+ e A+Filhos de pais com tipo sanguíneo O e A podem ter os dois tipos sanguíneos, podem tanto nascer com tipo sanguíneo O, quanto com o tipo sanguíneo A.
Existem duas composições genéticas possíveis para o sangue tipo A, uma em que existem apenas genes dominantes e outra em que existe também um gene recessivo. Se a composição do sangue tipo A for dominante todos os filhos daquela pessoa terão o sangue tipo A, caso o outro genitor tenha o sangue tipo O.
Se pelo contrário, a composição genética do genitor com sangue tipo A tiver também um gene recessivo, haverá a chance de 50% da criança ser do tipo sanguíneo O.
Em relação ao fator Rh, também é possível que a criança nasça tanto com o fator Rh positivo, quanto com o fator Rh negativo.
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Níveis de bastonetes baixos no hemograma podem indicar problemas na produção de neutrófilos pela medula óssea ou um aumento da destruição dessas células. As causas são muito variadas, podendo incluir problemas genéticos, uso de medicamentos, infecções, doenças, entre outras.
Os bastonetes são neutrófilos imaturos. Quando se tornam maduros são chamados de segmentados. Os neutrófilos são um tipo de glóbulo branco, células de defesa do sangue que participam no combate às infecções.
O número de bastonetes pode ficar baixo devido a uma rápida utilização ou destruição dessas células, ou ainda por produção insuficiente das mesmas.
Algumas situações mobilizam os neutrófilos que já estão na circulação sanguínea, diminuindo a concentração dessas células no sangue. Alguns exemplos: estresse, uso de medicamentos corticoides, antibióticos, antitérmicos e de tratamento para HIV/AIDS, infecções virais, quimioterapia, estresse, entre outras.
Saiba mais em: O que pode causar neutropenia?
Vale lembrar que os bebês com menos de 3 meses de idade possuem uma reserva muito baixa de neutrófilos, o que pode causar uma diminuição do número de bastonetes durante infecções graves ao invés de um aumento.
Veja também: Bastonetes altos no hemograma, o que pode ser?
Níveis de bastonetes baixos aumenta o risco de infecções bacterianas e fúngicas, uma vez que a função dessas células é justamente defender o corpo contra esses agentes infecciosos.
Contudo, o resultado do hemograma deve ser interpretado de acordo com os seus sintomas e sinais clínicos. Por isso, é importante levar o resultado do exame para o/a médico/a que o solicitou fazer a correlação adequada e tomar as medidas apropriadas em cada caso.
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O exame VHS serve para identificar a presença de processos inflamatórios ou infecciosos no organismo, como artrites, infecções bacterianas, entre outras doenças.
VHS significa velocidade de hemossedimentação dos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos. O teste avalia a altura da camada de células que se depositam no fundo de um tubo de vidro com sangue durante um período de tempo.
Apesar disso, existem diversos fatores que podem alterar o exame VHS, gerando resultados falso-positivos e falso-negativos. Por isso o exame VHS tem maior utilidade para rastrear sobretudo doenças reumáticas, como a polimialgia reumática e a arterite temporal.
O VHS depende da agregação dessas células e da formação de um aglomerado de hemácias sobre um mesmo eixo.
Hemácias maiores que o normal (macrocíticas) depositam-se mais rapidamente no fundo do tubo, enquanto que as que têm um tamanho menor que o normal (microcíticas), sedimentam-se mais devagar. Por isso as anemias podem alterar o VHS.
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Quando as hemácias têm formas irregulares, fica difícil de se agregarem sobre um mesmo eixo, o que reduz também o VHS.
Vale lembrar que o exame VHS não é o teste mais fidedigno para rastrear infecções, já que existem outros exames mais sensíveis para esse efeito, como o teste de proteína C- reativa, por exemplo.
Leia também: Proteína C reativa: O que é o exame PCR e para que serve?
Além disso, a própria febre e o aumento dos leucócitos são sinais mais precoces e fidedignos de infecções quando comparados ao aumento do VHS.
VHS AltoOs valores de referência do VHS variam de acordo com a idade e o sexo:
Idade | Homens | Mulheres |
menos de 50 anos | até 15 mm/h | até 20 mm/h |
mais de 50 anos | até 20 mm/h | até 30 mm/h |
mais de 85 anos | até 30 mm/h | até 42 mm/h |
Quando o resultado do exame VHS está muito alto (acima de 100 mm/h), pode ser sinal de infecção, inflamação no tecido conjuntivo ou ainda câncer. A velocidade de hemossedimentação nesses casos é bastante específica e as chances de resultados falso-positivos é baixa.
Vale lembrar que valores tão elevados de VHS poucas vezes são encontrados no exame. No entanto, trata-se de um achado importante que precisa ser investigado, sobretudo se vier acompanhado por sinais e sintomas de infecção.
Saiba mais em: VHS alto, o que pode ser?
VHS BaixoQuando o valor de VHS está baixo normalmente não é sinal de doenças e não tem grande relevância clínica.
Contudo, há algumas condições que podem manter os níveis de VHS constantemente baixos, o que pode interferir no diagnóstico de processos infecciosos e inflamatórios, que é o principal objetivo do exame de VHS.
Dentre as doenças e situações que podem deixar o VHS baixo estão o aumento do número de células sanguíneas (policitemia), aumento do número de leucócitos (leucocitose), também conhecidos como glóbulos brancos, uso de corticoides, distúrbios na coagulação do sangue e alguns tipos de anemia.
O médico que solicitou o teste é o responsável pela avaliação dos resultados do exame VHS.
Em geral, após uma cirurgia é preciso esperar entre 10 e 30 dias para voltar a beber bebida alcoólica, mas esse tempo varia conforme o tipo de cirurgia e a orientação do/a médico/a.
O consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica no pós-operatório deve ser evitado pelo menos enquanto o/a paciente estiver tomando os medicamentos prescritos.
Em cirurgias de médio e grande porte, normalmente recomenda-se que o paciente fique 30 dias sem consumir bebidas alcoólicas.
Na cirurgia bariátrica (gastroplastia), os pacientes só devem consumir bebidas alcoólicas depois de 6 meses, pois além de ser muito calórico, o álcool pode danificar as mucosas do estômago e do intestino, diminuindo assim a absorção de nutrientes.
Se a operação for simples, como a retirada de um nódulo pequeno, pode ser necessário esperar somente 24 horas para voltar a beber, desde que não haja outras contraindicações.
Em cirurgias de hérnia de hiato, por exemplo, recomenda-se que o/a paciente fique sem beber cerveja e outras bebidas com gás nos primeiros meses depois da operação, embora essa indicação esteja mais relacionada com o gás do que com o álcool especificamente.
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Por que devo esperar para beber álcool depois da cirurgia?A ingestão de bebidas alcoólicas no pós-operatório deve ser evitada porque o álcool pode:
- Interagir com a medicação ou interferir no seu efeito;
- Debilitar e desidratar o corpo;
- Diminuir a resistência, aumentando assim o risco de infecções;
- Atuar como agente irritante da mucosa que reveste a boca e o sistema digestivo;
- Aumentar o inchaço, pois o álcool dilata os vasos sanguíneos;
- Aumentar o risco de sangramentos.
Para saber quando você pode voltar a beber bebidas alcoólicas depois de uma cirurgia, converse com o/a médico/a que fez a operação e sigas as suas recomendações.
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Sim, é normal sair um líquido transparente da vagina durante a gravidez. Trata-se de uma secreção vaginal normal e que aumenta à medida que a gravidez avança, sendo mais intensa no 2º e no 3º trimestre de gestação.
Mesmo antes de engravidar, as mulheres já possuem um corrimento vaginal fisiológico, ou seja, normal, que é estimulado pelo hormônio estrogênio.
Porém, durante a gravidez, devido à maior produção hormonal e ao aumento do aporte sanguíneo para a região da vagina, o corrimento torna-se mais intenso.
É importante lembrar que para ser considerado "normal", a secreção vaginal deve ser constituída por um líquido transparente ou esbranquiçado semelhante à clara do ovo, não ter cheiro forte e não causar coceira ou ardência.
Se o corrimento for branco, amarelo ou esverdeado, com cheiro tipo peixe podre ou azedo, pode ser sinal de alguma infecção ou inflamação vaginal.
Neste caso, é preciso consultar o/a médico/a que está realizando seu pré-natal para que o problema seja tratado e não traga riscos para você e para o feto.
Os possíveis sinais e sintomas de um aborto espontâneo incluem sangramento vaginal (com sangue de coloração viva ou escura), dores abdominais ou cólicas, saída pela vagina de um coágulo de sangue ou um jato de líquido claro ou rosa, dor na coluna lombar (parte de baixo das costas), contrações uterinas doloridas e febre (aborto infectado).
Porém, vale lembrar que os abortos espontâneos nem sempre apresentam esses sinais e sintomas. É comum a mulher apresentar um aborto sem saber, sobretudo no início da gravidez.
Quais são os sintomas de uma ameaça de aborto?Uma ameaça de aborto provoca sangramento vaginal fraco ou moderado. Pode haver dores abdominais, tipo cólicas, normalmente pouco intensas.
O colo do útero encontra-se fechado e o volume uterino condiz com o tempo de gravidez. Não há sinais de infecção. Ao exame de ultrassom, tudo está normal e o feto está vivo.
Quais são os sintomas de um aborto completo?Esse tipo de aborto ocorre geralmente antes da 8ª semana de gestação. Nesses casos, a perda de sangue e as dores diminuem ou acabam depois da expulsão do embrião.
O colo uterino pode estar aberto e o tamanho do útero está menor que o esperado para a idade gestacional. No exame de ultrassom, a cavidade uterina está vazia ou com imagens de coágulos.
Quais são os sintomas de um aborto inevitável e incompleto?Apresenta sangramento maior que na ameaça de abortamento. A perda de sangue diminui com a saída de coágulos ou restos embrionários.
As dores geralmente são mais fortes que na ameaça de aborto. O colo do útero encontra-se aberto e o ultrassom confirma o diagnóstico.
Quais são os sintomas de um aborto retido?Normalmente evolui com a regressão dos sinais e sintomas da gravidez, podendo ocorrer sem os sinais de ameaça de abortamento. O colo uterino encontra-se fechado e não há sangramentos.
O exame de ultrassom mostra ausência de vitalidade ou presença de saco gestacional sem embrião.
Quais são os sintomas de um aborto infectado?Um aborto infectado provoca febre, sangramento vaginal com odor fétido, dores abdominais e eliminação de secreção com pus pelo colo uterino. A infecção geralmente é provocada por bactérias da própria flora vaginal.
Muitas vezes, está associado a manipulações do interior do útero através de técnicas inadequadas e inseguras.
Trata-se de um caso grave que deve ser tratado, independentemente da vitalidade do feto, pois pode evoluir para peritonite (infecção generalizada do interior do abdômen).
O que pode causar um aborto espontâneo?Cerca de metade dos casos de aborto são causados por anomalias genéticas. Outras causas comuns de aborto incluem:
- Falta de produção de hormônios;
- Alterações hormonais;
- Deficiências do sistema imunológico;
- Problemas renais;
- Diabetes descompensado;
- Doenças infecciosas (rubéola, toxoplasmose, HIV, sífilis…).
Os abortos espontâneos nem sempre têm a causa identificada, principalmente se o aborto acontecer logo nas primeiras semanas de gravidez.
Quais são os fatores de risco para ocorrer um aborto? IdadeMulheres grávidas aos 40 anos têm 40% de chances de terem um aborto. Aos 45 anos, o risco é de até 80%.
Abortos anterioresGestantes que já tiveram abortamentos anteriores têm mais chances de sofrerem um aborto espontâneo.
TabagismoFumar mais de 10 cigarros por dia pode aumentar em até 3 vezes as chances de abortamento. O abuso de álcool e o uso de drogas também eleva os riscos.
Uso de medicamentosO uso de medicamentos anti-inflamatórios durante o período da concepção aumenta as chances de aborto.
Baixo peso ou excesso de pesoSabe-se que mulheres com índice de massa corpórea (IMC) inferior a 18,5 ou superior a 25 apresentam mais riscos de terem um aborto. IMC menor que 20 indica peso abaixo do normal e acima de 25 significa sobrepeso.
Na presença de qualquer um desses sinais e sintomas de abortamento, entre em contato imediatamente com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral ou procure um serviço de urgência.
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O tratamento de leucócitos baixos é individualizado, dependendo da causa, e pode inclusive não ser necessário. No entanto, pode ser a manifestação de uma doença, sendo indicado um tratamento específico para o problema.
De qualquer forma, como os leucócitos são as nossas células de defesa, é importante adotar medidas que estimulem o organismo a produzir mais células e manter os valores ideais no sangue.
Medidas para aumentar os leucócitos no sanguePrevenir as doenças, para ajudar na manutenção dos leucócitos no sangue.
- Cuidados gerais de saúde como manter vacinação atualizada, principalmente a vacina contra o vírus influenza, evitando uma virose comum, que sabidamente consome muito as células de defesa.
- Promover higiene das mãos, higiene dental e cuidados dentários regularmente para prevenir infecções orais. Os enxaguatórios bucais com antibióticos, como o gluconato de clorexidina 0,12%, podem ser usados nos casos de gengivite, para reduzir o risco de complicações.
- Manter qualidade do sono, dormindo pelo menos 7 a 8 horas por dia, durante a noite, sempre que possível. O sono age no equilíbrio hormonal e no funcionamento do sistema imunológico.
AlimentosAdotar boa alimentação, de preferência com auxílio de um nutrólogo ou nutricionista, ajuda na oferta de substratos necessários para a produção de leucócitos e, ao mesmo tempo, auxilia no combate às infecções.
Lista de alimentos que já comprovaram benefícios para tratamento de leucócitos baixos:
- Frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi)
- Legumes (batata-doce, cenoura)
- Vegetais verde-escuro (couve, espinafre, brócolis)
- Oleaginosas (nozes, amêndoas, castanha-caju)
- Peixes
- Mel
Para os casos mais graves, com leucócitos entre 500 e 1.000/mm³ ou pessoas em quimioterapia, pode ser indicado um remédio que estimula a produção de novas células, o pegfilgrastim.
Esse medicamento precisa de receita médica e orientações específicas, devido aos possíveis efeitos adversos. Trata-se de um tratamento bastante específico.
Leucócitos abaixo de 4000 é normal? O que pode ser?Pode ser normal sim.
O valor considerado normal de leucócitos no exame de sangue varia entre 4.000 e 11.000 por milímetro cúbico (mm³), na maioria dos laboratórios.
No entanto, em algumas situações, pode estar abaixo de 4 mil, sem significar uma doença, como no caso da: gravidez e certas etnias como os negros e judeus do Yemen e Sudão. Populações que habitualmente apresentam valores de leucócitos entre 3 e 4 mil por mm³, sem interferir na imunidade ou na sua qualidade de vida.
Outras causas de leucócitos baixos são:
- Doenças infecciosas, quando as células de defesa estão sendo consumidas para combater o microorganismo,
- Doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, diabetes),
- Doenças da medula óssea (órgão que produz os leucócitos) e
- Uso de certos medicamentos, como os quimioterápicos.
Portanto, a leucopenia é um resultado encontrado em um exame de sangue, que não significa obrigatoriamente uma doença.
Em caso de leucopenia, um médico clínico ou preferencialmente um hematologista deve ser consultado para avaliação. O tratamento (se necessário) vai depender da causa, que deve ser investigada inicialmente pelo médico que solicitou o hemograma, que poderá encaminhá-lo a algum especialista se julgar necessário.
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Referência:
Nancy Berliner. Management of the adult with non-chemotherapy-induced neutropenia. UpToDate: Feb 21, 2020.
Existem diversas causas para dores de cabeça, podemos citar como causas mais comuns:
- Tensão muscular (cefaleia tensional)
- Enxaqueca
- Trauma
- Pressão alta
- Sinusite
- Problemas visuais (falta de óculos, fotofobia)
- Ansiedade, entre outras.
Cada uma das causas apresentadas possui junto da dor, outras características comuns, por isso nem sempre é necessário realização de exames. Na grande maioria das vezes, o/a médico/a com uma boa história e exame físico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente.
Quando é preciso realizar algum tipo de exame?Alguns sinais e sintomas são indicativos de maior risco, portanto devem ser investigados com exames complementares, são principalmente:
- Dor localizada de um só lado persistente;
- Dor que não melhora com analgésicos comuns ou anti-inflamatórios;
- Dor iniciada após os 50 anos de idade;
- Dor intensa com náuseas e vômitos, sem história prévia de enxaqueca;
- Modificação das características da dor, em pacientes enxaquecosos;
- Dor seguida de crise convulsiva;
- Dor associada e alterações de força ou de sensibilidade em algum membro;
- Dor intensa associada a febre alta.
Entretanto, o exame a ser solicitado será definido pelo/médico/a, e vai depender da história, avaliação e suspeita clínica. Pode variar desde exames de sangue, eletroencefalograma, exames de imagem como a Tomografia cerebral ou ressonância magnética ou a associação de mais de um deles.
Não é incomum, quadros de enxaqueca vir acompanhados de outros sintomas neurológicos (formigamento e dormência), além de sintomas visuais (pontos ou linhas brilhantes - “áureas”), porém devem ser sempre acompanhados pelo médico, de preferência neurologista.
Por isso recomendamos que agende uma consulta com médico/a, de preferência neurologista, para avaliar o seu caso e iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
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Neoplasia é uma proliferação anormal, autônoma e descontrolada de um determinado tecido do corpo, mais conhecida como tumor. Uma neoplasia pode ser benigna ou maligna. Um câncer é uma neoplasia maligna. Num exame, como o papanicolau por exemplo, a indicação de "negativo para neoplasia" no resultado significa ausência de células cancerígenas.
A neoplasia ocorre devido a uma alteração celular, que faz com que uma célula do organismo comece a se multiplicar de forma desordenada e descontrolada.
Neoplasia no pulmãoTodos os dias as células do corpo se multiplicam (com exceção das células nervosas) para formar, fazer crescer ou regenerar tecidos saudáveis do corpo.
Porém, uma célula normal possui mecanismos de defesa que impõem um limite sobre a sua replicação para não gerar um tumor. Quando, por diversos fatores genéticos ou adquiridos, esse limite é comprometido, surge então uma neoplasia.
No tumor benigno, os fatores que regulam o crescimento e a morte da célula sofrem uma mutação genética, mas não há um descontrole total da replicação celular. No tumor maligno, essa alteração genética faz com que as células se multipliquem de forma descontrolada.
Qual a diferença entre neoplasia benigna e maligna? Neoplasia benigna- É constituída por células que crescem lentamente e que são muito semelhante àquelas do tecido normal;
- Pode ser totalmente removida através de cirurgia e o paciente fica completamente curado, na maioria dos casos;
- Não há risco de se espalhar para outras partes do corpo (metástase).
Apesar de normalmente crescer lentamente, há tumores benignos que crescem mais rapidamente que tumores malignos. A velocidade de crescimento depende do tipo de tumor e de fatores como hormônios e irrigação sanguínea.
Em geral, um tumor benigno é envolvido por uma cápsula de tecido fibroso, que marca bem os limites do tumor e facilita a sua remoção cirúrgica. Não é necessário remover o tecido ao redor ou, em alguns casos, todo o órgão.
Não há risco do tumor se infiltrar em estruturas vizinhas ou se espalhar para outras partes do corpo através da circulação sanguínea ou linfática (metástase).
Neoplasia maligna (câncer)- Possui células que se multiplicam rapidamente e que podem se infiltrar em estruturas próximas ao tumor.
- Há risco de metástase, que é a disseminação e o crescimento das células cancerosas em órgãos distantes da sua origem;
- A cura depende de um diagnóstico precoce e do tratamento realizado.
Os tumores malignos são invasivos, sendo necessário remover uma porção considerável de tecido aparentemente saudável como margem de segurança em casos de cirurgia. O tecido adjacente pode conter células cancerígenas. Se não for retirado na cirurgia, o câncer pode voltar a aparecer ou se disseminar.
Como e por quê surge uma neoplasia?As células do corpo estão constantemente se multiplicando. Devido a diversos fatores hereditários ou adquiridos, como alimentação inadequada e tabagismo, algumas células sofrem mutações.
Em geral, num sistema saudável, essas células são eliminadas pelo sistema imunológico. Quando isso não ocorre, essas células mutantes multiplicam-se de forma descontrolada e desordenada.
No caso do câncer, esse crescimento ocorre rapidamente e o tumor é alimentado por nutrientes e oxigênio que chegam através de vasos sanguíneos que se formam no próprio tumor.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Dor no pé da barriga e sensação de querer urinar podem ser sintomas de infecção urinária. Outros sintomas incluem:
- Dor e ardência ao urinar;
- Vontade de urinar várias vezes ao dia, mas com pouca urina em cada micção;
- Presença de sangue na urina;
- Dores abdominais.
A infecção urinária geralmente ocorre quando bactérias provenientes do intestino chegam ao trato urinário e ali se multiplicam, especialmente na bexiga (cistite).
A doença afeta principalmente as mulheres. A anatomia do corpo feminino, com uma uretra mais curta e maior proximidade entre a vagina e o ânus, favorece a passagem das bactérias.
Se for mesmo infecção urinária, é importante começar o tratamento o mais rápido possível para evitar que a infecção chegue aos rins.
Geralmente, o/a médico/a pode iniciar o tratamento com antibióticos mesmo sem a realização de exame de urina.
Caso não haja melhora dos sintomas e resolutividade com o tratamento instituído, a infecção e o tipo de bactéria responsável pela doença devem ser determinados pelo exame de urina e urocultura. O resultado fica pronto em até 72 horas.
Após a identificação da bactéria, o medicamento prescrito pode ser mantido ou substituído por outro mais específico para aquele tipo de bactéria.
Procure o/a médico de família, clínico/a geral ou ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
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As causas da inflamação no útero podem estar relacionadas a infecções por germes ou a lesões provocadas por traumas e produtos químicos.
A inflamação uterina mais comum é aquela que ocorre no colo do útero (cérvix ou cérvice), que é a região mais estreita do útero localizada no fundo da vagina e por onde sai o sangue menstrual. Esse tipo de inflamação (cervicite) muitas vezes não apresenta sintomas, o que pode levar a distúrbios mais graves devido à progressão dessa inflamação ou infecção para outras regiões próximas como ovários, trompas e região interna do útero (endometrite).
Causas mais frequentes de inflamação ou infecção no colo do útero:
- Germes transmitidos por meio do contato sexual como Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, vírus Herpes simplex, HPV (papiloma vírus humano), Mycoplasma genitalium,
- germes que estão presentes normalmente na vagina como Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Lactobacillus rhamnosus,
- alergias ou irritações causadas por produtos químicos como espermicidas,
- alergias ao látex de preservativos (camisinha) e diafragmas,
- lesões causadas por traumas como os provocados pelo parto ou por duchas vaginais frequentes.
A inflamação do colo do útero não interfere na possibilidade de engravidar e nem na boa evolução da gravidez desde que seja tratada adequadamente.
O Papanicolau ou citologia oncótica é o exame utilizado para diagnosticar as inflamações do colo do útero e o ginecologista e/ou obstetra são os especialistas indicados para o tratamento desses problemas.
O vômito amarelo e amargo está relacionado com o acúmulo de bile no estômago. Esse acúmulo pode acontecer simplesmente pelo fato do estômago estar vazio por muito tempo, pela ingestão de alimentos amarelos, ou pelo mau funcionamento da válvula pilórica.
A bile costuma ter coloração esverdeada, entretanto, quando passa para o estômago e se dilui nos ácidos estomacais, se torna amarela e de gosto amargo.
Se você está apresentando vômito amarelo e amargo, conheça as suas possíveis causas e saiba o que fazer em cada uma delas.
Jejum prolongadoO jejum prolongado é a causa mais comum do vômito amarelo e amargo. Além do longo tempo de estômago vazio, a tosse frequente e a obstrução intestinais também podem provocar este tipo de vômito. Nestes casos, a bile retorna para o estômago e se acumula, provocando o vômito de cor amarela e sabor amargo.
O que posso fazer? Evite permanecer sem comer por longo tempo. Você pode fazer pequenos lanches no decorrer do dia.
Ingestão de alimentos e líquidos amarelosIngerir alimentos ou bebidas de cor natural amarela como laranja ou tangerina, por exemplo, ou coloridas com corantes artificiais podem dar coloração amarela ao vômito quando ele acontece.
Entretanto, deve-se suspeitar da presença de bile sempre que você vomitar amarelo e com sabor amargo.
O que posso fazer? Tente ingerir água em pequenas quantidades para diluir o líquido e alimentos amarelos do estômago. Evite encher demais o estômago.
Mau funcionamento da válvula pilóricaA válvula pilórica divide o intestino do estômago. Quando esta válvula não se fecha adequadamente a bile pode passar para o estômago e misturar-se aos ácidos gástricos.
Os sintomas do refluxo biliar incluem vômito amarelo e amargo, tosse, dor e sensação de queimação na região do estômago (azia).
O que posso fazer? Evite comer em excesso e aguardo por pelo menos 30 minutos para se deitar, após a alimentação. Se os sintomas persistirem, procure o médico de família ou gastroenterologista para avaliar e se preciso, iniciar medicação. São exemplos de tratamento, a domperidona, omeprazol ou pantoprazol. Raramente é indicado tratamento cirúrgico.
Obstrução IntestinalA obstrução intestinal é uma causa mais rara, que além do vômito amarelado e amargo, causa a um inchaço na barriga, constipação e, conforme se alimenta e aumenta a formação de fezes e gases, leva a uma dor abdominal intensa.
Os vômitos podem se tornar escurecido e com cheiro de fezes, chamado vômito fecaloide.
O que fazer? A obstrução intestinal é considerada uma emergência médica e não há nada que você possa fazer em casa. Por este motivo, ao suspeitar de obstrução intestinal, procure atendimento médico urgente.
O que posso fazer para amenizar os vômitos?O tratamento do vômito amarelo e amargo depende da sua causa. Entretanto, você pode adotar algumas medidas que podem aliviar os sintomas:
- Mastigue bem os alimentos e coma devagar,
- Evite ingerir líquidos durante as refeições.
- Alimente-se com pequenas porções durante o dia para evitar que o estômago fique muito cheio,
- Especialmente no jantar, como em pequena quantidade, evitando alimentos líquidos como as sopas,
- Faça a última refeição do dia pelo menos duas horas antes de dormir,
- Evite deitar nos 30 primeiros minutos após as refeições,
- Durma com o corpo virado para o lado esquerdo, para evitar que o conteúdo presente no estômago retorne para o esôfago e para a boca.
Alguns sinais de alerta podem indicar que algo mais grave pode estar acontecendo. Estes sintomas incluem:
- Episódios de vômito que permanecem por mais de 24 a 48 horas,
- Sinais de desidratação: sede, boca seca, fraqueza e redução na quantidade de urina,
- Febre acima de 38 graus,
- Vômito com sangue vivo ou de cor preta,
- Dor abdominal constante,
- Abdome distendido (barriga inchada),
- Prisão de ventre.
Se você sentir qualquer um desses sintomas, busque o mais rapidamente quanto possível uma emergência hospitalar.
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Referência:
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia