Ter o colo do útero fechado pode ser sinal de gravidez, mas também pode indicar que a mulher não está no seu período fértil, ou seja, não está ovulando. Portanto, nem sempre significa gravidez.
Se o colo do útero estiver fechado e rígido, provavelmente você não está grávida.
Regra geral, o colo do útero está aberto e macio nas seguintes situações:
- Durante a menstruação, para permitir a saída do fluxo menstrual;
- Quando a mulher está ovulando, para permitir a entrada do espermatozoide e ela poder engravidar;
- No final da gravidez, para que o bebê possa sair.
Essa abertura do colo do útero pode ser percebida pelo exame de toque vaginal que a própria mulher pode realizar ou durante o exame ginecológico.
Durante a gravidez o colo do útero se fecha para não deixar o feto sair, mas ele também está fechado no período não-fértil da mulher.
Sinais como esse do colo do útero aberto ou fechado não é utilizado para diagnosticar a gestação. A detecção da gravidez é através de um exame de sangue ou urina. Se a sua menstruação estiver atrasada e desconfiar que está grávida, procure uma unidade de saúde para uma avaliação.
É possível, embora seja mais difícil. A inflamação do útero, chamada de doença inflamatória pélvica (DIP), acontece devido às infecções causadas por alguns tipos de micro-organismos, frequentemente adquiridos durante a relação sexual.
A infecção causa alteração nas secreções e nas paredes internas do útero, podendo favorecer na formação de aderências (quando as paredes do órgão se "grudam") o que é uma causa bastante comum de infertilidade.
A inflamação do útero pode impedir a implantação do embrião na parede do órgão. Caso a infecção chegue às trompas, podem surgir cicatrizes (aderências), que bloqueiam parcialmente ou totalmente as trompas, mesmo após o tratamento. Essas áreas de cicatriz podem bloquear a passagem do óvulo para o útero, dificultando a gravidez.
Essa obstrução inclusive pode fazer com que a fecundação ocorra na trompa, gerando uma gravidez ectópica (gestação fora do útero), uma situação grave que necessita de cirurgia de urgência na maioria dos casos.
Portanto, todas essas modificações podem deixar sequelas no útero interferindo diretamente na fertilidade, mesmo depois de um tratamento adequado.
Por isso, todos os casos de inflamação no útero devem ser devidamente tratados, pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista, a fim de se evitar riscos de fertilidade para a mulher ou riscos na saúde e desenvolvimento do bebê.
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Não, o ultrassom vaginal não consegue detectar qualquer doença no útero. As principais doenças no útero que podem ser diagnosticadas pela ultrassonografia transvaginal são:
- Miomas uterinos (tumores benignos);
- Câncer de colo de útero:
- Pólipos uterinos: Pequenos tumores que se desenvolvem na parede do útero e podem causar sangramento vaginal fora do período menstrual;
- Sangramento anormal do útero;
- Endometriose: Doença inflamatória causada por células do endométrio (camada interna do útero) que migram para outros locais como ovários ou para a cavidade abdominal, onde se multiplicam e provocam sintomas como sangramento excessivo.
Outras doenças e condições que podem ser detectadas pelo ultrassom transvaginal:
- Cistos no ovário;
- Tumores pélvicos;
- Gravidez ectópica: Gestação que ocorre fora do útero;
- Problemas menstruais;
- Alguns tipos de infertilidade.
A ultrassonografia transvaginal é um exame utilizado para avaliar os órgãos genitais internos da mulher (útero e ovários), sendo importante para detectar doenças, acompanhar a gravidez, controlar a ovulação em mulheres que querem engravidar ou que estão fazendo tratamento de infertilidade.
Para maiores informações sobre eventuais doenças do útero que podem ser diagnosticadas através do ultrassom vaginal, fale com o/a médico/a ginecologista.
O período exato de repouso após a cauterização do útero pode variar de mulher para mulher dependendo de como foi o procedimento.
No dia da cauterização, a mulher deve realizar repouso das atividades laborais e evitar movimentos constantes.
No dia seguinte à cauterização, a mulher pode voltar às atividades de rotina caso se sinta bem e caso não apresente sangramento em moderada ou grande quantidade.
A paciente pode continuar suas atividades cotidianas normalmente, devendo evitar relações sexuais, duchas vaginais e uso de tampões por algumas semanas após a cauterização. Esse tempo é necessário para haver a cicatrização do tecido.
A depender de como foi o procedimento e da extensão das lesões, esse repouso pode ser mais prolongado. Porém, isso será informado pelo/a ginecologista. Quando for necessário, o/a profissional pode passar atestado médico para que o repouso seja garantido.
Após o procedimento, pergunte ao/à ginecologista sobre o repouso necessário a ser realizado no seu caso.
Os sinais e sintomas do câncer no colo do útero normalmente são observados quando o câncer já está em uma fase mais avançada. Um dos sintomas mais comuns do câncer de colo de útero é o sangramento vaginal ou corrimento vaginal com presença de sangramento logo após a relação sexual, após a menopausa ou de forma espontânea.
Outros sintomas que podem estar incluídos:
- Sangramento vaginal durante ou após as relações sexuais;
- Sangramentos vaginais após a menopausa;
- Sangramento excessivo durante a menstruação;
- Dor durante as relações sexuais;
- Sensação de peso na região entre o ânus e a vagina (períneo);
- Corrimento vaginal mucoso, que pode ser avermelhado e ter mau cheiro;
- Dor pélvica ou abdominal;
- Presença de sangue na urina.
Nos casos mais avançados, os sintomas podem vir acompanhados de alterações urinárias ou intestinais.
Porém, vale lembrar que no início, o câncer no colo do útero geralmente não apresenta sintomas. O desenvolvimento desse tipo de câncer é lento e os sinais tendem a surgir com a evolução do quadro.
Quais são os fatores de risco para câncer no colo do útero?A causa do câncer de colo uterino não está totalmente definida. Porém, sabe-se que o principal fator de risco para o câncer no colo do útero é a infecção pelo vírus HPV, que pode ser transmitido sexualmente e pode ser prevenido. A infecção por HPV provoca modificações nas células do colo do útero que podem evoluir para câncer.
Há ainda outros fatores que podem aumentar as chances da mulher desenvolver esse tipo de câncer, tais como: ter muitos filhos, ter vários parceiros sexuais, início precoce da vida sexual, fumar, história de infecções sexualmente transmissíveis, ter mais de 40 anos de idade e tomar pílula anticoncepcional durante 5 anos ou mais.
Como é feito o diagnóstico do câncer no colo do útero?O diagnóstico do câncer de colo de útero é feito pelo exame físico e confirmado por uma biópsia. Os exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada são importantes para definir o grau de avanço do câncer e detectar possíveis comprometimentos de outros órgãos.
O diagnóstico precoce do câncer de colo de útero pode ser feito através do exame preventivo papanicolau, que detecta o HPV e a presença de células anormais, uma vez que a infecção pelo vírus é o principal fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer.
Se o papanicolau detectar a presença de alterações nas células, o tratamento pode incluir crioterapia, procedimentos para queimar a lesão, retirada da lesão e ainda medicamentos.
Câncer no colo do útero tem cura? Como é o tratamento?Sim, câncer no colo do útero tem cura. Se for diagnosticado precocemente, as chances de cura são de aproximadamente 90%. O tratamento depende do grau de avanço da doença.
Se o câncer estiver numa fase inicial, é feita uma cirurgia, que pode ou não ser complementada com radioterapia ou quimioterapia. A associação de radioterapia e quimioterapia permite manter o câncer de colo de útero bem controlado em casos mais avançados.
Nos casos mais graves de câncer de colo uterino, é feito primeiro o tratamento com quimioterapia e radioterapia, que permite depois a realização da cirurgia. O procedimento cirúrgico pode remover o útero, as trompas e o ovário.
A radioterapia pode ser aplicada externamente ou internamente:
Na radiação externa, utiliza-se um aparelho que emite um feixe de radiação para a área a ser tratada. Nesses casos, geralmente são feitas 5 sessões de radioterapia, durante um período que varia entre 5 e 7 semanas.
Na radioterapia aplicada internamente, a radiação é administrada pela colocação de implantes com substâncias radioativas na vagina. Os implantes permanecem no corpo durante algumas horas ou até por 3 dias. Essa forma de radioterapia necessita de internamento hospitalar e o tratamento pode precisar ser repetido, às vezes por algumas semanas.
Se o câncer já tiver alcançado outros órgãos, o tratamento com quimioterapia terá como objetivo tentar conter a doença e melhorar os sintomas.
Quanto mais cedo o câncer no colo do útero for detectado, maiores são as chances de cura. Por isso é muito importante visitar regularmente a/o médico/a de família ou ginecologista e fazer o exame preventivo papanicolau com a regularidade indicada pelo/a médico/a.
Sangramento vaginal nesta idade tem como possíveis causas algum tipo de inflamação ou ferida em vagina ou colo uterino, pode também ser um tumor de colo do útero. Deve procurar um ginecologista para ver o que está acontecendo.
A histerectomia pode ser feita pela via vaginal, abdominal ou por laparoscopia. Normalmente, os métodos escolhidos para a cirurgia de retirada do útero são o vaginal ou o laparoscópico, pois são menos invasivos e o risco de infecções é menor.
Na histerectomia por via vaginal, é realizado um corte no interior da vagina para alcançar o útero. Esse tipo de cirurgia muitas vezes é usado para retirar o útero em casos de prolapso uterino-vaginal, sendo também usado em mulheres que não apresentam prolapso uterino e no tratamento do câncer de colo do útero.
A histerectomia pela via vaginal é realizada sob anestesia geral, raquidiana ou peridural. Dentre as vantagens desse método de cirurgia de retirada do útero estão o alívio do desconforto após a operação, um tempo menor de internamento e uma recuperação mais rápida no pós-operatório. Além disso, a incisão feita no interior da vagina não deixa uma cicatriz exposta.
Na histerectomia abdominal ou aberta, realiza-se um corte no abdômen pelo qual o útero é totalmente retirado. Em alguns casos, a cirurgia pode incluir a remoção dos ovários e das trompas.
A histerectomia abdominal é uma cirurgia mais invasiva, embora seja um dos procedimentos mais utilizados para retirar o útero. A operação pode ser feita sob anestesia raquidiana, peridural ou geral. O tempo de internamento geralmente é maior do que na histerectomia pela via vaginal, assim como o tempo de recuperação.
Já a histerectomia por videolaparoscopia é feita através de pequenos furinhos que não medem mais de 10 milímetros cada. A retirada total ou parcial do útero pode ser realizada pela vagina ou por meio de um procedimento chamado morcelamento. O método corta o útero ainda na cavidade abdominal através de um aparelho (morcelador). Depois, o útero é retirado pelos pequenos orifícios por onde passam a microcâmera e as pinças cirúrgicas.
A grande vantagem da histerectomia laparoscópica é poder ser feita com menos cortes, o que diminui as chances de lesão em outros órgãos e tecidos próximos ao útero, como a bexiga. Além disso, esse tipo de cirurgia é menos invasivo que o método aberto, pelo que a dor no pós-operatório é menor, assim como as cicatrizes e o tempo de recuperação no pós-operatório.
A histerectomia por videolaparoscopia é feita sob anestesia geral, sendo especialmente indicada para mulheres com endometriose, já que o procedimento permite visualizar com precisão as lesões no útero e em outros órgãos, como intestino e bexiga, por exemplo.
Saiba mais em: Quando é aconselhável a retirada do útero?
Qual é o tempo de repouso após a histerectomia?Após a histerectomia, a paciente deve permanecer em repouso relativo durante pelo menos 3 meses. O repouso é relativo porque as atividades diárias que não exigem esforço são permitidas. Contudo, deve-se evitar levantar pesos, praticar exercícios físicos e fazer movimentos bruscos nesse período.
Apesar dos esforços estarem proibidos nos 3 meses de pós-operatório, o tempo de recuperação após retirada do útero costuma variar de 2 a 6 semanas. O tempo é maior na histerectomia abdominal (6 semanas), enquanto que nos outros métodos a paciente costuma estar recuperada dentro de 2 a 3 semanas.
Quais são os efeitos da histerectomia?Os únicos efeitos que a cirurgia de retirada do útero produz na mulher são a ausência de menstruação e a impossibilidade de gerar filhos. Os hormônios ovarianos continuam a ser produzidos na mesma (desde que os ovários não tenham sido retirados na cirurgia) e a operação não influencia a vida sexual e o prazer da mulher.
Veja também: Depois de retirar útero como fica a menstruação?
Como fica a vida sexual após a histerectomia?A histerectomia não influencia a vida sexual nem o prazer da mulher. O prazer feminino está concentrado nas inervações do clitóris que se estende pela vagina e clitóris, pelo que a retirada do útero não irá prejudicar o desejo e as respostas aos estímulos sexuais.
Assim, se a cirurgia não diminuir muito o comprimento do canal vaginal (como em alguns casos avançados de câncer), a sensibilidade, a lubrificação e a resposta aos estímulos não serão afetadas.
Contudo, vale lembrar que após a histerectomia é necessário permanecer um período sem relações, conforme indicação médica.
Histerectomia engorda?Não, histerectomia não engorda. As alterações mais significativas que a retirada do útero provoca no corpo da mulher são a ausência de menstruação e a impossibilidade de engravidar.
O receio de engordar pode estar relacionado com a associação que as pacientes fazem entre alterações hormonais e o aumento de peso. Porém, desde que os ovários sejam preservados, os hormônios femininos continuam a ser produzidos normalmente, sem nenhuma alteração no metabolismo da mulher.
Para maiores informações sobre a histerectomia, consulte o/a médico/a de família ou ginecologista.
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Cisto no ovário é necessário retirar todo ovário ou o útero?
Depois de retirar o útero a mulher não vai menstruar, uma vez que a menstruação é o fluxo de sangue liberado pela descamação da camada interna do útero (endométrio).
A histerectomia (cirurgia de remoção do útero) pode ser total ou parcial. Quando ela é parcial ou subtotal, o colo do útero permanece e, nesse caso, se restar algumas células desse endométrio, a mulher pode ter algum sangramento parecido com o da menstruação.
Na histerectomia total, além do útero, é retirado o colo do útero e então não haverá esse sangramento.
Sem o útero, a mulher poderá continuar normalmente a sua vida sexual, porém não será possível engravidar.
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A cauterização no útero é um procedimento que pode causar incômodo e dor a depender de cada paciente.
A anestesia usada no procedimento é uma anestesia local no colo do útero. O/a ginecologista aplica a anestesia no momento do procedimento e a paciente continua acordada durante todo o tempo.
A cauterização no útero é um procedimento realizado para tratar lesões pré-cancerígenas ou infecciosas e destruir células anormais no colo do útero.
O procedimento em geral é simples e o tempo de recuperação dependerá de cada pessoa. A paciente pode continuar suas atividades cotidianas normalmente, devendo evitar relações sexuais, duchas vaginais e uso de tampões por algumas semanas após a cauterização. Esse tempo é necessário para haver a cicatrização do tecido.
A mulher que vai realizar ou já realizou o procedimento deve perguntar ao/à médico/a dúvidas sobre a cauterização, suas consequências e os cuidados que se deve ter após a realização.
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A presença de cisto no ovário não necessariamente necessita da retirada do ovário ou do útero. Em alguns casos, em que o cisto no ovário é grande, com presença de dor e suspeita de malignidade, pode haver indicação de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário inteiro acometido.
Na cirurgia, tenta-se preservar sempre o ovário e retirar apenas o cisto. Contudo, há casos raros em que é necessário remover totalmente o ovário. Porém, mesmo com a retirada de 1 ovário, as funções reprodutivas e de produção de hormônios ficam preservadas, já que o outro ovário é capaz de exercer essas funções.
Alguns dos critérios usados para determinar se um cisto deve ou não ser removido cirurgicamente incluem o tamanho do cisto, a presença de material sólido dentro dele, a presença de líquido no abdômen, além de sintomas como dor e aumento do sangramento. Também são realizados alguns exames de sangue específicos para determinar se o cisto tem ou não malignidade.
Qual é o tratamento para cisto no ovário?O tratamento para cisto no ovário dependerá da idade da mulher, do tipo de cisto, da presença de dor, do tamanho do cisto e da suspeita de câncer. Na maioria das vezes, o cisto de ovário pode se resolver sem nenhum tratamento.
Há cistos no ovário que regridem espontaneamente. Dependendo de cada caso, o tratamento pode incluir terapia hormonal ou a remoção cirúrgica. Se o cisto no ovário for maligno, o tratamento pode incluir ainda quimioterapia.
Alguns cistos ovarianos podem ser tratados com o uso de pílula anticoncepcional, durante um período de até 3 meses. Após esse período, deve-se repetir o exame de ultrassonografia para avaliar novamente o cisto.
Como é feita a cirurgia para cisto no ovário?A cirurgia para retirar o cisto no ovário muitas vezes é feita por laparoscopia. O procedimento é realizado através de pequenos cortes de cerca de 1 cm, feitos no abdômen. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva e é a mais indicada para tratar cisto no ovário.
Mesmo após a remoção cirúrgica do cisto, se o ovário for preservado, outros cistos podem aparecer. O uso de anticoncepcionais pode prevenir o reaparecimento de cistos, dependendo do seu tipo.
Vale lembrar que qualquer mulher pode desenvolver cisto de ovário, dependendo da fase em que está do ciclo menstrual. Existem cistos benignos, que surgem normalmente até 14 dias antes da menstruação, mas que desaparecem após o período menstrual.
O importante é seguir o aconselhamento dado pelo/a médico/a que está acompanhando o caso.
Sim, quem tem o útero em anteversoflexão (AVF) pode engravidar. A anteversoflexão é apenas uma variação normal da posição do útero. Não impede nem dificulta a gravidez.
Ter o útero em anteversoflexão significa que o seu útero está inclinado para frente, ou seja, está fletido na direção anterior do corpo. Trata-se da posição anatômica do útero na pelve, em que o órgão está "dobrado" para frente e repousa sobre a bexiga.
A anteversoflexão é uma das variações de posição do útero que os ginecologistas consideram normais e também é a mais comum. As outras são a medioversão (útero mediovertido) e a retroversão (útero retrovertido).
Na medioversão o útero está numa posição mediana, enquanto que na retroversão o órgão está fletido para trás. Esta última variação é chamada popularmente de "útero invertido".
Nenhuma dessas posições uterinas dificulta a gravidez ou impede a mulher de engravidar. Porém, o útero retrovertido pode ser considerado patológico quando a fixação do órgão nessa posição ocorre devido a um processo inflamatório ou a uma infecção genital.
Nesses casos, a retroversão uterina pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos inflamatórios ou infecciosos. Tais aderências podem afetar as trompas e o funcionamento normal do útero, podendo dificultar uma gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou ginecologista.
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A mulher que tem útero baixo, pode sentir uma protuberância na vagina, pressão vaginal e algumas disfunções urinária, fecal ou sexual.
Outros sintomas podem incluir:
- Dor lombar baixa;
- Sensação de que alguma coisa está saindo pela vagina;
- Dor durante a relação sexual;
- Dificuldade para urinar ou evacuar;
- Dificuldade para caminhar.
A intensidade desses sintomas será de acordo com a evolução e o estágio do prolapso uterino.
Útero baixo pode ser o rebaixamento do útero para a vagina, numa condição conhecida como prolapso uterino.
O prolapso uterino pode ser classificado de 4 formas, conforme o grau do prolapso:
- 1º grau: quando o colo do útero desce em direção à vagina;
- 2º grau: quando o colo do útero alcança a saída da vagina;
- 3º grau: quando o colo do útero sai da vagina;
- 4º grau: quando todo o útero fica fora da vagina.
O útero baixo normalmente está associado a outras condições, como bexiga caída e herniação de alças do intestino delgado ou intestino grosso em direção à vagina.
O tratamento do prolapso uterino é feito através de exercícios, medicamentos, cirurgia e introdução de um dispositivo (pressário) para sustentar o útero.
Para prevenir o útero baixo, recomenda-se perder peso (quando necessário), combater a prisão de ventre, realizar exercícios específicos para fortalecer a musculatura pélvica e evitar levantar pesos.
O diagnóstico e tratamento do prolapso uterino pode ser feito pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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